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1. Provações - Pr. Jorge Mário de Oliveira


2. Dificuldades Financeiras - Pr. Jorge Mário de Oliveira
3. Tentação - Pr. Jorge Mário de Oliveira
4. Vencendo a Doença com Deus - Pr. Genival Arcanjo Novaes -
MPES/APaC
5. Como Superar as Dificuldades no Casamento - Pr. Genival Ar-
canjo Novaes - MPES/APaC
6. Ansiedade - Pr. José Edilson Felix - MPES/APL
7. A Morte - Pr. José Edilson Felix - MPES/APL
8. As Necessidades - Pr. Daniel Tavares Marques - MPES/APO
9. Depressão - Pr. Daniel Tavares Marques - MPES/APO
10. A Luta contra o Pecado - Pr. Jones Ross - PG/APS
11. Decisões - Pr. Jones Ross - PG/APS
12. Solidão - Pr. Dario Costa - MPES/MPV
13. Desânimo - Pr. Dario Costa - MPES/MPV

Produção Executiva: Divisão Sul-Americana (UA, UB, UCh, UE,


UPN, UPS, UCB, UCOB, UEB, UNB, UNEB e USB)
Título: Como Vencer as Tormentas da Vida
Categoria: Pequenos Grupos
Série preparada na: UCB, sob a supervisão do Pr. Wagne
Mesquita, departamental da UCB
Coordenação Geral: Pr. Jolivê Chaves (DSA)
Direção de Arte: Américo de Brito | A7
Revisão: Mariazinha Coelho da Silva

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Você que lidera ou assiste a um Pequeno Grupo faz parte de um movi-
mento que está cada dia se tornando mais forte na IASD. Um movi-
mento que se espalha por todo o mundo, ganhando cada dia maior
força.
Somente aqui na Divisão Sul-Americana temos 63 mil Pequenos Gru-
pos, o que equivale a uma média de 41 membros por grupo e 3 grupos
por congregação. Damos graças a Deus pelos avanços, mas queremos
crescer muito mais. O nosso sonho como igreja e, certamente é o
sonho de Deus, é que cada membro da igreja participe semanalmente
de um Pequeno Grupo.
Está se tornando cada vez mais claro para a Igreja Adventista a visão
de que os Pequenos Grupos fazem parte do plano de Deus para a ter-
minação da obra nesse mundo. Eles são essenciais para o cuidado dos
membros, o discipulado, o preparo de líderes, a vida em comunidade,
a edificação espiritual e para o envolvimento dos membros na missão
de acordo com os dons.
A liderança da igreja está empenhada no objetivo de “aprofundar a
caminhada” em relação aos Pequenos Grupos. Estamos fortalecendo a
visão e a prática por meio de seminários, fóruns, publicação de livros e
elaboração de documentos oficiais. A publicação desta série de estudos
com ênfase relacional e aplicativa também tem esse objetivo. Envolva-
se e deixe a palavra de Deus falar bem fundo ao seu coração.
Além disso, você pode ajudar esse movimento de três outras maneiras:
pela oração, convidando outros membros e ajudando a atrair interes-
sados para os Pequenos Grupos. Com isso, os grupos se multiplicarão
e teremos uma igreja mais viva e ativa.
Que dessa forma, eu e você olhemos o FUTURO COM ESPERANÇA e
como João possamos dizer: “Vem, Senhor Jesus!” Ap. 22:20.

Pr. Jolivê Chaves


Ministério Pessoal da DSA

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1 Provações

QUEBRA-GELO
Quando você era estudante, por que não gostava de fazer provas?
Consegue lembrar-se de alguma experiência positiva relacionada com
as provas? Percebeu que você se recorda mais das experiências nega-
tivas do que das positivas? É que as negativas nos marcam mais.

INTRODUÇÃO
O que é uma prova? É um teste por meio do qual o professor conhece
o nível de conhecimento do aluno em determinada matéria.
Quem deseja dirigir automóvel tem que ter uma carteira de habilitação.
Se você tem a sua, deve lembrar-se das provas que teve de fazer.
As empresas de pneus e freios têm “campos de prova”. Ali eles testam
a qualidade dos produtos. Em outras palavras, os pneus e os freios
são “provados”. Eles são submetidos a situações de risco e agressões
extremas para ver até que ponto são capazes de suportar.
Este é o trabalho do Inmetro. Eles “provam” os produtos. Verificam se,
de fato, são resistentes e até que ponto são confiáveis.
Então o que seria uma PROVAÇÃO? Provação pode ser entendida como
sendo uma grande prova. Ou a “prova” da “ação”.
Esta é uma idéia interessante porque de fato, as provações provam as
atitudes e o comportamento.

Texto para Estudo: Tiago 1:12.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Das idéias que aparecem no texto, qual delas impressiona você?
Tente explicar a razão.
Para pensar: A mensagem deste verso não é popular. Geralmente
ninguém gosta de sofrer provações. Por isso, é muito comum ouvir-
se dizer que quem aceita a Jesus fica livre de todas as provações. De
fato, para Deus nada é impossível (Mt. 19:26). Mas por outro lado,
encontramos na Bíblia, a realidade da provação e do sofrimento (João
16:33).

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Por que Deus chama de bem aventurados aqueles que suportam as
provações?
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Para pensar: Nosso problema não são as provações, mas como re-
agimos a elas. O texto fala em “suportar com perseverança”. Essa é
uma reação positiva. De submissão à vontade, e soberania do Senhor
Deus. O Seu filho procura olhar além do sofrimento; para a coroa da
vida eterna que o Senhor prometeu àqueles que vencerem as provas
no grande “campo de provas” deste mundo.
Jesus disse: “Tende bom ânimo” (João 11:33). Tiago 1: 2 sugere que a
pessoa reaja às provações com alegria. E em 1Pedro 1:6 Deus promete
que as provações passarão.

Discuta com o Grupo:


2. Você acha que conhecer o “Senhor” ajuda a suportar com paciência
as provações?

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o Grupo:
É impossível viver neste mundo sem sofrimentos. E eles nos provam.
Testam nossa fidelidade, nossa confiança em Deus. Revelam se somos
“ouro” ou “escória”.
1. Você conhece alguém que se rebelou contra Deus por causa dos
sofrimentos?
2. O que cada um de nós pode fazer para suportar as provações? Para
vencê-las como Deus quer que sejam vencidas?
3. O que você acha de olhar para Jesus? (Hb. 12:1-3). Penso ser a
chave da questão.
4. E de confiar em Deus? (Sl. 125:1 e Is. 40:31). É impossível suportar
as provações sem confiança.

Para pensar: Romanos 28:8 afirma que até as provações e os so-


frimentos cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Não es-
queça: Pode ser difícil, mas tudo é uma questão de confiança e de
atitude.

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2 Dificuldades
Financeiras

QUEBRA-GELO
Você já enfrentou uma dificuldade financeira real? Quando foi, e como
se sentiu?

INTRODUÇÃO
Uma das coisas que traz sofrimento neste mundo é a falta de dinheiro.
Pelo que se percebe, o dinheiro é uma invenção humana. Ele divide,
rotula e marginaliza as pessoas. O amor ao dinheiro tem sido a razão
de muitos crimes (I Tm. 6:10). Poder-se-ia dizer que existe a dificul-
dade financeira real e a imaginária. A real é quando o indivíduo não
consegue suprir as necessidades básicas de sua vida. A imaginária
quando não tem dinheiro para comprar “supérfluos”. Vivemos em uma
sociedade altamente consumista e precisamos avaliar quando nossa
necessidade financeira é real ou imaginária.

Texto para Estudo: Lc. 15:11-24.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. O pai do rapaz da parábola era um homem rico ou pobre? Como
podemos saber?
2. Pelo que parece o filho recebeu uma boa herança. O que fez com
ela?
3. Qual foi o resultado do mau uso do dinheiro?
O pai do filho pródigo era um homem rico. Ele fez uma festa quando
o filho voltou. Mandou trocar suas roupas e colocar um anel em seu
dedo. Essas são características de pessoas ricas na época em que Je-
sus contou a parábola. O filho recebeu uma fortuna, mas gastou tudo.
Não economizou. Não se preocupou com o futuro. Viveu apenas o pre-
sente desperdiçando o que ganhara do pai.
Para pensar: Possíveis razões para dificuldades financeiras:
• Gastar mais do que se ganha (Pv. 13:7).
• Não fazer economia.
• Ambição (Is. 55:2 e Ecl. 5:10).
• Ser preguiçoso (Pv. 21:25; 26:13).
• Além dessas razões, você acha que podem existir outras? Explique.
Existe alguma situação na qual uma pessoa enfrentaria dificuldades
financeiras sem ter nenhuma culpa?
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II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
Jesus não contou esta parábola para falar sobre dinheiro. Ele tinha ou-
tros objetivos em mente. Mas as dificuldades financeiras enfrentadas
pelo filho que saiu de casa nos ensinam que o dinheiro pode acabar
(Pv. 23:5). Você conhece alguma história parecida?
Para pensar: O filho queria viver e achou que a melhor maneira de
fazer isso era pegar sua “grana” e se mandar de casa. Analise Pv.
11:15 e Ecl. 5:10. Descubra o que ensinam sobre o dinheiro e possíveis
dificuldades financeiras.
1. Como foi que o filho pródigo saiu da dificuldade financeira?
Percebe que a falta de dinheiro acabou sendo uma bênção para ele?
Fez com que ele reconhecesse seu erro. Ao analisar sua situação de-
cidiu voltar para seu pai.
2. Em que circunstâncias uma dificuldade financeira pode nos ajudar?

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
Administrar corretamente o dinheiro é um desafio. Quer tenha muito
ou pouco, cada pessoa precisa aprender a arte da administração finan-
ceira pessoal. Veja o que pode ajudar:
• Pegar firme no trabalho (II Ts. 3:10-12).
• Contentar-se com o que se tem (Hb. 13:5). Este foi um problema do
filho que saiu de casa. Ele não estava satisfeito com o que tinha. Queria
mais e acabou perdendo tudo.
• Confiar no Senhor (Sl. 37:25).
Para pensar:
Que relação pode existir entre a estabilidade financeira e a confiança
no Senhor?
Leia esta promessa do Senhor em Isaías 33:16. Compare com Salmos
37:25 e Malaquias 3:10-11. O que você pode aprender?

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3 Tentação

QUEBRA-GELO
O que você entende por tentação? A idéia que você tem de tentação é
de que ela é uma coisa boa ou ruim?

INTRODUÇÃO
Carlos é um garoto de 10 anos. Sua mãe fez um bolo de chocolate e
deu ordens para que ele não mexesse. Este é o bolo preferido dele.
Carlos brincava na rua em frente de sua casa e não estava nem um
pouco interessado no bolo. Mas sentindo sede entrou na cozinha para
beber água. Sua mãe tinha saído e ele estava sozinho ali. Nesse mo-
mento ele viu o bolo e foi tentado a comer um pedaço.

Texto para Estudo: Tiago 1:13-15.



DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. O que é tentação? Por que é que Satanás precisa nos tentar?
2. Quem é o tentador? Ele representa o bem ou o mal?
Para pensar: Todos nós somos livres para fazer escolhas. Você vai
a uma loja e vê um produto. Você escolhe comprá-lo ou não. Vai ao
shopping e decide se toma um sorvete ou não. A decisão é sua e ela
depende da vontade. O mal precisa fazer com que queiramos. Tem que
acionar nosso desejo. Por isso é que precisa nos tentar.

Discuta com o grupo:


1. Qual é a força de nossa vontade? Até onde nossos desejos podem
nos levar?

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
O texto é claro ao dizer que somos tentados pela nossa própria co-
biça. Cobiça é desejo intenso. Vontade incontrolável. Que nos domina a
ponto de nos levar à prática do mal. Foi isso que o diabo fez com Jesus
no monte da tentação. Jesus estava com fome. Fazia 40 dias que não
comia. O tentador tentou despertar nEle o desejo de comer. O que para
o Mestre seria fácil, pois podia transformar pedras em pão. Mas Jesus
resistiu à sugestão satânica (Mt. 4:1-4). Preferiu confiar na Palavra de
Deus.
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Para pensar: Por que, às vezes, cedemos à tentação? De acordo com
1Pedro 5:8-9 é porque não vigiamos como deveríamos. Falta-nos so-
briedade. Isto é, de levar a coisa a sério. Porque de fato é muito sério.
É porque não resistimos com fé. Acabamos cedendo e nos dando mal.
Discuta com o Grupo:
1. Qual é o pedido que Jesus disse que deveríamos fazer a Deus em
oração? Está na oração do Pai Nosso (Mt. 6:13). O que é cair em ten-
tação?

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
O salário do pecado é a morte (Rm. 6:23). Em última instância, Sa-
tanás quer nos levar à morte eterna. Por isso, nos tenta para que
pequemos. O que Jesus falou em Mt. 26:41? O que significa vigiar? E
que tipo de oração devemos fazer para não cair em tentação?
A tentação é real. Portanto, precisamos de Deus para vencê-la. E o
segredo está em Tiago 4:7-10.
Para pensar:
1. O que é sujeitar-se a Deus?
2. Além da sujeição a Deus o que devemos fazer? Descubra outras idéias
que o texto dá para que sejamos capazes de vencer a tentação?
Complete os segredos para uma vitória real sobre a tentação e o mal
lendo Efésios 6:11-18.

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4 Vencendo a
Doença com Deus

QUEBRA-GELO
A doença entre os seres humanos é uma triste realidade. Jesus tem
poder para curar qualquer doença? É certo que Ele se preocupa com a
nossa salvação, mas, e com a nossa saúde física?

INTRODUÇÃO
Em se tratando de promessas divinas, o profeta Jeremias escreveu
com muita propriedade:
“Porque te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas, diz o Senhor.”
Jeremias 30:17.
Já o salmista Davi nos conforta: “Bem-aventurado o que acode ao
necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal. O Senhor o protege,
preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos
seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença,
tu lhe afofas a cama.” Salmos 41: 1-3.
O evangelista João, em sua terceira carta, expressa o desejo de Deus:
“Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, as-
sim como é próspera a tua alma.” III João 1:2.

Texto para Estudo: Salmo 103:1 a 3.

Reflexão: “A religião da Bíblia não é prejudicial à saúde, seja do corpo


ou da mente. A influência do Espírito de Deus é o melhor remédio
para as doenças. O Céu é todo saúde; e, quanto mais profundamente
forem sentidas as influências celestiais, mais certa será a recuperação
do crente inválido. Os verdadeiros princípios do cristianismo abrem
perante todos uma fonte de inestimável felicidade”. Conselhos Sobre
Saúde, p. 28.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Apesar das dores e sofrimentos que você tem enfrentado, Deus tem
lhe proporcionado algum benefício? Você pode enumerar alguns?
Para pensar: “O sistema imunológico é um espelho da vida, que re-
flete suas alegrias e angústias, sua exuberância e enfado, seu riso e
alegrias, seu excitamento e depressão, seus problemas e expectati-
vas.

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Quase nada do que penetra na mente deixa de influir nas atividades do
corpo.” Head first: The Biology of Hope, 35-36.

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades”. A culpa pode gerar
algum tipo de doença?
Para pensar: “Se buscardes o Senhor e vos converterdes cada dia...,
remover-se-ão todas as vossas dificuldades, todos os desconcertantes
problemas que ora vos defrontam se resolverão”. O Maior Discurso de
Cristo, p. 102.
2. Deus pode e quer “sarar todas as tuas enfermidades”?
Para pensar: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu
o seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.” João 3:16.

III. APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. A obediência aos mandamentos de Deus traz algum benefício para
a saúde do ser humano?
Para pensar: “Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres
o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus manda-
mentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade
virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR,
que te sara.” Êxodo 15:26.

É possível ser redimido dos pecados... e ainda sofrer de alguma doença.


Antes da volta de Cristo não estaremos totalmente livres da possibili-
dade de ficar doentes. L.E.S. (professor), I Trim., 1993, p. 15.

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Como Superar as
Dificuldades no
Casamento
QUEBRA-GELO
Você já ouviu falar do Divórcio Emocional? “Não amo mais, não sinto
mais nada por ele(a)! ”Muitos casais estão sentados à mesma mesa,
dormindo na mesma cama, freqüentando a mesma igreja, porém estão
emocionalmente separados. O que leva a isso? Há solução?

INTRODUÇÃO
O sábio Salomão escreveu muito sobre o amor. Ele diz: “Põe-me como
selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor
é forte como a morte”. Cantares 8:6.“As muitas águas não poderiam
apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os
bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.” Cantares 8:7.
O apóstolo Paulo recomenda: “Maridos, amai vossa esposa e não a
trateis com amargura.” Colossenses 3:19. Jovens senhoras “amem
vossos maridos.” Tito 2:4.

Texto para Estudo: Efésios 5:22-33.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Com base no início do verso 22, qual é o conselho bíblico para as
esposas em relação ao marido?
2. Como essa atitude pode minimizar as dificuldades no casamento?
3. De acordo com o final do verso 22, qual é o padrão que, se for se-
guido, evitará extremos de ambos os lados?
Para pensar: “Quando os maridos exigem completa sujeição de suas
esposas, declarando que a mulher não tem voz ativa ou vontade na
família, mas deve mostrar inteira submissão, estão colocando suas es-
posas numa posição contrária à Escritura. Interpretando desta forma a
Escritura, violam o desígnio do casamento... Mas lemos em continua-
ção: ‘Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja
e a Si mesmo se entregou por ela.’ Efés. 5:25. Por que devem os mari-
dos se irritar contra suas esposas”? EGW, Carta 18, 1891.

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. O que Deus espera do marido em relação a sua esposa? Verso 25.
2. Qual deve ser a intensidade desse sentimento?

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Para pensar: “Deus ordenou que haja perfeito amor e harmonia entre
os que se casam. A esposa deve respeitar e acatar o marido, e este
deve amar sua esposa e tratá-la com carinho.” EGW, 4 de setembro de
1899.

III. APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
Assim também os maridos (esposas) devem amar a sua mulher (mari-
do) como ao próprio corpo. Quem ama a esposa (marido) a si mesmo
se ama.” Efésios 5:28 . Como isso acontece? Não são duas pessoas?
1. Quando um dos cônjuges imagina (ou acha) que o amor acabou, o
que fazer?
Para pensar: É preciso entender que o amor não é um sentimento; é
uma decisão. Quando a amizade se quebra, não significa que o amor
acabou, mas poderá se reerguer no momento em que se decida dar
outra oportunidade ao cônjuge. Tem que tornar a decidir amar, como
no início do namoro!

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6 ANSIEDADE

QUEBRA-GELO
1. Qual é o seu sonho de consumo? Roupas, perfumes, viagens, carro,
bicicleta, ou outra coisa qualquer?
2. O que você seria capaz de fazer para realizar esse sonho?

INTRODUÇÃO
Sonho de consumo é tudo aquilo que ainda não possuímos, mas dese-
jamos muito. Varia muito de uma pessoa para outra e depende da
realidade de cada uma. Os sonhos de consumo representam desejos
acalentados e ainda não satisfeitos. Há aqueles que têm como sonho
de consumo uma Ferrari, outros uma viagem à Europa, uma roupa de
grife e outras coisas mais.
Às vezes, nossas reais necessidades coincidem com um sonho de con-
sumo. Há diferença entre sonhos, desejos e necessidades. Mas, so-
nhar com a satisfação de qualquer necessidade real torna legítimo o
sonho.
Há alguma coisa de que você ou sua família necessita atualmente? O
grupo pode saber?

Texto para estudo: Mateus 6: 25-34.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
O texto bíblico é parte integrante do “Sermão do Monte” considerado
por todos como o maior discurso de Cristo. Nele o Senhor confortou os
Seus seguidores, expostos desde sempre às injustiças e discriminação.
Instruiu-os na maneira como se relacionarem com Deus, com o seme-
lhante, com eles mesmos e com a vida.
Encorajou-os à oração e confiança em Deus. (Mateus 7: 7-11).

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o Grupo:
1. Que lhe parece, Jesus estava abordando o assunto dos sonhos de
consumo falando de necessidades reais?

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2. Quando é que o ato de alimentar-se deixa de representar a satis-
fação de uma necessidade real e torna-se a realização de um sonho de
consumo?
3. Qual produto alimentício você considera indispensável no seu dia-
a-dia?
4. Qual a bebida que você mais aprecia? É essencial à vida no Pla-
neta?
5. Que funções têm as roupas? Quando a roupa é de “marca” cumpre
alguma função adicional?

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. Os pardais se acham por toda parte. Que atividades exercem que
resulte na produção de mantimento para si e para os seus filhotes?
(Mateus 6: 26 primeira parte).
Para pensar: Os lírios do Oriente são flores fragilíssimas e, por isso,
efêmeras. Abrem-se pela manhã e à noite se fecham para dormir. No
dia seguinte fazem o mesmo: abrem-se pela manhã e à noite se fe-
cham para dormir. No terceiro dia elas se esforçam para abrir, mas as
suas pétalas caem e murcham.

2. Qual o argumento empregado por Jesus com o fim de induzir-nos a


descansar em Deus? (Mateus 6: 26 última parte). (Mateus 6: 30).
Para pensar:“Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a res-
peito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se es-
queçam de agradecer-Lhe suas respostas. Se fizerem isto, vocês terão
experiência do que é a paz de Deus, que é muito mais maravilhosa do
que a mente humana pode compreender. Sua paz conservará a mente
e o coração de vocês na calma e tranqüilidade, à medida que vocês
confiam em Cristo Jesus”. Filipenses 4: 6 -7. (A Bíblia Viva).

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7 A Morte

QUEBRA-GELO
Quando uma pessoa sai à rua está sujeita a receber um spray de água
suja, provocado pela passagem de um veículo dentro de uma poça for-
mada, após uma chuva torrencial.
1. Dá para se evitar uma experiência dessas? Como?
2. Conte ao grupo algo que lhe ocorreu e que poderia ser evitado.
3. Você já se sentiu impotente diante de algum problema pessoal ou
familiar? Qual?

INTRODUÇÃO
Todos nós enfrentamos tormentas na vida. Neste mundo, acometido
pelo pecado, ninguém está livre de enfrentar dificuldades. Entretanto,
na experiência de Lázaro encontramos a certeza de que em Jesus po-
demos enfrentar, com confiança, até as circunstâncias mais terríveis
da vida.

Texto para estudo: Leia: João 11: 25 e 26.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
Na história de Lázaro vemos uma família vencida em sua luta contra
a doença que acometeu um de seus integrantes. A morte de Lázaro
representou um golpe terrível para suas irmãs. O autor não revela se
eles lançaram mão de recursos médicos disponíveis.
1. Que providências tomaram as suas irmãs, de acordo com João 11:
3?
2. Quanto tempo depois de ter recebido a notícia, é que Jesus deixou o
lugar onde estava e foi atender ao pedido de auxílio? João 11: 6.
3. Quantos dias após o sepultamento de Lázaro é que Jesus chegou à
aldeia onde morava a família? João 11: 17.
4. Por que razão Marta acreditava que Jesus estivesse em Betânia, seu
irmão teria sarado de sua doença? João 11: 21 e 27.

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II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o Grupo:
1. Por que Jesus não atendeu logo ao pedido de socorro de Marta e
Maria?
a. Ele não deu importância ao caso?
b. Ele tinha medo de ser morto pelos judeus?
c. Aquela doença não era para morte?

2. Que fatos revelam que Deus foi glorificado na experiência dessa


família? Leia João 11:14 e 15; 39 a 45.

a. A ressurreição de um homem morto há quatro dias.

b. O fortalecimento da fé dos discípulos.

c. Muitos dos judeus creram em Jesus.

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o Grupo:
1. Quem é você na história?
a. Lázaro enfermo.
b. Lázaro morto.
c. Lázaro ressuscitado.
d. Marta ou Maria.
e. Discípulos.
f. Judeus.
g. Fariseus, sacerdotes ou Sinédrio.
h. Jesus.
2. Qual a principal lição que Deus lhe ensinou neste texto?

Para pensar: Dirigindo-se a Marta, no intento de confortá-la pela per-


da do irmão, disse-lhe o Senhor Jesus: “Teu irmão há de ressurgir”.
(João 11: 23). A esta declaração ela acudiu dizendo: “Eu sei que ele
há de ressurgir na ressurreição, no último dia.” (v. 24). “Não vos ma-
ravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a Sua voz e sairão.” (João 5: 26).

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8 As Necessidades

QUEBRA-GELO
1. Qual tem sido a sua reação quando vê alguém passando por algum
tipo de necessidade e você tem condições de ajudar?
2. Como você se sentiu quando alguém lhe estendeu a mão por ocasião
de uma dificuldade?
“A vida é uma gangorra podemos subir ou descer a qualquer momen-
to.” D.T.N.

INTRODUÇÃO
Davi, o segundo rei de Israel, teve uma vida de altos e baixos. Pas-
sou por muitas situações nas quais precisou de ajuda e em algumas
ocasiões pôde aliviar o fardo de diversas pessoas.
A beleza da vida de Davi está em ter inspiração em todos os momentos
da sua existência e escrever testemunhos da ação poderosa de Deus.
Devemos diferenciar necessidades reais das necessidades irreais. Ne-
cessidades urgentes com necessidades que podem esperar, ou seja, as
básicas e as supérfluas. As necessidades ilusórias, fantasiosas, enfim,
qual o critério para avaliarmos...

Texto para estudo: Salmo 23.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. O que entendemos a respeito de alguém estar com necessidades
reais? S. Lucas 15:14.
2. Devemos, ou não orar, antes de ajudar alguém? Tiago 1:15.
3. Devemos seguir nossos impulsos e agir pelo que vemos? Atos
20:34.
Para pensar: O Salmo 23 é o mais conhecido pelos cristãos, afirma
que Deus está presente na vida do crente. Cada verso procura garantir
a estabilidade emocional, espiritual e segurança material a uma pes-
soa que confia no Senhor. Cada verso destaca alívio às muitas neces-
sidades que nós temos. Davi fala de uma experiência pessoal que ele
teve com Deus e testemunha do cuidado e proteção que recebemos
quando o Senhor é o nosso Pastor.

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As necessidades podem ser oportunidades para nos conhecermos me-
lhor e também aos outros. Em Cristo, todas as nossas necessidades
podem ser supridas. Acredite que se o Senhor esteve com você ontem
certamente estará hoje, também. Ler Filip. 4:19.

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Quais são os tipos de necessidades das pessoas?
Ex: Alimentação, habitação, educação, religião e necessidades emo-
cionais.
2. Por onde devemos começar? Se Deus garante o necessário isto
significa que o crente não passa por necessidades?
Para pensar: Fazemos parte de um rebanho, nossas necessidades
são diárias. Deus cuida dos pássaros, sabe até quantos fios de cabelo
temos na cabeça, Ele sabe o nome de todas as estrelas, as galáxias
infindáveis. A bênção de ontem deve ser comemorada para sempre e
novas provisões serão feitas em nosso favor.
Durante sua vida Davi soube o que é sofrer. Arrependeu-se, segurou
firme em Deus.

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. O que precisa ser mudado em sua vida para que Deus seja o seu
Pastor?
2. Quando você tiver que passar, ou esteja passando hoje, por alguma
necessidade, qual é a passagem bíblica que mais o animará?
Para pensar: O versículo 4 fala em “vale da sombra da morte”, ou
seja o pior que pode acontecer, pois todos somos vulneráveis, porém
mesmo nessa condição Deus promete estar com Seus filhos e conso-
lar-lhes.
O Salmo 23 é uma declaração de Davi de que sua vida deu certo com
Deus. Este é o Salmo mais conhecido do mundo, por isso precisa-
mos conhecer o Deus deste Salmo. Acredite, Ele pode conduzi-lo muito
bem.

21

21
9 Depressão

QUEBRA-GELO
Vários são os sentimentos que temos diariamente em nossa existência.
Nosso humor pode variar. Na vida temos de enfrentar a provação, a dor
e a perda que atormenta e afeta cada ser humano. Hoje, infelizmente
é comum encontrarmos pessoas com problemas de saúde tanto de
ordem emocional como física. Como temos convivido com as pessoas
que sofrem de depressão? Como lidar com a tristeza incontrolada, a
ansiedade, o medo, a insegurança, a fadiga, as idéias de culpa, a falta
de prazer, a vontade de sumir ou, até de morrer? A quem recorrer?

INTRODUÇÃO
A Bíblia relata as glórias e as derrotas dos homens, suas alegrias e tris-
tezas, qualidades e defeitos, saúde e a doença também. Ao fazermos
uma retrospectiva bíblica, pela lente do comportamento humano en-
contraremos depressivos. Ex: Elias, Jeremias, Saul, Davi, etc. Salmo
116:1-9. Depressão não é uma doença moderna, e sim, uma enfer-
midade que aumentou em grande escala decorrente do pós-moder-
nismo.

Texto para estudo: I Reis 19:3-18.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
Como depois de uma demonstração poderosa e inédita de Deus, Elias
pôde ter tido uma recaída tão grande e fugir de uma ameaça inferior a
tudo que já havia enfrentado?
Para pensar: Segundo o DSM / CID 10, depressão é uma doença tão
real como qualquer outra. Compromete o físico, o humor e em conse-
qüência o pensamento. A depressão muda completamente a maneira
de como o indivíduo vê o mundo, uma doença afetiva resultando em
inibição, tirando o prazer, a vontade e a convivência normal. O depres-
sivo prefere estar só, foge até de si mesmo e das pessoas, considera-
se um peso, um estorvo. Elias, que hoje está nos Céus, é um exemplo
de alguém que passou por uma crise de depressão. Após o sucesso
veio em seguida o fracasso.

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Em sua opinião, a recaída de Elias se deu por falta de oração ou por
causa da depressão?
Para pensar: Há muitas pessoas que não conhecem e nem respeitam
os depressivos.
22
Muitas pessoas são excluídas do meio social, acadêmico, profissional e
até eclesiástico devido a sua alteração de humor, atrasos ou faltas ao
expediente combinado. Depressão não é uma questão de falta de fé
ou oração, trata-se de uma doença que pode atingir qualquer pessoa,
criança, adolescente, adulto, bem como homens ou mulheres, ricos ou
pobres. O problema está no preconceito e na falta de conhecimento.
Os diabéticos, os hipertensos, os paraplégicos e cancerosos, etc... todo
o tipo de doença parece “normal”, mas a depressão não é vista como
uma doença grave, com até risco de morte. Para alguns é chatice, falta
de fé ou até loucura. Ellen G. White diz que noventa por cento das
doenças têm sua origem na mente (ver Conselhos Sobre Saúde p. 324
e 325).
Discuta com o grupo:
1. Por que Deus continuou apoiando o profeta Elias?
2. O que Ele está ensinando para nós?
Para pensar: Todo tipo de doença não é boa, todas as doenças vieram
com o pecado. Satanás quer destruir a nossa mente, pois é por meio
dela que conseguimos manter comunhão com Deus. O depressivo é
uma pessoa normal que tem depressão. Deus mostra o Seu amor de
forma igual, sem discriminação, Deus ama o depressivo.
Discuta com o grupo: Você conhece alguém depressivo? Como tem
convivido com essa pessoa?

III – APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. O que podemos fazer para ajudar e orientar uma pessoa depressiva?
Ecles. 9:10.
Para pensar: Precisamos entender e aceitar que está provado, cien-
tificamente, que depressão é uma doença. E ninguém normal brinca
de “ficar doente”. Depressão não é falta de fé, falta de oração, falta de
leitura, etc... Quando alguém com quem nos relacionamos tiver sin-
tomas constantes de choro fácil, prostração ou agitação, pessimismo,
tristeza constante, perda do apetite ou aumento do apetite, estima
baixa, dificuldade de concentração, cansaço constante, insônia ou ex-
cesso de sono, não cuida da aparência, até da higiene pessoal, di-
minuição do desempenho sexual, dores que não correspondem a trata-
mento específico, idéias de morte (desejar algo fatal), idéias suicidas
(procurar uma maneira de tirar a vida) são sinais de depressão. Elias
teve alguns desses sintomas. Enfim, quando percebemos que a pessoa
não está conseguindo sobreviver emocionalmente, o correto é encami-
nhá-la a um profissional na área de saúde, a um psicólogo que trate o
paciente na linha comportamental cognitiva. Caso o quadro não tenha
melhoras, essa pessoa deve ser encaminhada a um psiquiatra para a
correta medicação, se possível, um especialista cristão.
Para pensar: Jamais devemos medicar um depressivo, jamais reco-
mendar ervas ou garrafadas. Tomar medicamento não é falta de fé.
Recomende os oito remédios de Deus: ar puro, luz solar, exercício físi-
co, temperança, sono correto, água, nutrição balanceada e confiança
no poder de Deus, bem como ajuda profissional competente. Apóie o
depressivo, haja com ele de forma normal, não o afronte, não o com-
pare com ninguém, não o pressione, respeite suas fragilidades durante
23
o seu tratamento. Elogie, acredite, invista no depressivo. Que Deus o
use para ser uma bênção ao que sofre! 1João 14:13 e 14. 23
10 A Luta contra
o Pecado

QUEBRA-GELO
Você se lembra de ter travado uma luta muito grande contra alguma
fraqueza espiritual? Pode partilhar com o grupo?

INTRODUÇÃO
Todos nós temos nossas lutas e fraquezas contra o pecado. O grande
desafio do cristão é reconhecer seus pontos fracos e buscar força, em
Jesus, para vencê-los. Deus pode nos fazer fortes para vencermos.

Texto para estudo: Salmo 51:10-12.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. O que estava acontecendo com Davi para que ele fizesse essa
oração? Quão grave foi seu pecado?
2. Por que Davi pede um coração novo? O que isso tem a ver com o
novo nascimento?
Para pensar: Davi estava muito preocupado, não conseguia relaxar.
Pode ter certeza de que as suas noites eram insones. Ele podia ver o
seu pecado escrito no teto do quarto, enquanto se revirava na cama.
Ele o via escrito nas paredes, no prato onde tentava engolir forçada-
mente as refeições. Via-o no rosto de seus conselheiros. Sua alegria
se fora. Sentia-se hesitante, inferior e inseguro. O pecado faz isso
conosco. Essa é a parte do salário que o pecado inevitavelmente exige.
Temos uma natureza caída que nos arrasta sempre para o pecado.
Só a graça de Jesus pode tirar de nós o coração mau e criar um novo
coração.

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. Qual é a função do Espírito Santo na purificação do nosso coração?
Sal. 51:11.
2. Como o pecado pode tirar de nós a alegria de viver? Sal 51:12.
Para pensar: Davi, não perdeu Deus de vista. Ele clamou ao Senhor
pedindo um novo coração. Nosso grande desafio é deixarmos que o
Espírito Santo nos guie, diariamente. Somos os únicos prejudicados
quando cedemos às tentações do inimigo de Deus.

24
III- APLICANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Como ter o coração puro no século 21?
2. O que você pode fazer durante a semana para manter seu coração
puro, ser guiado pelo Espírito Santo e sentir a alegria da salvação?
Para pensar: Davi foi considerado um homem segundo o coração de
Deus. O que significa isso? É ser uma pessoa cuja vida está em har-
monia com o Senhor. O que é importante para Ele é importante para
você. Quando você é profundamente espiritual, seu coração é sensível
às coisas de Deus. É ser uma pessoa acessível, sincera, autêntica e fiel
em tudo.
Se colocarmos nossas fraquezas nas mãos de Deus “Ele é fiel e justo
para nos purificar de toda injustiça.” O segredo de Davi está na ma-
neira como ele consagrou sua vida totalmente ao Senhor e em Sua
capacidade de descer ao pó do arrependimento, da humilhação e pedir
perdão a Deus.

25

25
11 Decisões

QUEBRA-GELO
Saber decidir é uma arte que diariamente temos de praticá-la. Todos
nós já passamos por situações que exigiram decisões dificílimas. Lem-
bra-se de alguma decisão que lhe trouxe conseqüência ruim ou boa?
Pode compartilhar com o grupo?

INTRODUÇÃO
Para estarmos reunidos hoje, tivemos que tomar a decisão de estar
aqui. A roupa que vestimos, o que comemos, a hora de dormir, tudo
isso são ações que requerem tomada de decisões.

Texto para o estudo: Josué 24:14-17.

DISCUSSÃO
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
Fale um pouco sobre Josué. Que lições podemos aprender com esse
servo de Deus? O que ele nos ensina sobre tomada de decisão?
Para pensar: Que diferença faz na vida dos filhos, quando os pais
tomam a decisão de servirem ao Senhor?

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
No capítulo 24 Josué revê a aliança entre Deus e os israelitas. Ele
prossegue descrevendo a necessidade da obediência ao Senhor e cha-
ma testemunhas para ouvirem a declaração de lealdade para com Deus
por parte do povo. O temor ao Senhor é associado ao conhecimento de
Sua graça e é plenamente compatível com o amor a Ele.
1. A que Josué se refere quando diz: “deitai fora os deuses”?
2. Como podemos servir ao Senhor em pleno Século 21? É mais fácil
ou mais difícil do que nos dias de Josué? Por quê?

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III- APLICANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Que impacto teria sobre a minha comunidade se eu e minha casa
servíssemos ao Senhor com toda sinceridade?
2. Tomar a decisão de servir ao Senhor em algum momento leva-nos a
renunciar a própria vida. Vale a pena? Por quê?
Para pensar: Foi o papel de Josué como sucessor de Moisés que me-
lhor ilustrou o caráter do homem como um servo fiel de Deus. Ele
desafiou o povo a servir somente a Deus. Ele decidiu dar prioridade a
Deus e convocou o povo a imitá-lo. Se você, à semelhança de Josué,
colocar o reino de Deus em primeiro lugar, com certeza Ele o ajudará a
tomar sábias decisões em sua vida.

27

27
12 Solidão

QUEBRA-GELO
Você se recorda de algum episódio em que, mesmo cercado de muitas
pessoas, sentiu-se solitário? Consegue explicar o porquê desse senti-
mento?

INTRODUÇÃO
A questão da solidão é muito interessante porque você pode viver ro-
deado de pessoas e, mesmo assim, ser uma pessoa solitária. Como
vencer este gigante? Muitos têm tentado por meio da bebida, da comi-
da, de festas, dos prazeres da carne, por meio das drogas, do trabalho,
etc... Mas...em vão, pois percebem que estão cada vez mais solitários.
Solidão é diferente de estar sozinho! Você pode estar sozinho e não se
sentir solitário. Em contrapartida, pode estar rodeado de gente no am-
biente de trabalho e no restaurante e se sentir a única pessoa naquele
lugar. Philip Zimbardo, escreveu na revista americana “Psychology To-
day” - Psicologia Hoje: “Nada pode ter influência mais destrutiva na
saúde física e mental do que você se isolar das pessoas.” A solidão
pode ser a causa de muitos males e doenças tais como: a depressão,
paranóia, esquizofrenia, estupro, suicídios, assassinatos individuais ou
em série. Os solitários têm uma perspectiva menor de vida. Neste es-
tudo vamos aprender, na Bíblia, como enfrentar e vencer a solidão.

Texto para Estudo: Salmo 27:10.

DISCUSSÃO:
I – CONHECENDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
Pais terrestres podem abandonar seus filhos? De acordo com o texto,
que segurança temos de que o Senhor jamais nos abandona se não O
deixarmos?
Para pensar: A comunhão é um dos propósitos de Deus para sua
vida. Fomos criados para viver em comunhão. Segundo Efésios: 2.19
e Romanos: 12.5 fomos feitos para viver em comunidade com Deus e
com os outros. Não podemos nos isolar das pessoas. Fomos feitos para
viver em família. Abster-se da comunhão com as pessoas pode ser ex-
tremamente danoso à saúde física, mental e espiritual.

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
Analisemos o caso do Rei Davi que passou por solidão. Leia o Salmo
102: 6 a 9 e 28.

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Para pensar: “A primeira parte da vida de Davi, como pastor, com
suas lições de humildade, trabalho paciente e terno cuidado pelos seus
rebanhos; a comunhão com a natureza na solidão das colinas, desen-
volvendo o seu gênio para a música e poesia, e dirigindo seus pensa-
mentos ao Criador; a longa disciplina de sua vida no deserto, pondo
em exercício a coragem, constância, paciência e fé em Deus, foi desig-
nada pelo Senhor como preparo para o trono de Israel.” Patriarcas e
Profetas p. 746.
Discuta com o grupo: Outro caso de solidão aconteceu com o profeta
Jeremias, denominado o Profeta “Chorão” Jeremias 9: 2.
Para pensar: A respeito de Jeremias foi escrito: “Quando chamado a
beber o cálice da tribulação e tristeza, e quando em sua miséria era
tentado a dizer: “Já pereceu a minha força, como também a minha
esperança no Senhor”, recordava as providências de Deus em seu fa-
vor, e triunfantemente exclamava: “As misericórdias do Senhor são a
causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não
têm fim; novas são cada manhã; grande é a Tua fidelidade. A minha
porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nEle.Bom é
ter esperança, e aguardar em paz a salvação do Senhor.” Lam. 3:18,
22-24. Profetas e Reis p. 421.
Discuta com o grupo: O Apóstolo Paulo - 2Timóteo 4: 9, 11,14-16.
Para pensar: “Em sua conversão Timóteo havia tomado parte dos tra-
balhos e sofrimentos de Paulo e a amizade entre os dois crescera cada
vez mais robusta, profunda e sagrada, a ponto de se tornar Timóteo
para o idoso e esgotado apóstolo, tudo que um filho possa ser para um
amado e honrado pai. Não é de estranhar que em sua solidão Paulo
almejasse vê-lo.” Atos dos Apóstolos p. 499.
Um Rei, um Profeta e um Apóstolo! Todos passaram por problemas de
solidão e venceram. O mesmo Deus que esteve com eles estará tam-
bém com você.

III. APLICANDO O TEXTO:


Discuta com o grupo:
Como você pode vencer a solidão?
1. Reconheça que ela é real. 2Co. 4:9 e 2Co 7.6.
2. Aceite a provisão de Deus para sua vida. Mt. 6:34 e 2Co. 12:9.
3. Permita que a Palavra de Deus preencha sua vida. Salmo 119:11.
4. Ative o seu círculo de verdadeiras amizades. Ecles. 4: 9-10.
Para pensar: “... Sejam quais forem as perplexidades, temos um in-
falível Conselheiro; qualquer que seja a dor, a privação ou a solidão,
temos um Amigo que sente conosco. Se, em nossa ignorância, damos
passos errados, Cristo não nos deixa...” “Ele livrará ao necessitado
quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o
ajude. Sal. 72:12”. Obreiros Evangélicos, p. 262 e 263.
Você quer deixar o isolamento, a solidão de lado e mudar de vida,
hoje?
JESUS tem um convite e uma promessa para sua vida: Mt. 11: 28-30.
Venha fazer parte da igreja, venha viver em família. Seja parte de um
29
“Pequeno Grupo”. Com Jesus e na igreja você será curado da solidão!
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13 Desânimo

QUEBRA-GELO
Em alguma ocasião você já se sentiu desanimado na fé? O que fez para
superar?

INTRODUÇÃO
Existem muito mais pessoas desanimadas e até mesmo depressivas
do que imaginamos. Esse problema afeta pessoas de todas as idades:
adolescentes, jovens e idosos. O desânimo não escolhe idade. Todos
nós somos afligidos pelo vilão chamado desânimo.
Conta-se a fábula de um certo homem que estava passando fome por
falta de alimento. Um vizinho sabendo de sua situação, levou um saco
de arroz para ele. Quando o vizinho chegou com o arroz ele perguntou
se estava limpo ou com casca, então ficou sabendo que estava com
casca. O faminto desanimado decidiu morrer de fome.
Os teólogos e pregadores medievais davam muita importância ao que
eles chamavam de Sete Pecados Mortais. Eram o orgulho, a inveja, ira,
avareza, glutonaria, sensualidade e desânimo. Na velha relação dos
sete pecados mortais o desânimo era chamado de preguiça.

Texto para Estudo: Salmo 42: 1 a 11.

DISCUSSÃO:
I – CONHECENDO O TEXTO:
Discuta com o grupo:
1. Quais são as fontes atuais do desânimo e perturbação?
2. Onde o salmista encontrou solução para o seu desânimo?
Para pensar: Somos como vasos de barro, pois a Bíblia diz que o
homem foi feito do pó da terra. Temos uma natureza carnal, um corpo
frágil, fraco e mortal. Mas a Bíblia diz que apesar de sermos vasos de
barro somos para a excelência do poder de Deus. (2Cor. 4:7). Podemos
revelar ao mundo o poder de Deus quando aprendemos a esperar nEle
por meio de uma vida dependente do Seu poder. Os problemas devem
aumentar a nossa capacidade de crer, depender e esperar no Todo
Poderoso!

II- INTERPRETANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
1. Qual deve ser nosso maior anseio de acordo com os dois primeiros
versículos do texto bíblico?

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Para pensar: O desânimo obscurece a fé e polui as nossas forças. Ele
ocasiona desespero e depressão, de forma que é difícil até ver Deus.
Somos atingidos de muitas maneiras, mas nunca devemos perder a
esperança. A natureza humana pode ter seus dias de desânimo, as
emoções podem ser sombrias, cinzentas e podem tornar-se densas.
Porém, quando desejamos e decidimos buscar a Deus, independente
das circunstâncias, Ele vem ao nosso encontro e nos liberta de todo
sentimento sombrio. Jeremias 29:13.

Discuta com o grupo: É bíblica a doutrina que ensina estar o cristão


livre do sofrimento e do desânimo? Salmo 42:3.
Para pensar: Embora às vezes ouçamos “Onde está o seu Deus?”,
devemos lembrar sempre de que se o “inimigo puder levar os desani-
mados a desviar de Jesus os olhos, e olhar para si mesmos e ocupar-se
com sua própria indignidade, em vez de considerar a dignidade de Je-
sus, Seu amor, Seus méritos e Sua grande misericórdia, ele lhes tirará
o escudo da fé e alcançará seu objetivo; e eles ficarão expostos às suas
terríveis tentações. Os fracos, portanto, deverão olhar para Jesus, e
crer nEle. Então exercitarão a fé.” Vida e Ensinos, p. 127.
Discuta com o grupo: Viver de recordações pode trazer solução para
o desânimo? Como podemos “dar a volta por cima”? Salmo 42:4 e 5.
Para pensar: “Sentimentos de desassossego e de saudade ou solidão
podem ser-vos benéficos. Vosso Pai celeste pretende ensinar-vos a
encontrar nEle a amizade e o amor e consolação que satisfarão vossas
mais ferventes esperanças e desejos... Vossa única segurança e feli-
cidade estão em fazer de Cristo vosso constante Conselheiro.” Mente,
Caráter e Personalidade p. 127.

III. APLICANDO O TEXTO


Discuta com o grupo:
Que ação prática você pretende adotar para enfrentar e vencer o
desânimo a cada dia?
Para pensar: Na comunhão constante com Deus podemos afirmar o
mesmo que o apóstolo Paulo em 2Coríntios 4:16 a 18 “Por isso não
desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, in-
teriormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos so-
frimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória
eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não
naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório,
mas o que não se vê é eterno.”
“Nunca nos permitamos falar de modo desesperançado e desanimado.
Perderemos muito, se o fizermos. Olhando as aparências e lamentando
quando vêm dificuldades e angústias, damos prova de fé doentia e
frágil. Falemos e procedamos como se a nossa fé fosse invencível.
O Senhor é rico em recursos; pertence-Lhe todo o mundo. Contem-
plemos Aquele que tem luz, poder e eficiência”. Parábolas de Jesus p.
146 e 147.
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