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Professor Renato Ferraz

29 de julho de 2015 ·
ASSÉDIO MORAL E DESVIO DE FUNÇÃO
Os principais Estados da Federação, vale dizer, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm leis
protetivas contra o desvio de função. As leis consideram assédio moral determinar o cumprimento de atribuições
estranhas ou atividades in compatíveis com o cargo do servidor ou designar para funções triviais, o exercente de
funções técnicas.

Cabe ressaltar que as leis preveem e tipificam o assedio moral , de forma absoluta, com a conduta:

• Determinar, designar, impor, atribuir (...) atividades incompatíveis com o cargo, funções triviais.
Por outras palavras, não é necessário para caracterizar o assédio moral em face o desvio de função que haja um dano
emocional ou psíquico. Basta que o servidor público esteja desviado de função.

Aliás, na verdade, existe desvio de função coletivo. Um assédio moral coletivo.

O art.2º da Lei nº 3921/2002(ERJ) considera assédio moral:

• Determinar o cumprimento de atribuições estranhas ou atividades incompatíveis com o cargo do servidor ou em


condições e prazos inexequíveis;

• Designar para funções triviais, o exercente de funções técnicas, especializadas ou aquelas para as quais, de qualquer
forma, sejam exigidos treinamento e conhecimento específico.

Do mesmo modo, diz o art.2ª da Lei nº 12.250/2006 do Estado de São Paulo:

• Determinar o cumprimento de atribuições estranhas ou atividades incompatíveis com o cargo do servidor ou em


condições e prazos inexequíveis;

• Designar para funções triviais, o exercente de funções técnicas, especializadas ou aquelas para as quais, de qualquer
forma, sejam exigidos treinamento e conhecimento específico.

No mesmo sentido, o art.2º da LEI COMPLEMENTAR nº 12.561, Estado do Rio Grande do Sul:

• Forem- lhe impostas atribuições e atividades incompatíveis com o cargo que ocupa ou em condições e prazos
inexequíveis;

• For ele designado para exercer funções triviais, em detrimento de sua formação técnica.
A LEI COMPLEMENTAR Nº 117/2011, no art.3º, §, 1º, do Estado de Minas Gerais, prevê:

• Atribuir, de modo frequente, ao agente público, função incompatível com a sua formação acadêmica ou técnica
especializada ou que dependa de treinamento

Em síntese apertada, entendemos pelas seguintes razões que o desvio de função é escancaradamente contrário ao
ordenamento jurídico:

• A uma, porque viola a Dignidade da Pessoa Humana;


• A duas, porque nunca, nunca e nunca, poderemos descuidar da legalidade constitucional;
• A três, porque viola o Princípio da Moralidade com o enriquecimento ilícito do Estado;
• A quatro, porque é ato de improbidade administrativa

( ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO)

(Violação da Dignidade Humana)


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PROFESSOR RENATO FERRAZ

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