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RESUMO
ABSTRACT
The expression sustainable development incorporate the environmental, social and economical
sustainability. Accordingly, stainless steels offer a great contribution to sugarcane mills, because
when they are evaluated in the long term, in view of its durability, the material is less harmful to the
environment, more profitable as an investment option and is considered a landmark of quality,
cleanliness and health. This paper presents a case study in which tubes of stainless steels AISI 304,
444 and 439 for evaporators were appraised together with carbon steel tubes, showing superior
results with respect to three aspects of sustainable development.
A expressão “desenvolvimento sustentável” foi cunhada pela Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas, em abril de 1987, após a
publicação do Relatório Brundtland, intitulado “Nosso Futuro Comum”. Ela estabelecia que: o
atendimento às necessidades do presente não deve comprometer a capacidade de as futuras gerações
atenderem às suas (Furtado, 2005). A partir do surgimento deste conceito, passou a existir um
discurso cada vez mais articulado que procurava condicionar a busca de um novo modelo de
desenvolvimento aliado à noção de conservação do meio ambiente. Como consequência, houve um
grande impulso com relação à consciência ambiental. O termo “qualidade ambiental” passou a fazer
parte do cotidiano de muitas pessoas e empresas que passaram a se preocupar com a racionalização
do uso de energia e das matérias-primas, principalmente as não renováveis, além de um maior
empenho e estímulo ao reuso e à reciclagem, evitando desperdícios. Do exposto, pode-se concluir
que o conceito desenvolvimento sustentável estava marcado fortemente pelas questões ambientais.
A década de 90 foi marcada pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, também conhecida como Cúpula da Terra, Rio 92 ou Eco
92. Essa conferência mostrou que estava havendo uma mudança com relação à definição de
desenvolvimento sustentável proposta inicialmente e que agora, associada a uma grande
preocupação com o meio ambiente, estava implícita a necessidade de desenvolvimento. Foi a partir
desta conferência que passou a ser entendida a relação entre um meio ambiente ecologicamente
equilibrado e a necessidade de desenvolvimento para que existam tecnologias que permitam a
solução de problemas ambientais crescentes e o combate à pobreza que, em geral, é a causa de
graves problemas ambientais e, ao mesmo tempo, é a maior vítima.
A partir de 1992, empresas multinacionais começaram a praticar e a divulgar a necessidade
de o setor produtivo incorporar as práticas de desenvolvimento sustentável em suas atividades. Tal
processo foi reforçado por várias ONG’s – Organizações Não Governamentais defensoras do meio
ambiente e causas sociais.
Parcerias foram estabelecidas, envolvendo empresas, governos, ONG’s e instituições
acadêmicas em vários países, entretanto, a ênfase na sustentabilidade corporativa ainda não estava
suficientemente clara e integrada ou condicionada à sustentabilidade ambiental, social e econômica.
A integração das três dimensões das necessidades humanas começou a se cristalizar a partir
de 2002, como resultado dos esforços neste sentido, empreendidos na década anterior. Neste
contexto, a dimensão econômica é representada por prosperidade e aquisição de bens materiais e
financeiros pelas partes interessadas, aí incluindo os acionistas e investidores nas empresas de
negócios. A dimensão social caracteriza-se pelo bem-estar e justiça social, individualmente ou em
comunidade. A dimensão ambiental é representada pela conservação e qualidade das reservas de
recursos naturais renováveis, pela extensão da vida útil dos recursos não renováveis e pela
sustentação das características naturais, como clima, recuperação da fertilidade do solo e garantia da
cadeia de nutrientes.
Tendo em vista o apresentado, a expressão “desenvolvimento sustentável”, em especial para
empresas com fins lucrativos, passou a significar a “adoção de estratégias de negócios e atividades
que atendam às necessidades da organização e suas partes interessadas, ao mesmo tempo em que
protege, mantém e aprimora os recursos humanos e naturais que serão necessários no futuro”
(Furtado, 2005).
Aos empresários cabe lembrar que o caminho para se chegar ao desenvolvimento
sustentável é longo, complexo e árduo, devido à necessidade de mudar a cultura institucionalizada
da empresa, em geral centralizadora, acostumada com uma postura reativa às questões ambientais e
com o acesso irrestrito aos recursos naturais. Mas trata-se de um caminho sem volta, em que o
preço de não começá-lo ou da desistência será a incerteza da sobrevivência da empresa no mercado.
Nesse sentido, desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade refere-se à perenidade, à
sobrevivência de um empreendimento, qualquer que seja a área de negócios em que atua ou o seu
tamanho. Perenidade ou sobrevivência dependem de vários fatores que vão além do lucro que o
empreendimento gera hoje. Com certeza é necessário ter lucro, mas sem prejudicar o que está ao
seu redor: meio ambiente, empresas, pessoas e comunidades.
O setor agroindustrial de açúcar e álcool, para continuar o seu crescimento e consolidar a
supremacia como produtor de açúcar e de álcool etílico precisa aproveitar todas as oportunidades
para trilhar o longo caminho em busca do desenvolvimento sustentável.
Os aços inoxidáveis vêm se mostrando em todos os segmentos industriais como o material
que mais fortemente atende às exigências do mundo moderno quanto à durabilidade, apresentação e
exigências relativas à saúde, qualidade, meio ambiente e custo, contribuindo assim com as três
vertentes do desenvolvimento sustentável.
MATERIAIS E MÉTODOS
Sustentabilidade
Econômica
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade
Social
Sustentabilidade
Ambiental
Santos (2007) avaliou o uso dos aços inoxidáveis AISI 304, 444 e 439 (a designação AISI não mais
será repetida neste texto) em evaporadores de usinas de açúcar. Os resultados deste estudo mostraram
a contribuição destes aços à sustentabilidade das usinas de açúcar e são apresentados, resumidamente,
a seguir:
Sustentabilidade Ambiental
Para a produção das bobinas de aço carbono e dos aços inoxidáveis foram utilizados dados
levantados nos EUA, Europa e Ásia, já que eles não estão disponíveis no Brasil (IISI, 2002 e ISSF,
2005). Para a fabricação dos tubos foram usados dados de uma fábrica localizada no Estado de São
Paulo, enquanto que os dados relativos à instalação e limpeza dos tubos foram fornecidos por uma
grande usina de açúcar distante 430 km da cidade de São Paulo.
Concluído o inventário com os dados relativos às agressões ambientais, eles foram
consolidados em uma planilha onde é possível comparar o desempenho ambiental de cada tipo de
tubo de aço em estudo. A Tabela 2 apresenta os dados relativos a este levantamento.
Tabela 1 - Parâmetros característicos dos diferentes tipos de tubos
TIPOS DE TUBOS
PARÂMETROS Aços Inoxidáveis
Aço-C 304 444 439
Espessura da Parede (mm) 2,65 1,20 1,50 1,20 1,50 1,50
2
Superfície Interna para Troca Térmica (m /m) 0,1030 0,1122 0,1103 0,1122 0,1103 0,1103
Massa por Metro Linear (kg/m) 2,32 1,11 1,37 1,09 1,35 1,32
3
Densidade (g/cm ) 7,8 8,1 7,8 7,7
Pré- Nº Tubos 4.958 4.551 4.630 4.551 4.630 4.630
evaporador Massa do Pré-evaporador (t) 46,0 20,2 25,4 19,8 24,8 24,5
1º - 4º Nº Tubos 7.989 7.334 7.461 7.334 7.461 7.461
Efeitos Massa dos 4 Efeitos (t) 55,6 24,4 30,7 24,0 30,2 29,6
Número total de Tubos 12.947 11.885 12.091 11.885 12.091 12.091
Massa Total (t) 101,6 44,6 56,1 43,8 55,0 54,1
Massa total tubos aço em 30 anos (t) 508,0 46,8 58,9 46,0 57,8 56,8
Tabela 2 – Avaliação ambiental dos tubos em aço carbono e aços inoxidáveis 304, 444 e 439
Os tubos em aço carbono apresentaram um desempenho ambiental inferior aos tubos em aços
inoxidáveis 304, 444 e 439, nas espessuras de 1,20 e 1,50 mm, pois em relação a estes emitiram:
4,2 vezes a quantidade de dióxido de carbono;
2,8 vezes a quantidade de óxidos de nitrogênio;
3,1 vezes a quantidade de materiais particulados;
13 vezes a quantidade de materiais suspensos;
4,5 vezes a quantidade de resíduos totais.
Os tubos em aço carbono, em relação aos tubos nos aços inoxidáveis 304, 444 e 439
consumiram:
11 vezes o total de recursos naturais não renováveis (carvão metalúrgico; lignita; calcita;
dolomita; óleo bruto; gás natural e minérios de ferro, cromo, níquel, molibdênio e manganês);
1,8 vezes a quantidade de água utilizada;
5 vezes a quantidade de energia total (energia obtida de fontes renováveis e não renováveis).
Os tubos em aço carbono são menos impactantes ao meio ambiente quanto à emissão de óxidos
de enxofre, quando são comparados com os tubos em aço inoxidável 304.
Os tubos em aço carbono e em aços inoxidáveis 444 e 439 emitiram quantidades semelhantes de
óxidos de enxofre.
As emissões de óxidos de enxofre dos tubos em aços inoxidáveis informadas neste estudo estão
superestimadas, já que a matriz energética dos países em que os dados foram coletados tem uma
predominância da termoeletricidade, gerada a partir de carvão mineral que contem enxofre (ISSF
2005).
Os aços inoxidáveis são menos impactantes ao meio ambiente, pois eles são produzidos
utilizando, em grande parte, sucatas. Já o aço carbono é produzido em usinas integradas que partem
do minério de ferro e de vários outros recursos naturais não renováveis e emitem grandes
quantidades de resíduos sólidos, líquidos e gasosos.
Sustentabilidade econômica
Tabela 3 – Valores presentes relativos aos componentes de custo e diferentes tipos de tubos
Os tubos fabricados com os aços inoxidáveis 439 e 444 apresentaram-se como opções de
investimento mais interessantes que os tubos fabricados em aço carbono, já que apresentaram custos
trazidos ao valor presente (VP) menores, nas seguintes proporções:
Tubos em aço inox 439 com 1,50 mm igual a 0,76;
Tubos em aço inox 444 com 1,20 mm igual a 0,79; e,
Tubos em aço inox 444 com 1,50 mm igual a 0,93.
Os tubos fabricados com aço carbono e os produzidos com aço inoxidável 304 com 1,20 mm de
espessura mostraram-se opções de investimento semelhantes.
Para os evaporadores nos quais foram usados tubos em aço inoxidável 439 no pré-evaporador,
primeiro e segundo efeitos e tubos de aços inoxidáveis 444 ou 304 com 1,20 mm de espessura nos
terceiro e quarto efeitos, estes mostraram ser opções de investimento mais vantajosas que os tubos
em aço carbono, já que apresentam VP menores, nas seguintes proporções:
Tubos em aços inoxidável 439 e 444 igual a 0,77;
Tubos em aços inoxidável 439 e 304 igual a 0,82.
Os tubos fabricados em aço inoxidável 304 com 1,50 mm de espessura são opções de
investimento menos atraentes que os tubos em aço carbono.
Devido à falta de dados consolidados, não foi possível calcular a quantidade de cana não moída
e, consequentemente, a perda de produção de açúcar devido aos maiores tempos de parada das
usinas que utilizam evaporadores com tubos em aço carbono.
Como o uso consorciado de tubos de aço inoxidável 439 com os aços 444 ou 304 é uma prática
que não apresenta impedimentos técnicos, o uso de tubos de aços inoxidáveis sempre apresentará
um ganho em sustentabilidade econômica frente aos tubos em aço carbono.
Sustentabilidade social
Aços inoxidáveis indicados para diferentes aplicações nas usinas de açúcar e álcool
Os aços inoxidáveis podem e devem ser usado em todos os equipamentos e setores das
usinas de açúcar e álcool, tal como é praticado nas indústrias de alimentos há décadas.
Atualmente são conhecidos mais de cem tipos de aços inoxidáveis, cada um com
especificações e aplicações bem estabelecidas. Apesar desta grande variedade, apenas alguns
poucos tipos são recomendados para uso nas usinas de açúcar e álcool, com a marcante
predominância dos aços inoxidáveis ferríticos. A Tabela 4 apresenta os principais setores e
equipamentos destas usinas, os aços inoxidáveis indicados para tais usos na literatura especializada
(ACESITA, 2007 e ISSF, 2009) e algumas sugestões dos autores. É importante salientar que estas
indicações não esgotam o assunto e que devido às características de projeto e, ou de operação,
poderão ser indicados outros aços inoxidáveis. Consulte sempre um especialista.
Os aços inoxidáveis 409 e P410D são adequados para uso em ambientes pouco agressivos
quimicamente que é o caso do pré-evaporador que trabalha com vapor proveniente da caldeira e
evapora um caldo de cana com acidez corrigida (pH próximo à neutralidade) e baixa concentração
de sólidos solúveis.
O aço inoxidável P410D, designação original da ACESITA (atual APERAM INOX
AMÉRICA DO SUL S.A.), atende pela designação européia 1.4003, incluída na especificação EM
10088-2 e é também certificado pela ASTM A240 UNS S41003. Ele foi desenvolvido para fornecer
uma alternativa ao aço carbono e outros materiais com baixa resistência à abrasão e à corrosão
química. Também é uma opção econômica de substituição aos aços inoxidáveis convencionais,
onde as condições de corrosão não justificam a especificação de um aço inoxidável mais nobre. Ele
é fornecido na forma de chapas e bobinas laminadas a frio, tratadas termicamente, decapadas
quimicamente, seguido por um passe final de encruamento em cilindros brilhantes. Este tratamento
garante um polimento superior ao encontrado no aço carbono, o que reduz a formação de
incrustações.
O aço P410D apresenta uma dilatação térmica semelhante ao do aço carbono, o que o torna
perfeito para uso no pré-evaporador, tanto para os tubos, revestimento interno da calandra e
espelhos.
O aço inoxidável 439 é indicado para todas as aplicações em usinas de açúcar, exceto na
sulfitação onde precisa ser usado o aço inoxidável 316 L. No evaporador ele pode ser usado em
todos os vasos, inclusive nos dois últimos efeitos, em tubos com 1,50 mm de espessura. Nestes
casos recomenda-se a manutenção dos tubos imersos em solução de soda cáustica com pH igual a
12 na entressafra. É importante salientar que esta recomendação também é útil para os demais aços
inoxidáveis, pois a soda cáustica remove também resíduos de óleo e incrustações presentes na parte
externa dos tubos e que reduzem a transferência térmica. Tal qual ao aço inoxidável 439, o tipo 444
é indicado para todas as aplicações nas usinas de açúcar, exceto na sulfitação.
Tabela 4 - Aços inoxidáveis indicados para usinas de açúcar e álcool
CONCLUSÕES
O século 21 estará cada vez mais marcado pela necessidade das empresas avançarem no
sentido do desenvolvimento sustentável. Estes avanços deverão estar ancorados em questões ou
condições que envolvam a inseparável tríade – econômica, ambiental e social. Estas melhorias
deveriam acontecer por uma iniciativa interna das empresas, antes que sejam forçadas por pressões
de mercado ou marcos regulatórios nacionais ou internacionais.
O setor agroindustrial de açúcar e álcool brasileiro, para continuar a sua escalada de
crescimento e consolidar a supremacia como produtor de açúcar e de álcool etílico precisa
aproveitar todas as oportunidades para trilhar o longo caminho em busca do desenvolvimento
sustentável. Este setor tem realizado avanços significativos na sustentabilidade deste segmento
agroindustrial, com relação ao desenvolvimento de novas variedades de cana de açúcar; na
eliminação da queima da palha, no aproveitamento energético do bagaço, entre outros.
Os aços inoxidáveis vêm se mostrando em todos os segmentos industriais como sendo o
material que mais fortemente atende às exigências do mundo moderno quanto à durabilidade,
apresentação e exigências relativas à saúde, qualidade, meio ambiente e custo, contribuindo assim
com as três vertentes do desenvolvimento sustentável: a social, a ambiental e a financeira.
Os empresários do setor sucroalcooleiro deveriam incorporar aos seus processos de decisão
relativos a investimentos e reformas as modernas ferramentas gerenciais de avaliação do ciclo de
vida e de custeio do ciclo de vida que, entre outros benefícios, provarão as vantagens ambientais e
econômicas que os aços inoxidáveis podem oferecer.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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