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A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

A nossa palavra Bíblia é derivada da palavra grega que significa “rolo” ou “livro” – na verdade,
um rolo feito de papiro (Lc 4:17; Dn 9:2).

O termo Escritura(s) é usado no Novo Testamento (NT) em relação aos livros sagrados do Antigo
Testamento (AT) tidos como inspirados (2Tm 3:16; Rm 3:2) e também em relação a outras partes
do NT (2Pe 3:16).

A expressão “Palavra de Deus” é usada no NT em relação a ambos os testamentos, em sua forma


escrita (Mt 15:6; Jo 10:35; Hb 4:12).

Cada uma destas expressões refere-se a esse livro incomparável, o registro único e reconhecido
da revelação de Deus ao homem.

Certos critérios bastante óbvios mostram que a Bíblia é um livro singular. Ela foi escrita ao longo
de um período de mais de 1.500 anos, por cerca de 40 autores diferentes, e no entanto consiste
de um só livro, com uma única mensagem e sem nenhuma contradição.

Além disso, o seu conteúdo é extraordinário, pois trata com igual facilidade e autoridade tanto
do que é conhecido como do que é impossível de conhecer, do agradável e do desagradável,
dos sucessos e dos fracassos do homem, do passado e do futuro. Poucos livros ambicionam
tamanha abrangência, e nenhum, exceto a Bíblia, é completamente exato.

O significado e os MEIOS DE REVELAÇÃO

A palavra REVELAÇÃO significa simplesmente “desvendamento”. No tocante à Bíblia, ela é


definida, com frequência, como o ato ou o processo de Deus tornar conhecido ao homem algo
que de outra forma permaneceria desconhecido.

Na verdade, porém, essa definição não é boa, pois há muitas coisas na Bíblia que foram ou se
tornaram conhecidas apenas porque homens as testemunharam pessoalmente. Existem, no
entanto, muitas coisas que jamais seriam conhecidas senão por revelação divina.

A mesma palavra também é usada em 1Coríntios 2:10 para descrever a obra esclarecedora do
Espírito. Assim, a revelação pode vir por meios naturais ou sobrenaturais; pode estar relacionada
com pessoas ou proposições; pode referir-se a partes da Bíblia (“Deus revelou o futuro aos
profetas”) ou a toda ela, e pode dizer respeito a seu conteúdo ou à interpretação desse
conteúdo (esclarecimento).

Os meios de revelação costumam ser classificados em duas categorias: REVELAÇÃO GERAL e


REVELAÇÃO ESPECIAL.

A REVELAÇÃO GERAL inclui todos os meios à parte de Cristo e da Bíblia, ou seja, a revelação de
Deus por meio da natureza (Rm 1:18-21), da sua providência para com a humanidade (Rm 8:28),
da preservação do universo (Cl 1:17) e da natureza moral do homem (Gn 1:26; At 17:29).

A REVELAÇÃO ESPECIAL é aquela que se dá por meio de Cristo (Jo 1:18) e da Bíblia (1Jo 5:9-12).

A REVELAÇÃO GERAL é suficiente para alertar o homem quanto à sua necessidade de Deus e
para condená-lo caso rejeite o que pode conhecer através da natureza; no entanto, somente a
fé em Cristo é suficiente para salvá-lo (At 4:12).
Se isso não parece justo, considere o seguinte: suponhamos que você conheça uma pessoa que
tem uma dívida de R$ 50.000, com vencimento em alguns dias. Você dá R$ 5 a essa pessoa
para ajudar no pagamento (fazendo certo sacrifício em seu orçamento). Se ele lhe devolvesse
o dinheiro, perguntando ironicamente de que valeria uma quantia tão pequena em vista da
grande dívida, você se sentiria obrigado a lhe dar, digamos, R$ 150, que porventura tivesse
recebido sem aviso?

Certamente, não. Se, porém, ele aceitasse com evidente gratidão os R$ 5 oferecidos, você
estaria mais disposto e desejoso de ajuda-lo assim que tivesse possibilidade de fazê-lo. Da
mesma forma, a revelação geral de Deus, se rejeitada, traz justa condenação. Se, porém, for
aceita, Deus se encarregará de oferecer o esclarecimento necessário com a mensagem do
evangelho a fim de que o indivíduo possa ser salvo (At 10:3-6).

O que significa INSPIRAÇÃO?

A revelação se refere ao material ou ao conteúdo através do qual Deus é apresentado ao


homem. A inspiração diz respeito ao registro desse conteúdo, ou seja, a Bíblia. Estritamente
falando, inspiração significa “soprar para dentro, aspirar”. Em 2 Tm 3:16, o termo traduzido por
“inspirada” poderia ser apresentado de forma mais correta como “expirada”, ou seja, “soprada
por Deus”.

Em outras palavras, o versículo diz claramente que as Escrituras são produzidas por Deus possa
ter utilizado em sua produção.

Uma definição

Inspiração bíblica é como o processo divino de supervisão dos autores humanos da Bíblia, de
modo que cada um, usando a própria personalidade e estilo, redigiu e registrou sem erro a
revelação de Deus ao homem nas palavras dos manuscritos originais.

Vários aspectos dessa definição são dignos de nota:

1) Deus supervisionou, mas não ditou o conteúdo.


2) Ele usou autores humanos e o estilo deles.
3) Nos manuscritos originais, o produto final era isento de erro.

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