MECÂNICA DOS SOLOS 2

Prof. Inaldo Minervino

AULA 04:
Empuxo das terras
 EMPUXOS DE TERRA
• COEFICIENTES DE EMPUXO:
- ATIVO (Ka)
- PASSIVO (kp)
- NO REPOUSO (ko)
• CÁLCULO DE EMPUXO DE TERRA
• MÉTODO DE RANKINE
• APLICAÇÕES: OBRAS DE CONTENÇÃO

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 Coeficiente de empuxo no
repouso:
NT
σh
Ko =
σv

Valores propostos (Caputo, vol. 2)

σv zNT
Tipo de solo Ko

Argila 0,70 a 0,75

σh σ
h
Areia solta 0,45 a 0,50
σv
Areia 0,40 a 0,45
compacta

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 FORMULAÇÃO PROPOSTA POR JÁKY (1944):

- Areias e argilas normalmente adensadas:

K o ≈ 1 − senφ '

- Argilas pré-adensadas:

senφ '
K o = (1 − senφ ' ).(OCR)

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 ESTADOS ATIVO, PASSIVO E NO REPOUSO
NT NT NT

Kp

Ko
Ka

MOVIMENTO DA PAREDE
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 TEORIA DE RANKINE
Esta teoria baseia-se na equação de ruptura de Mohr:

σ 1 = σ 3 .Nφ + 2.c. Nφ

Onde:
- σ1 e σ3 são as tensões principais;
- φ = ângulo de atrito interno
- c = coesão do solo

2 φ
Nφ = tg (45 + )
2

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 CONSIDERAÇÕES (SIMPLIFICAÇÕES) ADMITIDAS
PELA TEORIA DE RANKINE:
1. Considera uma superfície de ruptura plana, passando pela
base do anteparo;
2. Admite que não há atrito entre o maciço de solo e o
anteparo (ângulo de rugosidade: δ = 0);
3. A superfície do terreno é plana.
NT

45° + φ/2

a
ur
pt
ru
de
cie
h
rfí
pe
Su
E

h/3

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K.γ .h
 SOLOS NÃO COESIVOS (C’=0)

Empuxo:
1
E = .K .γ .h 2
2

Coeficiente de empuxo ativo:

σ3 2 φ'
Ka = = tg (45 − )
σ1 2

σ1 2 φ'
Coeficiente de empuxo passivo: Kp = = tg (45 + )
σ3 2

1
Kp =
Ka
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 CÁLCULO DO EMPUXO

NT

h h
E = ∫ σ h .dz = ∫ K .γ .z.dz
0 0

h 1
E = .K .γ .h 2
E 2

h/3

K. γ .h

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 VALORES DOS COEFICIENTES DE
EMPUXO ATIVO (Ka) E PASSIVO (Kp)

2 φ' φ
(o) Ka Kp
K a = tg (45 − )
2 0 1,00 1,00
10 0,70 1,42
20 0,49 2,04
2 φ'
K p = tg (45 + ) 25 0,41 2,46
2
30 0,33 3,00
35 0,27 3,69
40 0,22 4,60
45 0,17 5,83
50 0,13 7,55
60 0,07 13,93

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 SOLOS COESIVOS (C’ ≠ 0)

Empuxo ativo: 1 2 φ'

Ea = .K a .γ .h − 2.c.h.tg (45 − )
2 2

1
Empuxo passivo: E p = .K p .γ .h 2 + 2.c.h. K p
2

CÁLCULO DA ALTURA CRÍTICA (Hcr):

4.c φ
H cr = .tg (45 + )
γ 2

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 CASOS PARTICULARES:

NT
a) Superfície do terreno com inclinação β

Empuxo ativo para solos não coesivos:

2 2
1 cos β − cos β − cos φ
Ea = .γ .h 2 . cos β . E
2 cos β + cos 2 β − cos 2 φ

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 b) Terreno com sobrecarga

Altura equivalente: q
ho NT
q
ho =
γ

Empuxo ativo:
h
1 2
Ea = .K a .γ .( H 2 − ho ) E
2

onde: H = h + ho
K.γ .ho K.γ .h

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:

• MUROS DE ARRIMO:
- de gravidade (pedra rachão, concreto ciclópico,
gabião, etc.)
- de gravidade com contrafortes
- de concreto armado
• CORTINA DE ESTACAS
• TIRANTES
•Outros tipos

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• MUROS DE ARRIMO:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• CORTINA DE ESTACAS :

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Tirantes:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Outros tipos:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Outros tipos:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Outros tipos:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Outros tipos:

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 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO:
• Outros tipos:

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 Análise de estabilidade de muros de gravidade:
A estabilidade de um muro de gravidade é feita mediante a análise de quatro
condições de segurança.

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 Análise de estabilidade de muros de gravidade:

1°condição é a segurança contra o

tombamento

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 Análise de estabilidade de muros de gravidade:

2°condição é a segurança contra o deslizamento

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 Análise de estabilidade de muros de gravidade:
3°condição é a segurança contra a recalques excessivos e contra a ruptura
do solo de fundação

V  6e  V  6e 
σ 1 = σ máx = 1 +  σ 2 = σ mín = 1 − 
b b  b b 

σmáx < σadm.

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 Análise de estabilidade de muros de gravidade:
4°condição é a segurança contra a ruptura do conjunto solo-muro (estabilidade global),
avaliada por meio de análise estabilidade

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