Sei sulla pagina 1di 6

Análiwi Psidógica (1983), 1/2 (111): 177-182

Regras infantis
nos desenhos de adultos
mentalmente perturbados
B. M . B A R N A R D e N . H . FREEMAN (*)

Introdução priodo da infância: desde garatujas mais


ou menos complexas, ou várias formas de
Compararam-se os desenhos de crianças figura humana (a mais comum é a do gi-
normais com os de adultos cujo QI estava rino: um círculo com sinais faciais e mem-
compreendido entre 60 e abaixo de 30. Fo- bros) até tentativas reconhecíveis de pro-
ram identificadas três características nor- jecção frontal e convencional duma pessoa.
mais na capacidade perceptivo-motora. As formas que aparecem durante este breve
Duas delas -garatujar como meio de pro- e intenso período de desenvolvimento, veri-
duzir formas reconhecíveis numa tarefa de ficam-se também nos desenhos dos adultos
completamento (cued-production setiing), e ESN (l), retardados mentais, por períodos
o efeito da proporção do corpo no comple- muito mais longos. Não foi ainda compro-
tamento da figura humana- também apa- vado que as formas produzidas por crianças
reciam na amostja dos adultos. Numa pequenas lhes sejam específicas e que, p r -
outra, o viés vertical numa tarefa de incli- tanto, não possam ser também produzidas
nação linear não-figurativa estava positiva- por adultos ESN.
mente associada ao tipo de desenho repie- O que é mais interessante é que estm
sentativol espontâneo, mas os resultados vários tipos de desenhos são produzidos es-
eram mais evidentes nos adultos do que nas pontaneamente, quer por crianças, quer por
crianças normais. Os desenhos dos adultos adultos. Isto confirma alguma semelhança
parecem ser produzidos no mesmo contexto mental entre eles. 13 fácil mostrar que as
da capacidade perceptivo-motora que os crianças pequenas têm uma imensa reserva
desenhos de crianças pequenas. Apesar de de capacidade para desenhar, a qual não é
haver pontos de diferença em pormenores, observável pela simples análise de desenhos
as semelhanças m todos os aspectos ultra- espontâneos, mas que o pode ser através de
passam-nas, ajustando-se melhor a uma uma série de tarefas de completamento
perspectiva de atraso geral do desenvolvi- (Freeman, 1980; Golomb, 1981; Goodnow,
mento do que a uma perturbação específica.
Entre os 2 e os 6 anos, as crianças dese- (*> Professores na Universidade de Bristol.
nham espontaneamente, e os seus desenhos (') ESN adult: ((Educationa1 Subnormal adult»
são mais variados do que em qualquer outro (N.R.)

I77
1977). É, por isso, particularmente impor- tiva, pode-se solicitar as crianças que com-
tante, no caso de adultos ESN, provar até pletem desenhos nos quais o ponto de
onde é que os seus desenhos espontâneos partida é dado por caras previamente de-
esgotam o seu potencial. Do mesmo modo, senhadas, com diferentes graus de rotação
utilizando trabalhos recentes com crianças, a partir da vertical. As crianças de 3 anos
demonstramos aqui, por comparação, três são afectadas tanto pela orientação da cara,
características de desempenho associadas a como pela folha em que ela está desenhada
diferentes tipos de desenho espontâneo em (Freeman, 1980). Isto permite associar as
adultos ESN cujo QI se situa entre 60 e capacidades de orientação e posicionamento.
abaixo de 30. São elas: a*) o completamento Por fim, para dirigir uma tarefa de repre-
de algumas partes básicas do corpo; b) a sentação para a capacidade de posiciona-
noção das dimensões relativas das partes meiito, verifica-se que as crianças que estão
do corpo como ponto de referência para abaixo do nível dos desenhos convencionais
completar o desenho de uma figura huma- espontâneos da figura humana, responde-
na; c) um viés quando copiam linhas com rão a uma tarefa de completamento dese-
diferentes orientações. nhando os braços no segmento do corpo que
Os dados sobre as estruturas das crianças for maior -cabeça ou tronco (Freeman,
pequenas que formam o contexto para a 1980, pp. 301-3321. Este efeito da propor-
produção do desenho representativo, obti- ção do corpo está fortemente presente nas
veram-se a partir do picionamento e garatujas (antes da capacidade para gerar
orientação de linhas numa página de de- formas organizadas), persiste ainda no está-
senhos não-representativos. As diagonais dio do girino, e só desaparece quando se
são, para as crianças, particularmente difí- gera a forma convencional. Freeman e Har-
ceis de copiar. As verticais e as horizontais greaves (1977) afirmam que o efeito não
são mais fáceis (Berman, 1976); e, em mui- p d e ser reduzido a problemas de coorde-
tas tarefas, a coordenada vertical parece ser nação motora -o que constitui uma con-
mais relevante para as crianças do que a sideração importante no delinear de traba-
horizontal (Freeman, 1980, p. 25). Mais lho para amostras de adultos ESN, os quais
concretamente, Mandler e Stein (1977) de- tendem a ter deficiências no controlo mo-
tectaram uma forte tendência nas crianças tor.
de 5 anos para desenharem uma oblíqua Existem já, disponíveis, alguns dados con-
como uma vertical. Na verdade, Connolly gruentes sobre adultos ESN. Os seus vieses
e Elliot (1972) encontraram um viés moda1 pe'rpeiidiculares assemelham-se aos das crian-
em relação a traços verticais no desenho ças pequenas em desenhos espontâneos
livre de pré-escolares, o que, salientam, é (Freeman, 1980, p. 202), numa tarefa de
congruente com as restrições anatómicas do copiar (ibid., pp. 175-176) e no ajuizar de
movimento livre do braço. Quando a tarefa verticais características (Elliott e Connolly,
consiste em copiar uma linha por sobre uma 1978, expt. 3). O completamento de uma
linha-base, aparece um padrão de resultados cara com vários graus de rotação em con-
bastante diferente. A maior determinante textos diferentes assemelhava-se ao das
da exactidão não está na orientação do alvo, crianças pequenas quando aparecia uma
mas sim na da linha-base (Freeman e Ke- cara em interacção com a orientação da
lham, 1981). Um viés perpendicular pode página, embora as curvas estivessem alte-
ser um competidor poderoso na construção radas de maneira a que a cara fosse seguida
de um ângulo agudo (Ibbotson e Bryant, com menos confiança numa página qua-
1976). Para levar a cabo o trabalho, atrás drada do que numa em forma de losango
referido, no contexto da tarefa representa- (Freeman, 1980, pp. 202-203). Apresenta-

178
mos, neste trabalho, mais dados necessá- Para a tarefa das proporções do corpo, fo-
rios para uma comparação cruzada. Pediu- ram usados os estímulos de Freeman (1975,
-se aos adultos ESN que copiassem uma «Séries BB). Consistem num bloco de pa-
linha vertical, uma horizontal e uma oblí- pel A,, em cada página do qual aparece
qua, e que tentassem resolver uma tarefa uma figura com cara cicular e tronco cir-
de proporção do corpo. O que deu aos da- cular, podendo a relação cabeça-tronco ter
dos obtidos com os adultos uma dispersão os valores 3.8, 1.7, 1.0, 0.6 ou 0.3. A se-
idêntica a dos dados das crianças, permi- quência das piginas é aleatória. Os pontos
tindo assim um apreciável tratamento com- são obtidos conforme o sítio onde são dese
parativo de grande amplitude. nhados os braços em cada figura -na ca-
beça ou no tronco.
Procedimento: Fez-se um r e t ó r i o sema-
Método nal para cada indivíduo durante 2 meses
seguidos. Foi pedido o desenho de uma fi-
Sujeitos: Foram testados 25 pacientes. gura humana: pôs-se um cartão plano na
Doze tinham QI abaixo de 60 mas prova- mesa, om frente do paciente, e um papel
velmente acima de 50, seis estavam abaixo quadrado entre o cartão e o paciente; deu-
de 30, e os restantes situavam-se entre 30 -selhe uma caneta de feltro e pediu-selhe
e 50. Os diagnósticos apresentavam 5 com para desenhar uma linha exactamente igual
síndrome de Down, 4 com danos cerebrais a do cartão. O procedimento foi repetido
evidentes, 3 com etiologia pouco clara mas para os outros cartões; a ordem foi contra-
com um componente genético evidente, e balançada. A seguir deu-se o bloco das p r e
os restantes eram não-específicos (com o porções do corpo a metade dos pacientes,
que se designa vulgarmente por atraso fun- enquanto a outra metade fazia as tarefas
cional). Três deles funcionavam, nos pla- na ordem inversa.
nos mental e social, tão normalmente quan- Resultados: Em resposta ao pedido para
to se podia esperar, 3 apresentavam sinta- desenhar a figura humana, encontraram-se
mas psicóticos, 6 eram muito isolados, e os 12 garatujas, 4 figuras-girino e 9 formas
restantes socialmente muito difíceis, inten- convencionais. No teste de orientação, 10
cionalmente ou não. Metade tinha entre 50 foram exactos dentro de uma variação de
a 60 anos e a outra metade entre 20 e 40. 5 em cada desenho; 5 fizeram traços cur-
Apresentavam uma condição física razoá- vilíneos e os 10 restantes fizeram uma linha
vel: 7 estavam muito bem, 2 tinham defi- vertical. Não houve quaisquer efeitos re-
ciências somáticas normais (p. ex., taquicar- sultantes da ordem de apresentação.
dia), 8 tinham problemas sensoriais e/ou O Quadro 1 mostra a associação entre as
deficiências na fala, e os restantes eram fi- tarefas de figura e de linha. O nível de con-
sicamente débeis. Constituíam, no seu con- fiança encontrado foi P < 0.001 (Kendall S):
junto, uma amostra típica da maioria das a maior parte dos dados situam-se na diago-
instituições da região oeste, onde o trata- na1 do quadro. Os desenhadores convencia-
mento é bom e não se faz qualquer segre- nais desenharam correctamente. Os desenha-
gação com base no diagnóstico. dores da figura-girinorevelaram um viés ver-
Instrumentos: Usaram-se, para o teste de tical. Os desenhadores de garatujas apare-
orientação, 4 pedaços de cartão, quadrados, cem divididos quase pela metade: 6 mostram
com 20cm de lado. Cada um tinha, dese- um viés vertical e 5 continuam a garatujar;
nhado no centro com caneta de feltro, uma só um desenhou correctamente. Com excep
linha preta que podia ser vertical, horizon- ção deste, A sofisticação na tarefa de dese-
tal, inclinada a 45" A direita ou A esquerda. nho (traço, girino, convencional) corres-

I79
QUADRO 1 QUADRO 2
Número de pacientes em cada categoria nas ta-
refas da figura humana e da inclinação linear. Número de vezes que os braços são desenhados
na cabeça de um desenho incompleto d medida
que a relação cabeçaltronco aumenta
Desenho da figura humana
-

Inclinação linear Convencional Girino Garatujo Relação cabeça/tronco


~~

Desenhos espontâneos 0.3 0.6 1.0 1.7 3.8


Correcto ............ 9 O 1
Verticalização .... O 4 6
Convencional (N=9) .,. O O O 1 2
Garatuja ........... O O 5
GaratujasIGirino (N=9) 3 4 4 6 8

ponde uma sofisticação na tarefa de inclina- grau de confiança para o conjunto da amos-
ção linear (garatuja, vertical rectilíneo, tra dos desenhadores de garatujas e figuras-
exacto). Isto é suficiente para se poder defi- -girino (Q = 13.33, df = 4, P < 0.01). Isto
nir o desenvolvimento do desenho indepen- distingue-a da amostra dos desenhadores
dentemente do agrupamento por idades que convencionais e todos os resultados a partir
é tão útil com as crianças. 0 viés vertical é da menor relação cabeça/tronco diferem nas
o mais primitivo que se pode observar, em- duas amostras de ou para além de P < 0.05
bora talvez não tão dramaticamente como (Fisher). A análise dos dados não permite
aqui, no desenho livre de crianças em idade verificar diferenças individuais.
pré-escolar (Connolly e Elliott, 1972) e nal-
gumas tarefas de copiar (Cox, 1978, expt. 2;
Freeman, 1980, p. 228). Discussão
Dezanove dos pacientes conseguiram com-
pletar a tarefa de proporções do corpo: 9 de Os desenhos dos adultos gravemente per-
desenho convencional, 3 de desenho tipo gi- turbados são, na sua maioria, semelhantes
rino e 7 de desenho de garatujas. Um destes aos das crianças pequenas. Os desenhos mais
últimos continuou a garatujar nas páginas avançados, associados a uma idade mais
seguinta, mas os outros foram levados a avançada e a uma maior capacidade per-
produzir membros reconhecíveis, tal como ceptivo-motora nas crianças, estão associa-
acontece nas crianças normais na fase das dos a uma maior habilidade em desenhar
garatujas. Os resultados do posicionamento uma linha inclinada a partir dum modelo.
dos braços estão agrupados no Quadro 2. Estas observações encorajaram ? construção
i
Os resultados vêm na sequência do que de uma escala para os desenhos dos adultos.
era esperado a partir dos trabalhos com A tricotomia das formas nas respostas dos
crianças. Os desenhadores convencionais adultos ESN a tarefa de copiar uma linha
mostraram tendência para porem os braços foi surpreendente: eles tanto garatujavam,
na cabeça do desenho, mas apenas naqueles como eram extremamente exactos com to-
em que as cabeças eram maiores. Os outros dos os estímulos, ou faziam sempre uma
pacientes revelaram o efeito da proporção linha vertical, mostrando não diferenciar os
do corpo. Três pacientes desenharam sem- estímulos. Berman (1976) verificou que as
pre os braços na cabeça, 1 desenhou sempre crianças de 3 anos desenhavam muitas vezes
os braços no corpo e 5 foram mais atraídos uma oblíqua como vertical ou horizontal,
para a cabeça quanto esta era maior em mas nos resultados obtidos havia quase tan-
relação ao tronco. O efeito tem um elevado tas horizontalizações erradas de linhas ver-

180
ticais, como verticalizações erradas de li- seguir um modelo de desenho dos adultos
nhas horizontais. Essa densidade de verti- que se baseie na concepção de que dguns
calizações que foi encontrada nos adultos reflectem mais um atraso no desenvolvi-
ESN não foi observada nas crianças nor- mento do que uma perturbação; e que os
mais - ainda que possa ser importante processos de decisão envolvidos na produção
(Mandler e Stein, 1977). É possível que se de desenhos são semelhantes aos das crian-
observe em crianças mais pequenas, mas ças normais. A semelhança nas habilidades
isso tenderia, ao mesmo tempo, a aumentar não-representativas sugerem que 05 dese
a diferença face as crianças normais -uma nhos não só são semelhantes, mas que são
vez que indicaria que os adultos estavam construídos da mesma forma nas crianças e
relativamente mais avançados na habilidade nos adultos. As diferentes formas de super-
de orientação de linhas no desenho da fi- fície podem estar associadas a uma mudança
gura humana. mais profunda de regras na selecção de estí-
A última prova é mais profunda. O efeito mulos para guiar a caneta quando é preciso
das proporções do corpo nas crianças nor- decidir qual a orientação e posição na pá-
mais caracteriza crianças abaixo do estádio gina duma linha determinada. As particula-
da figura convencional. O mesmo acontece ridades na capacidade perceptivo-motora
com os adultos. Além disso, nas crianças, que os: adultos apresentam podem aparecer
a um avanço nas formas convencionais não também nas representações das crianças.
corresponde o desaparecimento completo do
efeito das proporções do corpo. O mesmo
acontece nos adultos. Analisando os presen- REFERÉNCI AS
tes dados a luz do que foi dito na Introdu-
BERMAN, P. W. (1976)’ «Young children’s use
ção, pode-se tirar duas conclus6es. of the frame of reference in construction of
A primeira é que Freeman (1980) terá the horizontal, vertical and the oblique»,
razão quando afirma que algumas das prin- Child Development, 47, 259-263.
cipais características dos desenhos das crian- CONNOLLY, K. J. e ELLIOTT, J. M. (1972),
ças não são redutíveis a ((sintomas da infân- «The evolution and ontogeny of hand func-
cia)), antes são compreensíveis como primei- tion» in N. Blurton Jones (ed), Erhological
ros passos na organização de uma estrutura Studies of Child Behaviour, Cambridge Uni-
versity Press.
complexa. Os adultos gravemente perturba-
COX, M. V. (1978), «Spatial depth relationships
dos são como que principiantes permanen- in young children’s drawingsn, Journd of EX-
tes. É conveniente dividir as características perimental Child Psychology, 26, 55 1-556.
da representação em dois tipos: aquelas que ELLIOTT, J. M. e CONNOLLY, K. J. (1978)’
pertencem ao grupo das tarefas em que se «The effect of visual frame of reference on
pedia para desenharem na página um novo a judgement of plane stimulus orientation by
elemento gráfico - exemplificadas pelo children)), Perception, 7, 139-149.
efeito das proporções do corpo; e aquelas FREEMAN, N. H, (1975), «Do children draw
men with arms coming out of the head?»,
que pertencem ao tipo de problemas da pro- Nature, 254, 416-417.
cura, entre o material armazenado, do ele- FREEMAN, N. H. (1980), Strutegies of Repre-
mento gráfico que deve ser produzido -p. sentation in Young Children: andysis of spa-
ex., os fenómenos de ordenação seria1 tia1 skills and drawing processes, Academic
(Johnson, Perlmutter e Trabasso, 1979). A Press, Londres.
análise dos problemas dos adultos assentará FREEMAN, N. H. e HARGREAVES, S. (1977)’
numa comparação cruzada das potenciali- ((Directed movements and the body-propor-
tion effect in pre-school children’s human
d a d a internas e externas com crianças. figure drawing)), Quarterly Journal of Expe-
Em segundo lugar, é agora possível con- rimental Psychology, 29, 227-235.

181
FREEMAN, N. H. e KELHAM, S. (1981), «The to the knee bone: children’s representation
interference of a baseline with children’s orien- of body parts in memory, drawing and lan-
tation judgement need not entirely mask their guage)), Child Development, 50, 1192-1202.
contextual responsiveness)), Quarterly Journal IBBOTSON, A. e BRYANT, P. E., «The per-
of Experimental Psychology. 33, (no prelo). pendicular error and the vertical effect)),
GOLOMB, C. (1981), ((Representation and rea- Perception, 5, 319-326.
lity: the origins and determinants of young MANDLER, J. M. e STEIN, N. L. (1977), «En-
children’s drawings)), Research in Visual Art coding and retrieval of orientation: a new
and Education (no prelo). slant on an old problem)), Bulletin of the
GOODNOW, J. J. (1977), Children’s Draoing, Psychonomic Society, 10, 9-12.
Fontana, Londres. OLSON, D. R. (1970), Cognitive Development:
JOHNSON, L, R., PERLMUTTER, L. e TRA- The Child’s Acquisition of Diagonaiity, Aca-
BASSO, T. (1979), «The leg bone is connected demic Press, Nova Iorque.

I82

Potrebbero piacerti anche