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Ex.: execução de “A” contra “B”. O devedor “B” indicou um bem à penhora que não é dele.
Logo, o devedor “B” deu causa à constrição indevida. Destarte, os Embargos de Terceiros
devem ser opostos contra o devedor “B”.
Competência => distribuído na mesma vara que a ação primitiva, distribuída por dependência
e ficará em apenso (art. 676, CPC);
Exceção: quando há carta precatória e a constrição foi praticada pelo juízo deprecado e a carta
já tiver retornado ao juízo de origem, é lá que deve ser ajuizado.
Legitimação Ativa => art. 674, CPC 2015 => não é exaustivo;
Legitimação passiva => é quem se aproveita daquela constrição indevida (ex.: devedor que
indicou bens que não eram seus) => art. 677, §4º;
Valor da causa => consiste no valor do bem constrito, exceto se superior ao valor da execução,
caso em que corresponde ao valor desta (STJ).
Ainda: se por meio dos embargos procurar-se proteger apenas parcela do bem constrito, o
valor da causa coincide com o valor que se pretende resguardar pela tutela jurisdicional;
Obs: embargos oferecidos pelo credor com garantia real => hipóteses de defesa limitadas ao
art. 680, CPC.
Sentença => sumula 303 STJ: quem deu causa a constrição é que vai arcar com a sucumbência.
Oposição
Pólo passivo => obrigatoriamente autor e réu da ação primitiva => diferença com os embargos
de terceiro;
Dois pedidos: um contra o demandante e outro contra o demandado => duas ações.
Presuposto => que haja controvérsia sobre a titularidade da coisa ou do direito deduzido em
juízo.
Prazo => até a prolação da sentença de primeiro grau no processo original (lembrar que o que
justifica a demanda é a existência de conexão entre a demanda do terceiro e a demanda
originária, depois de prolatada a sentença, não há que se falar);
Petição inicial = art. 319 e 320, CPC (art. 683, CPC);
Trâmite e julgamento => art. 685, CPC => preferencialmente simultaneamente à ação
primitiva/originária/principal, sendo ambas julgadas pela mesma sentença;
Se oferecida antes da audiência de instrução e julgamento (dessa fase), será apensada aos
autos e seguirá simultaneamente => tem que ser decidida conjuntamente com a ação orginária
na mesma sentença;
Se oferecida depois da audiência de instrução e julgamento => o juiz colehrá todas as provas
desta e só então vai suspender a ação principal para que depois a oposição se iguale; OU se
decidir que a instrução conjunta da principal e da oposição é favorável, então determinará a
suspensão da principal para que a oposição chegue ao mesmo patamar e que elas possam ser
instruídas conjuntamente e julgadas em conjunto.
Obs.: cabendo ao juiz decidir entre uma e outra, a oposição será julgada em primeiro lugar,
devido à relação de prejudicialidade;