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4° RELATÓRIO COMPLEMENTAR DE MECÂNICA DOS SOLOS II -

LABORATÓRIO

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DO SOLO

CARINE DO ESPIRITO SANTO RA: 141639

GIRRAD CUSTODIO MAZON RA: 121838

PATRICK S. DE ALMEIDA VIEIRA RA: 142914

VINICIUS FERRAZ DA SILVA RA: 141680

SOROCABA/SP

2017
CARINE DO ESPIRITO SANTO

GIRRAD CUSTODIO MAZO

PATRICK S. DE ALMEIDA VIEIRA

VINICIUS FERRAZ DA SILVA

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DO SOLO

4° Relatório Complementar de Curso


apresentado ao Curso de Mecânica dos
Solos II - Laboratório da Faculdade de
Engenharia de Sorocaba (FACENS) como
requisito à obtenção de nota parcial do
Módulo 2.

Professora: Mirian Patricia Zatta.

SOROCABA/SP

2017
1. OBJETIVO

O objetivo é fazer a compactação do solo através do ensaio tipo Proctor


Normal (NBR 7182), tornando-o mais denso e maciço, aumentando assim sua
resistência pela diminuição do índice de vazios entre os grãos e diminuindo sua
permeabilidade, junto com a determinação do teor de umidade pelo método da
estufa.

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Amostra de solo deformada;


 Balança de precisão 0,01 g;
 Espátula;
 Peneira n° 4 (4,8 mm);
 Molde cilíndrico de 1000 cm3;
 Soquete;
 Estufa;
 Bandeja metálica;
 Dessecador;
 4 cápsulas de alumínio;
 Régua biselada;
 Proveta;
 Luva;
 Concha metálica;
 Macaco hidráulico.
3. DESCRIÇÃO DO ENSAIO

3.1. Compactação do solo

Primeiramente, adicionou-se 480 ml de água à amostra de solo


deformada, que estava depositada em uma bandeja metálica, onde o grupo
deixou o conjunto homogêneo misturando com as mãos. Foi feito, então, o
peneiramento de todo o solo na peneira de 4,8 mm; no qual os integrantes do
grupo também ajudaram o processo forçando a passagem do solo com as mãos.
Utilizou-se a concha metálica para coletar o solo peneirado, que foi
depositado no cilindro de 1000 cm3 até o total preenchimento. Posicionou-se o
cilindro no chão para que os integrantes aplicassem os golpes com o soquete.
Totalizando vinte e seis golpes ao total para que o ensaio fosse executado
conforme a norma.
Já com a primeira camada compactada, completou-se novamente o
cilindro com o solo peneirado, utilizando a concha metálica. Repetiu-se o
processo de compactação realizado com o soquete pelos integrantes e o
seguinte preenchimento do cilindro, realizando a escarificação entre cada
camada para que não houvesse separação significativa entre elas. Houve um
total de três camadas de solo compactado.
Foi feita, então, a raspagem do solo com a espátula em todo o perímetro
do cilindro, para que o solo não se rompesse posteriormente. Retirou-se a parte
de cima do cilindro e foi feito o perfeito nivelamento do solo com a régua biselada.
Para retirar o solo compactado do cilindro utilizou-se o macaco hidráulico,
resultando em um perfeito cilindro de solo que seria utilizado posteriormente para
a definição dos pontos no gráfico dos resultados.
Esse procedimento todo foi repetido novamente com a adição de 130 ml
de água para que os dados fossem colhidos para a aplicação dos pontos no
gráfico.
Lembrando também que no laboratório foram divididos em dois grupos,
ou seja, o grupo um ficou responsável pelos pontos 1 e 3 e o grupo dois ficou
responsável pelos pontos 2 e 4.
3.2. Determinação do Teor de Umidade do Solo (w)

Em primeiro lugar, pesou-se quatro cápsulas de alumínio vazias com suas


tampas, obtendo seu (Pc), em gramas. Logo após, colocou-se, em cada cápsula,
amostras de solo obtidas na raspagem do interior dos corpos de prova feitos no
ensaio de compactação. Após isso, pesou-se novamente na balança digital e
anotou-se os pesos (P1), também em gramas.
Em seguida, para descobrir os pesos das cápsulas com o solo seco,
colocou-se as cápsulas com as amostras de solo na estufa, durante um período
de 24 horas. Depois deste tempo, retirou-se as cápsulas da estufa e pesou-se
seus pesos com o solo seco (P2), em gramas. A partir disto, encontrou-se o peso
de água (Pa) e o peso de sólidos (Ps) separadamente e finalmente determinou-
se a umidade do solo (W) presente em cada cápsula com estes dados.

4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

4.1 Peso Específico Aparente Seco

Para a determinação do peso específico aparente seco, foi


necessário calcular o peso específico natural de cada corpo de prova feito
durante o ensaio da compactação. Então, foi utilizada a fórmula abaixo:

𝑃
𝛾=
𝑉

Onde:
γ = peso específico natural (g/cm³);
P = peso do solo úmido compactado;
V = volume total do solo.
Para o cálculo do peso de solo úmido, foi utilizada a fórmula abaixo:

𝑃 = (𝑝𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 + 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑠𝑜𝑙𝑜ú𝑚𝑖𝑑𝑜) − 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜

Onde:
P = peso do solo úmido (g);
Peso do cilindro + peso do solo úmido (g);
Peso do cilindro (g).

Por fim, para se obter o peso específico aparente seco utilizou-se a


fórmula abaixo:

𝛾
𝛾0 =
(1 + 𝑊)

Onde:
γ0 = peso específico aparente seco (g/cm³);
γ = peso específico natural (g/cm³);
W = umidade.

4.2 Teor de Umidade

Utilizou-se a seguinte fórmula para o cálculo do teor de umidade:

𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑒á𝑔𝑢𝑎
𝑊= ∗ 100
𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑒𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠

Onde:
W = umidade do solo (%);
Peso de água (g);
Peso de sólidos (g).
Sendo que, os pesos de água e sólidos foram determinados da seguinte
maneira:

𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑒á𝑔𝑢𝑎 = (𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑠𝑜𝑙𝑜ú𝑚𝑖𝑑𝑜 + 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎) − (𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 + 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎)

Onde:
Peso de água (g);
Peso do solo úmido + cápsula (g);
Peso do solo seco + cápsula (g).

𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑒𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 = (𝑃𝑒𝑠𝑜𝑑𝑜𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 + 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎) − 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎

Onde:
Peso de sólidos: peso do solo seco (g);
Peso do solo seco + cápsula (g);
Cápsula: peso da cápsula em (g).

4.3 Determinação dos Parâmetros Ótimos

Com os valores calculados dos pesos específicos aparente secos e das


umidades, foi criado a seguinte tabela abaixo e a mesma utilizada para a
obtenção do gráfico com a finalidade de encontrar a umidade ótima e peso
específico aparente seco máximo.

Tabela 1 – Umidade e peso específico aparente seco

Umidade Peso específico aparente seco


(%) (g/cm³)
20,07 1,544
22,18 1,569
27,56 1,543
29,16 1,485
Figura 1 – Curva de compactação
1,58

1,57
Peso específico aparente sco (g/cm³)

1,56

1,55

1,54

1,53

1,52

1,51

1,5

1,49

1,48
0 5 10 15 20 25 30 35
Umidade (%)

A partir deste gráfico determinou-se o peso específico aparente seco


máximo e a umidade ótima:

Figura 2 – Determinação da umidade ótima e peso especifico aparente


seco máximo
Como se percebe no gráfico, este ensaio ofereceu como resultado uma
umidade ótima de 22,18 % e um peso específico aparente seco máximo de 1,569
g/cm³.
Por fim, a tabela a seguir demonstra todos os dados e resultados ensaios,
após os cálculos:

Tabela 2 – Dados e resultados finais dos ensaios

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

Características do CP
Experimento Experimento Grupo
Próprio 2
cilindro n0 01 07
peso do cilindro (g) 2406,9 2388,2
volume do cilindro (cm 3) 1000 1000
peso cilindro + solo umido(g) 4324,1 4325,4 4242,6 4356,4
peso do solo úmido (g) 1917,2 1918,5 1854,4 1968,2
peso específico natural (g/cm 3) 1,917 1,919 1,854 1,968
peso específico aparente seco (gf/cm 3) 1,569 1,485 1,544 1,543
Teor de umidade
Cápsula n0 50,00 64,00 46,00 66,00
capsula (g) 26,80 26,20 26,30 25,60
solo úmido + capsula (g) 59,30 82,90 61,00 61,70
solo seco + capsula (g) 53,40 70,10 55,20 53,90
peso da água (g) 5,90 12,80 5,80 7,80
solo seco (g) 26,60 43,90 28,90 28,30
umidade(%) 22,18 29,16 20,07 27,56

Resultados Obtidos pelo Gráfico


umidade ótima (%) 22,18
peso especifíco aparente seco máximo (g/cm³) 1,569
5. CONCLUSÃO

O solo ao ser introduzido no local do aterro possui muitos vazios e pouca


estabilidade, assim é necessário realizar o ensaio de compactação em
laboratório que consiste em determinar o quanto de água é necessário adicionar
ao solo ou não para que o mesmo alcance uma umidade ótima, ou seja, o
processo busca melhorar as propriedades do solo reduzindo seus vazios com a
ajuda de aplicação de pressão, impacto ou vibração, e após essa etapa espera-
se uma redução da variação dos teores de umidade do solo e aumento da
resistência ao cisalhamento e à erosão.
Essa umidade ótima foi obtida pelo grupo mediante a análise de todos os
dados feitos em laboratório, podendo assim resolver os cálculos que adicionados
a massa especifica aparente seca foi possível gerar um gráfico de umidade,
encontrando assim, a curva de compactação.
Os benefícios do ensaio nos levam a resultados que favorecem a
construção, podendo ser utilizado para a prevenção de futuras rupturas e
movimentações de terra que podem ocorrer durante e após a finalização da obra.
Isso pode ser comparado também aos custos de reparo que podem ocorrer pela
falta dessas informações, lembrando também que a base de toda construção
está no solo e é onde muitas pessoas acabam simplesmente ignorando essa
preocupação e isso pode ser prejudicial a obra e ao bolso do gestor.
Figura 3 – Integrantes do Grupo

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