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Capítulo 1 O Texto e o Contexto da Linguagem na Escola
Contextualização
Queremos convidar você, caro leitor, a participar dialogicamente deste
primeiro capítulo. Sentimo-nos autoras à medida que pensamos em você,
nosso interlocutor. Fizemos algumas escolhas teóricas, trouxemos reflexões
práticas, ilustrações, comentários e, como resultado, produzimos um texto que
nos une em dialogia, de forma interativa. A interação pode acontecer através de
diferentes formas: este caderno, por exemplo, é uma maneira bem concreta de
se estabelecer a interação entre nós, os autores, e você, estimado acadêmico.
Poderemos refletir sobre os múltiplos letramentos na alfabetização também
através de gêneros literários, textos e imagens da Internet, brincadeiras, jogos,
planejamentos e uma infinidade de possibilidades de diálogo.
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Letramentos Múltiplos na Alfabetização
Figura 1 – Tirinha
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Koch (2006) procura explicar como entende língua, sujeito, autor, leitor e
texto, dentro de cada uma dessas concepções. Segundo a autora, na primeira,
a língua é entendida como representação do pensamento e o sujeito, nesse
caso, é psicológico, individual, dono de sua vontade, de seu dizer e de suas
É o autor que dá ações. O texto é um produto do autor, cabendo ao leitor captá-lo passivamente.
sentido ao texto. É o autor que dá sentido ao texto.
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Atividade de Estudos:
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Recentemente nas Só recentemente nas práticas escolares brasileiras a língua passou a ter
práticas escolares uma dimensão mais discursiva, tendo como base o aporte teórico bakhtiniano,
brasileiras a língua em que os gêneros discursivos passam a ser instrumentos de ensino. Essa
passou a ter uma mudança traz muitas implicações para a prática docente, exigindo novas
dimensão mais posturas em relação “ao modo de pensar e ao modo de fazer esse ensino”
discursiva. (ROJO; CORDEIRO, 2004, p.12). É nesse aspecto que os gêneros orais e
escritos tornam-se o foco de ensino, dando espaço às práticas de letramento,
pois há uma valorização dos usos sociais da leitura e da escrita.
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Schneuwly et al. (2004) são pesquisadores que se preocupam em explicar A criança vai
como é possível pensar e aplicar os gêneros orais e escritos na escola aprendendo na escola
didaticamente. Uma das possibilidades para isso é o trabalho realizado através que os gêneros são
de sequências didáticas. “Sequência didática é um conjunto de atividades diferentes entre si, e
escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual de que é preciso usá-
oral ou escrito” (SCHNEUWLY et al., 2004, p.97), e tem a finalidade de ajudar los com adequação.
Os gêneros primários
o aluno a dominar melhor um gênero, escrever ou falar de uma maneira mais
servem como
adequada numa dada situação de comunicação.
instrumentos para
a elaboração dos
Adaptação das sequências às necessidades dos alunos
exige, da parte do professor: gêneros secundários,
• analisar as produções dos alunos em função dos objetivos assim a criança
da sequência e das características do gênero; começa do simples ao
• escolher as atividades indispensáveis para a realização da complexo, do real ao
continuidade da sequência; científico.
• prever e elaborar, para os casos de insucesso, um trabalho
mais profundo e intervenções diferenciadas no que diz
respeito às dimensões mais problemáticas. (SCHNEWLY et
al., 2004, p.111)
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Como é o material?
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