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SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

PROFESSOR (A) DISCIPLINA: Estudos Especiais Em Sistemas


Elétricos de Potência
Emilio Abreu
EIXO: Acionamentos Elétricos
SESSÃO: 2017.2A
Plano de Aula
Pós-graduação

A. Identificação
Curso Sistemas Elétricos de Potência Turma Turma 2
01/09/17 a
Disciplina Acionamentos Elétricos Período
21/10/17
Professor Emilio Abreu Carga Horária 20h

B. Ementa da Disciplina
Fluxo de energia em acionamentos elétricos; Características de cargas mecânicas; Transmissão de
movimento rotativo e linear. Fontes estáticas para acionamentos C.C. e C.A.. Características
estáticas e dinâmicas de acionamentos C.C. e C.A. Estratégias de controle de acionamentos. Aula
prática em Laboratório sobre os diversos tipos de partidas em Motores Elétricos.

1) Introdução a comandos elétricos


1.1.Diagrama de força e comando
1.2.Simbologia
1.3.Simulador Cade Simu
1.4.Elemento de Comando, Elemento de Proteção, Elemento de Medição, Elemento de
Regulagem e Elemento de Controle.
1.5.Partida direta
1.6.Partida direta com Selo
2) Tipos de acionamentos e suas respectivas proteções

2.1 ) Partida direta com reversão


2.2 ) Partida estrela-triângulo
2.3 ) Partida compensadora
2.4 ) Tipos de motor e características

3) Introdução a Inversores de Frequência e Softstarter


3.1) Princípio de funcionamento dos equipamentos
3.2) Programação e operação
3.3) Lista de parâmetros e defeitos
3.4) Parametrização e comissionamento
4) Estudo de proteção de motores e seus acionamentos
4.1) Ajuste de proteção de motores, contatores e relés de proteção
4.2) Cuidados na especificação e projetos
4.3) Estudo de caso de motores elétricos e ajuste de proteções de seu acionamento

C. Objetivos da Disciplina
• Apresentação dos equipamentos que compõe acionamento de motores elétricos e sua lógica de comando
• Dimensionamento e especificação de elementos de proteção
• Exposição e análise de casos reais envolvendo projetos de acionamentos elétricos;
• Exemplos de Parametrização de inversores de frequência e suas possíveis falhas
D. Competências a Desenvolver
• Compreender o funcionamento do acionamento de motores elétricos.
• Interpretar e conhecer os componentes dos diagramas de comando e força.
• Conhecer e projetar os componentes dos tipos principais de chaves de partidas.

E. Aula a aula
Aula Conteúdo Programático
1) (25/03/17) Introdução a Comandos Elétricos, diagrama de força e comando, partida direta e com reversão
2) (08/04/17) Dimensionamento dos componentes e tipos de partida para motores trifásicos
3) (29/04/17) Introdução a Inversores de Frequência e Softstarter
4) (13/05/17) Estudo de proteção de motores e seus acionamentos, e apresentação dos trabalhos.

F. Metodologia de Ensino
O conteúdo da disciplina foi divido nas seguintes etapas: Apresentação ao tema, teoria base para o estudo
comandos elétricos, tipos de partidas e acionamentos por inversores e softstarter.
Serão utilizados recursos de vídeo e fotos para apresentação dos equipamentos no intuito de auxiliar o aluno na
associação do conteúdo com a realidade do mercado/indústria/concessionária.
Apresentação e discussão técnica sobre casos reais de problemas/análises relativos aos equipamentos
estudados.

G. Critérios de Avaliação
Será feita uma apresentação de trabalho no último dia do curso (escrito e oral). O aluno deverá demonstrar
conhecimento sobre a função dos equipamentos, sua especificação/dimensionamento, integração do
equipamento com o processo produtivo.
• O aluno deverá apresentar um estudo de caso mostrando o acionamento de equipamentos em um
sistema produtivo, mostrando a lógica de comando, especificação (cálculos/tabelas utilizados) para
proteção, funções no sistema estudado, análise de possíveis causas da falha, dados relativos às
grandezas elétricas envolvidas e plano de ação corretiva/preventiva.

H. Recursos Didático-Pedagógicos
Aulas expositivas em slides
Vídeos didáticos
Simuladores para programação de inversores

I. Estudo Prévio
O aluno poderá ter acesso a todo conteúdo da disciplina no site do professor (www.emilioabreu.com.br), em
Acionamentos Elétricos.

J. Bibliografia Obrigatória
1. FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos
2. KOSSOV, Irwing L. Máquinas elétricas e transformadores – 4ª edição.

2
3. CARVALHO, Geraldo – Máquinas Elétricas (teoria e ensaios)
4. COTRIM, 4ª ed. Instalações Elétricas, Ed. Makon Books
5. GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª Ed. Pearson Education do Brasil,1997;

K. Bibliografia Complementar
MAMEDE, J. F. Instalações elétricas Industriais. 6 ed. Rio de Janeiro:LTC, 2001.
ABNT. (2005). NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
ABNT. (2010). NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

3
Disciplina: Acionamentos Elétricos
Sistemas Elétricos de Potência – Turma 2
Prof. Emílio Abreu
Formação Acadêmica
• Graduação em Engenharia Elétrica – IFBA;
• Graduação em Ciência da Computação – UFBA (3 anos);
• Pós-graduação em Automação, Controle e Robótica;
• Mestrando na UFBA

Histórico profissional:
 Oito anos de experiência no setor elétrico de industrial - Siderurgia e
Metalurgia
 Estágio, Eng. Jr., Eng. Pleno e Coordenação de equipe (Elétrica e de
Automação)
 Coordenação de projetos e de equipe de Manutenção Industrial (GERDAU e
FERBASA)
 Docente na ÁREA1, SENAI CIMATEC e CETIND;
 Grupo de Robótica e Automação (Pesquisador no IFBA)
SITE DA DISCIPLINA
Acesse www.emilioabreu.com.br e clique em Acionamentos, busque Slides das
aulas presenciais (Pós-graduação)

Acesse também o canal da disciplina no Youtube


e baixe o Cade SIMU no site!
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Dia Conteúdo Programático
25/03/17 Introdução a Comandos Elétricos, diagrama de força e comando, partida direta e com reversão

08/04/17 Dimensionamento dos componentes e tipos de partida para motores trifásicos

29/04/17 Introdução a Inversores de Frequência e Softstarter

13/05/17 Estudo de proteção de motores e seus acionamentos, e apresentação dos trabalhos.

Carga Horária: 20 horas

Competência/Habilidades necessárias para o curso:


Compreender o funcionamento do acionamento de motores elétricos.
Interpretar e conhecer os componentes dos diagramas de comando e força.
Conhecer e projetar os componentes dos tipos principais de chaves de partidas.

Recomendação de Requisitos:
Interpretação de diagramas elétricos (unifilares e trifilares);
Conhecimento relacionados à instalações elétricas de baixa e alta tensão;
Conhecimento dos equipamentos de baixa tensão
REFERÊNCIAS
• Crender, H. (2005). Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC.
• Filho, J. M. (2008). Manual de equipamentos elétricos. Rio
de Janeiro: LTC.
• Filho, J. M., & Ribeiro Mamede, D. (2011). Proteção de
Sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro: LTC.
• Xavier, J. (2016). Transformadores de Potencial (slides de
aula). Salvador.
Objetivos da Disciplina
• Apresentação dos equipamentos que compõe acionamento de
motores elétricos e sua lógica de comando
• Dimensionamento e especificação de elementos de proteção
• Exposição e análise de casos reais envolvendo projetos de
acionamentos elétricos;
• Exemplos de Parametrização de inversores de frequência e
suas possíveis falhas
Expectativas
O aluno deverá ser capaz de identificar os
componentes de comandos elétricos e sua
lógica de funcionamento.
Funções dos inversores e softstarter,
principais parâmetros de proteção e
defeitos.
Avaliação
• Apresentação de estudo de caso (13/05/17)
- Será feita uma apresentação de trabalho no último dia do curso
(escrito e oral). O aluno deverá demonstrar conhecimento sobre a
função dos equipamentos, sua especificação/dimensionamento,
integração do equipamento com o processo produtivo.
- O aluno deverá apresentar um estudo de caso mostrando o
acionamento de equipamentos em um sistema produtivo, mostrando
a lógica de comando, especificação (cálculos/tabelas utilizados) para
proteção, funções no sistema estudado, análise de possíveis causas
da falha de equipamentos e filosofia de proteção adotada.
Acordos coletivos
• Bom convívio:
1. Não existe pergunta boba. Respeito mútuo entre colegas e professor;
2. Celular? Permitido fora da sala de aula;
3. Lanche? Fica à vontade, mas evita comer na sala por questão de barulho.
4. Horário de início das aulas (início e fim);
5. Ser generoso com os demais colegas em relação a experiências que agregam
para a aula

• Fora da Sala:
Enviar email para emilioabreu@gmail.com com dúvidas, sugestões ou críticas
(ou elogios  )
Site da Disciplina www.emilioabreu.com.br/acionamentos e chat do site.
Veremos hoje...
1) Introdução a comandos elétricos
– Diagrama de força e comando
– Simbologia
– Simulador Cade Simu
– Elemento de Comando, Elemento de Proteção,
Elemento de Medição, Elemento de Regulagem e
Elemento de Controle.
– Partida direta
– Partida direta com Selo
COMANDOS ELÉTRICOS
CONTATORES
(PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO)

CONTATO CONTATO
MÓVEL FIXO
CONTATO ABERTO CONTATO FECHADO

NÚCLEO MÓVEL

BOBINA IMPORTANTE: Quando


NÚCLEO ocorre a mudança de
ELETROMAGNÉTICA
FIXO estado do contator, todos
seus contatos mudam de
estado

“ATOR PRINCIPAL”
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

TERMINAIS DAS BOBINAS E DO CIRCUITO PRINCIPAL DOS CONTATORES

 As bobinas são identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2;


 O circuito principal devem ser identificados por números unitários e por um
sistema alfanumérico.
1L1 2T1

REDE 3L2 4T2 CARGA


5L3 6T3
Onde:
1L1, 3L2 e 5L3 - Voltam-se para a rede (fonte);
2T1, 4T2 e 6T3 - Voltam-se para a carga.
2-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

2-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES DE CONTATORES


Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura com
dois números, a saber :
 A unidade representa a função do contato;
 A dezena representa a seqüência de numeração.
Número de seqüência (1º contato) Número de função (NA)

13 14
Seqüência (2º contato) Função (NF)

21 22

3-7
IDENTIFICAÇÃO DOS CONTATOS

NÚMEROS DE FUNÇÃO

 1, 2 - contatos NF; _1 _3

 3, 4 - contatos NA.
_2 _4

 Os traços antes dos números indicam a seqüência.


 5, 6 são próprios de contatos NF retardados na abertura;
 7, 8 são próprios de contatos NA adiantados no
fechamento.
4-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

NÚMEROS DE SEQUÊNCIA

 Terminais pertencentes a um mesmo elemento de


contato devem ser marcados com o mesmo número de
seqüência (por norma);
 Todos os contatos de mesma função devem ter
número de seqüência diferentes.
13 21 31 43

14 22 32 44

5-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos
DISPOSIÇÃO MECÂNICA DOS CONTATOS AUXILIARES - TERMINAÇÃO “E”
 Nomenclatura dependente da disposição mecânica;
 Tem-se um contato NA iniciando a seqüência, seguido de todos os NF, e após estes
os NA restantes mais a terminação “E”.
Exemplo: CAWM 4.22E

13 21 31 43

14 22 32 44

6-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

DISPOSIÇÃO MECÂNICA DOS CONTATOS AUXILIARES - TERMINAÇÃO “Z”


 Nomenclatura dependente da disposição mecânica;
 Tem-se todos os contatos NA, seguidos de todos os NF mais a terminação Z.
Exemplo (hipotético) : Contator XXXYY.22Z

13 43 21 31

14 44 22 32

Obs.: A numeração de sequenciamento e de função é feita como se o contator


fosse com a terminação “E”.

7-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Contatores
ACESSÓRIOS
BLOCOS ADITIVOS DE CONTATOS AUXILIARES - FRONTAIS

 1 contato por bloco (1NA, 1NF, 1NAa ou 1NFr).


 Alto desempenho também em baixas potências (17V-5mA).
 Grau de proteção IP20.
 Número máximo de blocos :
 4 para CWM 9 a CWM 25;
 6 para CWM 32 a CWM 40;
 8 para CWM 50 a CWM 105.

3-6
COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
ACESSÓRIOS

BLOCOS ADITIVOS DE CONTATOS AUXILIARES - LATERAIS

 2 contatos por bloco (2NA ou 1NA + 1NF);


 Montagem em ambas laterais do contator;
 Possibilidade de montagem sobreposta de até 2 blocos;
 Alto desempenho também em baixas potências (17V-5mA).

4-6
CONTATORES

Utilizados em, basicamente, dois tipos de circuitos:


1) Circuitos de Comando – Contatores Auxiliares
2) Circuitos de Força – Contatores de Potência

O que muda? – R: Capacidade de Interrupção.


CONTATORES AUXILIARES
Utilizados apenas para implementar lógica de
comandos elétricos e acionamentos de
pequenas cargas.
CONTATORES DE POTÊNCIA
Fabricados com contatos que suportam elevadas
correntes podendo portanto manobrar cargas
elevadas.
CIRCUITOS DE FORÇA E COMANDO
Exemplo de circuito de força:
ELEMENTOS DOS CIRCUITOS DE FORÇA E
COMANDO

Circuito de força: Circuito de comando:


COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico

Nos circuito elétricos, os dispositivos neles instalados,


recebem uma classificação feita pelas Normas
Técnicas, de acordo com a função que cada um exerce
no circuito:

•Elemento de Comando;
•Elemento de Proteção;
•Elemento de Medição;
•Elemento de Regulagem;
•Elemento de Controle.
UM POUCO DE SIMBOLOGIA...
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico

Elementos de Medição:
São colocados nos circuitos, com a função de fornecer à
todo instante, o valor numérico das grandezas elétricas
presentes. Ex:Voltímetros, amperímetros, wattímetros,
frequencímetros...
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico

Elementos de regulagem:
São aqueles que num circuito elétrico, permiti a
interferência nos valores da tensão e da corrente elétrica.
Alguns exemplos destes dispositivos são o
potenciômetro e o reostato, com aplicações práticas na
partida de motores e nos aparelhos eletro-eletrônicos.
COMANDOS ELÉTRICOS
Elementos de um Circuito Elétrico

Elementos de Controle:
Os Elementos classificados como de Controle, são
aqueles cuja função no circuito elétrico é estabelecer
limites para o curso de uma carga, de partes de uma
máquina e qualidade de um produto. Sensores
fotoelétrico, indutivos e capacitivos são alguns
exemplos.
COMANDOS ELÉTRICOS
Proteção - Fusíveis

Quanto a aplicação, os fusíveis são basicamente empregados


conforme características da carga a ser protegida:
•Fusíveis de Ação Rápida(circuitos resistivos);
•Fusíveis de Ação Retardada(circuitos indutivos, capacitivos);
e
•Fusíveis de Ação Ultra-Rápida(circuitos eletrônicos -
semicondutores).

O dimensionamento dos fusíveis vão ser detalhados em “Tipos de Partidas”


COMANDOS ELÉTRICOS
Exemplo de dimensionamento de Fusíveis:
CURVAS CARACTERÍSTICAS (Tempo x Corrente)
Tempo de Fusão virtual (s)

Corrente em A (valor eficaz) 1-1


Tipo NH
COMANDOS ELÉTRICOS
Relé de Sobrecarga ou de sobrecarga
DEFINIÇÃO
Dispositivo de proteção e eventual comando a distância, cuja operação é
produzida pelo movimento relativo de elementos mecânicos (termo-pares),
sob a ação de determinados valores de correntes de entrada.

Relé 1-1
RELÉ TÉRMICO - SÍMBOLOS
VÍDEO – FUNCIONAMENTO DO RELÉ
TÉRMICO
COMANDOS ELÉTRICOS
Relé de Sobrecarga
CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO

 1. Botão de rearme;
 2. Contatos auxiliares;
 3. Botão de teste;
 4. Lâmina bimetálica auxiliar
(compensação de temperatura);
 5. Cursor de arraste;
 6. Lâmina bimetálica principal;
 7. Ajuste de corrente.
Relé 1-1
COMANDOS ELÉTRICOS
Nomenclatura de Contatos
TERMINAIS DE RELÉS DE SOBRECARGA:
 Devem ser identificados por números unitários e por um sistema alfanumérico.

1L1 2T1

REDE 3L2 4T2 CARGA


5L3 6T3

Onde:
1L1, 3L2 e 5L3 - Voltam-se para a rede (fonte);
2T1, 4T2 e 6T3 - Voltam-se para a carga.
2-5
COMANDOS ELÉTRICOS
Nomenclatura de Contatos
TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES DE RELÉS

95
96

97 98

Duplo contato
(1NA+1NF)

4-5
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

 Contato principal
 Contato auxiliar
 Núcleo fixo
 Núcleo móvel
 Cabeçote móvel
 Entreferro
 Anel de curto-circuito (ca)
 Carcaça
 Mola de contato principal
 Mola de contato auxiliar
 Mola de curso
 Terminal de bobina
1-1
 Bobina
COMANDOS ELÉTRICOS
Identificação dos Contatos

2-7
Cade Simu
• Software gratuito que será usado para os
projetos de Comandos Elétricos na Disciplina.

• Estará disponível no site da disciplina junto


com alguns exemplos
Relé Térmico
ESTAMOS ENTENDIDOS ATÉ AQUI?

MINI-REVISÃO
COMANDOS ELÉTRICOS
IDENTIFIQUEM OS COMPONENTES
IDENTIFIQUEM OS COMPONENTES
Circuito de comando
Contato de selo - O que é e como funciona
VÍDEO - Contato de selo - O que é
e como funciona
Contato Selo no Cade SIMU
Contato Selo
Circuito de comando com sinaleiro
Interligação dos componentes
Interligação dos componentes de força
Interligação dos componentes de comando
Vídeo - Partida direta de motor
trifásico - Montagem prática
OUTROS COMPONENTES IMPORTANTES
UTILIZADOS EM COMANDOS
• Relé de sobretensão e subtensão
• Relé falta de fase
• Temporizadores (timers)
• Programadores horários
• Relé de sobretensão e de subtensão
Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior (no caso do
relé de sobretensão) ou menor (relé de subtensão) que o valor
selecionado o relé atua suas chaves. Já um relé que atua tanto no
caso de subtensão quanto no caso de sobretensão. No painel do relé
se encontra o botão de ajuste do valor de tensão
• Relé de falta de fase
Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores, contra danos
provenientes da permanência da alimentação com falta de fase. O mais comum é que
se utilize uma chave NA desse relé que é atuada enquanto há ausência de uma das
fases. Assim, se houver falta de uma fase, a chave se abre, desligando o motor
protegido, em cujo comando se conecta em séria com a bobina.
RELÉ DE TEMPO
• RETARDO NA ENERGIZAÇÃO
Atua suas chaves um tempo após a ligação, ou energização do relé e as
retorna ao repouso imediatamente após seu desligamento
• RETARDO NA DESENERGIZAÇÃO
Atua suas chaves imediatamente na ativação, porém estas chaves só
retornam ao repouso um tempo após a desativação
SIMBOLOGIA DOS RELÉS TEMPORIZADORES
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE RELÉS TEMPORIZADORES
Vídeo - TW21 - Temporizador
eletrônico programável multiuso
Coel
PRÓXIMA AULA...
Tipos de acionamentos e suas respectivas proteções
a) Partida direta com reversão
b) Partida estrela-triângulo
c) Partida compensadora
d) Tipos de motor e características
Disciplina: Acionamentos Elétricos

Sistemas Elétricos de Potência – Turma 2


Prof. Emílio Abreu

AULA 2
Acionamentos Elétricos
Dia Conteúdo Programático
25/03/17 Introdução a Comandos Elétricos, diagrama de força e comando, partida direta e com reversão

08/04/17 Dimensionamento dos componentes e tipos de partida para motores trifásicos

29/04/17 Introdução a Inversores de Frequência e Softstarter

13/05/17 Estudo de proteção de motores e seus acionamentos, e apresentação dos trabalhos.

Carga Horária: 20 horas

Competência/Habilidades necessárias para o curso:


Compreender o funcionamento do acionamento de motores elétricos.
Interpretar e conhecer os componentes dos diagramas de comando e força.
Conhecer e projetar os componentes dos tipos principais de chaves de partidas.

Recomendação de Requisitos:
Interpretação de diagramas elétricos (unifilares e trifilares);
Conhecimento relacionados à instalações elétricas de baixa e alta tensão;
Conhecimento dos equipamentos de baixa tensão
Veremos hoje...
1)Fechamento de motores
2)Tipos de acionamentos e suas respectivas
proteções
a) Partida direta com reversão
b) Partida estrela-triângulo
c) Partida compensadora
d) Tipos de motor e características
FECHAMENTO DE MOTORES
Motor de 6 pontas: 2 valores de tensão na placa

Tensões entre fases:


- Estrela: 380V
- Triângulo: 220V
FECHAMENTO Y-D
FECHAMENTO DE
MOTORES
Motor de 6 pontas: 2 valores de tensão na placa

Estrela – Partida do motor Triângulo – Regime


permanente do motor
FECHAMENTO DE MOTORES
Y PARALELO
Motor de 12 pontas: 4 valores de tensão na placa

Tensões entre fases:


- YY : 380V (Partida)
FECHAMENTO DE MOTORES
DELTA PARALELO
Motor de 12 pontas: 4 valores de tensão na placa

Tensões entre fases:


- YY : 220V (Regime Permanente)
FECHAMENTO DE MOTORES ESTRELA SÉRIE
Motor de 12 pontas: 4 valores de tensão na placa

Tensões entre fases:


- YY : 760V (Partida)
FECHAMENTO DE MOTORES TRIÂNGULO SÉRIE
Motor de 12 pontas: 4 valores de tensão na placa

Tensões entre fases:


- YY : 440V (Regime Permanente)
FECHAMENTO PARALELO

Entre fases 220V


Cada fase será
Entre fases 220V
=127V Cada fase será
220V

Usa-se sempre a
menor tensão de
alimentação em Y e
em Delta
FECHAMENTO SÉRIE

Entre fases 440V


Cada fase será

=254V
Por bobina =127V
Entre fases 440V
Cada fase será 440V
Por bobina=220V

Usa-se sempre a
menor tensão de
alimentação em Y e
em Delta
Por bobina
COMANDOS ELÉTRICOS
Chaves de Partida

1 PARTIDA DIRETA

2 PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

3 PARTIDA COMPENSADORA
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

L1 L2 L3 L

95
FT1
F1,2,3
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1

M
~ 3
N

DIAGRAMA TRIFILAR DIAGRAMA DE COMANDO

1-4
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA TRIFILAR DIAGRAMA DE COMANDO


COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA TRIFILAR DIAGRAMA DE COMANDO


COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

Dimensionar uma chave de partida direta para um motor de 20cv, VI pólos,


380V/60Hz, com comando em 220V, Tp = 2s.

L 1,2,3

F 1,2,3  Dados do Catálogo de Motores WEG:

K1
In (220V) = 56,4A In (380V) = 32,54A

Ip Ip = 244,07A
FT1
 7 ,5
In
M
~ 3

Chaves 2-4
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

 Dimensionando o Contator K1:

Ie  In Ie  32,54A Portando, o contator a ser escolhido, de


acordo com catálogo de fabricante.

 Dimensionando o Relé de Sobrecarga FT1:

O relé a ser escolhido tem que possuir uma faixa de ajuste que inclua a corrente
nominal do motor.

Chaves 3-4
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Direta

 Dimensionando os Fusíveis:

Tomando como base a corrente e o tempo de partida, tem-se:

Portanto, o fusível encontrado é IF = 50A


Tp 35A 50A
Verificando as condições necessárias, tem-se:
2s . IF  1,2 x In
. IF  IFmáxK1
. IF  IFmáxFT1

244,07A Ip

Chaves 4-4
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1 L2 L3

F1,2,3

DIAGRAMA DE
TRIFILAR
K1 K2 K3

FT1

M
~ 3

Chaves 1-7
Aplicação: Partida Direta de Motor Trifásico com Reversão
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3
FT1
DIAGRAMA DE COMANDO
F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M
K2
~ 3

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2 H2


N

Chaves 2-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3
FT1
DIAGRAMA DE COMANDO
F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M
K2
~ 3

H2
DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2

N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3 FT1


DIAGRAMA DE COMANDO

F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M K2
~ 3
H2

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2

N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3
FT1
DIAGRAMA DE COMANDO
F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M
K2
~ 3

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2 H2


N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo
L

L1, L2, L3 FT1


DIAGRAMA DE COMANDO

F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M K2
~ 3
H2

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2

N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3 FT1


DIAGRAMA DE COMANDO

F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M K2
~ 3
H2

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2

N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3 FT1


DIAGRAMA DE COMANDO

F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M K2
~ 3
H2

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2

N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

L1, L2, L3
FT1
DIAGRAMA DE COMANDO
F1,2,3 S0

K1 K3 K1 KT1 K2
K1 K2 K3 S1 

FT1
KT1 K3
Y

M
K2
~ 3

DIAGRAMA UNIFILAR KT1 K3 H1 K1 K2 H2


N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

Dimensionar uma chave de partida estrela-triângulo para um motor de 100cv, II


pólos, 380V/660V - 60Hz, com comando em 220V, Tp = 10s.

L 1,2,3

F 1,2,3

 Dados de Catálogo do Fabricante:


K1 K2 K3
In (220V) = 233A In (380V) = 134,44A
FT1
Ip
 8,2
In
M
~ 3

Chaves 3-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

 Dimensionando os Contatores K1 e K2:


Ie  0,58 x In Ie  78A

 Dimensionando o Contator K3:


Ie  0,33 x In Ie  44,4A

Chaves 4-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

 Dimensionando o Relé de Sobrecarga FT1:

O relé a ser escolhido deve possuir uma faixa de ajuste que inclua a corrente que
passa pelo contator K1, ou seja, 0,58 x In

Ie  0,58 x In Ie  78A

 Dimensionar o Relé de Tempo Y-

Chaves 5-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

 Dimensionando os Fusíveis:
Na partida Y- , a corrente de partida reduz-se a 0,33 x Ip, portanto:
I  0,33 x Ip I  363,8A

Levando em consideração esta corrente e o tempo


de partida, tem-se:
Tp 80A 100A
Portanto, o fusível encontrado é IF = 100A
10s
Verificando as condições necessárias, tem-se:
. IF  1,2 x In
. IF  IFmáxK1
. IF  IFmáxFT1
363,8A Ip

Chaves 6-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Estrela - Triângulo

 Dimensionando os Fusíveis:
L 1,2,3
Para termos coordenação, deveremos atender as
F 1,2,3 F 4,5,6
três condições anteriores. Ao colocarmos o fusível
conforme a figura ao lado, teremos na condição
K1 K2 K3 nominal, a seguinte corrente:

FT1 I = In x 0,58

M
Verificando as condições necessárias, tem-se:
~ 3
. IF 1,2 x In x 0,58
. IF IFmáxK1
. IF IFmáxFT1

Chaves 7-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora
L1 L2 L3

F1,2,3

K1 K2 K3

100% 100% 100%


FT1
80% 80% 80%
65% 65% 65%
0% 0% 0%

M
~ 3

Chaves 1-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

DIAGRAMA UNIFILAR
L1, L2, L3 FT1
DIAGRAMA DE
COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
~ 3 N

Chaves 2-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

DIAGRAMA UNIFILAR L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE
COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1

FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2

M N
~ 3
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

L
DIAGRAMA UNIFILAR
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE
COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M N
~ 3
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

DIAGRAMA UNIFILAR
L

L1, L2, L3
FT1
DIAGRAMA DE
F1,2,3 COMANDO
S0

K1 K2 K3 K2 K1
S2

KT1 K3 K1 K2 K3

FT1
K1

M
K3 H1 K2 KT1 K1 H2
~ 3
N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

DIAGRAMA UNIFILAR L

L1, L2, L3 FT1


DIAGRAMA DE
COMANDO
S0
F1,2,3

K3 K2 K1
S2
K1 K2

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
~ 3 N
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

L
DIAGRAMA UNIFILAR
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE
COMANDO
S0

F1,2,3

K3 K2 K1
S2

K1 K2

KT1 K3 K1 K2 K3

K1

FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2

M N
~ 3
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

Dimensionar uma chave de partida compensadora para um motor de 30cv, VIII


pólos, 220V/60Hz, com comando em 220V, tap de 80%, Tp = 15s.

L 1,2,3

F1,2,3
 Dados de Catálogo do Fabricante :

K1 K2 K3 In (220V) = 77,1A
Ip = 617A
Ip
 8,0
FT1
In

M
~ 3
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

 Dimensionando o Contator K1:


Ie  In Ie  77,1 A
 Dimensionando o Contator K2:

Para dimensionar o contator K2, tem-se que levar em consideração o tap utilizado o
qual reduzirá a tensão e a corrente do secundário do autotransformador por um fator
“k” (no caso de 80%, k = 0,8 ) . Para K2, teremos:

Ie  k2 x In Ie  49,3 A

4-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

 Dimensionando o Contator K3:


No caso de K3, leva-se em consideração o fator “( k - k2 ) x In ” , que para o tap de
80% será 0,16 x In:

Ie  ( k - k2 ) x In Ie  12,3 A

5-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

 Dimensionando o Relé de Sobrecarga FT1:

O relé a ser escolhido deve ser escolhido pela corrente nominal do motor, ou seja:

Ie  In Ie  77,1 A

 Dimensionar o Relé de Tempo

6-7
COMANDOS ELÉTRICOS
Partida Compensadora

 Dimensionando os Fusíveis:

Na partida compensadora, a corrente de partida reduz pelo fator “ k2 = 0,64 ”, ou seja:


I  k2 x Ip I  394,9 A
Tp 100A 125A
Levando em consideração esta corrente e o tempo
15s de partida, tem-se:

Portanto, o fusível encontrado é IF = 125A

Verificando as condições necessárias, tem-se:


394,9A Ip . IF  1,2 x In
. IF  IFmáxK1
. IF  IFmáxFT1

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