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UNIVERSIDADE FEDERALL DE MATO GROSSO DO SUL

ACADÊMICO: ELISEU RIBEIRO CALDAS


RESUMO SOBRE CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA E ENERGIA VITAL

CAMPO GRANDE, OUTUBRO DE 2017


COnceito de saúde e doença
No século XIX, Hahnemann realizou um experimento baseado na ingestão de quina, um
medicamento antimalárico, e apresentou os mesmos sintomas característicos desta doença após
o uso da medicação. Com isso, construiu-se o princípio dos semelhantes e da necessidade da
experimentação em pessoas sãs.
Na medicina convencional, os sintomas são descritos de forma objetiva para encaixa-los em
alguma síndrome conhecida e chegar-se a uma etiologia. Partindo do doente como um todo, ele
chega a uma parte, que é a doença. Esse raciocínio é conhecido como reducionista. Ao passo
que o médico homeopata busca outros sinais e sintomas que caracterizam o indivíduo em sua
totalidade, das partes chega-se a um todo, princípio conhecido como sintético.
A homeopatia busca o princípio sintético para encontrar o medicamento mais semelhante aos
sintomas para alcançar uma cura. Além disso, também apresenta uma visão diferente do papel
do médico na sociedade. Enquanto na medicina convencional, a prioridade é o diagnóstico para
que se possa fazer a terapêutica e o prognóstico, Hahnemann dizia que “A única e suprema
missão do médico é restabelecer a saúde, que é o que se chama curar...”.
Na homeopatia, a terapêutica não está atada ao diagnóstico da doença, e todos os esforços são
voltados para a busca do medicamento mais semelhante a totalidade da pessoa que se quer
curar. A visão do conceito de saúde na homeopatia foi descrita no Organon como um equilíbrio
dinâmico mantido pela energia vital, que é a parte imaterial dos seres vivos.
Para a homeopatia, a saúde é um estado dinâmico, que está sujeito a flutuações e também a
interferências saudáveis, que podem até levar a um mal-estar momentâneo, mas que não
comprometem a capacidade criativa do sujeito. Em suma, a saúde seria um meio para se atingir
os fins da existência, não um fim em si mesma.
O Organon, em seu paragrafo 19, diz que a enfermidade deve ser conhecida integralmente
através de seus sinais, considerando bem mais que apenas a alteração física. Curar seria
promover o retorno a um estado de saúde do nosso organismo, e o que matéria a saúde é a
energia vital , e assim o medicamento com intuito de curar, precisaria afetar esta energia. O
experimento no homem são foi então proposto por Hahnemman para descobrir como uma
substancia afeta a energia vital.

A energia vital
A energia vital é definida como um processo dinâmico que mantem o organismo vivo. É algo
que não pode ser analisado quantitativamente, é algo anterior ao que pé material. A energia
vital, e o que governa a vida, a força não material que mantém a vida. Sem ela o organismo
material estaria completamente sujeito às ações do meio exterior.
Para que a vida exista, a energia vital deve vencer o que a homeopatia chama de noxas, as
influencias hostis. O equilíbrio dinâmico que é chamado de saúde depende da eficiência da
energia vital. E assim, o desequilíbrio do organismo seria a causa verdadeira das enfermidades.
Para a homeopatia, a doença é uma reação da energia vital à ação das noxas, e aquilo que
definimos como doença, seria na verdade um caminho q o organismo encontra para voltar à
saúde. Dessa forma, saúde e doença seriam duas faces da energia vital, e a presença de sinais e
sintomas revela que há uma perturbação da energia vital, uma alteração do equilíbrio dinâmico e
funcional. Esses sinais e sintomas mostram que há uma perturbação da energia vital, que acaba
se manifestando na totalidade das funções do organismo, originando sintomas mentais e físicos.
Quando nosso organismo adoece, ele o faz por inteiro.
Na concepção vitalista, o ser vivo seria uma unidade indivisível, e assim, o diagnóstico e a
terapêutica devem visar a essa unanimidade.
A medicina mecanicista diz que as dimensões material, psíquica, emocional, social e histórica
devem ser entendidas separadamente, vendo a doença como um fenômeno isolado, restrito a
alguns órgãos e funções. Assim, a medicina convencional se limitaria a tratar o que a
enfermidade tem de repetitivo, e não de individual.
Ao se passar a ver a doença como um fator externo, o estudo da suscetibilidade e do terreno
promoveram grandes avanços na medicina, mas também levaram a um processo de
desumanização. A preocupação médica deixou de ser centrada no estabelecimento da saúde,
para focalizar o combate a doença. Ao querer controlar a mortalidade no âmbito coletivo, as
nuances individuais de cada paciente foram se perdendo., e hoje percebem-se algumas
deficiências na relação médico-paciente, que separa cada vez mais o doente de seu médico.

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