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A energia vital
A energia vital é definida como um processo dinâmico que mantem o organismo vivo. É algo
que não pode ser analisado quantitativamente, é algo anterior ao que pé material. A energia
vital, e o que governa a vida, a força não material que mantém a vida. Sem ela o organismo
material estaria completamente sujeito às ações do meio exterior.
Para que a vida exista, a energia vital deve vencer o que a homeopatia chama de noxas, as
influencias hostis. O equilíbrio dinâmico que é chamado de saúde depende da eficiência da
energia vital. E assim, o desequilíbrio do organismo seria a causa verdadeira das enfermidades.
Para a homeopatia, a doença é uma reação da energia vital à ação das noxas, e aquilo que
definimos como doença, seria na verdade um caminho q o organismo encontra para voltar à
saúde. Dessa forma, saúde e doença seriam duas faces da energia vital, e a presença de sinais e
sintomas revela que há uma perturbação da energia vital, uma alteração do equilíbrio dinâmico e
funcional. Esses sinais e sintomas mostram que há uma perturbação da energia vital, que acaba
se manifestando na totalidade das funções do organismo, originando sintomas mentais e físicos.
Quando nosso organismo adoece, ele o faz por inteiro.
Na concepção vitalista, o ser vivo seria uma unidade indivisível, e assim, o diagnóstico e a
terapêutica devem visar a essa unanimidade.
A medicina mecanicista diz que as dimensões material, psíquica, emocional, social e histórica
devem ser entendidas separadamente, vendo a doença como um fenômeno isolado, restrito a
alguns órgãos e funções. Assim, a medicina convencional se limitaria a tratar o que a
enfermidade tem de repetitivo, e não de individual.
Ao se passar a ver a doença como um fator externo, o estudo da suscetibilidade e do terreno
promoveram grandes avanços na medicina, mas também levaram a um processo de
desumanização. A preocupação médica deixou de ser centrada no estabelecimento da saúde,
para focalizar o combate a doença. Ao querer controlar a mortalidade no âmbito coletivo, as
nuances individuais de cada paciente foram se perdendo., e hoje percebem-se algumas
deficiências na relação médico-paciente, que separa cada vez mais o doente de seu médico.