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TENSÕES VERTICAIS DEVIDO

ÀS CARGAS APLICADAS NA
SUPERFÍCIE DO TERRENO

Prof.ª Naiara de Lima Silva


Mestrado em Geotecnia – NUGEO/ UFOP
Engenheira Ambiental - UESB
E-mail: nls.naiara@gmail.com
Distribuição das Tensões
• Além do peso próprio da massa de solo, as tensões no
solo podem ser originadas por carregamentos externos.

• A determinação das
tensões devido às cargas
externas e sua distribuição
no subsolo é muito
importante na avaliação:

 Deformações

 Capacidade de carga
dos terrenos
Distribuição das Tensões
• Ao se aplicar uma carga na superfície do terreno, numa área
bem definida, os acréscimos de tensões numa certa
profundidade não se limitam a projeção da área carregada.

• Como a área de atuação aumenta, o valor das tensões


verticais diminuem com a profundidade.
Distribuição das Tensões
• Efeitos da sobrecarga
Distribuição das Tensões
• Em termos de DIAGRAMA FINAL DE TENSÕES
VERTICAIS TOTAIS, considerado um carregamento, no
eixo de uma fundação tem-se:

Carregamento Tensões
Peso Próprio
Aplicado Verticais Totais
Distribuição das Tensões
• Os maiores valores ocorrem nas proximidades do
carregamento  região onde também ocorrem as maiores
deformações.

Carregamento Tensões
Peso Próprio
Aplicado Verticais Totais
Distribuição das Tensões
• Bulbo de Tensões (Isóbaras): Superfícies unindo pontos de
mesmo acréscimo de tensões.

• Para efeito de projetos convenciona-se Δσ = 0,1σ0 como o


bulbo de tensões mais afastado (superfície mais distante sob
efeito da carga externa.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
• As tensões induzidas no interior do maciço são usualmente
calculadas pela TEORIA DA ELASTICIDADE.

• O emprego desta teoria é questionável, pois o


comportamento dos solos não satisfaz aos requisitos de
material elástico  reversibilidade das deformações
quando as tensões mudam de sentido.

• Até determinado nível de tensões, há certa


proporcionalidade entre as σ e as ε, de forma que se
considera um Módulo de Elasticidade constante como
representativo do material.

• Análises mais realistas: métodos numéricos (adoção de


diferentes modelos tensão – deformação para os solos).
Aplicação da Teoria da Elasticidade
• Para aplicar a teoria da elasticidade aos solos, é necessário
fazer algumas considerações:

1. Proporcionalidade tensão x deformação

2. Material homogêneo (propriedades constantes na massa do


solo);

3. Material isotrópico (em qualquer ponto as propriedades são


as mesmas independente da direção considerada).
Aplicação da Teoria da Elasticidade
1. TENSÕES CAUSADAS POR UMA CARGA PONTUAL
Solução de Boussinesq  Determina tensões, deformações e
deslocamentos no interior de uma massa elástica, homogênea e
isotrópica, num semiespaço infinito de superfície horizontal, devido
a uma carga pontual aplicada na superfície deste espaço.

Fator IB de influência do carregamento


Aplicação da Teoria da Elasticidade
1. TENSÕES CAUSADAS POR UMA CARGA PONTUAL
Solução de Boussinesq
Aplicação da Teoria da Elasticidade
1. TENSÕES CAUSADAS POR UMA CARGA PONTUAL
Solução de Boussinesq
EXEMPLO
1. TENSÕES CAUSADAS POR UMA CARGA PONTUAL
Considere uma carga pontual Q = 5 kN. Calcule o aumento da
tensão vertical. Dados r = 5 m e z = 10m e 20m.

Resposta:
• Para z=10m - Δσ = 0,0137 kN/m2
• Para z=20m - Δσ = 0,0051 kN/m2
Aplicação da Teoria da Elasticidade
2. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA LINHA
CARGA VERTICAL
Linha de carga vertical flexível de comprimento infinito, que
possui intensidade Q por unidade de comprimento.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
2. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA LINHA
CARGA VERTICAL
EXEMPLO
2. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA LINHA
CARGA VERTICAL
Considere duas linhas de carga na superfície do solo. Determine o
aumento de tensão no ponto A.

Resposta:
• Δσ(1) = 0,59 kN/m2
• Δσ (2) = 0,147 kN/m2
• Δσ = 0,737 kN/m2
Aplicação da Teoria da Elasticidade
3. TENSÃO VERTICAL EM UM PONTO ABAIXO DE UMA
ÁREA CIRCULAR UNIFORMEMENTE CARREGADA

Love: Tensões induzidas por


uma placa uniformemente
carregada, na vertical que
passa pelo centro da placa.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
3. TENSÃO VERTICAL EM UM PONTO ABAIXO DE UMA
ÁREA CIRCULAR UNIFORMEMENTE CARREGADA
r/R

z/R
Aplicação da Teoria da Elasticidade
3. TENSÃO VERTICAL EM UM PONTO ABAIXO DE UMA
ÁREA CIRCULAR UNIFORMEMENTE CARREGADA

Ahlvin e Ulery: Tensões


induzidas por uma placa
uniformemente carregada, em
qualquer ponto localizado a
uma profundidade z a
qualquer distância r.

Onde A’ e B’ são funções


de z/R e r/R
Variação de A’ em função de z/R e r/R
Variação de B’ em função de z/R e r/R
EXEMPLO
3. TENSÃO VERTICAL EM UM PONTO ABAIXO DE UMA
ÁREA CIRCULAR UNIFORMEMENTE CARREGADA

Resposta:
a) Δσ = 64,6 kN/m2
b) Δσ = 12,7 kN/m2
Aplicação da Teoria da Elasticidade
4. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA ÁREA
RETANGULAR CARREGADA
• Newmark desenvolveu uma integração da equação de
Boussinesq para determinar as tensões num ponto abaixo
da vertical passando pelo vértice da área retangular.

• Verificou que a solução


era a mesma para
situações em que as
relações entre os lados
da área retangular e a
profundidade fossem
as mesmas.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
4. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA ÁREA
RETANGULAR CARREGADA
• Definiu as seguintes relações com os parâmetros m e n.

Solução de Newmark
Aplicação da Teoria da Elasticidade
4. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA ÁREA
RETANGULAR CARREGADA

• Se considerarmos que a tensão num ponto qualquer é função


dos parâmetros m e n, toda a expressão entre colchetes pode
ser tabelada:

Essa expressão só foi reproduzida aqui para mostrar como as


soluções da teoria da elasticidade são muito trabalhosas.
Ábaco de Newmark
TABELAS
TABELAS
Aplicação da Teoria da Elasticidade
4. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA ÁREA
RETANGULAR CARREGADA

• Para o cálculo do acréscimo de tensão em qualquer outro ponto


que não abaixo da área retangular, divide-se a área carregada
em retângulos com uma aresta na posição do ponto considerado
e considera-se separadamente o efeito de cada retângulo.
EXEMPLO
4. TENSÃO VERTICAL CAUSADA POR UMA ÁREA
RETANGULAR CARREGADA

Resposta:
Δσ = 10,9 kN/m2
Aplicação da Teoria da Elasticidade
5. TENSÃO VERTICAL DEVIDO AO CARREGAMENTO DE
UM ATERRO

Onde:
q = ϒ. H
ϒ= peso específico do solo do aterro
H = altura do aterro
Aplicação da Teoria da Elasticidade
5. TENSÃO VERTICAL DEVIDO AO CARREGAMENTO DE
UM ATERRO
Aplicação da Teoria da Elasticidade
5. TENSÃO VERTICAL
DEVIDO AO
CARREGAMENTO DE
UM ATERRO

Onde:
I é função de B1/z e B2/z
EXEMPLO
5. TENSÃO VERTICAL DEVIDO AO CARREGAMENTO DE
UM ATERRO
EXEMPLO
5. TENSÃO VERTICAL DEVIDO AO CARREGAMENTO DE
UM ATERRO

Resposta:
Δσ = 18 kN/m2
Aplicação da Teoria da Elasticidade
6. CARREGAMENTO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO
SOBRE UMA SUPERFÍCIE DE FORMA IRREGULAR

• Gráfico Circular de Newmark

Solução baseada na equação de Love e o Princípio da


Superposição dos Efeitos.

Quando é aplicada uma carga uniformemente distribuída


sobe uma superfície, a tensão gerada a uma dada
profundidade é igual ao somatório dos efeitos dos
carregamentos em áreas parciais.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
6. CARREGAMENTO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO
SOBRE UMA SUPERFÍCIE DE FORMA IRREGULAR

• Gráfico Circular de Newmark

 Para a construção do
ábaco são traçados 10
círculos concêntricos cujo
acréscimo de carga a um
ponto do centro dos círculos
situado a uma profundidade
z corresponde a 10%, 20%,
30%, ... da carga total
aplicada.
Aplicação da Teoria da Elasticidade
6. CARREGAMENTO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO
SOBRE UMA SUPERFÍCIE DE FORMA IRREGULAR

• Gráfico Circular de Newmark

 Cada um dos anéis apresenta


I = 0,1.

 O ábaco é ainda dividido em


20 setores de igual área,
originando trapézios circulares
cuja unidade de influência
I=0,005.
Gráfico Circular de Newmark

1. Desenha-se a planta da
edificação na mesma
escala em que foi
construído o ábaco
(AB=profundidade), de
forma que o ponto
considerado fique no centro
do ábaco.

2. Contam-se quantos
“quadradinhos” foram
ocupados pela planta.
Gráfico Circular de Newmark

3. O número de
“quadradinhos” vezes o
valor de influência (0,005),
vezes a tensão aplicada,
indica a tensão provocada
por todo o carregamento da
superfície.

4. Ao se contarem os
“quadradinhos”, faz-se uma
compensação para as
frações de “quadradinhos”
abrangidos pela edificação.
EXEMPLO
6. CARREGAMENTO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO
SOBRE UMA SUPERFÍCIE DE FORMA IRREGULAR

A seção transversal e a planta de


uma sapata de um pilar são
mostrados ao lado. Encontre o
aumento de tensão vertical
produzido pela sapata do pilar no
ponto A.
EXEMPLO
EXEMPLO
Resposta:
Tensões em uma massa de solo
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• As relações apresentadas para a determinação da


tensão vertical são decorrentes da integração da
equação de Boussinesq para uma carga pontual.

• Equações baseadas na Teoria da Elasticidade 


Limitações quando aplicadas a um meio de solo (depósitos
de solo, em geral, não são homogêneos, perfeitamente
elásticos ou isotrópicos.

• Alguns desvios de cálculos teóricos da tensão podem


ser esperados no campo  diferença de ± 25% a 30%
entre estimativas teóricas e valores reais encontrados no
solo.
EXERCÍCIOS

Prof.ª Naiara de Lima Silva


Mestrado em Geotecnia – NUGEO/ UFOP
Engenheira Ambiental - UESB
E-mail: nls.naiara@gmail.com
1) Uma placa circular de 4 m de raio, apoiada sobre a superfície
do terreno, está uniformemente carregada com 245 kN/m².
Determinar o incremento de tensão vertical sob o
carregamento (Ponto C) a 5 m de profundidade.

• Solução de Love.
• Método gráfico de Newmark.
2) Uma placa circular com 3,0 m de raio está apoiada na
superfície do terreno e carregada com taxa ‘P’. O acréscimo de
pressão correspondente sob o ponto M indicado no esquema
abaixo, a 3,3 m de profundidade, é de 39,2 kN/m². Determinar:

a) O valor de “P”

b) Utilizando o método
gráfico de Newmark, o
acréscimo de pressão
vertical sob o centro da
placa, a 3,3 m de
profundidade, levando em
consideração a resposta
do item anterior.
3) Uma carga de 3972 kN é aplicada sobre uma fundação
superficial quadrada de 4,5 m de lado. Determinar o acréscimo
de tensão vertical a 3 m de profundidade, e a 4 m do seu centro
sobre o eixo de simetria (ponto M na figura).
4) Calcular o acréscimo de pressão sob os pontos A, B e C,
abaixo indicados, devido à construção do aterro.

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