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Cabo Frio, 10 de dezembro de 2017

Comunidade Cristã o Redentor

MAGNIFICAT, UM CÂNTICO AO SENHOR


Lucas 1: 46-56

A narrativa que este evangelista nos dá (ou melhor, Deus por ele) da vida de Cristo começa antes
que Mateus ou Marcos. Temos razões para agradecer a Deus por todos eles, como temos por todos
os dons e graças dos ministros de Cristo, que em um compõem o que está faltando no outro,
enquanto todos juntos fazem uma harmonia.
Neste capítulo, temos:
I. O prefácio de Lucas para o seu evangelho ou a sua epístola dedicatória para o seu amigo
Teófilo (v. 1-4).
II. A profecia e a história da concepção de João Batista, que foi o precursor de Cristo (v. 5-
25).
III. A anunciação da virgem Maria, ou a notificação dada a ela de que ela seria a mãe do
Messias (v. 26-38).
IV. O encontro entre Maria, a mãe de Jesus e Isabel, a mãe de João, quando ambas
estavam grávidas e as profecias que ambas pronunciaram nessa ocasião (v. 39-56).
V. O nascimento e a circuncisão de João Batista, seis meses antes do nascimento de Cristo
(v. 57-66).
VI. A canção de louvor de Zacarias, em gratidão pelo nascimento de João e na perspectiva
do nascimento de Jesus (v. 67-79).
VII. Uma pequena parte da infância de João Batista (v. 80).
E isso faz mais do que nos dar uma narrativa de entretenimento; eles nos levarão à
compreensão do mistério da piedade, Deus manifestado na carne.

E é sobre o resultado deste encontro entre Maria e Isabel que vamos discorrer nesta noite. No
cântico de Maria, ou o chamado de Magnificat .
Chamado assim por causa da versão latina “Magnificat anima me Dominum” “Minha alma
magnífica ao Senhor”

Introdução:
Após Maria ter recebido a revelação pelo anjo Gabriel, alguns dias depois ela parte para
uma cidade de Judá, provavelmente Hebron, para encontrar com Isabel.
Vale destacar que Maria era uma jovem saindo da sua adolescência e que Isabel já era uma
idosa. Mesmo tendo uma benção tremenda sobre sua vida, e o privilegio de ser a mãe do nosso
Senhor, ela não se colocou de uma posição de superioridade, mas se lançou ao encontro de sua
prima mais velha. A distância entre Nazaré e Hebron está entre 100 a 120 quilômetros.

A graça de Deus faz desaparecer o abismo entre as gerações!

Detalhe importante a ser notado, não havia meio de comunicação naquela época, e tão pouco
meios de transporte velozes, a viajem levava alguns dias. Ao chegar lá, Maria saúda Isabel, que
não sabe da gravidez da Maria. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel, cheia do Espírito Santo,
sente seu filho de 6 meses mover em seu ventre, o que ela não titubeia em exclamar:
Bendita és tu entre as mulheres, e
Bendito é o fruto do seu ventre!
Isabel não sabia da gravidez de Maria por vias naturais. Ela recebe uma revelação do Espírito
Santo. Isabel era esposa de um sacerdote, ela era irrepreensível em sua vida de devoção ao Senhor
e cheia do Espírito Santo.

Aqueles que são cheios do Espírito Santo têm convicções de ter nenhuma posição acima do outro.
Sabe que suas realizações e posições jamais os colocam em situação de superioridade, mas o
oposto, nós somos chamados a reconhecer a ação graciosa e grandiosa do Senhor nos nossos
irmãos, os servindo, ao invés de sermos servidos.

Isabel e Maria demonstram isso uma a outra quando Maria sai de sua cidade e vai ao encontro da
prima, e Isabel ao reconhecer a graça de Deus em sua jovem prima, não se irritando, ou invejando-
a por ter sido a eleita de Deus. Pelo contrário, aqueles que experimentam os feitos do Senhor
devem encorajar os outros a ter esperança que Ele será tão bom quanto sua Palavra é!

Isabel a chama de bendita (Eulogemene) e a Jesus de bendito (Eulogemenos). Ser bendito é ser
feliz, não apenas estar feliz. É ser agraciado pelo amor do Deus Pai Todo Poderoso. Maria foi
amada, e Jesus é o filho amado do Pai.

Então, Maria canta a linda canção de fé, chamada de Magnificat ! E é sobre ela que discorreremos
hoje.

Lembrem-se, Maria vem de uma viagem longínqua e cansativa e mesmo assim ela não economiza
forças e vigor ao expor sua alegria na canção. Uma pessoa inspirada pelo Espírito Santo tem suas
forças revigoradas para mais uma caminhada rumo a glorificação do Senhor.

No verso 46, Maria aponta para o objeto de sua adoração e devoção.


- Deus sozinho é o objeto do louvor e o centro da nossa alegria

Esta canção é semelhante a outras canções do AT. Miriam em Êxod o 20:21 e Ana em 1Samuel 2:1.

No verso 47, Maria revela sua alegria no Deus seu Salvador, uma alusão ao Jesus, Yeshua, o
Senhor é Salvação.
- Nossa confissão e alegria estão em que Jesus é o nosso salvador. Nos salvou do pecado e
da morte.
- Aqueles que têm Cristo como seu Deus e Salvador têm um grade motivo para se
alegrarem, alegrarem no Espírito, que é a mesma alegria que Cristo teve em Lucas 10:21, alegria
espiritual.
“Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo,
e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que
escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as
revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te
aprouve.”

Nos versos 48 e 49, Maria usa da palavra tapeinósin /humilhação/ para descrever sua posição.
- Estudioso apontam para o fato de Maria ter sido a menor de sua casa, e a mais desprezada
pela família. Era negligenciada e exilada da família. Sua viagem indica que não a intervenção
familiar alguma.

Deus tem uma tendência graciosa para com os excluídos e humilhados


- Lia era desprezada por Jacó, e Deus a concedeu ser frutífera em filhos (Gn 29:31)
- Ana era estéril e provocada por Penina. Deus a concedeu filhos, em especial Samuel
(1Sm1:19)
- Aquele que os homens desprezam, Deus em sua compaixão exalta em bênçãos.

Verso 53, é o favor de Deus que enriquece o homem.


- Salvação pessoal e familiar
- Deus perpetua seu pacto na linha de gerações

Verso 54, graça de Deus ao longo da história de Israel culminado com o Salvador do mundo,
Jesus
- A canção realça a causa primária da vida, Deus é fiel e misericordioso e cuida do seu povo

Verso 56, após três meses Maria vai embora.

Aplicações:
(1) Dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Esta é uma revolução moral. O cristianismo
é a morte do orgulho. Por que? Porque se as pessoas puserem sua vida a serviço de Cristo se despoja dos últimos
vestígios de orgulho que há nele. Algumas vezes algo acontece ao homem que o deixa envergonhado diante de uma
luz vívida, ofuscante e reveladora
Cristo capacita o homem para ver-se a si mesmo. É o golpe de morte para o orgulho. A revolução moral começou.

(2) Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Esta é uma revolução social. O cristianismo dá por
finalizados os títulos e prestígios mundanos. Mureto foi um estudioso da Idade Média. Era pobre. Em uma cidade
italiana adoeceu e foi levado a um hospital para carentes vagabundos. Os médicos estavam discutindo seu caso em
latim, sem imaginar que pudesse entender, e sugeriram que já que se tratava de um vagabundo sem valor algum
poderiam usá-lo para seus experimentos médicos. Ele os olhou e lhes respondeu em sua mesma linguagem educada:
"Não digam que não vale nada nenhum homem pelo qual Cristo morreu." Quando tomamos consciência do que
Cristo fez por todos os homens, não podemos falar mais do homem comum. As escalas e filas sociais desaparecem.

(3) Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Esta é uma revolução econômica, Uma sociedade não
cristã é uma sociedade que busca adquirir, na qual cada um luta por obter tudo o que possa. Uma sociedade cristã é
aquela na qual ninguém se anima a ter muito enquanto outros têm muito pouco, na qual todo homem obtém para
dar. Há encanto no Magnificat, mas esse encanto é dinamite. O cristianismo gera uma revolução em cada homem, e
uma revolução no mundo.

Soli Deo Gloria!

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