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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2001 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA ISérie 52 Prego deste mimero — Kz: 200,00 This a coaspodinc Gu Ol we SATO Ope cal ns plo ns Bios no | anes" ine ie 720 pao ita aino ana Dito de sets ies 4500000] ei Kis 32,0, cece do espectvo Replica, deve ser iia mpren | ASH te 25100 | ep aspen Aa eecie icin! — UE. em Land, Cina Foal | a2 sen “Ke: 173800] a? ae eps cr Tarra 1306-—En Teg pes Astoee 107000] ong Nal UE Mi A RI Despacho conjunto n.” 337/01; su od Confisca 0 prédio urbano de rés-do-chéo ¢ 1.” andar sito em Luanda, to nur to Seotiang, Bans § Pa os Gata Conselho de Ministros Fs fv eh ur eat: ‘Despacho conjunto n.* 338/01: "Aprova o Plano Geral de Contbilidade. — Revoga tds a leislagéo ‘que conrare 0 dsposto no prevente decreto,designadamente © DDeereton? 7089, de 23 de Dezembro, Ministérios da Justica e das Obras Piblicas e Urbanismo Despacho conjunto n° 3280 CConfisca a morada stuada em Luanda, na Rua Comandante Bula 1 29731, a favor de Mafalda Antunes que também ust Mafalda “Antunes Seta ¢ Helena dos Pavees Antunes Seta Despacho conjunto n* 329/01: CConfsca a fracglo auténoma designad pela era G-1 do 7° piso do rio urbanosituado na Cidade do Labi, em nome de Francisco Jorge EsperangaJinior. Despacho comjunto "33001: : CConfsca opréiourbano em nome de Albuquerque & Svs, Limits, Despacho conjunto n” 331/01: CConfse.opédo urbano em nome de Teodoro dos Stats. Despacho conjunto n” 332/01: CConfsca © prétio urbano de dois pavimentos em nome de Antinio Lucas dot Santos. Despacho conjunto m2 33401: ‘Confise a fracsHo autdnoma designada pela leita A do 4° and o préio siuado em Luanda, na Rua Eugénio de Casto, n° 46, ‘favor da empresa de Consroges de Angol,Limitada Despacho conjunto n 33401: Confiseaoprédio urbano sito no Lobito, na Res Dr. Vieira Machado © ‘oto de Deus, a favor da Orgenizagdo Publicitéria © Anstica OPAL, SARL. Despacho conjunto n* 33901; Confiscs © prédio urbano sito em Luanda, Municipio do Rangel ‘Bait Netto Soares Rua Pomptio Pompeu do Carpo, Casa 18/2, ‘favor de Elvira Rota Rodrigues Leite de Vasconelo. Despacho conjunto 33601 CConfica 0 préio urbano para duss moraine stuado em Luanda, ‘Bairro da Sambe, Rua da Lierdade n 22 ¢ 24, em nome de ‘elmira Alves Valelana. Confsca oprédio urbano de rés-do-ch ¢ 1. andar sto em Luanda, ‘Rass Artur de Paiva e Tavares de Carvalb, em nome de Mars [Neves de Almeida Gimares(meeira) ¢ ous. —— ——— CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.° 82/01 {de 16 de Novembro Face & crescente globalizagio da economia mundial ¢ 1 necessidade de harmonizar as préticas locais com as internacionais, assume-se com especial relevancia a aprovagio do Plano Geral de Contabilidade, em anexo a0 presente diploma, [Nos termos das disposigdes combinadas da alinea f) do artigo 112.° e do artigo 113° ambos da Lei Constitucional, (0 Governo decreta 0 segui Antigo 1 — & aprovado o Plano Geral de Contabi- lidade, anexo ao presente decreto e que dele faz parte imtegrane Art. 2*— 0 Plano Geral de Contabilidade ¢ obrigato- viamenteapicivel as Socedades Comerciais Empresas Pilea, que 1. Exergam actividades em Angola. 2. Exergam actividades em outros paises mas que tenham a respectiva sede em Angola. esteja prevista a existéncia de planos de contas espectficos, nomeadamente actividade bancéria e seguradora ¢ outras ue futuramente venham a estar sujeitas a idéntico regime. 978 Art, 4° — Ficam dispensados do disposto no n.* 1 do artigo 2.° aqueles que exergam actividade a titulo individual Art. 5.° — 1. A elaboragio da contabilidade das ‘entidades a quem seja aplicavel o disposto no artigo 2.° deversi obedecer &s disposigées constantes do Plano Geral de Contabilidade, o mais tardar, a partir do primeiro exereicio econémico com infcio em 1 de Janeiro de 2002. 2. As demonstragées financeiras preparadas, em ‘obediéncia a0 Plano Geral de Contabilidade, deverio ser assinadas por contabilistas inscritos na Entidade Represen- tativa dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas. An. Compete ao Ministro das Finangas para alterar, através de decreto executivo, os seguintes elementos do Plano Geral de Contabilidade ora aprovado: 42) nomenclatura, cédigo e contesdo das contas; +5) introdugao de novas contas ou eliminagio das existentes, Art. 7.° — 1. Para o exercicio das fungdes referidas no rimero anterior poderd ser consultada a Ordem de Contabiistas e dos Pertos Contablistas a quem compete & defesa eo desenvolvimento da profissdo de contabilista em ‘Angola. ‘Art, 8 — 1. As ddvidas e omissdes resultantes da interpretagao e aplicagdo do presente deceto serdo resolvidas por despacho do Ministro das Finangas. ‘Ar. 92 —~ E revognda toa a legslagSo que contrarie 0 Aisposto no presente decreto, designadamente 0 Decteto 11° 89, de 23 de Dezembro, ‘An, 10° — Este deereto entra em vigor na data da sua publicagao. Visto e aprovado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 10 de Agosto de 2000. Publique-se. © Presidente da Repiilica, José Eouanoo Dos Santos. INTRODUGAO 1 —JUSTIFICAGAL ‘Com o renascer do desenvolvimento econémico do Pais © com a crescente internacionalizagio dos mercados de bens ¢ servigos, o Pals ndo pode deixar de acompanhar a evolugdo contabilistica registada a nivel internacional sob pena de perda de oportunidade e competitividade. Neste aspecto, a normalizagao contabilfstica assume um papel primordial & luz da crescente globalizago da economia a0 reocupar-se com: A melhoria da informagio contabilitica produzida, © conhecimento da contabitidade e respectivo controlo. A comparagio das informagées contabilfsticas no tempo eno espaco. A elaboragio de estatisticas. DIARIO DA REPUBLICA ‘A normalizagio engloba portanto duas vertentes funda- ‘mentais: CCriagio de normas. A aplicagio das normas com vista & harmonizagdo da informago contabilistica produzida, ‘A International Federation of Accountants (IFAC), que tem como objectivo primordial # harmonizagio contabi- Iistica a nivel mundial, tem vindo a desenvolver esforgos para a consecugio do seu objectivo, através do Interna- tional Accounting Standards Committee (IASC), érgdo dependente do IFAC, mediante a emisslo de normas de contabilidade internacionais. Com cerca de doze anos o actual plano de contas cempresarial encontra-se claramente desajustado face & informago que deveria ser produzida com base nas normas internacionais e, por conseguinte, torna-se imperativa a sua revisio com vista a uma crescente aproximago as préticas interacionas Embora as normas internacionais assumam um carécter de prética geralmente aceite, resultante de uma escolha ionar problemas de carécter 1, em Angola as normas contablfsticas t&m até agora assumido um cardcter legal que nesta fase, face As indmeras alteragées a introduzir, se optou por manter, A medida que a implementagdo destas alteragSes se tome efectiva ¢ com vista a flexibilizar a sua actualizag30 em fungdo das alterages que vierem a ser introduzidas nas normas internacionais, havers, entio, conveniéncia em substituir 0 cardcter legal actual por préticas geralmente aceites 0 que se prevé venha a acontecer de forma progressiva, Entretanto, enquanto tal nlo acontecer,o Plano Geral de Contabilidade agora aprovado estabelece os critérios para preparagio e apresentagdo das Demonstragdes financeiras para os utentes externos tendo como propdsitos funda- mentais: ‘Ajudar os preparadores das DemonstragSes financeiras na aplicagio de normas identicas as interacionais. ‘Ajudar 0 utentes das Demonstragées financeiras na interpretagio da informagio contida nas Demons- tragées financeiras. ‘Ajudar os auditores na formacio de opinio quanto as DemonstragSes financeira se encontram ou néo em conformidade com os prinefpios de contabi- lidade geralmente aceites. ‘Ajudar a identficarassuntos que devam constitur alvo de interpretagio detalhada e aprofundamento em fases seguintes, para melhor se conformarem com as necessidades do Pafs sem ferirem os principios bsicos internacionas. —PRINCIPAIS ALTERAGOES: Este novo Plano Geral de Contabilidade tras como principais alterages ao anterior Plano de Contas Empre- arial, as seguintes alteragdes: d 1 SERIE— N° 52—DE 16 DE NOVEMBRO DE 2001 9 2.1 — Objectivo-externo das demonstragées financeiras: Mais do que servir de base a0 exercfcio da planificasio da gestio e do controlo da actividade empresarial, as Demonstragdes financeiras passam a ter como objectivo principal dar a conhecer a investidores, empregados, finan ciadores, fornecedores, clientes, Governo e seus departa- rmentos ¢ ao piblico em geral determinadas informagdes aque Ihes permitam a tomada de decisbes importantes. 2.2 — Alteragio das componentes das demons- ‘tragGes financeiras: Para que as demonstragGes financeiras possam ser teis aos seus utentes, estas devem proporcionar informagao acerea da posigio financeira, desempenho ¢ alteragées na posigdo financeira da entidade. Por esta razlo, 0 conceito de Demonstragées financeiras passa a integrar,além do Balango e da Demonstragio de Resultados, a Demonstra- «fo de Fluxos de Caixa, destinada a proporcionar informa- (fo acerca das alterages na situaglo financeira e as Notas is Contas, destinadas a complementar as informagdes pro- porcionadas pelas restantes componentes das Demonstra- es financeiras. 2.3 — Definigio de politicas contabilisticas a adoptar na preparagio das demons- tragées financeiras: ara que a informacio proporcionada pelas Demons- ‘rages financeiras possa ir de encontro ts necessidades da maioria dos utentes, estas devem respeitar determinadas ‘caracteristicas ¢ serem preparadas em bases que melhor se adaptem as respectivas necessidades. Por esta razo passam a estar definidas as caracteristicas qualitativas que as ddemonstragdes financeiras devem ter, bem como as politi cas contabilisticas a adoptar por forma a cumprir com tais caracteristicas. Estas polfticas incluem as bases gerais de preparacio, 0s prinefpios contabilisticos, os critérios de reconhecimento «as bases de valorimetria geraise especificas a adoptar na ‘reparagdo das Demonstragdes financeiras. ‘Algumas das bases de valorimetria especificas agora definidas diferem das disposigdes fiscais existentes a respeito do mesmo assunto, Tas situagées nio devem afec- tar a preparagio das Demonstragdes financeiras de acordo com as bases definidas neste plano e apenas devem ser levadas em’ consideragio para efeitos do apuramento do lero wibutével 2.4— Alteragies na estrutura do balango: ‘Um dos principios basicos a adoptar na preparagio das Demonstragées financeiras € a comparabilidade, nfo s6 entre perfodos contabilisticos de uma mesma empresa mas também entre empresas, quer a nivel nacional, quer a nivel internacional. Por esta razio a estrutura do balango foi alte- rada por forma a cumprir com 0 modelo proposto pela ‘«dnternational Federation of Accountants». Das principais alteragSes daf decorrentes, destacam-se as seguintes: Obrigatoriedade de identificagio do nome da entidade,

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