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2 Sistemas de Partículas.............. ..........................

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Questão 56 − ²
Uma bola de massa m1, movendo-se com velocidade v1, colide frontalmente com
uma segunda bola de massa m2 em repouso. Admita que o coeficiente de
restituição da colisão seja e.

a) Denomina-se por Q da colisão a variação da energia mecânica ocorrida nela,


isto é, Q = Emec Final − Emec inicial. Determine uma expressão literal para o Q dessa
colisão.
b) Determine a fração da energia mecânica do sistema que é dissipada durante o
choque.
c) Para qual valor do coeficiente de restituição e ocorre máxima dissipação de
energia mecânica desse sistema ?
d) Para qual valor do coeficiente de restituição e ocorre mínima dissipação de
energia mecânica desse sistema ?

Questão 57 − ² (Alonso & Finn)


Verificou-se experimentalmente que, numa colisão frontal de duas esferas
sólidas, como é o caso de duas bolas de bilhar, as velocidades após o
choque estão relacionadas às velocidades anteriores a este pela expressão
v1’ − v2’ = e.(v2 − v1) onde e, conhecido como coeficiente de restituição, está no
intervalo 0 ≤ e ≤ 1. Esse resultado foi descoberto por Newton e tem apenas uma
validade aproximada. Como na colisão ocorre conservação da quantidade de
movimento do sistema:
a) Determine uma expressão literal para as velocidades v1’ e v2’ das bolas após
a colisão em função das velocidades v1 e v2 antes da colisão, das massas m1
e m2 das bolas e do coeficiente de restituição e;
b) Determine uma expressão literal para o Q dessa colisão, onde Q = ΔEmec.
c) Para qual valor de e teremos uma colisão sem perda de energia mecânica
(Q = 0), isto é, uma colisão elástica ?

Questão 58
Uma mola de massa m, movendo-se a uma velocidade v, colide frontalmente
com outra mola idêntica inicialmente em repouso. Sabendo que a energia
cinética das bolas, após a colisão, vale 3/4 da energia cinética inicial, determine o
coeficiente de restituição da colisão.

Questão 59 − ²
Uma bolinha de massa 100 g, se movendo com velocidade u, colide frontalmente
com outra bolinha idêntica à primeira, inicialmente em repouso. Se a energia
cinética total do sistema formado pelas duas bolinhas, após a colisão, vale 0,2 J,
determine:
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(3Q)2
m1.g.H = (eq5)
2m1
Após todas as colisões (ou seja, no estágio c), a bola 1 possui quantidade de
movimento igual a Q (veja o Diagrama 1) e agora subirá até que toda sua energia
cinética se converta em Epot gravitacional, atingindo uma altura máxima h1. Pela
conservação da Emec, temos:
(Q)2
= m1.g.h1 (eq6)
2m1
Dividindo eq5 e eq6, membro a membro, vem: h1 = H/9.
Da mesma forma, após todas as colisões (ou seja, no estágio c), a bola 2 possui
quantidade de movimento igual a Q (veja o Diagrama 1) e agora subirá até que
toda sua energia cinética se converta em Epot gravitacional, atingindo uma altura
máxima h2. Pela conservação da Emec, temos:
(Q)2
= m2 .g.h2 (eq7)
2m2

Dividindo eq7 por eq5, membro a membro, e considerando eq3, vem:


h2 = 4H/9
Finalmente, após todas as colisões (ou seja, no estágio c), a bola 3 possui
quantidade de movimento igual a Q (veja o Diagrama 1) e agora subirá até que
toda sua energia cinética se converta em Epot gravitacional, atingindo uma altura
máxima h3. Pela conservação da Emec, temos:
(Q)2
= m3 .g.h3 (eq8)
2m3
Dividindo eq8 por eq5, membro a membro, e considerando eq4, vem: h3 = 4H.
Questão 56
Solução:
a) Pela conservação da quantidade de movimento na colisão, vem:
m1.u1 + m2.u2 = m1.v1 (eq1)

Pela definição de coeficiente de restituição, vem:


u − u1
e= 2 ⇒ − u1 + u2 = e.v1 (eq2)
v1
432 Fundamentos de Mecânica

Resolvendo o sistema linear das equações eq1 e eq2, encontramos:


m1.v1.(1 + e) v1.(m1 − m2 .e)
u1 = (eq3) e u2 = (eq4)
m1 + m2 m1 + m2

Sendo Q = ΔEmec = EcinF − Ecini , vem:

m1.u12 m2 .u22 m1.v12


Q= + − (eq5)
2 2 2
Substituindo eq3 e eq4 em eq5, vem:

m1.u12 m2 .u22 m1.v12


Q= + −
2 2 2
m1 m12 .v12 .(1 + e)2 m2 v12 .(m1 − m2 .e)2 m1.v12
Q= + −
2 (m1 + m2 )2 2 (m1 + m2 )2 2

m1 m12 .v12 .(1 + e)2 m2 v12 .(m1 − m2 .e)2 m1.v12 (m1 + m2 )2


Q= + −
2 (m1 + m2 )2 2 (m1 + m2 )2 2(m1 + m2 )2

1 m .m
Reduzindo os termos semelhantes, vem: Q = − (1 − e2 ) 1 2 .v12 (eq6)
2 m1 + m2

Note que nas colisões não elásticas teremos EmecF < Emeci e, consequen-
temente o parâmetro Q = EmecF − Emeci será negativo nessas colisões.
b) a fração f pedida vale:
1 m .m
(1 − e2 ) 1 2 .v12
| ΔEmec | |Q| eq6 2 m1 + m2 1 − e2
f= = = ⇒ f= (eq7)
Emec i m1.v12 m1.v12 m
1 + 1
2 2 m2

c) A perda de energia mecânica tem módulo dado por pela relação eq6:
1 m .m
|Q| = (1 − e2 ) 1 2 .v12 (eq8)
2 m1 + m2

Assim, para que a perda |Q| de energia mecânica seja máxima, o coeficiente de
restituição e na relação eq8 deve assumir o seu valor mínimo e = 0, ou seja,
deve ser uma colisão inelástica (bate-gruda) ☺.
d) Seguindo o mesmo raciocínio do item anterior, para que a perda |Q| de
energia mecânica seja mínima, o coeficiente de restituição e na relação eq8
deve assumir o seu valor máximo e = 1 (colisão elástica). Nesse caso, teremos
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|Q| = 0, confirmando que não há perda de energia mecânica nas colisões


elásticas.
Questão 57
Solução:
a) Pela conservação da quantidade de movimento na colisão, vem:
m1.u1 + m2.u2 = m1.v1 + m2.v2 (eq1)
Pela definição de coeficiente de restituição, vem:
u − u1
e= 2 ⇒ − u1 + u2 = e.v1 − e.v2 (eq2)
v1 − v 2

Nesse caso, escrever o sistema linear na forma matricial para determinar a


solução literal pela regra de Cramer agiliza bastante o processamento algébrico
numa prova:
⎡ −1 1 ⎤ ⎡ u1 ⎤ ⎡ e.(v1 − v 2 ) ⎤
⎢ ⎥.⎢ ⎥ = ⎢ ⎥
⎣m1 m2 ⎦ ⎣u2 ⎦ ⎣m1.v1 + m2 .v 2 ⎦
Assim, pela Regra de Cramer, temos:
e.(v1 − v 2 ) 1
m1.v1 + m2 .v 2 m2 .e.(v1 − v 2 ) + m1.v1 + m2 .v 2
m2
u1 = =
−1 1 m1 + m2
m1 m2
Assim, encontramos uma expressão literal para u1:
(m1 − e.m2 ).v1 + m2 .v 2 .(1 + e)
u1 = (eq3)
m1 + m2

Pela Regra de Cramer, temos:


−1 e.(v1 − v 2 )
m1 m1.v1 + m2 .v 2 m1.e.(v1 − v 2 ) + m1.v1 + m2 .v 2
u2 = =
−1 1 m1 + m2
m1 m2

Assim, encontramos uma expressão literal para u2:


434 Fundamentos de Mecânica

m1.v1.(1 + e) + (m2 − e.m1 ).v 2


u2 = (eq4)
m1 + m2

b) Na resolução do item a da questão 56, encontramos uma expressão literal


para o parâmetro Q para o caso em que a bola 1 colidia com uma bola 2 parada,
como mostra a figura abaixo:
v1 v2 = 0

m1 m2
Antes

Naquela ocasião, o resultado obtido para o parâmetro Q era função da velocidade v1


da bola 1 antes da colisão, sendo dado por:
1 m .m
Q = − (1 − e2 ) 1 2 .v12
2 m1 + m2

Entretanto, será que esse resultado pode ser aproveitado na resolução do item b
da presente questão 57 ? Bom, a princípio não. Afinal, em nosso problema atual,
a bola 2 não se encontra em repouso antes da colisão, certo ?
Ora, mas isso é apenas uma questão de referencial. A bola 2 não se encontra em
repouso quando se considera o referencial da Terra, entretanto, se analisarmos o
problema no referencial da própria bola 2, ela estará em repouso, correto ?

A Figura acima mostra a situação que antecede a colisão, tanto no referencial da


Terra como no referencial da própria bola 2, sendo que nesse ultimo referencial,
a bola 1 se aproxima da bola 2 com velocidade v1’ = v1 − v2, enquanto a própria
bola 2 encontra-se parada (v2’ = 0). Nesse caso, o resultado obtido no item b da
questão 56 se aplica, afinal, nesse referencial, a bola 2 agora se encontra em
repouso antes da colisão (v2’ = 0). Assim, a variação da energia mecânica Q’
sofrida pelo sistema durante a colisão, nesse referencial, é dada por:
1 m .m 1 m .m
Q' = − (1 − e2 ) 1 2 .(v1 ')2 = − (1 − e2 ) 1 2 .(v1 − v 2 )2
2 m1 + m2 2 m1 + m2

Entretanto, embora saibamos que a energia mecânica dependa do referencial


inercial considerado, variações de energia mecânica Q = ΔEmec independem do
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referencial inercial adotado. Assim, o resultado acima também se aplica ao


referencial da Terra:
1 m .m
Q = − (1 − e2 ) 1 2 .(v1 − v 2 )2
2 m1 + m2
O aluno pode tentar determinar a expressão acima para o parâmetro Q sem
efetuar esse artifício da mudança de referencial. Para isso, basta seguir o
mesmo raciocínio desenvolvido na questão 56. O processamento algébrico,
entretanto, se torna tão denso e volumoso que se torna quase impraticável.
Tente fazer ☺.

c) Conforme já era esperado, o valor do coeficiente de restituição das colisões


elásticas (Q = 0), de acordo com o resultado obtido no item b, vale e = 1.

Questão 58 − Resposta: e = 2/2


Questão 59
Solução:
De acordo com a relação eq8 página 423, a máxima dissipação de energia
mecânica |Q|Max ocorre para e = 0 (colisão inelástica – bate-gruda), ao passo
que a mínima dissipação de energia mecânica |Q|min = 0 ocorre na colisão elástica.
Note que, nas colisões em geral, sempre ocorre: EmecF ≤ Emeci .
Assim, em qualquer colisão, o módulo da energia mecânica dissipada Q vale:
|Q| = Emeci − EmecF
Assim, podemos escrever Emeci = EmecF + |Q| (eq1)
Perceba que, em nosso problema, foi fixado o valor de EmecF = 0,2 J. De eq1,
vem:
Emeci = 0,2 + |Q| (eq2)
Assim, de acordo com eq2, tendo sido fixado EmecF = 0,2 J, qual a condição
para que a energia mecânica inicial Emeci seja máxima ? Ora, Emec-i max
ocorrerá para |Q|max, o que, de acordo com a relação eq8 página 423, requer
e = 0, ou seja, que a colisão seja inelástica (bate-gruda).

Figura 1 – colisão inelástica

A Figura 1 mostra o sistema antes e após a colisão inelástica, já satisfazendo a


conservação da qdm do sistema.

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