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Iniciamos um novo ano litúrgico, ou seja, um novo ano religioso, que

diferentemente do ano civil começa quatro semanas antes do natal. A cada


ano religioso a Igreja reflete toda a história da vida de Jesus e o seu grande
mistério da salvação. Começando no advento onde celebramos o tempo de
espera e preparação para a vinda de Jesus. Depois vem o natal, a epifania
do Senhor a primeira manifestação de Jesus como filho de Deus, depois o
batismo de Jesus e logo após entramos na 1ª parte do tempo comum. Em
seguida a quaresma, a semana santa, o tempo pascal, a ascensão do
Senhor e pentecostes. E fechando o ciclo do ano religioso vem a 2ª parte do
tempo comum. O tempo comum estuda a vida pública de Jesus encerrando
com a festa de Cristo Rei. Por isso a importância de participarmos das
celebrações de cada domingo. A cada ano litúrgico nos aprofundamos e
atualizamos sobre a mensagem do evangelho.

Neste primeiro domingo do advento Jesus utiliza uma linguagem


apocalíptica, usa imagens simbólicas para falar de coisas que ainda não se
conhecem, por isso causam medo. Mas, o objetivo deste texto não é nos
levar ao medo e sim a esperança e a uma fé ativa. A uma fé que resulte em
ações concretas que mudem o rosto da nossa sociedade; ações que
busquem um mundo onde todos tenham iguais condições de vida digna.

O que Jesus quer dizer no Evangelho de hoje é que ele vem continuamente
para nos salvar e trazer felicidade, mas nós temos que estar acordados e
atentos para percebê-lo em nosso meio. Ele está presente nas palavras de
quem nos orienta para o bem, nos gestos de amor e solidariedade dos
irmãos, no esforço de quem luta para construir um mundo onde não haja
mais fome, sofrimento, doença...

O apostolo Paulo diz que precisamos “viver honestamente em pleno


dia”.
Fato da vida...

Precisamos ter a consciência de que todos os nossos atos terão


conseqüências. Colhemos os frutos que semeamos.
Na 2ª leitura o apóstolo Paulo chama nossa atenção que é preciso saber
“em que tempo estamos”. O tempo do desemprego, fome e violência.
Um tempo de muitas religiões mas que as pessoas agem como se Deus não
existisse (fala-se em clonagem humana). Um tempo em que muitos buscam
apenas os seus interesses, pessoas que colocam o dinheiro acima de tudo...

Nossa Igreja denuncia essas e outras coisas que vão contra a Palavra de
Deus e por isso com freqüência ela é acusada de ser antiquada e contrária
ao progresso científico e tecnológico. Seus fiéis, muitas vezes, são olhados
com descaso. O evangelho recorda que este tipo de acusação não é novo.
Também Noé, quando se preparava para o dilúvio, foi considerado louco. No
entanto, só ele e sua família que foram fiéis a Deus se salvaram.
Precisamos levar nossa religião a sério, porque corremos o risco de perder a
nossa alma. Não observando o que a nossa Igreja recomenda, mostra que
não estamos preparado para encontrar com Jesus.

Daqui a quatro semanas é natal e Jesus faz aniversário, e Ele quer ganhar
um presente de nós: fazer o bem ao nosso semelhante, este é o melhor
presente que podemos dar a Jesus. Promover o bem para trocar as armas
de guerra por armas de trabalho (1ª leitura). Fazer o bem para afastarmos
das obras das trevas (2ª leitura). Fazendo o bem estaremos preparados
para o encontro com Jesus, porque no final da nossa caminhada aqui na
terra vamos encontrar com ele.
No primeiro domingo do advento as leituras tem como tema central à
vigilância. Vigiar não é ficar acordado 24h por dia e sim ter uma esperança
firme e uma fé ativa. Ficar vigilante significa comprometer-se com um estilo
de vida que rompe com as propostas sedutoras e enganadoras deste
mundo.

Jesus quer nos encontrar fazendo o que sabemos, mas que em nossas
relações prevaleçam o bem, ou seja a gratuidade e não o interesse próprio.

Havendo a paz não gastaria milhões em armas de guerras e assim sobraria


dinheiro para o povo comer melhor.

Não esqueçamos que o Evangelho é dirigido a uma comunidade cristã e,


conseqüentemente, a nós hoje que seguimos Jesus.

O tempo corre e sabemos que não somos eternos.

Como nos preparamos? Paulo dá algumas dicas: é preciso sempre mais nos
afastar das trevas, ou seja, daquelas ações que não geram vida, alegria.

O Senhor nos convida a depositar nossa confiança, não em nossas forças,


nem nas forças armadas, mas na força do amor.

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