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2 DE MAIO DE 2016
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Malhação do Judas:
Os Judas são os bonecos de pano que ficam pendurados em postes e portais
para serem estipardos e queimados ao amanhecer do Sábado de Aleluia.
Originalmente, a cena representa o castigo ao apóstolo traidor.
Mamulengo:
Nome dos teatrinhos de fantoches introduzidos em Pernambuco ainda no
século
XVI. Foi inspirado no catolicismo alegórico da Idade Média. As
peças apresentadas, embora obedecendo a um roteiro, são quase
sempre improvisadas, representando uma resposta à reação
dos expectadores. O mamulengo aparece em várias festas populares do
ano ou faz a festa com as suas peças ligeiras, vivas e irônicas.
Maracatu:O maracatu cujo o desfile evoca os cortejos dos soberanos negros é
chamado
de “nação africana”, urbano ou de “baque virado” e é uma
exclusividade do carnaval pernambucano. A dança evoca o banzo africano
em terras estranhas; é bamboleante, imitando o movimento do mar. A
orquestra
que acompanha o cortejo é formada por taróis, bombos, zabumba,
ganguês e ganzás. Existem, ainda, os chamados maracatus rurais
de orquestra ou de ‘baque solto”.
Quadrilha:
Manifestação folclórica típica do ciclo junino.
Dança-se em pares formando duas alas. O primeiro par de cada ala representa
o guia, aquele que deve orientar os demais. Enquanto isso, o marcador vai
anunciando
os passos (cuja terminologia básica teve origem nos salões aristocráticos
da França), em geral a o número de 30. Ao som de conjuntos regionais
música da época, os participantes dessa manifestação,
vestido em “trajes matutos”, enchem de alegria e beleza as noites
pernambucanas.
Reisado:
Auto natalino, fusão de cenas e cantos de reis com as congadas. Sincretismo
também com o próprio bumba-meu-boi, que o admite como um dos
seus entremeios. Seus personagens (reis, rainhas, embaxatriz, príncipe,
vassalos, etc.)dançando, cantando e dialogando, apresentam os mais garridos
trajes – saiotes e capas de cetim, guarda-peito e chapéu com enfeites
de espelhos, vidrilhos lantejoulas, perólas muídas e fitas coloridas.
Serração do Velho:
A serração do velho é uma tradição européia
conhecida em Pernambuco desde do começo do século XVIII. O folguedo
reúne um grupo de brincalhões, diante da casa de um velho ou
uma velha, na noite da Quarta-feira da Quaresma. Um deles, serrando uma
tábua,
e acompanhando, nesse rouco e lúgubre ruído, gritos, lamentos
e prantos dos demais. Os velhos de modo geral, irritam-se com a brincadeira,
dando ouvidos a crença de que o “velho serrado” não
chega a outra Quaresma.
Troça:
As troças são clubes que desfilam durante o dia. Sua organização é idêntica
a do clube de frevo, apenas apresentando menos figuras e luxo – é mais
rústica. Também sua orquestra é similar a do clube de
frevo, embora o número de instrumentos musicais seja mais reduzido.
Urso de Carnaval:
Conjunto cujas figuras centrais são o “Urso” (homem trajando
máscara de urso e macacão de estopa), o Domador ou “Italiano” é o “Caçador”.
Geralmente acompanhados por balizas, estandarte, orquestra (formada por
sanfona,
triângulo, bombo, pandeiro, etc.), malabarista, etc.
Vaquejada:
A vaquejada é o folguedo de derrubada do gado, indo o vaqueiro à cavalo.
Correm sempre dois cavaleiros para conservar o animal em determinada
direção.
Emparelhado o cavaleiro com o novilho, aproximado o cavalo, o vaqueiro
segura
a calda do animal dando um forte puxão e afastando o cavalo. Desequilibrado
o touro cai espetacularmente. A vaquejada é festa popularíssima
no Nordeste.
Violeiros:
O violeiro nordestino constitui um tipo especial, que tem alguma diferença
do cantador de viola do resto do País. De viola em punho ou responde
o desafio ou canta estórias ou, simplesmente, os acontecimentos do dia
estendendo sua opinião ou interpretando os fatos a seu modo, enquanto
fabrica suas rimas.
Xangô:
Tipo de culto africano introduzido em pernambuco pelos negros escravos. As
grandes funções públicas do Xangô têm lugar à noite,
nos dias santificados pela Igreja Católica. A maior de suas celebrações
públicas é o “toque” – em que ao som de ritmos
originalmente africanos, os fiéis dançam em círculos,
trajando as cores dos seus deuses patronos.
Xaxado:
O xaxado, nasceu no Sertão Pernambucano. Dança-se em fila indiana,
um atrás do outro, sem volteio, avançando o pé direito,
fazendo de três a quatro movimentos laterais e puxando o esquerdo, num
rápido e deslizado sapateado. Tem letra agressiva e música simples,
com acompanhamento de zabumbas, pífanos, triângulos e sanfonas.