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Índice
Irmandade
3
1. Exercite a apreciação 9
2. Busque um Talismã-Espelho 10
3. Não tenha medo de se abrir
11
4. Lembre-se que sua fraqueza é sua força
12
5. Relacione-se desde o seu centro
13
6. Conheça o seu ciclo
14
7. Faça parte de um círculo de mulheres 15
Um outro modo de aprender 17
Biografia 19
Essa palavra tem me rondado há pelo menos um ano ou mais, mas na verdade
me dou conta de que sou eu quem estou rondando ela... Porque a gente se
move muitas vezes pelas nossas experiências de falta. A busca pela irmandade é
uma constante, nem sempre correspondida da forma como gostaríamos... Mas e
se existisse uma forma mais verdadeira de lidar com ela e de garantir a sua
presença na nossa vida?
Vamos lembrar que antes de tudo, somos mulheres e temos um útero. Esse útero,
por sua natureza, é o lugar do acolhimento, o lugar que gera e recebe a vida. Isso
nos fala da nossa própria natureza acolhedora e receptiva. Como mulheres, temos
esse dom inato. Se assim não fosse, a humanidade não estaria aí. Somos o único
canal de manifestação da vida na Terra. Somos o único portal orgânico, vivo, por
onde a energia do universo pode descer para se manifestar em carne e osso em
um ser! E isso é o milagre supremo que testemunhamos todos os dias, que tive a
graça de testemunhar como mãe, e eu poderia ainda me deslumbrar por muitas
linhas mais...
Title of the book 5
Mas volto ao ponto da receptividade. Por sermos receptivas, geramos e
damos a vida. Mas atualmente, quem consegue ser realmente aberta e
receptiva para além da relação com a cria? A receptividade como dom,
idealmente, poderia se estender a todos com quem convivemos, mas isso
só acontece quando estamos em contato com nossa profunda natureza
feminina. E num mundo onde nos ensinaram a sermos territorialistas e a
nos proteger de possíveis ameaças, ser acolhedora e receptiva passou a ser
um desafio.
Bem, essa é uma das nossas maiores armadilhas. E eu quero fazer um trato
com cada uma de vocês que agora está me lendo:
Antes de continuar o
texto, feche os olhos
por um instante, e
diga a si mesma que
não precisa mais
carregar essa culpa.
Ela é sempre a outra. Se é sua irmã, não pode ser mais bonita e
mais querida que você. Se é sua amiga, tome cuidado, pois
pode roubar seu marido. Se é sua colega de trabalho, vocês já
estão competindo por se auto-afirmar desde o momento em
que pisaram no mesmo ambiente. Isso se não aprenderam a
puxar o tapete uma da outra para ganhar o olhar do chefe.
Darei aqui algumas dicas de como você pode fazer isso no seu dia-a-dia
e ir se sintonizando nessa vibe! Vamos lá?
Por isso, NUTRA o seu espelho do útero com reflexos do bem. :) Rodeie-
se de amigas de almas belas, positivas e que queiram cultivar as mesmas
relações de irmandade! Vocês têm um caminho a fazerem juntas, e isso
vai além de você e além dela. Cultivar relações de irmandade sinceras,
abertas e saudáveis é um dos remédios fundamentais para a cura do
planeta!!!
Tenha coragem
de olhar para a
sua
vulnerabilidade
Sou a testemunha disso, aqui agora. Hoje foi um dia em que chorei e me
entristeci profundamente por reconhecer que essa ferida ancestral nas
relações femininas ainda estava presente em mim. Um dia em que
busquei amigas em quem podia confiar completamente para me abrir e
contei nos dedos de uma mão as que me inspiravam essa confiança, o
que me fez sentir por um lado agradecida, por outro pouco amparada...
Mas aqui estou, escrevendo agora sobre esse ponto da ferida, um texto
que será lido por muitas mulheres, e que não nasceria se não fosse dessa
minha experiência. Reencontrar-me com o meu potencial da escrita e
servir às mulheres é parte do meu propósito, e por isso me reaproxima do
meu poder! Todo o meu percurso ganhou sentido e já não estou no lugar
de tristeza e vitimismo aonde estive há bem poucos minutos...
O que isso tem a ver com a outra? Bem, no fundo tudo o que tem a ver com
você também tem a ver com ela. Mas o principal é que enxergar os aspectos
em você te permite também enxergá-los nela. E isso traz à tona a danada da
empatia. Quando nos conhecemos, podemos reconhecer na outra os nossos
mesmos momentos. Isso nos ajuda a sermos compreensivas, compassivas e
de quebra também a ajudá-la a se conhecer melhor! :)
Pois bem, nós mulheres temos uma bela escola para isso. Nossa memória
uterina guarda dores ancestrais e profundas, nosso sangue é oferecido a
cada lua em nossos ciclos, nossa dor vivida em nossos partos...
...é mulher, mãe, filha, irmã e eterna aprendiz das deusas em si...
Tem 32 anos e vive em Casa Branca, próxima a Belo Horizonte.
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