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Bons estudos!
20 horas
SENAR 2015
Ficha Técnica
Informações e Contato
Superintendente
Eurípedes Bassamurfo da Costa
Gestora
Rosilene Jaber Alves
COORDENAÇÃO
Fernando Couto de Araújo e Stella Miranda Menezes Corrêa
IEA - instituto de estudos avançados s/s
Conteudista – Jaqueline Bernardi Ferreira
Módulo 5
Aula 1
Custos fixos
São aqueles custos que ocorrem mesmo que o bem não seja utilizado,
permanecendo inalterados no curto prazo, independentemente do ní-
vel de produção e não estando ainda sob o controle do administrador.
Você sabia que, na maioria das vezes, os custos fixos são negligencia-
dos pelos produtores? E que, em alguns casos, os produtores não têm
conhecimento sobre esses custos?
Portanto, fique atento aos custos fixos, pois, quando eles são negli-
genciados, a propriedade pode ser sucateada, ou seja, o produtor não
consegue renovar ou reformar suas benfeitorias, suas máquinas e
seus equipamentos.
Custos variáveis
Exemplo:
Fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes, energia elétrica, mão
de obra contratada, combustível, armazenamento, transporte etc.
Fonte: Shutterstock
Atenção! Fique atento às siglas que dos conceitos, pois elas são utili-
zadas no cálculo dos custos de produção.
RB = Q x P
MB = RB – COE
ML = RB – COT
Lucro = RB – CT
Em que:
COE = custo operacional efetivo
MDO familiar = mão de obra familiar
Dep = depreciação (perda de valor dos bens)
D
Atenção
O custo da mão de obra familiar é contabilizado aqui porque não existe de-
sembolso para tal operação, diferentemente de quando ocorre o pagamento
dos funcionários contratados. Para se estabelecer esse valor, é preciso ava-
liar a atividade exercida pelos membros da família na propriedade.
Depreciação (Dep)
D = (V – S) / n
Em que:
V = valor de novo
S = valor de sucata (considerar sempre igual a zero no cálculo)
n = vida útil total
Exemplo:
Uma colhedora no valor de R$ 950.000,00, com vida útil de dez
anos, terá a depreciação igual a:
Depreciação = (950.000 – 0) / 10
Depreciação = R$ 95.000,00/ano
D = (VC – S) / nr
Em que:
VC = valor de compra
S = valor de sucata (considerar sempre igual a zero no cálculo)
nr= = vida útil residual
Exemplo:
Uma colhedora comprada no valor de R$ 450.000,00, com vida útil
residual de três anos, terá a depreciação igual a:
Depreciação = (450.000 – 0) / 3
Depreciação = R$ 150.000,00/ano
Exemplo:
Uma colhedora comprada no valor de R$ 500.000,00 há 20 anos.
Sua vida útil foi de 15 anos, portanto, já se esgotou. Nesse caso, a
depreciação não é calculada, pois toda a depreciação da máquina
já foi paga.
Atenção! Vale a pena destacar que um bem que foi adquirido novo
para a empresa rural, enquanto estiver dentro do período da vida útil
estabelecida, quer seja em anos, quer seja em horas trabalhadas (no
caso de máquinas e equipamentos), terá sua depreciação calculada
de acordo com o primeiro caso.
Fonte: Shutterstock.
JA = (VN – S) * I
Em que:
VN = valor de novo
S = valor de sucata (considerar igual a zero no cálculo)
L = juros
Exemplo:
A mesma colhedora, com valor novamente equivalente a R$
950.000,00 e juros de 6% a.a., terá o custo igual a:
JA = ((VN – S) / 2) * I
Em que:
VN = valor de novo
S = valor de sucata (considerar igual a zero no cálculo)
L = juros
Exemplo:
A mesma colhedora, com valor novamente equivalente a R$
950.000,00, com valor de mercado de R$ 70.000,00 e juros de 6%
a.a., terá o custo igual a:
JA = (VR – S) * I
Em que:
VR = valor residual
S = valor de sucata (considerar igual a zero no cálculo)
L = juros
Exemplo:
ma sala de ordenha com o valor de R$ 90.000,00 e juros de 6% a.a.
terá o custo igual a:
JA = ((VN – S) / 2) * I
Em que:
VN = valor de novo
S = valor de sucata (considerar igual a zero no cálculo)
L = juros
Exemplo:
Um rebanho com valor total de R$ 250.000,00 e juros de 6% a.a. terá
o custo equivalente a:
JA = (VN – S) * I
Em que:
VN = valor de novo
S = valor de sucata (considerar igual a zero no cálculo)
L = juros
MB = RB – COE
Exemplo:
Uma atividade leiteira tem:
• renda bruta anual de atividade: R$ 350.000,00/ano;
• custo operacional efetivo da atividade: R$ 225.000,00/ano.
Então:
ML = RB – COT
Exemplo:
Uma atividade leiteira tem:
• renda bruta anual de atividade: R$ 350.000,00/ano;
• custo operacional total da atividade: R$ 275.000,00/ano.
Então:
Margem líquida (ML) = 350.000,00 – 275.000,00
ML = R$ 75.000,00/ano
Lucro da atividade
Lucro = RB – CT
Exemplo:
Uma atividade leiteira tem:
• renda bruta anual de atividade: R$ 350.000,00/ano;
• custo total da atividade: R$ 320.000,00/ano.
Então:
Recapitulando
Aula 2
Fonte: Shutterstock
Reflexão
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Saiba Mais
Diagnóstico
Fonte: Shutterstock
Exemplo:
Determinado funcionário é responsável pelo trato das vacas que es-
tão recém-paridas. A pergunta seria: “Quais as funções do trato das
vacas recém-paridas?”.
Exemplo:
Imagine o problema macro como “custo operacional efetivo eleva-
do”. A primeira coisa que você deve pensar é: “Como posso dividir
o problema?”.
Exemplo:
Problema: presença de muitos grãos quebrados no graneleiro.
Causa: umidade baixa dos grãos.
Solução: evitar colher nas horas mais quentes do dia.
Objetivos e metas
Fonte: Shutterstock
Existem também metas que não são financeiras, mas que decorrem de
uma visão estratégica ou de simples princípios, tais como metas sobre
acidentes no trabalho, índices de populações, índices de satisfação
com o trabalho, entre outras.
Determinação de lacunas
Priorização
Desdobramento
A grande maioria das metas em toda organização deve se originar das metas
estratégicas. Essa é a razão da importância do gerenciamento pelas diretri-
zes ao garantir que o desdobramento seja bem-feito, alinhando toda a em-
presa e fazendo o acompanhamento e correções mensais.
Plano de ação
Responsável
Fonte: Shutterstock
Referências bibliográficas