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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – UFJF

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO ACADÊMICO

Candidato: José de Andrade Matos Sobrinho

Governador Valadares-MG

2017
As Ciências Humanas e Sociais e a formação profissional na
Educação Física

1. Introdução

Existe ainda resistência a uma maior penetração e capilaridade de


conhecimentos ligados as Ciências Humanas e Sociais no processo de formação
acadêmico profissional em Educação Física. Conhecimentos como sociologia,
antropologia, história e filosofia ainda são vistos com certo estranhamento ou
mesmo com questionamentos sobre o seu real valor para a formação profissional
(Melo, 1997)

Numa área onde o centro de gravitação é a cultura corporal nos mais


diferentes espaços sociais onde ela ocorre e com os mais variados objetivos, os
elementos técnicos procedimentais, assim como os conhecimentos biológicos
do corpo humano têm tido historicamente um maior respaldo e reconhecimento
de alunos e professores como conhecimentos imprescindíveis para a ação
profissional do que aqueles ligados as ciências humanas e sociais (Murad,
2009). As associações e expectativas sociais historicamente construídas e
consolidadas sobre essa profissão estão muito associadas as práticas esportivas
e a cultura física em geral, o que continua a influenciar com muita intensidade
essa realidade onde os conhecimentos biológicos e técnicos são eleitos como
os únicos que possuem o status de “práticos” e, portanto, de maior valor para a
formação.

Passado todo debate na década de 1980 e os processos de mudanças


ocorridos na Educação Física, onde os paradigmas ligados a cultura corporal
ganharam mais espaço e de uma ampliação na produção científica alternativa
aos paradigmas biologicistas e tecnicistas, é importante reconhecer que esses
possuem força no cenário real dos cursos de Educação Física no Brasil, mesmo
que no marco de uma permanência na mudança.

A expressão dessa realidade está no interior de um contexto maior do que


apenas uma situação circunscrita à Educação Física. Advém de esferas sociais

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mais amplas estabelecidas hegemonicamente, como cultura e seus diferentes
espectros, a divisão do trabalho, a dualidade psicofísica nas noções de corpo
(Medina, 2013) entre outros elementos formativos que atuam diretamente na
cultura corporal dos indivíduos através de instituições que operam nas práticas
sociais formativas e exercem influência no cenário aqui destacado que não
encontram explicações se circunscreverem-se apenas aos conhecimentos
biológicos.

A educação do corpo, por sua vez, se dá por processos complexos que


envolvem as várias dimensões humanas, psíquicas, culturais, sociais e
biológicas, certamente. No entanto, ao problematizar a cultura corporal
propriamente dita no interior da Educação Física, ainda está enraizada a
compreensão reducionista dessa globalidade que envolve o movimento a um
conjunto de aprendizagens técnicas e métodos de instrução corporal onde a
execução do movimento e seus resultados divorciam-se de dimensões
valorativas, ideológicas e simbólicas e os contextos sociopolíticos aos quais se
desenvolvem essas práticas corporais (Betti; Betti Rangel, 1998).

Muitas razões explicativas para esse quadro já foram apresentadas, mas é


importante ressaltar que compreender o todo ligado à Educação Física, seus
mais diferentes escopos teóricos e metodológicos, suas atribuições
procedimentais, conceituais, atitudinais e os conhecimentos correspondentes
envolvidos é uma tarefa complexa que exige uma competência conceitual e
didática de grande envergadura, já que agrega áreas biológicas, educacionais e
das ciências sociais e humanas.

Esse interesse técnico-esportivo predominante entre os alunos vem


acompanhado de uma compreensão equívoca de que os conhecimentos
técnicos podem ser desvinculados dos conhecimentos de natureza sociológica,
filosófica ou mesmo antropológica no âmbito do trabalho. Essa dicotomia entre
o teórico e o prático, quer dizer essa falsa ideia de que é possível divorciar
completamente as questões valorativas, culturais, sociais e políticas dos
elementos mais técnicos procedimentais ligados a aprendizagem de práticas
corporais, existe na realidade como foi apontada anteriormente, ou seja, existe
ainda muita incompreensão sobre a necessidade desses conhecimentos na
formação por parte dos graduandos (Betti, Betti Rangel, 1998).
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Mas isso não significa que essas dimensões não estejam operando de
modo ativo nas suas práticas profissionais. As dificuldades tornam-se ainda
maiores se considerarmos os mais diferentes espaços onde o profissional de
Educação Física atua concretamente, planeja, executa e avalia programas de
práticas corporais. Todo esse conjunto de variáveis acabam por se perder nas
pressões das exigências mais operacionais e cotidianas desse fazer no espaço
onde ocorrem essas práticas, o que, em síntese, terminam por priorizar as ações
técnicas e os conhecimentos biológicos daquela modalidade trabalhada.

Em geral, o trabalho do educador físico está muito associado as


competências do saber orientar a atividade corporal em questão, seus impactos
orgânicos, a intensidade, o planejamento de uma organização lógica, o
conhecimento científico para não haver lesões, as técnicas, as táticas, e o
desempenho, capacidades muito ligadas a instrução do movimento. E essas
competências são necessárias, fundamentais e estão presentes nas
representações de grande parte dos graduandos, profissionais e professores do
que seria um trabalho competente, tanto no âmbito escolar quanto no não-
escolar.

No âmbito escolar já existe uma maior interação na produção científica da


Educação Física com as Ciências Sociais e Humanas, algo que no campo não
escolar não ocorre com a mesma intensidade. O campo não-escolar da
Educação Física é hegemonicamente ocupado por linhas de pesquisa que se
concentram mais nas teorias do treinamento, nas pesquisas fisiológicas do
exercício, quer dizer, nos estudos mais aplicados intitulados de Ciências do
Esporte. Em termos nacionais, são poucos os grupos de pesquisa que se
dedicam a estudos mais ligados a Sociologia do Esporte ou que tenham um
interesse de investigação mais centrados na teoria social dessa abordagem
sobre os temas ligados a Educação Física

O que se pretende demonstrar com o exemplo pontual acima é que existe


toda uma produção já clássica sobre os debates a respeito da Educação Física
escolar brasileira e as diferentes concepções nesse campo são, em última
instancia, resultado das diferenças teóricas na fundamentação baseada na
educação, sociologia, na filosofia, na antropologia, na psicologia, ciência política,
enfim, em teorias do campo das Ciências Humanas e Sociais.
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Por um outro lado, no universo das práticas corporais no âmbito não escolar
nos deparamos com restritas referencias científicas que toquem na
problematização sobre as possíveis intersecções dos conhecimentos filosóficos,
sociológicos, antropológicos e outros das Ciências Sociais para o trabalho do
bacharel em Educação Física. Ou seja, nos clubes, nas academias, nas quadras,
enfim, onde quer que haja o trabalho do profissional de Educação Física com a
cultura corporal, como deve se estabelecer a conexão das ações mais
procedimentais com esses conhecimentos? Quais as implicações
metodológicas? Seria possível, viável e necessário essas conexões? Não fugiria
das atribuições do bacharel em Educação Física? Como fazer essa articulação
da teoria e da prática? Qual seria o real valor das disciplinas dessa natureza?
São perguntas pertinentes que não encontram fácil resposta nas bases de dados
de periódicos ou mesmo em livros-textos, já que um número reduzido aborda
essa questão.

Além do mais, e aqui talvez esteja uma das razões de maior força: a
dificuldade de operacionalizar esses conceitos na prática pedagógica entendida
como uma ação organizada com uma determinada finalidade educativa. Nos
parece que há a ausência de uma mediação que torne mais concreto e visível o
quanto esses conceitos operam na realidade do trabalho com a cultura corporal
desse profissional. Consideramos um enorme progresso o fato da Sociologia,
Antropologia, Filosofia e a História estarem presentes nos currículos básicos dos
cursos de Educação Física, mas mesmo com essas disciplinas inclusas no rol
de formação, existe um divórcio entre essas e uma experiência pedagógica
articuladora desses conceitos com as ações do fazer desse profissional. A
mediação da práxis com esses conceitos é uma razão pertinente que necessita
de uma resposta integradora dessas dimensões dentro de uma unidade teórico-
prática.

É amplo o mercado de trabalho do bacharel em Educação Física e muitas


as possibilidades de atuação, como o treinamento esportivo, programas de lazer,
nas academias, clubes e outros. Mas todas, com poucas exceções dentro desse
quadro profissional, não envolvem pessoas no interior de um processo de
ensino-aprendizagem, interações, valores, ideologias, em síntese, um processo
educativo. Com peculiaridades, mas educativo.

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A realidade evidencia que as práticas corporais têm se disseminado dentro
de uma alternativa de qualidade de vida e saúde e o aumento de sua prática é
um indicador bastante positivo. Mas é preciso compreender também que as
práticas corporais das pessoas se dão dentro de um contexto sociocultural que
vai além da realidade particular, singular, isolada uma das outras. É preciso
questionar porque determinadas práticas corporais em determinados momentos
da vida possui uma maior adesão do que tantas outras, principalmente na
atualidade de inúmeras formas de mercadorização e objetificação do corpo para
o aumento da acumulação e do lucro.

Dessa forma, é necessária uma proposta que contribua para fortalecer a


apropriação conceitual das teorias sociológicas, antropológicas e históricas para
os alunos de Educação Física de modo concatenado e articulado a estratégias
de vivências didático-pedagógicas que permitam aos alunos experienciarem de
modo menos abstrato essas teorias.

2. Objetivo Geral

Ampliar a inserção dos conhecimentos ligados as Ciências Humanas e


Sociais (sociologia, filosofia, antropologia e história) na formação do profissional
do graduando do curso de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de
Fora – Governador Valadares;

3. Objetivos Específicos

- Construir um núcleo de pesquisas que tenha como tema de investigações


as Ciências Sociais e Humanas e a cultura corporal;

- Ampliar a visibilidade de temas que se relacionam com as áreas


sociológicas, filosóficas e antropológicas no âmbito da cultura corporal;

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- Promover a ampliação de espaços para debates regulares que tratam da
temática através da realização de seminários, palestras e cursos de curta
duração;

- Construir um espaço de formação extracurricular para o planejamento,


execução e avaliação de programas da cultura corporal que articule
fundamentos sociológicos, filosóficos, antropológicos e históricos as práticas
pedagógicas da Educação Física;

4. Proposta didática ao Ensino

As dificuldades de inserção de uma formação profissional ligada ao


bacharelado em Educação Física que seja mais articulada as humanidades e a
teoria social depende muito da metodologia de ensino das disciplinas e também
da oferta de espaços complementares que permitam o aprofundamento nesses
estudos. Importante também a criação de atividades práticas para a vivência
desses conceitos como forma de potencializar a mediação necessária entre as
concepções teóricas e as ações características da cultura corporal.

Além do funcionamento regular das disciplinas do curso que tratam dessas


abordagens, essa proposta tem a pretensão de desenvolver uma disciplina
especial que pudesse entrar no rol de optativas que tivessem em seu
fundamento a articulação do tripé fundamental da universidade brasileira: a
integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

Essa disciplina teria um caráter inicial de fundamentação das teorias gerais


da sociologia e da antropologia clássicas para em seguida buscar a interconexão
com as teorias da cultura corporal. Na sequência teriam lugar as teorias mais
ligadas a metodologia e sua articulação com as teorias gerais, quer dizer, um
estudo dirigido que permitisse inventariar possibilidades metodológicas e suas
fundamentações epistemológicas. Por fim, essa disciplina especial seria
finalizada a partir da organização e execução de atividades didáticas ligadas a
cultura corporal no espaço não escolar em uma situação real, quer dizer, com
pessoas de um grupo escolhido ou mesmo de um projeto de extensão onde

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fosse um espaço para a experimentação e construção de aulas que buscassem
realizar uma mediação entres os conceitos abstratos e as implicações
metodológicas e práticas aula propriamente dita.

Uma ampliação da visibilidade dos temas aqui expostos seria umas das
ações estratégicas para criar espaços de formação extracurriculares. O
fortalecimento dessas abordagens no ensino passa por uma formulação de
ações regulares de debates, palestras, cursos intensivos e seminários temáticos
que sejam atrativos para graduandos que cursam Educação Física e,
particularmente, aos alunos do bacharelado interessados no aprofundamento ou
em temáticas que auxiliem sua formação ampliada e que dê uma maior
repercussão a esse tipo de trabalhos e temas.

5. Proposta de Pesquisa

A proposta para essa área consistirá na construção de um núcleo de


pesquisa sobre a teoria social, Educação Física e a cultura corporal que seja
ofertado para graduandos e pós-graduandos que desejarem aprofundar nos
conhecimentos ligados a uma abordagem mais sociológica, histórica, filosófica
ou antropológica das problemáticas que envolvem a área.

Esse núcleo está planejado dentro de uma perspectiva mais estratégica de


organizar um arcabouço institucional que permita a regularidade de produção
cientifica com os temas aqui tratados e futuramente possa ser incluído no
Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq e se desenvolver a partir da captação
de recursos nas agências de fomento para o financiamento de pesquisas, para
oferta de bolsas de iniciação cientifica e viabilizar a realização de congressos e
simpósios com a temática aqui descrita.

A proposta de pesquisa após a consolidação do núcleo e da constituição


de um grupo inclui a criação de uma revista cientifica temática que tenha como
foco artigos e pesquisas ligadas a teoria social, a Educação Física e a cultura
corporal. Essa revista teria incialmente uma periodicidade semestral de

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abrangência local para, de acordo com o desenvolvimento do fluxo de pesquisas
e artigos recebidos, avançar para a indexação no QUALIS.

Esse arcabouço institucional para a produção cientifica no curso de


Educação Física da UFJF – Governador Valadares tem a perspectiva de
promover para os graduandos iniciantes uma sensibilização para essa área que
se inicia com as disciplinas na sala de aula, mas avança para espaços
extracurriculares, como debates e seminários. No decorrer do tempo e com a
maturidade dessas estruturas, o aprofundamento e a produção cientifica
estimulado será direcionado para a revista acadêmica aqui proposta, como em
congressos e seminários promovidos por esse núcleo de pesquisa.

6. Proposta de ensino para a Pós-graduação

Essa proposta para a pós-graduação em Educação Física está


particularmente centrada na oferta de uma disciplina nos programas de Mestrado
e Doutorado intitulada “Sociologia Crítica das práticas corporais”.

O objetivo dessa disciplina é estudar alguns autores e autoras que tratam


de conceituações sociológicas articuladas aos temas correlatos da Educação
Física e da Cultura Corporal. Seria dividida em dois grandes blocos: a primeira
etapa seria para compreender os temas ligados ao corpo e as relações sociais,
como a “Dualidade psicofísica nas concepções de corpo”; “Corpo, cultura e
práticas corporais”; “Corpo e representações sociais”, “Corpo e relações de
poder”; “Cultura corporal e movimento”, para citar alguns.

Numa segunda etapa da disciplina seriam desenvolvidos os conteúdos


sobre Sociologia do Esporte e os autores que trabalham nesse campo de
estudos. Os temas chaves para essa etapa da disciplina seriam “Gênese do
Esporte Moderno”; “Esporte, ritual e sociedade”; “As correntes do pensamento
sociológico sobre o Esporte” e “Teoria Crítica da sociologia do Esporte”.

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7. Proposta de extensão universitária

A construção de projetos de extensão com essas temáticas mais ligadas a


teoria social apresenta uma relativa dificuldade pelo fato de tratar de conceitos e
conhecimentos relativamente abstratos e relativamente distantes das exigências
mais regulares que recaem ao graduando do Educação Física, particularmente
o que cursa o bacharelado.

No entanto, aqui reside uma questão chave que, a nosso ver, pode dar uma
contribuição muito importante na ampliação da repercussão desses
conhecimentos ligados a teoria social aos graduandos mais distanciados desses
paradigmas tão importantes na formação do profissional.

A ausência de vivências práticas organizadas com a fundamentação


nessas teorias é um hiato que necessita ser superado, pois pode permitir ao
graduando – muito envolvido com as questões procedimentais do seu trabalho
– observar e compreender dentro de uma ação em que medida a forma como se
organiza uma aula, uma metodologia, a abordagem sobre o enfoque da atividade
e, obviamente, os conteúdos selecionados, denotam uma forma de se relacionar
(seja na convergência ou rupturas) a essas teorias sociológicas, antropológicas,
históricas e filosóficas.

Essa dificuldade em lidar com os elementos conceituais e atitudinais do


trabalho associados aos de ordem procedimental necessita ser trabalhada
sistematicamente como se fosse um “treinamento”, quer dizer, exige uma
experiência de aprendizagem que permita integrar os modelos teóricos ao
quadro conflituoso, contraditório e complexo da realidade onde se realizará as
práticas corporais e as implicações metodológicas diretas que atuarão no
trabalho. E essa não é uma tarefa simples.

Por essas razões essa proposta de extensão inclui a construção de um


espaço de formação para a práxis, quer dizer, uma espécie de programa de
práticas corporais (esportes, danças, lutas, etc.) com públicos diferenciados que
fosse um laboratório de experiências onde os graduandos participantes
pudessem colocar em práticas atividades preparadas com base na estruturação

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conceitual de alguma linha sociológica geral estudada ou mesmo a partir de
outras áreas das Ciências Humanas e Sociais ligadas ao movimento.

Essa proposta de extensão ainda inclui a promoção de um projeto que teria


como finalidade expandir essas discussões sociológicas, políticas e sociais para
além do público acadêmico. A proposta é realizar a cada três meses Ciclos de
Debates sobre o fenômeno esportivo a partir de temas geradores, tais como
“Esporte e violência”; “Esporte e Gênero; “Esporte e Arte”; “Mudanças sociais no
Esporte”, entre outros temas relevantes que pudessem agregar visões
acadêmicas, de ex-atletas ou esportistas, de autoridades políticas, jurídicas,
médicas e artistas para debater o tema com uma plateia mais ampla do que
apenas a comunidade universitária. Nesse sentido, com a finalidade de envolver
outras instituições esportivas, os ciclos poderiam ser desenvolvidos em parceria
com a unidade local do SESC, SESI, Prefeitura ou outras instituições que
comportem o evento.

8. Projeção de resultados

Os resultados desse arranjo institucional podem ser projetados de forma


quantitativa e qualitativa. Inicialmente, para que haja uma base objetiva para se
avaliar os resultados dessa proposta seria de fundamental importância um
diagnóstico da realidade da percepção dos graduandos em relação a essas
disciplinas ligadas as humanidades.

Um indicador de resultados qualitativos seria mensurar mudanças de


percepção dos graduandos quanto a relevância desses temas para a formação
profissional, partindo da mesma metodologia diagnóstica antes de iniciar as
ações.

Alguns indicadores de resultados, esses de ordem quantitativa, seriam: a)


o aumento no número de publicações (monografias, artigos, capítulos de livros,
livros, dissertações e teses) com essas temáticas; b) número de participantes
nos eventos promovidos; c) Número de publicações do núcleo de pesquisa; d)

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número de membros do núcleo de pesquisa; e, d) Número de graduandos
participantes dos projetos de extensão.

Outro indicador muito importante seria os resultados da revista, partindo de


sua sistemática, periodicidade, resultado das avaliações, orientação editorial e
as classificações obtidas pelos órgãos de fomento. Assim como a revista, a
inclusão do Núcleo de Pesquisa no Diretório da Qualis será um importante
indicador, assim como para a evolução quanto da classificação da revista no
sistema de indexações.

Referências bibliográficas

BETTI, I. R. Novas perspectivas na formação profissional em Educação


Física. Motriz, v. 2, n. 1/Junho, 1996.
MEDINA, J. P. S. A Educação Física cuida do corpo... e “mente”. 26ª edição
– Campinas, SP: Papirus, 2013.

MELO, V. A. Por que devemos estudar história da educação física/esportes


nos cursos de graduação? Motriz, v.3, no. 1/ Junho, 1997.
MURAD, M. Sociologia e educação física: diálogos, linguagens do corpo,
esportes. Rio de Janeiro. FGV. 2009.

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