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FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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SUMÁRIO
Volume I
Orientações Gerais
Disciplinas da graduação...................................................................................................... 04
1 Conteúdo Programático teórico/prático............................................................................ 04
2 Atividades didáticas teóricas............................................................................................. 04
3 Atividades didáticas práticas............................................................................................. 04
4 Avaliação........................................................................................................................... 05
5 Normas gerais de funcionamento das aulas práticas......................................................... 06
6 Atividade pré-clínica......................................................................................................... 07
7 Atendimento de pacientes................................................................................................. 09
8 Documentação radiográfica.............................................................................................. 12
9 Bibliografia recomendada pela disciplina......................................................................... 13
10 Material solicitado pela disciplina.................................................................................. 14
Ficha de Endodontia............................................................................................................. 17
Volume II
Controle de Infecção em Endodontia
1 Introdução......................................................................................................................... 19
2 Orientações Gerais para controle de infecção em Endodontia.......................................... 19
3 Organização da bandeja clínica......................................................................................... 22
4 Controle de microorganismos........................................................................................... 23
Volume III
Topografia e Anatomia da cavidade pulpar/Preparo Intracoronário
1 Introdução......................................................................................................................... 26
2 Topografia e anatomia da cavidade pulpar....................................................................... 26
3 Número e localização dos canais radiculares.................................................................... 28
4 Preparo intracoronário....................................................................................................... 29
Volume IV
Preparo Mecânico-químico e Obturação do Sistema de Canais Radiculares
1 Preparo Mecânico-químico............................................................................................... 37
1.1 Objetivos........................................................................................................................ 37
1.2 Classificação dos canais radiculares.............................................................................. 37
1.3 Irrigação......................................................................................................................... 38
1.4 Odontometria.................................................................................................................. 39
1.5 Técnicas de Instrumentação........................................................................................... 40
1.6 Remoção da smear layer................................................................................................ 44
1.7 Curativo de Demora....................................................................................................... 44
2 Obturação do SCR............................................................................................................. 45
ANEXOS
1) Cronograma
2) DA MOTTA, PG et al. Efficacy of chemical sterilization and storage conditions of
gutta-percha cones. Int Endod J. 2001 Sep;34(6):435-9
3) RUDDLE, Clifford. Endodontic canal preparation: breakthrough cleaning and
shaping strategies. Dent Today. 1994 Feb ;13(2):44, 46, 48-9.
4) Texto: Instrumentos de NiTi e Sistema Protaper Universal – Profª Maria Guiomar
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MANUAL DE ENDODONTIA - Faculdade de Odontologia - UFMG
DISCIPLINA DE ENDODONTIA 3
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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ENDODONTIA I
COORDENADORA: Profa. Dra. Ana Cecília Diniz Viana de Castro
acdviana@yahoo.com.br
ENDODONTIA II
COORDENADORA: Profa. Dra. Kátia Lucy Melo Maltos
kmaltos@ufmg.br
MANUAL DE ENDODONTIA
VOLUME I
ORIENTAÇÕES GERAIS
2015
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 4
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DISCIPLINAS DA GRADUAÇÃO
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 5
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4 Avaliação
4.1 Distribuição dos pontos:
OPTATIVA TRAT.
Disciplina ENDODONTIA I ENDODONTIA II
MOLARES
1ª avaliação escrita Seminário de Estudo Dirigido (2)
20 pontos Apresentação de 15 pontos cada
Avaliação Teórica
2ª avaliação escrita Casos Clínicos Avaliação escrita
30 pontos 20 pontos 40 pontos
Conhecimentos Teóricos
10 pontos 20 pontos __
Aplicados à Prática
Pré-clínico Pré-clínico
10 pontos 20 pontos Participação
Avaliação Prática
Clínica Clínica 30 pontos
30 pontos 40 pontos
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 6
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5 Normas gerais de funcionamento das aulas práticas
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 7
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6 Atividades pré-clínicas
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 8
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6.1 – Seleções dos dentes
Deverão ser selecionados incisivos, caninos e pré-molares superiores e/ou inferiores (3 de
cada) e molares superiores e/ou inferiores (3 de cada). Os dentes deverão apresentar as
raízes completamente formadas e sem destruições coronárias extensas e ainda, raízes que
apresentem canais visíveis radiograficamente (sem calcificações na câmara ou nos canais
radiculares).
*Os terceiros molares devem ser evitados.
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roteiro. Os dados obtidos durante os procedimentos deverão ser anotados na ficha que contém
análogo o quadro a seguir:
CANAL CDR CTP REFERÊNCIA CPC CT M2
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 10
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Exames complementares:
• Provas de sensibilidade pulpar:
Térmicas:
a) - calor – sob isolamento relativo, utilizar bastão de guta-percha aquecido aplicado no centro
da face vestibular do dente em questão, devidamente lubrificada com vaselina.
b)- frio - sob isolamento relativo, utilizar bastão de gelo ou gelo seco (Endoice ou Endofrost),
aplicado no centro da face vestibular do dente em questão.
Elétrica:
Sob isolamento relativo, utilizar o aparelho Pulptester colocando-se a ponta do eletrodo no
centro da face vestibular lubrificada com pasta profilática.
* As provas de sensibilidade pulpar deverão ser realizadas nos dentes homólogos
e/ou vizinhos, para que se proceda a comparação dos resultados.
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• Exame radiográfico:
Durante a confecção e análise da ficha clínica, o aluno deverá realizar a
radiografia periapical inicial para o diagnóstico, estudá-la
cuidadosamente sob o uso de lupa e negatoscópio, observando a
localização e diâmetro da câmara pulpar, a relação teto-soalho as
exposições pulpares; a profundidade e adaptação das restaurações
presentes, presença de cáries e possíveis alterações fisiopatológicas na
cavidade pulpar, visualizar a luz dos canais e sua trajetória, curvaturas
radiculares, simetria ou assimetria de lâmina dura; alargamento do
espaço periodontal e presença de áreas radiolúcidas periradiculares,
circunscritas ou difusas, e de dentes tratados endodonticamente.
O diagnóstico será concluído associando-se os dados relevantes obtidos durante o exame
clínico-radiográfico com o conhecimento teórico acumulado pelo aluno durante o seu curso.
7.2 Anestesia
As técnicas apropriadas para os diferentes dentes deverão ser utilizadas pelo aluno. Uma
revisão do conhecimento adquirido previamente será fundamental. Lembre-se, que em
Endodontia a anestesia sempre se fará necessária.
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7.5 Isolamento absoluto
Para realizar o isolamento absoluto, o aluno deverá ter em mãos:
• Lençol de borracha
• Arco de Young ou de Ostby
• Grampos para isolamento
• Perfurador de lençol de borracha
• Pinça porta grampo
• Fio dental
Conferir os pontos de contato, por meio de fio dental, para evitar que o lençol de
borracha se rasgue durante sua colocação. Selecionar o grampo adequado e testá-lo,
devidamente amarrado a um fio dental. Antes de perfurar o lençol de borracha, marcar a
posição de modo que este fique centralizado. Para facilitar a colocação do lençol, o mesmo
poderá ser lubrificado. Após a colocação do conjunto grampo, lençol e arco de borracha, o
aluno deverá fazer a invaginação com o fio dental, nas faces distal e mesial, amarrando-o
firmemente na região cervical para garantir uma melhor adaptação do lençol às paredes do
dentes. Apenas o dente a ser tratado deverá ser isolado. Após a realização do isolamento
absoluto, realizar a antissepsia e desinfecção do campo operatório com álcool iodado e
hipoclorito de sódio 2,5%, por 5 minutos. O procedimento deverá abranger a coroa do dente, o
grampo e toda a área do lençol da borracha.
8 Documentação radiográfica
As radiografias fazem parte da documentação do paciente e representam um meio
auxiliar de diagnóstico imprescindível no acompanhamento e proservação do tratamento
endodôntico. Todo o empenho deverá ser feito para processá-las e arquivá-las adequadamente.
Tal conduta, agilizará o trabalho, evitando novas tomadas radiográficas, gastos desnecessários
de tempo, filmes e outros materiais.
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 13
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9 Bibliografia recomendada:
5) ANDREASEN, J.O; ANDREASEN, F.M. Texbook and color of Traumatic Injuries to
the teeth 3ª ed. Munksgaard: Copenhagen, 1994. 771p.
6) COHEN, Stephen; HARGREAVES, Kenneth M. Caminhos da polpa. 9. ed. Rio de
Janeiro: Mosby, Elsevier, 2007. 1079p
7) DE DEUS, Q. Endodontia. 5 ª ed. Medsi: Rio de Janeiro, 1992. 695p.
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 14
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8) ESTRELA, C., FIGUEIREDO, J. A. Endodontia – Princípios biológicos e mecânicos.
Livraria Editora Artes - Médicas: São Paulo, 1999. 819p.
9) HARGREAVES, Kenneth M.; COHEN, Stephen; BERMAN, Louis H. Cohen
Caminhos da Polpa. 10ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 900p.
10) INGLE, J.S.; BAKLAND, L. K. Endodontics. 4ª ed. Willians e Wilkins: Malven, 1994.
11) LEONARDO, Mário Roberto; LEONARDO, Renato de Toledo, SOARES, Adriana de
Jesus. Endodontia: São Paulo: Artes Médicas, 2009. 602p.
12) LOPES, H. P.; SIQUEIRA Jr. J.F. Endodontia: Biologia e Técnica. 3ed. Guanabara
Koogan, 2010. 951p.
13) MACHADO, Manoel Eduardo de Lima. Endodontia: São Paulo: Santos, 2007. 488p.
14) DA MOTTA, PG et al. Efficacy of chemical sterilization and storage conditions of
gutta-percha cones. Int Endod J. 2001 Sep;34(6):435-9
15) RUDDLE, Clifford. Endodontic canal preparation: breakthrough cleaning and shaping
strategies. Dent Today. 1994 Feb ;13(2):44, 46, 48-9.
16) SIQUEIRA, J. F. J. Tratamento das Infecções Endodônticas. Rio de Janeiro: Medsi,
1997. 196p.
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01
Sonda endodôntica - Odous ou similar
01
Escavador pescoço longo n·29/30 (Maillefer ou similar)
01
Espátula metálica para cimento nº 24 (ODOUS ou similar)
01
Condensador para obturação nº 2 (ODOUS, JR, Endomil, Ápice)
01
Condensador para obturação nº 3 (ODOUS, JR, Endomil, Ápice)
01
Instrumento de Lucas /condensador nº 4(ODOUS, JR, Endomil, Ápice)
01
Condutor de calor metálico nº 22E (ODOUS, JR, Endomil, Ápice)
01
cx
Seringas hipodérmicas descartáveis com agulha – 5 ml
01
Arco de Young ou Nigaard-Ostby de plástico
01
Perfurador de Ainsthworth
01
Pinça porta-grampo de Brewer
11
Grampos para isolamento absoluto: (1 de cada: 210, 211, 212, 209, 206, 201, 26,
W8A, KSK-DENCO ou IVORY 04, 12A, 13A)
15
Vidros tipo penicilina
04
Grampos individuais para Rx
01
Lamparina ou Mini Maçarico Odontológico
01
Lupa
01
Pacote luvas para procedimentos (tipo ginecológico)
01
Par de luvas de borracha p/ faxina (tipo mucambo)
01
Broca 700 AR
02
Broca 1557 AR
01
Broca 1558 AR
02
Réguas endodônticas metálicas
01
Tamborel (Clean stand)
01
pcte
Cursores endodônticos de silicone
01
Broca de aço esférica nº 4 28 mm
01
Broca de aço esférica nº 6 28 mm
01
Broca de aço esférica nº 8 28 mm
02
Broca Batt nº 12 28 mm
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 16
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02
Broca Endo-Z AR
02
Broca Gates Glidden nº 2 32 mm
02
Broca Gates Glidden nº 3 32 mm
02
Broca Gates Glidden nº 4 32 mm
01
Broca Gates Glidden nº 5 32 mm
01
Broca Gates Glidden nº 6 32 mm
01
Espaçador Digital A 25 mm
02
Espaçador Digital B 25 mm
01
Espaçador Digital C 25 mm
01
cx
Sonda farpada Sort. 30 mm
03
un
Lima Tipo K 06 25 mm
03
un
Lima Tipo K 08 31 mm
03
un
Lima Tipo K 10 31 mm
01
cx
Lima Tipo K 08 25 mm
01
cx
Lima Tipo K 10 25 mm
01
cx
Lima Tipo K 15 25 mm
01
cx
Lima Tipo K 15-40 25 mm
01
cx
Lima Tipo K 45-80 25 mm
01
cx
Lima Tipo K 15-40 31 mm
01
cx
Lima Tipo K 45-80 31 mm
01
cx
Lima Tipo K 90-140 25 mm
02
cx
Limas Protaper -25mm Starter Kit
01
un
Lima S1 -25mm
02
un
Lima S2 -25mm
01
un
Lima F1 -25mm
01
un
Lima F4 -25mm
01
un
Lima F5 -25mm
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Dentes extraídos para treinamento pré-clínico: Incisivos, caninos e pré-molares e molares.
Os dentes antes de serem manipulados deverão ser submetidos aos seguintes procedimentos
(Normas Técnicas para Controle da AIDS e Outras Infecções Virais na Prática Odontológica -
Ministério da Saúde - 1989):
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 18
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FICHA DE ENDODONTIA
Aluno: No.
Professor Responsável:
Paciente: Registro:
Pais ou responsável:
Endereço:
CEP.: Cidade:
Telefone: Contato:
Dente: Diagnóstico:
Técnica de instrumentação:
Medicação intracanal:
Técnica de obturação:
Selamento provisório:
Nº total de sessões:
Início do tratamento: / /
Término do tratamento: / /
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 19
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MANUAL DE ENDODONTIA
VOLUME II
CONTROLE DE INFECÇÃO EM
ENDODONTIA
2014
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 20
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1 Introdução
O controle de infecção visa impedir a penetração de microrganismos em locais onde eles
não se encontram, bem como evitar a incorporação de novos agentes à área já contaminada.
Tais medidas visam garantir a segurança dos pacientes e da equipe de saúde.
É importante salientar que o controle de infecção emprega um conjunto de medidas de
precaução-padrão, adotadas universalmente, como forma eficaz de redução do risco
ocupacional e da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de saúde. Essas precauções
auxiliam a equipe de saúde na adoção de condutas técnicas adequadas, enfatizando a
necessidade de se tratar todos os pacientes em condições biologicamente seguras (Brasil,
2000).
2.3 Os cabelos e brincos devem completamente cobertos pelo gorro e este deve ser descartado
após cada período de atendimento.
2.4 As máscaras protegem as vias aéreas superiores do contato direto com partículas de
aerossóis ou fluidos orais do paciente e deverá ser trocada após o atendimento de cada
paciente.
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2.6 As luvas protegem as mãos do contato direto com a saliva, sangue, fluidos orgânicos,
mucosas e instrumentos contaminados. São essenciais no controle da infecção cruzada nos
ambientes de atendimento clínico. As luvas de látex são de uso individual e exclusivo para
cada paciente atendido. Evitar manuseio de objetos fora da área de intervenção clínica
com as mãos enluvadas; se for necessário, usar sobre luvas de proteção (vinil, plástica,
etc.). As mãos deverão ser lavadas antes e depois da sua utilização. O material utilizado
durante o atendimento devera ser lavado utilizando luvas de borracha.
OBSERVAÇOES IMPORTANTES
• Lavar as luvas de borracha, a cada turno, por fora, com água e sabão; proceder à
desinfecção, por fora, com hipoclorito de sódio a 1%, secá-las prendendo-as pelas
pontas dos dedos. Armazena-las em sacos plásticos, isolando-as de outros materiais.
2.7 Os alunos deverão orientar os pacientes a trazerem suas escovas dentais, a fim de que seja
feita a higienização da cavidade bucal antes do atendimento. Essa medida, embora
simples, reduz, significativamente, a presença de aerossóis nas clínicas, bem com reforça
o conceito de atendimento global às necessidades do paciente.
2.8 Cuidados com os equipamentos e os instrumentais
• Deverá ser realizada a desinfecção das pontas do equipo (contra-ângulo, seringa
tríplice), no início de cada aula: envolvê-las por 10 min. em gaze embebida, em álcool
iodado a 2% ou compostos fenólicos. Após este período, deve-se fazer a neutralização
com álcool 70%. A caneta de alta-rotação deverá ser preferencialmente autoclavada.
Não sendo possível, deverá ser desinfetada à semelhança das outras e recoberta com
plástico tipo PVC ou similar. A seringa tríplice deverá receber uma cobertura similar.
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 22
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• Superfícies passíveis de contaminação e de difícil descontaminação devem ser
encobertas com, tais como: botões de acionamento da cadeira, encosto para cabeça e
braços da cadeira, alça do refletor e da bandeja clínica.
• As bancadas deverão ser limpas com água e sabão, seguido da aplicação de álcool a
70%. Deve-se protegê-las com um pano de campo estéril e organizá-las de acordo com
o modelo proposto na Fig.1 deste roteiro.
• Jamais toque com as mãos, mesmo enluvadas, na ponta ativa dos instrumentos. Para
colocar e posicionar cursores, pré-encurvar limas e acomodar brocas, utilize gaze
estéril. O posicionamento dos cursores deve ser realizado em dois tempos. Coloque o
cursor sobre régua endodôntica, no furo específico para tal, pressione-o e,
posteriormente com a parte graduada da régua determine a posição desejada.
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desinfetante (água sanitária diluída em água, na proporção 1:3 ou detergente
enzimático) antes da sua limpeza. Remover, com escovas, cuidadosamente, resíduos de
cimento e outros detritos que possam comprometer o processo de esterilização e a vida
útil dos instrumentos.
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 25
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Vidro Instrumentos Quantidade
01 Limas tipo K #06, -21mm 03 unidades
02 Limas tipo #08,#10, e 15# - 25mm 02 unidades de cada
01 Limas tipo K #10 e # 15-31mm 01 unidade de cada
01 Limas tipo K #15 a # 40-25mm 01 jogo
01 Limas tipo K #45 a # 80-25mm 01 jogo
01 Limas tipo K #15 a # 40-31mm 01 jogo
01 Limas tipo K #90 a # 140-25mm 01 jogo
01 Limas Protaper 01 jogo
01 Limas Protaper F4 e F5
01 Espaçadores digitais A, B, e C 01 unidade de cada
01 Brocas Gates Glidden, 2, 3, 4, 5 01 unidade de cada
01 Brocas de alta rotação (1557, Endo Z) 01 unidade de cada
01 Brocas de baixa rotação XX
01 Cursores XX
01 Bolinhas de algodão XX
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 26
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VOLUME III
2014
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 27
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1 Introdução
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 28
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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FIG.2A FIG.2B
Observam-se projeções laterais de dentina nas paredes laterais da câmara pulpar, tanto
nos dentes anteriores quanto nos posteriores. Contudo, estas são mais evidentes à medida que
há um achatamento mésio-distal da câmara pulpar com o envelhecimento e/ou a deposição de
dentina secundária.
O canal radicular se estende por toda a raiz. Suas extremidades são os orifícios do
assoalho da câmara pulpar e no forame apical (ápice radicular).
Um canal radicular único, cônico e que termina em um forame apical distinto
deve ser considerado uma exceção e não uma regra. Na realidade o canal radicular é definido
como um SISTEMA DE CANAIS RADICULARES (SCR) dada à variedade e complexidade
da topografia interna da cavidade pulpar. O SCR é constituído pelo canal principal, canais
laterais, canais secundários, acessórios, colaterais, interconduto, recorrentes, deltas apicais e
canais reticulares (Fig.3 - Fonte: De Deus, 1992).
Lateral
P
r
i
n
c
i Colateral
Recorrente p
a
l
Inter conduto
Canais
FIG. 3 Ramificações doSecundário
canal radicular Delta Apical
Reticulares
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Acessório - Faculdade de Odontologia - UFMG
DISCIPLINA DE ENDODONTIA 29
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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3 Número e localização dos canais radiculares
3.1 Maxila
Inc.central Inc. lateral Canino 1°Pré-molar 2°Pré-molar 1°Molar 2°Molar
22,6 mm 22,1 mm 27,2 mm 21,4 mm 21,8 mm 21,5 mm 21,0 mm
100% 97% 3% 100% 8,3% 84,2% 7,5% 53,7% 46,3% 30% 70% 50% 50%
n h h n n h hh n h hh h h hh h h
h h h h ° °
h h h h
3.2 Mandíbula
Inc.central Inc. lateral Canino 1°Pré-molar 2°Pré-molar
21,0 mm 22,1 mm 25,0 mm
21,6 mm 22,1 mm
73,4% 26,6% 84,6% 15,4% 88,2% 11,8% 66,6% 31,3% 21,0% 89,3% 10,7%
h h h h h h n h hh n h
h h h h h h
1°Molar 2°Molar
21,0 mm 21,7 mm
hh hh hh hh hh hh
h hh h hh
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 30
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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4 Preparo intracoronário
O preparo intracoronário compreende uma série de etapas operatórias para se obter uma
cavidade que possibilite um acesso direto e sem interferência ao sistema de canais radiculares.
Para cada grupo de dentes, realiza-se uma preparação específica em função de suas
peculiaridades anatômicas. Dessa forma, torna-se necessário o conhecimento prévio da
anatomia dental. É importante ressaltar que a maior parte das iatrogenias observadas durante o
tratamento endodôntico resulta do preparo incorreto da cavidade de acesso. O preparo
intracoronário consiste das seguintes etapas:
A) Acesso à câmara pulpar:
Trepana-se a coroa do dente até atingir o teto da câmara pulpar, rompendo-o. A
trepanação deve ser iniciada na área de eleição, seguida de uma forma de contorno inicial da
cavidade intracoronária, de acordo com as características da câmara pulpar de cada dente.
B) Forma de conveniência:
Com esta manobra objetiva-se remover completamente todo o conteúdo presente da
cavidade pulpar, permitindo a visualização e o acesso diretos à câmara pulpar e à embocadura
dos canais radiculares. Nessa etapa, removem-se todas as interferências ao livre acesso
radicular, sejam elas representadas pelo esmalte ou por projeções dentinárias.
Para realizar a abertura coronária, divida a superfície lingual do dente em terços (tanto
no sentido mesio-distal quanto no cérvico-incisal). O terço central desta superfície será a área
de eleição. Para os incisivos, essa área será triangular, com ângulos arredondados, com sua
base voltada para a incisal e o seu vértice para a cervical. Para os caninos, será em forma de
lança, com a ponta menor voltada para a incisal (Fig. 4- A, B, C, D, E).
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DISCIPLINA DE ENDODONTIA 31
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
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A. Incisivo Central Superior B. Incisivo Lateral Superior C. Incisivo Central Inferior
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Após a exposição da câmara pulpar, remova o teto remanescente utilizando-se uma broca
Endo-Z em alta rotação. Com está mesma broca realizá-se a forma de conveniência (Fig.7).
Para avaliar a permanência de teto remanescente na câmara pulpar utilize a ponta angulada da
sonda exploradora (Fig.8).
Para proceder à remoção do ombro lingual utiliza-se broca de Batt, Endo-Z ou Gates,
de calibre proporcional ao diâmetro do canal radicular no terço cervical (Fig.9).
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Inicie a abertura na fossa central com broca esférica diamantada ou broca 1557 em alta
rotação, em posição perpendicular à superfície oclusal até atingir a dentina (Fig.11 A).
Continue a penetração com a broca 1557 (Fig.11B). Em casos de canal único mantenha a
broca paralela ao longo eixo do dente, enquanto nos dentes com dois canais incline a broca
ligeiramente para o lado lingual. Penetre com a broca até sentir “sua queda” na câmara pulpar.
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Nos molares inferiores ela será trapezoidal, com a base voltada para a mesial (Fig.14 A e B).
A) Molar Inferior c/ 3 canais B) Molar Inferior c/ 4 canais
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Inicie a abertura no centro da fossa mesial com uma broca esférica ou broca 1557 em
alta rotação, em posição perpendicular à superfície oclusal fazendo a forma de contorno no
esmalte. Ao atingir a dentina continue a penetração com a broca 1557 até sentir “sua queda”
na câmara pulpar. Nos molares superiores, incline a broca ligeiramente para o lado palatino.
Nos molares inferiores incline-a para a lingual, em direção aos cornos pulpares mais
proeminentes. Remova o restante do teto da câmara com a broca Endo Z ou Batt, que serão
também utilizadas para dar a forma de conveniência.
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VOLUME IV
PREPARO MECÂNICO-QUÍMICO E
OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANIS
RADICULARES
2014
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1 Preparo mecânico-quimico dos SCR
Formatação do SCR: Shilder (1974) propôs cinco princípios mecânicos a serem utilizados
durante o preparo dos SCRs, que ainda hoje são atuais:
- Desenvolver uma forma cônica e contínua;
- Manter o canal apicalmente estreito;
- Realizar preparações em múltiplos planos;
- Nunca transportar o forame apical;
- Manter o forame tão pequeno quanto prático.
* O canal cirúrgico deve conter o canal anatômico.
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1.3 Irrigação
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• A técnica de irrigação consiste em inserir a agulha no interior do canal com
movimentos delicados de vaivém à medida que é introduzida, proporcionando espaço
para o refluxo da substância irrigadora. Tal manobra evita acidentes indesejáveis como
o extravasamento da solução para os tecidos periapicais. Deve-se manter a câmara
pulpar sempre inundada e, constantemente, deve-se renovar a solução;
• A solução irrigadora deverá ser aspirada utilizando-se uma cânula de aspiração
endodôntica (sugador endodôntico);
1.4 Odontometria
1.4.1 Objetivos:
• Definir o comprimento real do dente e, conseqüentemente, o limite apical de
instrumentação;
Nomenclatura utilizada em endodontia:
CDR: Comprimento do dente na radiografia – medida “aparente” que vai da referência
externa até o ápice radiográfico;
CTP: Comprimento de trabalho provisório – CDR-1mm;
CPC: Comprimento de patência do canal – Comprimento do canal desde o ponto de referência
externa até o seu término. É definida pela linha imaginária que tangencia as bordas do
forame apical.
CT: Comprimento de trabalho – 0,5 mm aquém do comprimento de patência do canal.
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em presença de reabsorções radiculares e calcificações e outras alterações. Os métodos
radiográfico e eletrônico são complementares.
1.5.2 Automatizada
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*ACESSO CORONÁRIO.
*LOCALIZAÇÃO DA ENTRADA DOS CANAIS.
*PREPARO DO CANAL RADICULAR.
L# 35 L#60 L#80
2/3 CTP ⇒ GG2 2/3 CTP ⇒ GG3 2/3 CTP ⇒ GG4
2/3 CTP - 2mm ⇒ GG3 2/3 CTP - 2mm ⇒ GG4 2/3 CTP - 2mm ⇒ GG5
2/3 CTP - 4mm ⇒ GG4 2/3 CTP - 4mm ⇒ GG5 2/3 CTP - 4mm ⇒ GG6
Lima # 10 ou # 15 ⇒
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(forma passiva)
≅ = GG4 (passivamente)
= GG3 (passivamente)
= GG2 (passivamente)
Orifício do canal = GG5, GG6 * se indicado
irrigação/recapitulação (#10)
(forma passiva)
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TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA PROTAPER UNIVERSAL (PTU)
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1.6 Remoção da smear layer:
Utiliza-se a irrigação com a solução de EDTA 17% para se remover a smear layer.
Coloca-se a solução de EDTA em um pote Dappen e, utilizando-se uma seringa descartável
(específica para este fim), irriga-se o canal radicular (mantenha a câmara pulpar inundada). A
solução de EDTA deverá ser mantida no canal por 5 minutos, devendo ser agitada utilizando-
se lima tipo K (#10 ou #15). Após esta etapa, uma irrigação final com hipoclorito de sódio
deverá ser procedida. Em seguida, aspira-se o canal utilizando-se um aspirador endodôntico e
o seca utilizando-se cones de papel absorvente.
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algodão estéril seca deverá ser colocada sobre o mesmo. Em seguida realizar o
selamento provisório da cavidade coronária.
2 Obturação do SCR
IMPORTANTE:
Os cones de guta percha, antes de serem levados ao interior do canal radicular, devem
permanecer por cinco minutos em uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, para se
proceder a esterilização dos mesmos. (da Motta et al. Efficacy of chemical sterilization and
storage conditions of gutta-percha cones. Int Endod J. 2001 Sep; 34(6):435-9)
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2.5 Adaptação apical do cone principal
O canal radicular deverá estar úmido no momento da seleção do cone principal. Introduz-
se o cone de guta percha, previamente selecionado, no canal radicular, certificando-se de que o
mesmo atingiu o CT. Testa-se sua adaptação ao longo das paredes do canal através da
sensibilidade tátil. Caso o cone não esteja adaptado, devem-se seguir os seguintes passos: com
uma tesoura ou lâmina de bisturi nº 15, estéril e bem afiada, corta-se 1 a 2mm da extremidade
afilada do cone e novamente introduzi-lo no canal radicular de modo que atinja o CT e se
adapte melhor às paredes do canal. Aprisiona-se o cone com uma pinça clínica, na mesma
posição e o remova.
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2.7 Preparo do Cimento Obturador
O cimento endodôntico deverá ser manipulado de acordo com suas as características
obedecendo-se as e instruções do fabricante. O cimento de escolha será à base de óxido de
zinco e eugenol de presa lenta.
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A limpeza da cavidade de acesso será feita com bolinha de algodão estéril embebida
em álcool-éter. Após a secagem será realizado o selamento coronário provisório, com uma
pequena porção de guta percha branca na câmara pulpar e, posteriormente, com um cimento à
base de óxido de zinco e eugenol de presa rápida ( ou similar). Verificar a oclusão e realizar a
radiografia final
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