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Olá pessoal!
Foi com grande alegria que recebi um novo convite para elaborar um curso online
do Ponto. O objetivo agora é contribuir para a aprovação dos alunos no concurso
para o DNIT por meio de um curso sobre Obras Aquaviárias.
Acredito que o sucesso nos concursos se baseie três pilares: vontade, preparação
e provas. Sem acreditar que possa, ninguém consegue a aprovação. A
preparação requer muita dedicação, esforço e privações. Também não é eficaz se
preparar muito bem se a pessoa não consegue ter tranqüilidade e concentração
no momento da prova. Cada pessoa possui motivações próprias e uma forma de
se preparar que se adapte melhor, o mesmo se aplica ao momento da prova, por
isso não gosto de me alongar muito nessas dicas para estudo e prova.
Para que conheçam um pouco melhor minha formação, sou graduado em Eng.
Civil pela UnB, Especialista em Eng. de Software pela Unicamp e pela
Universidade do Kansas, Mestre em Eng. Aeronáutica pelo ITA e doutorando em
engenharia civil pela UnB. Após 7 anos trabalhando na iniciativa privada, no final
de 2007 decidi migrar para o funcionalismo público e comecei a estudar. Depois
de muita dedicação, no final do ano de 2008 assumi o cargo de Analista de
Finanças e Controle, na TCU, no início de 2009 fui para o cargo de Especialista de
Políticas Públicas e Gestão Governamental, do MPOG, e no final do mesmo ano
assumi o cargo de Auditor Federal de Controle Externo, no TCU, atualmente
minha principal ocupação, além de ser professor titular em faculdade privada de
Brasília.
Além dos concursos acima, também fui aprovado em alguns outros concursos
cujos cargos não assumi, entre os quais vale citar o de Analista de Infraestrutura
do MPOG de 2008, na área de Civil e Aquaviários, e o de Analista Judiciário do
TJDFT para a área de Engenharia Civil de 2008.
Para responder a esta questão, cabe uma revisão do ciclo hidrológico. Não é
possível atribuir um início ou fim a qualquer fase do ciclo da água (Figura 1), mas
podemos, iniciando na evaporação (ponto de partida opcional), descrevê-lo da
seguinte forma:
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OBRAS AQUAVIÁRIAS EM EXERCÍCIOS – DNIT/2013
PROFESSOR: REYNALDO LOPES
1. O sol constitui-se na fonte de energia para a realização do ciclo. Seu calor atua
sobre a superfície dos oceanos, rios e lagos estimulando a conversão da água do
estado líquido para gasoso.
2. Com a ascensão do vapor d’ água ocorre a formação de nuvens. Estas se
deslocam para regiões continentais, devido à ação do vento;
3. A água condensada nas nuvens precipita, quando pequenas partículas de água
começam a se juntar em torno de um “núcleo higroscópico” (procurar por
“núcleo” e “higrômetro” no glossário da ANA) e adquirem peso suficiente para
formar o fenômeno de precipitação (chuva, neve, orvalho...);
4. Parte da água será retida temporariamente no solo próximo de onde caiu;
parte escoará superficialmente no solo ou através dele para os rios; e parte
penetrará no solo profundo.
5. As depressões existentes no relevo e a vegetação reterão água, que voltará
para o ciclo por evaporação ou transpiração;
6. Os escoamentos superficial e subterrâneo decorrem da ação da gravidade,
podendo parte desta água ser evaporada ou infiltrada antes de atingir o curso d’
água.
Resposta: C
Resposta: C
Para responder a esta questão, devemos saber que a bacia hidrográfica pode ser
definida como a área definida topograficamente, geralmente drenada por um
sistema conectado de cursos de água, que vão desaguar em apenas uma saída (o
ponto exutório da bacia), descarregando toda a vazão afluente a este
ponto/seção (água que chega), a qual, ao passar pela seção exutória, passa a se
chamar vazão efluente (água que sai da bacia).
Resposta: C
Resposta: E
Os rios são os “caminhos preferenciais” das águas, ou seja, pontos mais baixos
do terreno, onde a água chega pela força da gravidade. Por outro lado, os
“divisores” de águas são os topos do relevo, que são a “fronteira” de uma bacia
hidrográfica.
Resposta: C
Resposta: C
Tempo de concentração é o tempo gasto para uma gota de água cair no ponto
mais distante da bacia e chegar até sua seção exutória. Esse tempo é relevante,
pois, a partir do momento em que a chuva que caiu no ponto mais distante está
contribuindo para o escoamento no exutório, todos os demais pontos da bacia
também estarão contribuindo (pois as “gotas” de água chegarão em menor
tempo do que aquela gota da seção mais longínqua).
Resposta: C
Por fim, vale comentar que esses conceitos são importantes para os estudos de
chuvas intensas, que são aqueles eventos extremos, cuja estimativa é de
interesse do engenheiro no dimensionamento de estruturas hidráulicas. Como
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Para responder esta questão, cabe uma revisão sobre as formas de medição de
vazões, que objetivam conhecer o funcionamento do rio por meio de séries
históricas de medições cuidadosamente registradas e armazenadas em bancos de
dados. Esses dados, após tratamento estatístico, serão utilizados para estudos
hidrológicos.
A maior fonte existente de dados dessa natureza está atualmente sob a guarda
da Agência Nacional de Águas (ANA). Vale a penas visitar o sítio eletrônico do
sistema de informações hidrológicas da ANA na internet
(http://hidroweb.ana.gov.br/). A menção explícita ao sistema da ANA não
significa que outros órgãos públicos estaduais/municipais, empresas públicas
(ex.: sistema Eletrobrás) e privadas não possam ter seus próprios Bancos de
Dados. A diferença é que o sistema da ANA é público e disponível para a consulta
por toda a sociedade. Já os dados de entidades privadas, normalmente não estão
facilmente disponíveis, pois houve investimentos na obtenção dos dados.
O funcionamento de um posto fluviométrico terá início após a elaboração da
chamada “curva-chave” daquela seção do rio. A curva-chave nada mais é que um
gráfico que representa a relação entre vazões e cotas (nível d’ água), após
inúmeras observações e medições de vazão. Observando este gráfico podemos
gerar uma equação, ou seja, uma fórmula matemática onde, ao inserirmos um
determinado dado de cota, obtemos automaticamente o valor correspondente à
vazão.
No caso de cursos de água naturais, utilizam-se aparelhos tais como o
denominado “molinete” (mede pontualmente uma vazão, de acordo com a
profundidade e distância em relação às margens). O molinete é um aparelho
usado para rios de pequeno e médio porte, pois para se determinar a vazão
média de uma seção (de área X m²) devemos medir vários pontos. Atualmente
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: E
Para responder a questão, faremos uma breve revisão teórica sobre o tema.
Importa ainda saber que alguns autores afirmam que o levantamento topo-
batimétrico consiste de uma junção de 2 levantamentos: o levantamento
topográfico e o levantamento batimétrico. Outros utilizam ambos os termos
(batimetria e topobatimetria como sinônimos).
Resposta: C
Para responder a esta questão, façamos uma breve revisão sobre canais de
acesso a um porto, dragagem e derrocamento.
Como principais fatores balizadores das dimensões dos canais e das bacias
portuárias temos:
A dragagem de lodos com dragas de sucção efetua-se com a draga “em marcha”,
abrindo sulcos segundo alinhamentos retos e paralelos. Para a dragagem em
marcha utilizam-se cabeças especiais, as quais permitem a acumulação dentro
delas de material a dragar. A capacidade do porão deste tipo de draga deve ser
adequado às condições locais.
Os baldes tipo Priestman, também são designados em inglês por “grabs” e por
“clamshells”, podem ser de variadíssimos tipos. Os franceses chamam esses
baldes por “bonne preneuses”. São constituídos por duas ou mais mandíbulas
trabalhando suspensas por cabos que servem também para comandar a sua
abertura e fechamento. O próprio peso do balde provoca seu enterramento,
quando aberto, no material a dragar.
Muitas dessas dragas são munidas de duas estacas aos lados da colher e que se
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podem fazer descer. Tais estacas destinam-se a permitir que a draga avance
rodando ora em torno de uma, ora de outra estaca. Em geral, junto à popa a
draga é também munida de uma terceira estaca mais esbelta.
Para por de novo a flutuar um navio naufragado inicia-se por retirar-lhe a carga,
tampar os rombos e, em seguida, esgotar a água do seu interior. Para o
salvamento de navios de pequeno-deslocamento utilizam-se flutuadores, de
forma geralmente cilíndrica, os quais, pelo enchimento parcial com água, se
fazem descer para junto do casco do navio. Por cabos ou correntes ligam-se os
flutuadores ao casco. Esgotando-se a água de dentro dos flutuadores, por meio
de ar comprimido, estes trazem consigo para a superfície o casco do navio
naufragado.
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
A medição no corte é geralmente mais onerosa do que a dos outros casos (na
cisterna ou no despejo em terra), pois, nesse caso, são empregados recursos e
equipamentos especiais – ecobatímetro, barco de sondagem, softwares, pessoal
especializado, mais de uma varredura (para confirmação) etc.
Resposta: E
25. (TCU 2007) O pagamento dos serviços de dragagem são feitos com
base em preços unitários referenciais calculados em função do metro
cúbico dragado, não necessariamente in situ, e das distâncias médias de
transporte à área de despejo. O preço unitário constante no edital de
licitação é referencial e é o preço máximo, por metro cúbico, não
havendo, portanto, condições de ser alterado, ou modificado, em função
do equipamento a ser utilizado.
Os serviços NÃO são pagos com base em preços unitários REFERENCIAIS, são
pagos pelos preços OFERTADOS pela contratada, preços estes vencedores da
licitação.
O preço do Edital é máximo, por metro cúbico; porém, cada equipamento teórico
(draga) será determinante, no orçamento estimativo (que fornecerá o valor do
serviço para licitação), dos valores dos custos diretos, que acrescidos dos custos
indiretos e do lucro (BDI), resultarão nos respectivos preços estimativos.
Resposta: E
Resposta: C
Porém, as larguras dos canais NÃO são fixadas “apenas” pelas características da
embarcação tipo, mas sim por diversos fatores, dentre eles:
Resposta: E
Nos últimos anos têm sido realizadas várias obras, com o intuito de tornar os rios
brasileiros navegáveis. Eclusas são construídas para superar as diferenças de
nível entre pontos de uma hidrovia, como nas barragens das usinas hidrelétricas.
Principais hidrovias
Hidrovia Araguaia-Tocantins
Entre a Serra da Canastra, onde nasce, em Minas Gerais, e sua foz, na divisa de
Sergipe e Alagoas, o "Velho Chico", como é conhecido o maior rio situado
inteiramente em território brasileiro, é o grande fornecedor de água da região
semi-árida do Nordeste. Seu principal trecho navegável situa-se entre as cidades
de Pirapora, em Minas Gerais, e Juazeiro, na Bahia, num trecho de 1.300
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quilômetros. Nele estão instaladas as usinas hidrelétricas de Paulo Afonso e
Sobradinho, na Bahia; Moxotó, em Alagoas; e Três Marias, em Minas Gerais. Os
principais projetos em execução ao longo do rio visam melhorar a navegabilidade
e permitir a navegação noturna.
Hidrovia do Madeira
Hidrovia Tietê-Paraná
Esta via possui enorme importância econômica por permitir o transporte de grãos
e outras mercadorias de três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Ela possui 1.250 quilômetros navegáveis, sendo 450 no rio Tietê, em São Paulo,
e 800 no rio Paraná, na divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul e na
fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina. Para operacionalizar esses
1.250 quilômetros, há necessidade de conclusão de eclusa na represa de Jupiá
para que os dois trechos se conectem.
Taguari-Guaíba
Porém, acredito que não seja importante saber os rios que compõem cada Bacia,
apenas conhecer essa forma de divisão das hidrovias brasileiras.
Resposta: E
Como já comentado, nos últimos anos têm sido realizadas várias obras, com o
intuito de tornar os rios brasileiros navegáveis. Eclusas são construídas para
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superar as diferenças de nível entre um ponto e outro de uma hidrovia, como nas
barragens das usinas hidrelétricas. É o caso da eclusa de Barra Bonita no rio
Tietê e da eclusa de Jupiá no rio Paraná, já prontas.
Resposta: D
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Bons estudos,
Reynaldo
25. (TCU 2007) O pagamento dos serviços de dragagem são feitos com
base em preços unitários referenciais calculados em função do metro
cúbico dragado, não necessariamente in situ, e das distâncias médias de
transporte à área de despejo. O preço unitário constante no edital de
licitação é referencial e é o preço máximo, por metro cúbico, não
havendo, portanto, condições de ser alterado, ou modificado, em função
do equipamento a ser utilizado.
1. C
2. C
3. C
4. E
5. C
6. C
7. C
8. E
9. C
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: