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2017
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno
Letramento I
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Nome do aluno(a)
Caro(a) aluno(a),
Você está participando do Novo Mais Educação. Sua participação é muito importante para sabermos
como está a educação em nosso país.
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Oi, gente!
Meu nome é Alessandra. Lelé, para os íntimos. Eu gostaria que o meu apelido fosse
Sandra ou Leca, mas a turma prefere Lelé. Acho que é por causa de uma mania que eu
tenho de levar tudo ao pé da letra.
5 No meu quarto tem um A enorme desenhado na parede, com pezinhos e tudo, e é
aos pés dele que eu coloco todas as minhas ideias e problemas, escritos em minúsculos
bilhetinhos. No fim do dia, minha mãe joga tudo fora. Ela vive reclamando:
– Seu quarto é um depósito de lixo! [...]
Meu pai acha que levar tudo ao pé da letra é uma grande bobagem, mas eu não dou o
10 braço a torcer! Já imaginaram que feia eu iria ficar com o braço todo torcido? Fora a dor, claro!
Ih! ... Falando no meu pai, daqui a pouco ele entra no meu quarto. E se me encontra
escrevendo em vez de estudar, entro numa fria! Acho que vou até me prevenir, colocando
uma malha. Basta ficar frio pra eu me resfriar.
Então, até já!
PERLMAN, Alina. Ao pé da letra. 5 ed. São Paulo: Scipione, 1996, p. 2. * Adaptado: Reforma Ortográfica. (P050007EX_SUP)
05) (P050008EX) Na expressão “Ih!... Falando no meu pai,...” ( . 11), o ponto de exclamação indica
A) dor.
B) frio.
C) receio.
D) susto.
Recreio. São Paulo: Abril, ano 10, n. 479, p. 24, 14 maio 2009. (P050619A9_SUP)
É claro que, com tanta gente no mundo, e muito mais pulgas ainda do que gente, é bem
possível que alguém, em algum lugar, possa estar com uma pulguinha atrás da orelha bem
agora. Mas se um adulto disser para você que está com a pulga atrás da orelha, não precisa
pular para longe que nenhuma pulga vai pular em você. Ele só está querendo dizer que está
desconfiado, encucado com alguma coisa. Agora, se esse adulto começar a esfregar a orelha
freneticamente é porque a pulga está ali de verdade e, antes que ela se interesse por você, SEBO
NAS CANELAS! [...]
GRIBEL, Christiane. Com a pulga atrás da orelha – e outras coisas que os adultos dizem quando querem dizer uma coisa totalmente diferente.
2. ed. São Paulo: Salamandra, 2005, p. 11. (P050265A9_SUP)
08) (P050265A9) No trecho “É claro que, com tanta gente no mundo,...”, a expressão destacada dá ideia de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
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Texto 1
A baleia Conceição
Conceição é uma baleia que só poderia existir na ficção. Ela tem um olho de cada cor, barriga
transparente, e um namorado “baleio” que adora surfar.
Apesar de o namorado, Atílio, ser da mesma espécie que Conceição, os dois não se parecem
muito. Enquanto ele diz muitas gírias e só pensa em praticar manobras radicais, ela fala Francês
e gosta de ler clássicos como Romeu e Julieta.
Será que esse namoro vai dar certo? Apesar de a história ser só uma ficção, ela é bem parecida
com a realidade!
Texto 2
Baleia
As baleias, assim como os golfinhos, não são peixes! Pertencem a um grupo de mamíferos
chamados de cetáceos. Respiram através de um orifício na cabeça. Cuidado com o jato que
produzem na expiração! Ao contrário dos peixes, que balançam suas caudas de um lado para
outro, as baleias nadam impulsionando a cauda de cima para baixo.
Vivem em grupos e apesar do tamanho adoram saltar para fora da água. A maior parte têm
dentes e se alimentam de peixes e lulas. Já as que não têm dentes, como a baleia-azul e a
cinzenta, se alimentam de pequenos animais e plânctons.
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Eca!
11) (P050158C2) No trecho “– Mas tá se mexendo!”, o uso do ponto de exclamação reforça a ideia de
A) alegria.
B) medo.
C) nojo.
D) raiva.
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O dia está quente e, de repente, cai aquela chuva para refrescar. Bastam as primeiras
gotas tocarem o solo para sentirmos aquele agradável cheirinho de terra molhada. Um
cientista diria: “Huumm, como é bom esse cheirinho de... Bactérias!”. É isso aí! O aroma
que sentimos vem desses seres microscópicos, que podem ser muito úteis para humanos
5 e até para os... camelos!
Em geral, associamos bactérias a doenças, mas alguns desses seres são inofensivos,
pode crer. Esse é o caso da Streptomyces coelicolor, bactéria que vive no solo e fabrica
uma substância, [...] que nos faz perceber o cheirinho de terra molhada.
Além de ser excelente produtora de antibióticos – medicamentos indicados para
10 combater algumas doenças de origem bacteriana –, essa bactéria é, digamos, uma aliada
dos camelos. O odor característico que elas produzem em razão da umidade ajuda os
camelos a encontrarem água no deserto. Claro que para sentir o cheirinho produzido pelas
bactérias em ambiente tão seco os camelos precisam contar com um superolfato. E contam
mesmo! Graças a esse sentido aguçado, são capazes de encontrar água a mais de oitenta
15 quilômetros de distância. Isso é que é faro! [...]
SILVA, Andreza Moura Pinheiro. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/147532>. Acesso em: 14 jul. 2009. (P050546A9_SUP)
12) (P050546A9) No trecho “Esse é o caso da Streptomyces coelicolor,...” ( . 7), a expressão destacada é
exemplo de linguagem
A) científica.
B) culta.
C) informal.
D) técnica.
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A menina corajosa
Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna e foi contada pela filha dela, que é
minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a família
trabalhando na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um lugar longe
de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.
5 Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num
lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar
nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo.
Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de pular do
capinzeiro em cima dela.
10 No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre olhando
para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa distância,
a menina correu em disparada até se sentir segura.
Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu falar.
Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a encontraram.
15 Minha bisavó foi muito corajosa, porque na hora em que ela viu a onça, conseguiu
lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da
pessoa. Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe dar as costas”.
TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana, 2002. (P050102A9_SUP)
14) (P050103A9) No trecho “‘Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe dar as costas’”
(ℓ. 17), a palavra destacada se refere à
A) bisavó.
B) cachorrinha.
C) menina.
D) onça.
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18) (P050494E4) No texto 1, no trecho “O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e
musculares, seguidas de erupções cutâneas...”, a linguagem utilizada é comum em
A) consultas médicas.
B) conversas entre amigos.
C) discussões pela internet.
D) programas de rádio.
A viagem da saudade
Era uma vez uma grande saudade. Uma saudade que apareceu no coração do José com
um bonito nome: Rosinha. Só que Rosinha morava longe demais. No outro lado do mundo.
Um dia José acordou com tanta vontade de abraçar a Rosinha que fez sua mala.
Resolveu levar a saudade para viajar. José pegou um ônibus barulhento e foi até o aeroporto.
5 Chegando lá, ele comprou uma passagem e entrou no avião.
O avião decolou e José sentiu um friozinho na barriga. Lá em cima, nas nuvens de
algodão, a saudade ficou menor. José desceu do avião e gritou abracadabra. Uma bicicleta
pulou de seu chapéu invisível. Ele pedalou, pedalou e não parou de pensar na Rosinha.
José largou a bicicleta e desenhou um tapete voador. O tapete saiu voando atrás de uma
10 linda amizade.
José, finalmente, percebeu que estava chegando. Resolveu descer e andar um pouco a
pé. Ele enrolou o tapete, colocou embaixo do braço e sorriu. José sorriu para as roseiras do
jardim, colheu umas rosas bem cheirosas e deu de cara com a casa de seu amor.
O coração disparou. Ele tocou a campainha. A saudade cresceu. Ninguém apareceu. Ele
15 tocou a campainha outra vez. O tempo passando. A saudade crescendo e nada. José olhou
para o tapete da porta e encontrou um bilhete:
21) (P050661C2) No trecho “... e deu de cara com a casa de seu amor.” (ℓ. 13), a expressão em destaque
tem o mesmo sentido que
A) conhecer a casa.
B) desenhar a casa.
C) encontrar a casa.
D) imaginar a casa.
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Os talheres
Atualmente, comer sanduíches, pizzas e bolos lambuzando as mãos é uma diversão. Mas
usar talheres foi uma evolução para a humanidade. As primeiras facas, por exemplo, eram feitas
de pedra e depois de ferro e bronze. A partir do século XVII, fabricadas de prata, tornaram-se
sinônimo de riqueza. As colheres, inicialmente, eram de pedaços de madeira ou chifre de boi em
forma de concha. Os garfos, em 600 a.C., possuíam apenas dois dentes e, até a Idade Média, só
eram utilizados para servir alimentos, e não para comê-los. Até então se comia com duas facas,
espetando os alimentos.
Coleção de Olho no Mundo. Invenções. Recreio. São Paulo: Abril, 2000. (P050096C2_SUP)
23) (P050096C2) De acordo com esse texto, as primeiras facas eram feitas de
A) bronze.
B) madeira.
C) pedra.
D) prata.
24) (P050097C2) No trecho “A partir do século XVII, fabricadas de prata,...”, a expressão destacada indica
A) a época em que as facas tornaram-se riquezas.
B) a maneira como as colheres foram inventadas.
C) o modo como as facas foram produzidas.
D) o motivo da criação dos primeiros garfos.
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