Sei sulla pagina 1di 7

Reprodução das plantas

Educação Ambiental
EO
Reflorestamento

O Que é Educação Ambiental


Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade “

Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art. 1º.

“ A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional


da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter
social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando
potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de
prática social e de ética ambiental. ”

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°.

O Que é Reflorestamento
Reflorestamento é uma ação ambiental que visa repovoar áreas que tiveram a
vegetação removida pelas forças da natureza (incêndios, por exemplo) ou
ações humanas (queimadas, exploração de madeira, expansão de áreas
agrícolas, queimadas).

www.suapesquisa.com
Reflorestamento é a regeneração natural ou intencional de florestas e matas
que foram esgotadas anteriormente, geralmente devido ao desmatamento. [1] O
reflorestamento pode ser usado para a manutenção de matas ciliares,
reconstruir habitats naturais e ecossistemas, [2] melhorar a qualidade de
vida humana, através da absorção da poluição e da poeira do ar, mitigar
o aquecimento global por meio do sequestro de carbono da atmosfera[3] e para
a extração vegetal, em especial de madeira. [4]

PT. wikipedia.org

Educação ambiental e reflorestamento


trazem vida à reserva da Mata Atlântica

Esse lugar tem nome e sobrenome: Reserva Biológica Federal de Pedra Talhada,
pertencente ao bioma Mata Atlântica. Com 50 quilômetros de extensão entre Alagoas e
Pernambuco, ela abrange os municípios de Quebrangulo, Chã Preta, Lagoa do Ouro e
Correntes.

Hoje, com tal dimensão, é considerada um dos últimos resquícios florestais atlânticos em
toda a região Nordeste. O que só é possível graças ao árduo trabalho da Associação
Nordeste de Reflorestamento e Educação Ambiental, que vem desenvolvendo projetos de
preservação da floresta e, com isso, combatendo a degradação e devastação ao meio
ambiente.

Segundo a Associação, a riqueza de espécies do reino animal e vegetal na região se dá


por três fatores: o tipo de relevo, que permite a diversidade da fauna e flora, que contém
uma altitude de mais de 900 metros entre o fundo dos valões e o topo rochoso, seguido da
localização geográfica no ponto de convergência dos ecossistemas Mata Atlântica,
Cerrado e Caatinga, os dois últimos típicos do Nordeste. Além da abundância de água
fornecida por mais de 160 nascentes que formam riachos e brejos.
Nordeste plantou mais de 2.000.000 de árvores para minimizar efeitos causados pela
devastação no local. (Foto: Arquivo/Nordeste)

Resgate da reserva

Em 1988, a associação implantou o primeiro viveiro no município de Quebrangulo, Agreste


alagoano, o qual, atualmente, é considerado de alta tecnologia e conta com quase 300 mil
mudas de 50 espécies de plantas nativas diferentes.

Apenas em território alagoano, a Nordeste já plantou mais de 2.000.000 de árvores para


minimizar os efeitos causados pela degradação e devastação do meio ambiente.

Além das árvores que já foram plantadas, a associação está fazendo um corredor florestal
que liga vários fragmentos de mata à reserva de Pedra Talhada, onde às árvores foram
plantadas, para tirá-la do isolamento.
O projeto deu tão certo que ganhou um efeito multiplicador em 14 estados do País que
passaram a ter viveiros, registrando plantio de cerca de cinco milhões de árvores em todo
o Brasil.

No entanto, quando o projeto chegou ao município, havia um forte declívio às margens do


rio Paraíba e isso estava colocando em perigo a população ribeirinha com risco de
desmoronamento, que podia modificar o percurso do rio.

De acordo com o engenheiro agrônomo e coordenador regional da associação, Rodrigo


Guimarães, o reflorestamento da Reserva Biológica de Pedra Talhada se deu através de
plantas nativas do bioma Mata Atlântica, uma vez que ela estava sendo devastada na
região.

“Criamos um viveiro no local e começamos o reflorestamento desta vertente. Até hoje,


estamos dando continuidade a este projeto plantando mudinhas de capoeiras, árvores
nativas e flores nativas para atrair os animais também desse bioma”, destacou Guimarães.

Na reserva, pesquisadores e taxonomistas, parceiros da associação, já catalogaram 2.100


espécies de plantas e animais. Também foram descobertas numerosas espécies
endêmicas ou em perigo de extinção com a expectativa de novas descobertas. Essas
espécies podem ser vistas no livro científico intitulado como “Biodiversidade da Reserva
Biológica de Pedra Talhada: Alagoas, Pernambuco, Brasil”, lançado em maio de 2016.

Guimarães destacou ainda a importância da implementação de viveiros e o manejo como


sendo essenciais no cotidiano do trabalho e o quanto eles ajudam na preservação: “Os
viveiros servem para o melhor conhecimento das técnicas do plantio de árvores nativas.
Geralmente, nós semeamos mais de 40 espécies de árvores provenientes de sementes
colhidas na região do viveiro. Eles também são um ponto de partida para a divulgação de
dados ligados à ecologia das florestas, como manter a biodiversidade, reduzir a erosão,
proteger os solos e ajudar no aumento do volume das nascentes de água”, explicou.

Além disso, o projeto leva a educação ambiental para os moradores próximos às áreas da
mata, para que eles conheçam a importância de preservação e se tornem verdadeiros
guardiões da floresta, evitando a degradação e a destruição do meio ambiente.

A associação também realizou percursos a pé, colocando placas de sinalização e


identificando árvores.

Em 2010, foi reforçado o plantio de espécies nativas durante a época de chuva e, devido a
isso, já é possível notar uma grande diferença. A mata, antes devastada, ressurgiu,
voltando a ocupar o seu lugar, protegendo as margens dos rios.

Desmatamento em dados

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil possui


516 milhões de hectares de florestas compostas, em sua maior parte, por áreas
destinadas a reservas extrativistas, de desenvolvimento sustentável, de proteção
ambiental, conservação e terras indígenas. E toda essa área somada é equivalente a
60,7% do território nacional.

Porém, ainda não se trata todo esse mérito como orgulho nacional, principalmente porque
cerca de 20 mil quilômetros quadrados dessa vegetação nativa são desmatados por ano
em consequência de derrubadas e incêndios, segundo mostra os dados do IBGE. O
número de desmatamento cresce a cada novo levantamento, comprovando que a
destruição gerada tem afetado ecossistemas e todas as riquezas naturais das florestas.

A situação se agravou nas últimas décadas. Estudos recentes mostram que o


desmatamento já alcançou 90% das terras das florestas brasileiras. Como não se trata de
um fator isolado, o efeito dominó fez com que as bacias de captação da água dos rios
ficassem fragilizadas, acelerando os processos de desertificação erosão.

Para tentar mudar esse quadro, civis e estudiosos de vários campos científicos têm unido
esforços com a criação de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Associações
para trabalharem a educação ambiental e reflorestamento como mecanismos de
conscientização. Um exemplo é a Associação Nordeste, que leva a educação ambiental e
a sustentabilidade para vários estados do País.

Efeito multiplicador

Para os coordenadores e voluntários da Nordeste, não é apenas plantar árvores em uma


área de mata e pronto, é necessário também ensinar aos moradores da região sobre a
importância da biodiversidade para que eles continuem se preocupando com o
ecossistema.

Moradores do entorno da reserva participam do manejo de mudas em um viveiro.


(Foto: Arquivo/Nordeste)
E, para ajudar nessa conscientização, a equipe criou alguns projetos que incentivam os
moradores no entorno da reserva a continuarem apoiando e participando.

“Os programas de conscientização implantados pela associação Nordeste, através dos


meios de comunicação como rádios comunitárias, exposições, palestras nas escolas,
materiais didáticos e cursos para ensinar no manejo das mudas, ateliês de costuras para
as mulheres da comunidade fazem grande sucesso entre os moradores da região e eles
estão aprendendo como ajudar a contribuir com o ambiente”, pontuou Rodrigo.

Maria da Santa mora próximo à reserva e aprendeu como fazer o manejo das mudas e
atualmente faz parte do projeto do ateliê de costura que ajuda na garantia de renda para
algumas famílias. Ela disse que o projeto, além de ser importante para a natureza, é
importante para toda a humanidade que vai ter um ar fresco e uma mata bonita cheia de
seres vivos. “Com a associação, os moradores aprenderam sobre a importância da
natureza”, expôs.

Luiz Filho também faz parte de vários projetos de educação ambiental e sustentabilidade
realizado pela associação. Ele disse que já perdeu as contas de quantas árvores plantou.
“Todos os projetos da associação são importantes tanto para o meio ambiente quanto para
nós. Estou na associação desde a fundação, fui um dos primeiros voluntários. Até perdi as
contas de quantas árvores plantei. Também já viajei para outros estados onde a Nordeste
atua levando informações e buscando aprimorar os conhecimentos para ajudar ainda mais
o nosso bioma”, contou.

“São ações como essas, associadas a outras tantas que demonstram que o conceito de
meio ambiente sustentável é muito mais do que um jogo de palavras e que preservação é
de responsabilidade de todos nós. A Associação Nordeste é uma instituição reconhecida
pela utilidade pública em defesa do desenvolvimento sustentável e da educação no Brasil,
que vem desenvolvendo projetos de preservação da floresta para comunidades
localizadas em áreas próximas às reservas florestais e todos os nossos projetos são em
prol da sustentabilidade. Nós vamos continuar trabalhando para mudar a realidade das
nossas florestas”, expôs o coordenador.
Projeto leva a conscientização sobre a importância do meio ambiente para a
comunidade. Na foto, Rodrigo Guimarães (primeiro da esquerda) participa de
entrega de cisterna no local. (Foto: Arquivo/Nordeste)

Potrebbero piacerti anche