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1) Leda Paulani: A nova contabilidade social (3a ed.) . Cap 1 (p.

1-
p.24) e cap.2 (p.56- p.64)
-> Características de cada agente do mercado; relação entre os
agentes de mercado; dinâmica circular de renda;
1. INTRODUÇÃO
 Contabilidade social: agrega instrumentos de mensuração capazes de aferir o
movimento da economia de um país num determinado período de tempo
 Macroeconomia: trabalha numa dimensão macroscópico. Suas variáveis são sempre
agregados, como o consumo agregado, o investimento agregado, o produto nacional e
a renda nacional.
 Ciência econômica nasce no fim do século XVIII. Preocupação com crescimento
econômico e repartição do produto social. Adam Smith, David Ricardo, John Stuart
Mill. Jean Baptiste Say. São os economistas clássicos.
 Revolução marginalista – início do final do século XIX, preocupação com nível agregado
perde força. Cresce a dimensão microeconômica: comportamento dos agentes
econômicos em geral (consumidores e empresas). Preocupação com nível agregado
estava na ideia de equilíbrio geral (León Walras) e na teoria monetária neoclássica com
sua equação quantitativa da moeda. Aqui é diferente de Ricardo e Smith: Walras
preocupa com contornos abstratos.
 Teoria neoclássica: mundo dividido em 2 lados: o real e o monetário.
 Consolidação no inicio do século XX ; ideia de equilíbrio parcial, por conta da influencia
de Alfred Marshall.
 1936 – crítica à dominância do pensamento marginalista. “Teoria Geral do Emprego,
do Juro e da Moeda, de Keynes”. Berço da macroeconomia.
 Revolução keynesiana: a análise da evolução da economia numa dimensão sistêmica,
ou seja, não só medindo produção, renda e consumo.
 Teoria macroeconômica e contabilidade social têm desenvolvimentos conjuntos.
 O princípio das partidas dobradas
 Contabilidade social não se reduz ao sistema de contas nacionais; temos também o
balanço de pagamentos e contas do sistema monetário; indicadores de distribuição de
renda, de desenvolvimento humano.
 A partir dos anos 40 se avolumam esforços para mensurar agregados

1.2 CONCEITOS BÁSICOS: PRODUTO, RENDA E DESPESA AGREGADA E O FLUXO


CIRCULAR DA RENDA
 Capitalismo baseado na troca; homegeneidade das operações
 É a partir da identidade produto = renda = dispêndio que deriva o fluxo circular da
renda;
 Poupança = investimento; significa identidade contábil entre esses dois elementos.
 Para Keynes, o investimento é que precede a poupança. CUIDADO! Keynes continua
reconhecendo a identidade contábil entre investimento e poupança.
 UMA IDENTIDADE CONTÁBIL A=B NÃO IMPLICA NENHUMA RELAÇÃO DE CAUSA E
EFEITO DA VARIÁVEL A PARA A VARIÁVEL B OU VICE-VERSA.
1.2.2 A IDENTIDADE PRODUTO = RENDA = DISPÊNDIO
 Para se chegar ao valor do produto da econômica, ou produto agregado, é preciso
deduzir do valor bruto da produção o valor do consumo intermediário.
 CUIDADO! Não é a natureza do bem que determina, para efeitos da contabilidade
social, se ele é intermediário ou final ; e sim qual sua situação no momento em que se
está apurando o valor do produto. Se, nesse momento, o trigo, apesar de ser um bem
intermediário por definição, tiver sido produzido, mas não tiver sido ainda consumido
na produção de outro bem, para efeitos da contabilidade nacional e do cálculo do
valor do produto ele é considerado como se fosse um bem final.
 Essa forma de enxergar o produto de uma economia é denominada de ótica da
despesa ou ótica do dispêndio.
 Conclusão: A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de uma
economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos
no período que não foram destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de
outros bens e serviços.
 Ótica do produto: considera aquilo chamado de valor adicionado. É a chamada ótica
do valor adicionado. Por essa ótica observa-se o mesmo valor obtido da ótica da
despesa.
 Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na
consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada
unidade produtiva.
 Daí se chega na identidade produto = dispêndio.
 Ótica da renda. As remunerações pagas constituem o que chamamos de renda.
 Daí se chega identidade produto=renda. Logo, o produto gerado por uma economia
num determinado período de tempo é igual a renda gerada nesse mesmo período. A
renda é dividida entre os fatores de produção.
 Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto gerado pela economia num
determinado período de tempo, considerando o montante total das remunerações
pagas a todos os fatores de produção nesse período.
 CONCLUSÃO: A identidade produto = dispêndio = renda significa que, se quisermos
avaliar o produto de uma economia num determinado período, podemos somar o
valor de todos os bens finais produzidos (ótica do sipêndio) ou alternativamente,
somar os valores adicionados em cada unidade produtiva (ótica do produto), ou ainda
somar as remunerações pagas a todos os fatores de produção (ótica da renda).

1.2.3 O fluxo circular da renda


 Como produtores, os membros da sociedade se organizam em conjuntos aos quais se
dá o nome de unidades produtivas ou empresas, na condição de consumidores eles
são membros de conjuntos de outra natureza, aos quais denominamos de famílias.
 As famílias são consumidoras e proprietárias dos fatores de produção.
 A ótica do produto considera a atividade dos indivíduos como produtores, ou seja, a
atividade das unidades produtivas ou empresas. Já a ótica do dispêndio refere-se a sua
atuação como consumidores, ou seja famílias. Já a ótica da renda analisa os indivíduos
em sua condição de proprietários de fatores de produção. As transações ocorrem
entre famílias e empresas e envolvem fluxos reciprocamente determinados de bens e
serviços concretos , por um lado, e de dinheiro, por outro.
 Fluxo circular da renda: vaivém de bens e serviços concretos e de direito orquestrado
pelas trocas. É fluxo porque é movimento, trânsito. É circular porque passa, ainda que
em momentos diferentes e condições diferentes, pelos mesmos pontos. O que circula
é o dinheiro, por isso fluxo circular da renda. Os fatores de produção e bens e serviços
fazem apenas uma única viagem.
 Quanto maior a intensidade do fluxo, maior a produção. Aumento do fluxo indica
crescimento econômico: maior produção, maior emprego, maior renda, maior
consumo.

CAPÍTULO 2.3 – DA CONTABILIDADE SOCIAL À MACROECONOMIA


 Foi partindo da macroeconomia que se chegou às contas nacionais.
 Objetivo maior de Keynes era se contrapuser à teoria econômica então dominante (a
teoria neoclássica, de orientação marginalista), tinha a conclusão de que a economia
capitalista tinha regulador automático. Todo desemprego era tomado como
desemprego voluntário.
 Crise dos anos 1930: Keynes tenta demostrar que não existe regulador automático e
maior parte do desemprego era involuntária (demanda por força de trabalho diminuta
e assim incapaz de empregar toda oferta existente)
 Y = C+ I
 Renda gerada é resultado da quantidade de bens e serviços, ou seja, da quantidade
produzida de bens de consumo somada á quantidade produzida de bens de
investimento.
 Keynes demonstrou que o principal fator a determinar o nível de C é justamente a
Renda, ou seja Y. Consumo das famílias varia com o nível da renda. No entanto existe a
propensão a consumidor, que deriva do que ele denominou de lei psicológica
fundamental. Propensão a consumir é maior nas famílias de baixa renda.
 Quanto ao investimento, Keynes diz que depende de variáveis extremamente sujeitas
à flutuação, devido às incertezas em relação ao futuro. Essas são a preferência pela
liquidez (segurança que o dinheiro traz) e a eficiência marginal do capital
(expectativas quanto ao rendimento futuro esperado dos bens de capital).
 Então, para Keynes, o investimento é variável extremamente sensível.
 1/(1-c) é o que Keynes chamou de multiplicador. Indica a magnitude do aumento do
nível de renda em decorrência seja de um aumento em C, seja de um aumento em I.
Quanto maior a propensão a consumir (c) , maior é o efeito multiplicador de uma
elevação em Ca (consumo autônomo, mínimo de consumo sem o qual sociedade pode
perecer) ou I.
 Ca é uma varíavel bastante estável, a atuação positiva do efeito multiplicador sobre o
nível de renda fica na inteira dependência do comportamento de I.
 ECONOMIA ABERTA
 Y = C+ I + G+ (X-M)
 Por esta equação verifica que o nível de produto e renda em que opera a economia
não depende apenas do consumo e investimento, mas também dos gastos do governo
e das exportações líquidas das importações.
 Consenso keynesiano: o novo papel que ganha o governo.
 Consenso rompido pelo advento da teoria das expectativas racionais, recupera a
primazia da teoria ortodoxa. Inflação e desemprego questiona o papel do Estado.
 Emprego em que opera a economia é determinado pelo nível de demanda agregada.
Demanda agregada é composta por quatro elementos: Consumo privado,
Investimento, gastos do governo, exportações líquidas das importações (Y=C+G+I +(X-
M)
 Relação entre consumo agregado e renda produz o multiplicador keynesiano
 Keynes: governo atua como regulador do nível de demanda efetiva e impedir
situações recessivas

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