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consciência silábica
É referido, na literatura, que o desenvolvimento da consciência silábica precede o da
consciência das outras unidades fonológicas inferiores (constituintes silábicos e sons da fala).
Um falante do Português consegue dividir as palavras em sílabas,mesmo antes de conhecer
este conceito. Paralelamente, as primeiras tentativas de escrita silábica que as crianças
manifestam remetem para a natureza intuitiva da unidade sílaba.
A consciência intrassilábica
A consciência intrassilábica e a consciência fonémica são de desenvolvimento mais lento. No
caso da , o que está em causa é a capacidade de manipular grupos de sons dentro da sílaba.
Por exemplo, se a criança substituir o grupo consonântico [p ] por , na sílaba da palavra , para
criar uma nova palavra ( ), está a treinar a sua consciência intrassilábica. Como já referimos,
poucas são as crianças que revelam sensibilidade às unidades segmentais (manipuladas na ou )
à entrada na escola.
consciência fonémica
Os trabalhos de Sim-Sim (1998) e de Veloso (2003) para o Português mostram que as crianças
portuguesas, como as de outras nacionalidades, revelam um fraco ou inexistente
desenvolvimento da consciência fonémica à entrada na escola. Ainda que a capacidade de
manipular explicitamente os sons da fala pareça determinar em grande medida o processo de
aprendizagem da leitura, admite-se também que este contribui para o desenvolvimento da
consciência dos sons da fala, pelo que e são hoje aspectos entendidos como mutuamente
dependentes (cf. Adams et al., 2006; Veloso, 2003; Morais 2004, entre outros).
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