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Darwin explicou a unidade da vida, as similaridades entre organismos através da história da

descendência comum. Para justificar a adaptação dos organismos as inumeráveis características


que os equipa para a sobrevivência e reprodução, ele propôs, da mesma forma que Alfred Russel
Wallace, independentemente, a teoria central do processo evolutivo, a seleção natural. As
criaturas vivas são bem ajustadas, de diversos modos, para viver em seus ambientes naturais.
No século XVIII a adaptação era um conceito crucial na teologia natural, onde os teólogos
explicavam as propriedades da natureza, inclusive a adaptação, pela ação direta de Deus. O
próprio Darwin foi bastante influenciado por exemplos de adaptação discutidos por teólogos,
como por exemplo o olho dos vertebrados. A explicação era que tudo não passava de um
planejamento de Deus para todos os seres. A razão da teoria de Darwin ter sido tão controversa,
foi em parte, por ter destruído o que na época era um dos argumentos mais populares a favor
da existência de Deus. A proncipal diferença entre as duas teorias (Darwin e teologia) é que a
primeira explica a adaptação por meio de seleção natural, enquanto a segunda, por meio de
ação sobrenatural. Porém, estas duas teorias não são as únicas para explicar a adaptação. A
herança dos caracteres adquiridos, o chamado Lamarckismo, de Lamarck, sugere que o processo
hereditário produz adaptações automaticamente. Outras teorias sugerem que o próprio
mecanismo hereditário produz mutações planejadas, ou dirigidas, cuja consequência é
adaptação. No Darwinismo, a variação não está direcionada para o melhoramento da
adaptação, ao contrário, a mutação não é dirigida, e a seleção é quem proporciona a direção
adaptativa na evolução.

A teoria Darwiniana propõe que a seleção natural é a única explicação conhecida para a
adaptação, já que as alternativas baseiam-se no acaso, em causas não científicas e em processos
que não funcionam ou não são explicados. É importante ressaltar que a seleção natural é a
única explicação para a adaptação, e não para a evolução como um todo. Devemos aceitar a
evolução como um pluralismo de processos evolutivos, e não apenas dependente de seleção
natural. Nem toda evolução precisa ser adaptativa, mas quando estivermos estudando
adaptação, o sensato é nos concentrarmos na seleção natural. Segundo Darwin, todos os órgãos
conhecidos evoluíram em pequenos passos. Adaptações complexas evoluíram ao longo do
tempo ao longo de etapas intermediárias. E mais, diferentes partes poderiam ter evoluído
independentemente em pequenos passos, e não necessariamente que todas as partes de um
olho mudem ao mesmo tempo na evolução.

Para ser produzido por seleção natural, um órgão precisa ser vantajoso para seu possuidor em
todas as fases de sua evolução. Diz-se que algumas adaptações, embora seja clara suas
vantagens em suas formas finais, poderiam não ter sido vantajosas na forma rudimentar. Por
exemplo, qual a utilidade de meia asa? A resposta Darwiniana para esta pergunta é que, neste
caso específico, asas parciais poderiam diminuir o choque em uma queda de árvore, ou, aves
protoaladas poderiam planar do alto de rochedos ou por entre árvores, como muitos animais,
como os morcegos, ainda o fazem. Essas etapas primitivas não necessitariam da estrutura
muscular de uma asa completa.

Na teoria de Darwin, não existe um processo evolutivo especial para criar novas estruturas. É o
mesmo processo evolutivo de adaptação ao ambiente local que atua ao tempo todo. O efeito
cumulativo de muitas modificações pequenas pode ser tal que faça surgir algo “novo”. Muitos
órgãos evoluem gradualmente de uma estrutura que tem uma função constante, porém, em
outros casos, os órgãos podem mudar de função com mudanças relativamente pequenas em
sua estrutura. As penas são um exemplo disto, nas aves modernas elas servem principalmente
para o voo. É provável que as aves tenham evoluído de um grupo de dinossauros, e segundo os
fósseis, tipicamente, dinossauros não tem penas. Assim, poderíamos inferir que as penas
evoluíram junto com o voo, durante a origem das aves. Entretanto, nos últimos anos, foi descrita
uma série de fósseis descritos como dinossauros não-aviários, mas que tem penas, ou penas
rudimentares. É provável, que essas penas tivessem evoluído para uma função diferente do voo
(termorregulação ou exibição). Mais tarde, o voo evoluiu e as penas tornaram-se úteis
aerodinamicamente. Na verdade, as penas ainda são usadas para termorregulação e exibição,
então podemos dizer que a função foi acrescentada, em vez de mudada. O termo darwiniano
clássico para este tipo de caso é “pré-adaptação”, uma estrutura capaz de dar origem a uma
nova função, com uma pequena mudança estrutural.

Pode surgir uma nova função quando duas partes preexistentes são combinadas. Por exemplo,
a utilização do leite para amamentar crias é uma característica restrita aos mamíferos. Os
mamíferos evoluíram dos repteis, que não produzem leite. A história completa da lactação tem
muitos componentes. Um deles é a evolução do maquinário enzimático para sintetizar leite. O
leite contém grandes quantidades de lactose, e os mamíferos desenvolveram uma enzima, a
lactose sintetase, para produzi-lo. A lactose sintetase catalisa a conversão de glicose em lactose
e é composta de duas enzimas pré-existentes, a galactosil transferase e a alfa-lactoalbumina. A
galactosil transferase funciona no aparelho de golgi de todas as células eucarióticas, enquanto
a lactoalbuina está relacionada com a enzima lisozima, que todos os vertebrados usam em suas
defesas antibacterianas. Neste exemplo, uma novidade evolutiva resultou da combinação de
duas partes pré-existentes com funções não relacionadas.

Em um nível mais elevado, um processo relacionado, quando duas espécies inteiras se juntam
por simbiose e evoluem para uma nova espécie, com uma nova fisiologia combinada. Por
exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos originaram-se quando uma célula bacteriana
englobou outra.

O biólogo evolucionista Fisher propôs que a evolução adaptativa geralmente se faz por
pequenos passos. As mutações que contribuem para a evolução adaptativa têm efeitos
fenotípicos pequenos. A argumentação de Fisher começava pela percepção de que os seres vivos
são bastante bem adaptados aos seus ambientes. Por isto, a maior parte dos caracteres se
encontra em um estado adaptativo ótimo, e caso o caractere seja maior ou menor que o ótimo
a viabilidade do organismo diminui. Segundo Fisher, mudanças amplas em sistemas bem
ajustados, geralmente são para pior. A evolução adaptativa geralmente é uma reforma lenta,
não uma revolução.

As adaptações na natureza não são perfeitas em todos os níveis simultaneamente. Por exemplo,
o controle da natalidade pode ser bom para a população, mas não para o indivíduo. A maioria
dos exemplos de adaptação beneficia o organismo. A qualidade das adaptações melhorará
progressivamente, enquanto houver variabilidade genética disponível. Se algumas variantes
genéticas da população produzem adaptação melhor que as outras, a seleção natural fará
aumentar sua frequência. Embora esse processo deva operar em direção a um melhoramento,
ele nunca atingiu o estado final de perfeição.

Muitas plantas com flores produzem frutos para induzir os animais a atuarem como agentes de
dispersão. Os frutos de diferentes espécies são adaptados, de vários modos, aos animais que os
utilizam. Eles precisam ser atraentes ao animal pertinente, mas também proteger a semente do
sistema digestivo do animal. Além disto, precisam permanecer no sistema digestivo dele tempo
suficiente para serem dispersos a uma distância apropriada da origem e então serem
depositados. Ao longo do tempo evolutivo, as plantas provavelmente adaptaram as formas de
seus frutos a quaisquer animais ao seu redor, e quando a fauna mudar, as plantas evoluirão com
o tempo, para produzir um novo conjunto de frutos adaptados.

Entretanto a seleção natural demora, e depois de uma grande mudança na fauna haverá um
período em que as adaptações dos frutos ficarão obsoletas e adaptadas a uma forma anterior
de agente de dispersão. Muitas das árvores das florestas tropicais da américa central são
antiquados e adaptados a uma fauna extinta de grandes herbívoros. Há cerca de 10 mil anos,
existiam preguiças gigantes, urso gigante, uma espécie de cavalos muito grande, mamutes e um
grupo de parentes dos mastodontes chamados gonfotérios. Todos estes mamíferos
desapareceram, mas as espécies de árvores permaneceram. Algumas árvores ainda produzem
frutos grandes e rijos, em grande quantidade, mas os animais atuais não conseguem digerir, ou
transportar longas distâncias, acabando que a maioria dos frutos apodrece aos pés das
genitoras. 10 mil anos não foram suficientes para que as árvores evoluíssem para frutos
apropriados ao tamanho mais modesto dos mamíferos que agora vivem entre elas.

As adaptações frequentemente serão imperfeitas porque a evolução é demorada. Os ambientes


mudam continuamente. A adaptação será imperfeita quando a seleção natural não puder
operar com a mesma rapidez com que o ambiente de uma espécie muda.

Restrições genéticas podem causar adaptação imperfeita: o caso da prole do Tristão que morre
50%, por ter duas cópias do cromossomo 1 iguais. Somente os heteromórficos sobrevivem.

Restrições no desenvolvimento podem causar imperfeição adaptativa:

Restrições históricas podem causar imperfeição adaptativa: o caso do nervo laríngeo

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