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SIMULADO SEMANA 3
DIREITO ADMINISTRATIVO
a) pode manifestar-se com a edição de atos normativos como decretos do chefe do Poder
Executivo para a fiel regulamentação de leis.
b) é poder de natureza vinculada, uma vez que o administrador não pode valorar a
oportunidade e conveniência de sua prática, estabelecer o motivo e escolher seu
conteúdo.
c) pode ser exercido por órgão que também exerça o poder de polícia judiciária.
d) é de natureza preventiva, não se prestando o seu exercício, portanto, à esfera
repressiva.
e) é poder administrativo que consiste na possibilidade de a administração aplicar
punições a agentes públicos que cometam infrações funcionais.
a) A lei não pode criar instrumentos de fiscalização das finanças públicas, pois tais
instrumentos são taxativamente listados na CF.
b) A eficiência, um dever administrativo, não guarda relação com a realização de
supervisão ministerial dos atos praticados por unidades da administração indireta.
c) O abuso de poder consiste em conduta ilegítima do agente público, caracterizada pela
atuação fora dos objetivos explícitos ou implícitos estabelecidos pela lei.
d) A capacidade de inovar a ordem jurídica e criar obrigações caracteriza o poder
regulamentar da administração.
e) As consequências da condenação pela prática de ato de improbidade administrativa
incluem a perda dos direitos políticos e a suspensão da função pública.
3) “Afirmar que o poder de polícia não pode ser delegado por ser uma atividade
adstrita à soberania estatal e o Estado não pode delegar aquilo que é ligado a sua
soberania, trata -se de um posicionamento superado. Nem tudo ligado ao poder de
polícia é vinculado à soberania do Estado, ou seja, ao poder de império, pois
existem atividades ligadas ao poder de polícia que correspondem ao poder de
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gestão, que são justamente aquelas praticadas sem que o Estado utilize de sua
supremacia sobre os destinatários”. (PINHEIRO MADEIRA. 2014)
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c) O poder de polícia é sempre discricionário, cabendo ao executor do ato de polícia
decidir pela conveniência e oportunidade.
d) Não há contraditório quando o Estado age revestido do poder de polícia. No momento
em que os agentes de vigilância sanitária apreendem mercadorias impróprias para o
consumo, diante da flagrância, afasta-se o contraditório, por expressa determinação
constitucional.
e) A sanção de polícia prescreve em 3 anos, contados da data do ato, ou no caso de
infrações permanentes, do dia em que tiver cessado.
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A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando as regras
e princípios do direito administrativo.
a) Agentes de fiscalização não possuem poder de polícia, que é exclusivo dos órgãos de
segurança pública. Por essa razão, os fiscais não poderiam entrar no hotel, propriedade
privada, sem o acompanhamento dos policiais militares.
b) A fiscalização estadual agiu corretamente ao aplicar o auto de infração: o hotel não
poderia fazer uso de poço artesiano sem a outorga do poder público estadual. Contudo,
os fiscais somente poderiam lacrar os poços se dispusessem de ordem judicial, razão
pela qual ficou evidente o abuso de poder.
c) As águas subterrâneas e em depósito são bens públicos da União, razão pela qual a
fiscalização estadual não teria competência para atuar no presente caso.
d) Os estados membros da Federação possuem domínio das águas subterrâneas e poder
de polícia para precaver e prevenir danos ao meio ambiente. Assim, a fiscalização
estadual não só tinha o poder, mas também, o dever de autuar.
e) Não é necessária a outorga do ente público para o simples uso de poço artesiano.
Logo, a conduta dos fiscais foi intempestiva e abusiva.
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b) nem toda a condenação criminal por delito funcional acarreta a punição disciplinar.
c) a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de um poder-
dever.
d) a punição disciplinar e a criminal têm fundamentos idênticos.
e) é possível admitir punição disciplinar desacompanhada de justificativa da autoridade
que a impõe.
a) ocultação.
b) colocação
c) destinação
d) evaporação
e) integração.
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c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime
antecedente.
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do
investigado, restando , para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas
processuais.
e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se busca
dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de
integração (integration).
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Com base no fato descrito acima, assinale a alternativa correta.
a) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração, ou seja, flagrante impróprio.
b) acaba de cometer a infração penal, ou seja. flagrante próprio.
c) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa em
situação que faça presumir ser autor da infração, ou seja, flagrante presumido.
d) é preso por flagrante provocado.
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e) está cometendo a infração penal, ou seja, crime imperfeito.
a) O flagrante diferido que permite à autoridade policial retardar a prisão em flagrante com
o objetivo de aguardar o momento mais favorável à obtenção de provas da infração penal
prescinde, em qualquer hipótese, de prévia autorização judicial.
b) Para a admissibilidade de prisão temporária exige-se, cumulativamente, a presença
dos seguintes requisitos: imprescindibilidade para as investigações, não ter o indiciado
residência fixa ou não fornecer dados esclarecedores de sua identidade e existência de
indícios de autoria em determinados crimes.
c) Configura crime impossível o flagrante denominado esperado, que ocorre quando a
autoridade policial, detentora de informações sobre futura prática de determinado crime,
se estrutura para acompanhar a sua execução, efetuando a prisão no momento da
consumação do delito.
d) Havendo conversão de prisão temporária em prisão preventiva no curso da
investigação policial, o prazo para a conclusão das investigações, no âmbito do
competente inquérito policial, iniciar-se-á a partir da decretação da prisão preventiva.
e) Havendo mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a
autoridade policial poderá executar a ordem mediante certificação em cópia do
documento, desde que a diligência se efetive no território de competência do juiz
processante.
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ofendido ou por qualquer pessoa em situação que indique ser ele o autor da infração.
20) X e Y, maiores de idade, empreendem assalto a banco, armados (art. 157, § 2°, I
e II). Logo ao saírem do local, em poucos minutos, a polícia chega ao recinto e
passa à perseguição dos criminosos, que são presos em flagrante, na posse de
armas de fogo e de grande quantidade de dinheiro em espécie. O delegado arbitra
fiança a X, mas não para Y, por este ser reincidente. Em juízo, é convertida em
preventiva a prisão de Y, sendo imediatamente impetrado habeas corpus no
Tribunal de Justiça. A ordem é concedida, revogando-se a prisão preventiva, pois
cabíveis medidas alternativas, sendo, desde logo, imposta a obrigatoriedade de
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comparecimento periódico, em Juízo. Uma vez solto, Y descumpre a medida, sendo
decretada, de ofício, nova prisão preventiva.
a) A prisão temporária poderá ser decretada pelo juiz de ofício ou mediante representação
da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público.
b) Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser mantida após o recebimento da
denúncia pelo juiz.
c) São três os requisitos indispensáveis para a decretação da prisão temporária, conforme
a doutrina majoritária: imprescindibilidade para as investigações; existência de indícios de
autoria ou participação; e indiciado sem residência fixa ou identificação duvidosa.
d) É cabível a prisão temporária para a oitiva do indiciado acerca do delito sob apuração,
desde que a liberdade seja restituída logo após a ultimação do ato.
e) A prisão temporária poderá ser decretada tanto no curso da investigação quanto no
decorrer da fase instrutória do competente processo criminal.
22) Considerando-se que João tenha sido indiciado, em inquérito policial, por,
supostamente, ter cometido dolosamente homicídio simples, e que Pedro tenha
sido indiciado, em inquérito policial, por, supostamente, ter cometido homicídio
qualificado, é correto afirmar que, no curso dos inquéritos,
a) se a prisão temporária de algum dos acusados for decretada, ela somente poderá ser
executada depois de expedido o mandado judicial.
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b) João e Pedro podem ficar presos temporariamente, sendo igual o limite de prazo para a
decretação da prisão temporária de ambos.
c) o juiz poderá decidir sobre a prisão temporária de qualquer um dos acusados ou de
ambos, independentemente de ouvir o MP, sendo suficiente, para tanto, a representação
da autoridade policial.
d) o juiz poderá decretar, de ofício, a prisão temporária de Pedro mas não a de João.
e) o juiz poderá decretar, de ofício, a prisão temporária de João e de Pedro.
MEDICINA LEGAL
23) A ordem das lesões que se cruzam e são produzidas por ação cortante
decorrente de armas brancas pode ser observada através do sinal de:
a) Richter.
b) Chavigny.
c) Knight.
d) Simonin.
e) Legrand Du Saulle.
24) As leis de Edouard Filhos e Karl Ritter Von Langer, são estudadas no campo
das lesões produzidas por instrumentos:
a) Thoinot.
b) Bonnet.
c) Puppe-Werkgaertner Werkgaertner.
d) Benassi-Cueli Benassi.
e) Chavigny.
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26) A traumatologia forense constitui um campo da medicina legal que se ocupa
das implicações jurídicas dos traumatismos ou lesões em geral. Nesse aspecto, é
correto afirmar:
27) Com relação aos ferimentos produzidos por projéteis de arma de fogo, analise
as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
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28) Leia atentamente as definições a seguir, acerca de lesões por agentes
perfurocontundentes, e relacione-as por letras e números aos seus nomes.
1. Orla de esfumaçamento.
2. Halo de enxugo.
3. Zona de chamuscamento.
4. Orla de escoriação ou contusão.
5. Halo de tatuagem.
a) A – 5; B – 1; C – 4; D – 2; E – 3.
b) A – 3; B – 4; C – 1; D – 5; E – 2.
c) A – 4; B – 2; C – 5; D – 1; E – 3.
d) A – 2; B – 5; C – 3; D – 1; E – 4.
e) A – 4; B – 3; C – 2; D – 5; E – 1.
29) Notamos:
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2. Ferimento perfuroinciso, de bordas nítidas, de 3,0 cm de extensão, penetrante na
cavidade torácica direita, localizado na face dorsal do hemitórax direito, no nível do
7º espaço intercostal direito e a aproximadamente 4,0 cm à direita da linha mediana.
3. Ferimento inciso superficial, transversal ao eixo do membro, de 4,0 cm de
extensão, de bordas nítidas, localizado na face dorsal do punho direito, com
características de lesão de defesa.
4. Ferimento inciso, não penetrante, oblíquo da esquerda para a direita, de 6,0 cm
de extensão, de bordas nítidas, localizado na face anterior do abdome superior, na
região epigástrica, a 1,0 cm à direita da linha mediana, precedido por uma
escoriação linear de 17,0 cm de extensão, que tem a sua mesma direção e que se
localiza na face anterior no hemitórax esquerdo.
I - A faca de cozinha (arma branca), como objeto suspeito de ter sido utilizada como
a arma do crime, não é compatível com todas as lesões descritas.
II - A presença de escoriações lineares precedendo ou sucedendo as feridas incisas
dão uma ideia da direção e do mecanismo dinâmico da ação pela qual a arma é
utilizada.
III - A nitidez das bordas de feridas incisas está diretamente relacionada ao fio ou
gume daquele instrumento.
IV - Margens nítidas e regulares, ausência de secção de tecidos no fundo da lesão e
predomínio sobre a largura e a profundidade são características de instrumentos
que se associam a caudas de escoriação.
30) Nas feridas causadas por projéteis de arma de fogo, devem-se considerar
elementos do orifício de entrada, trajeto e orifício de saída.
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a) A análise do orifício de entrada permite que o observador estime uma distância
aproximada do disparo do projétil, principalmente baseado, entre outros elementos, na
presença ou ausência dos elementos chamados de contorno (zona de esfumaçamento e
zona de tatuagem).
b) As lesões perfurocontusas são exclusivamente causadas por projéteis de arma de
fogo. A presença de queimadura junto ao orifício de entrada caracteriza o tiro a “queima
roupa”, ou seja, quando o cano da arma encosta na roupa ou pele da vítima e devido a
sua alta temperatura gera queimaduras de primeiro e segundo graus.
c) Os projéteis de arma de fogo geram feridas perfurocortantes. A ausência de zona de
esfumaçamento e de tatuagem e a presença de equimoses e queimaduras demonstram
que o projétil foi disparado a uma curta distância.
d) São componentes do orifício de saída das feridas perfurocontundentes causadas por
projéteis de arma de fogo: a orla de escoriação, a orla de enxugo, a zona de tatuagem e a
zona de esfumaçamento.
e) O tiro a longa distância, causado por arma de fogo comum, se caracteriza pela
presença de orifício de entrada em “câmara de mina” e ausência dos elementos de
combustão da munição como pólvora incombusta, fumaça e restos da bucha.
DIREITO PENAL
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A lição aborda uma das concepções acerca dos crimes de perigo abstrato,
buscando torná-los adequados ao sistema jurídico-penal. Essa teoria nomeia os
crimes de perigo abstrato como crimes:
a) de perigosidade real.
b) de perigosidade concreta.
c) de potencial perigo.
d) formais.
e) de perigo geral.
a) Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes
da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-
se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas,
aumentada, em qualquer caso, de um terço até a metade.
b) Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de
detenção, executa-se primeiro esta.
c) Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
delinquências, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se
iguais, somente uma delas, mas aumentada de um terço até metade.
d) Para efeito de reincidência, não prevalece a condenação anterior, se entre a data do
cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo
superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento
condicional, se não ocorrer revogação.
e) A execução da pena privativa de liberdade não superior a seis anos poderá ser
suspensa por dois a quatro anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão.
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( ) Nos crimes materiais, há distinção típica lógica e cronológica entre a conduta e
o resultado, mas o mesmo não ocorre nos crimes formais, em que essa mesma
distinção é somente lógica.
( ) No crime progressivo, o tipo penal, abstratamente considerado, contém
explicitamente outro, o qual deve ser necessariamente realizado para alcançar o
resultado.
( ) No crime putativo, a atipicidade é objetiva e subjetiva. No crime impossível, há
atipicidade objetiva e tipicidade subjetiva. Já no erro de tipo, há tipicidade objetiva
e atipicidade subjetiva.
a) V – F – F – F.
b) V – F – V – V.
c) V – V – F – V.
d) F – V – V – F.
e) F – F – V – F.
35) A fim de fazer uso de certa droga injetável, Eliel pede a Sinval uma seringa
emprestada, pois não tem dinheiro para adquirir a sua em uma farmácia. Com a
cessão da seringa por Sinval, Eliel ministra a droga no próprio corpo, vindo a
falecerem virtude de overdose. Saliente-se que Sinval desejava a morte de Eliel e
intimamente torcia para o desfecho trágico. Considerando apenas as informações
constantes do enunciado, de acordo com a teoria da imputação objetiva:
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a) é possível a punição de Sinval pelo resultado morte, desde que agasalhada a tese da
heterocolocação em risco.
b) a imputação do resultado morte a Sinval pode ser afastada em virtude da
autocolocação da vítima em perigo
c) Dado o incremento do risco proibido. Sinval sera responsabilizado pela morte de Eliel.
d) A existência de um nexo de causalidade, reconhecido a partir da teoria da conditio sine
qua non, é suficiente para a imputação do resultado morte a Sinval.
e) Sinval não pode ser responsabilizado pelo resultado morte, em virtude da ausência de
dolo.
36) Tema dos mais árduos, a distinção entre dolo eventual e culpa consciente
ensejou o surgimento de diversas teorias, as quais se dividem em volitivas e
cognitivas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) A teoria do risco, classificada entre as volitivas, é aquela adotada pelo Código Penal
em seu art. 18, I. Seus adeptos entendem que só há dolo eventual quando o agente
representa o resultado e assume o risco de produzi-lo.
b) A teoria da evitabilidade, cognitiva, pressupõe a representação do resultado como
possível, o que bastará para a caracterização do dolo eventual. Contudo, se o agente
busca evitar o resultado através da ativação de contrafatores, agindo concretamente,
existirá culpa consciente.
c) O conhecimento do risco não permitido, com exclusão de qualquer conteúdo volitivo,
determina o reconhecimento do dolo eventual para a teoria da probabilidade, adotada por
Jakobs.
d) De acordo com a teoria do consentimento, de base unicamente cognitiva, não existe
culpa consciente. Se há a representação do resultado, invariavelmente existirá dolo
eventual.
e) Para a teoria da representação, que se situa entre as teorias volitivas, há dolo eventual
quando o agente admite a possibilidade de ocorrência do resultado e demonstra alto grau
de indiferença quanto à afetação do bem jurídico-penal.
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b) A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando
necessária à produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a
responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela
produção do resultado posterior.
c) O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele
constante de que “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é
imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não
teria ocorrido”.
d) Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade
penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre
da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido.
e) O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se
observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
39) Ocorrido um fato criminoso, às vezes duas ou mais normas se apresentam para
regulá-lo, surgindo o chamado conflito aparente de normas.
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL – LEI DE CRIMES HEDIONDOS (LEI Nº 8.072/90)
41) No que concerne à Lei que trata dos crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990 e suas
alterações), assinale a alternativa correta.
a) A progressão de regime, no caso dos condenados por crimes hediondos, dar-se-á após
o cumprimento de 3/5 (três quintos) da pena, se o apenado for primário.
b) O crime de homicídio qualificado previsto no Código Penal Militar é considerado
hediondo.
c) O fato de o crime ser considerado hediondo, por si só, não impede a concessão da
liberdade provisória, de acordo com o entendimento dos Tribunais Superiores.
d) O sistema adotado pela legislação brasileira para rotular uma conduta como hediondo
é o sistema misto.
e) Dentre os crimes equiparados aos hediondos estão: tortura, tráfico ilícito de drogas e
racismo.
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a) Embora tortura, tráfico de drogas e terrorismo não sejam crimes hediondos, também
são insuscetíveis de fiança, anistia, graça e indulto.
b) Para que se considere o crime de homicídio hediondo, ele deve ser qualificado.
c) Considera-se hediondo o homicídio praticado em ação típica de grupo de extermínio ou
em ação de milícia privada.
d) O crime de roubo qualificado é tratado pela lei como hediondo.
e) Aquele que tiver cometido o crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de
exploração sexual no período entre 2011 e 2015 não responderá pela prática de crime
hediondo.
a) a renovação só pode ocorrer uma única vez. tendo a interceptação telefônica duração
máxima de 30 (trinta) dias.
b) não é possível haver a renovação da interceptação.
c) a renovação é cabível, desde que não ultrapasse o prazo de 60 (sessenta) dias.
d) o prazo da interceptação pode ser renovado indefinidamente, desde que comprovada a
indispensabilidade do meio de prova.
e) a renovação só pode ocorrer uma única vez, porém, quando houver justificação
exaustiva do excesso e quando a medida for indispensável, é possível a renovação desde
que não ofenda a razoabilidade.
44) No curso de uma interceptação telefônica que apurava a prática dos crimes de
associação para o tráfico, bem como o crime de tráfico de drogas, foi descoberto
que os mesmo criminosos também eram responsáveis por diversos outros crimes
na região, como homicídios e roubos. Este encontro fortuito de elementos
probatórios em relação a outros fatos delituosos é denominado pela doutrina e
jurisprudência como Teoria da(o):
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e) aparência.
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GABARITO SIMULADO SEMANA 3
16) D
1) C 32) D
17) D
2) C 33) C
18) E
3) D 34) C
19) C
4) B 35) B
20) C
5) A 36) B
21) B
6) B 37) D
22) A
7) D 38) E
23) B
8) A 39) A
24) A
9) C 40) B
25) C
10) C 41) C
26) B
11) A 42) A
27) E
12) E 43) D
28) C
13) B 44) C
29) E
14) B 45) E
30) A
15) B
31) C
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LABORATÓRIO DISCURSIVO
QUESTÃO DISCURSIVA 1
QUESTÃO DISCURSIVA 2
QUESTÃO DISCURSIVA 3
Maria, penalmente imputável, ao sair de uma festa, recolheu junto à mesa em que
sentava uma bolsa com características e cores semelhantes à sua, imaginando tratar-se
de objeto próprio.
José, penalmente imputável, quer matar João, seu desafeto, todavia, ao apontar-lhe uma
arma de fogo, erra acidentalmente o disparo, vindo a atingir o seu próprio pai, que estava
ao lado de João. O pai de José falece e João nada sofre.
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LABORATÓRIO DISCURSIVO – ESPELHO DE CORREÇÃO
DICAS:
Conforme texto do art. 2º, inciso III da Lei nº 9.296/96, não será admitida a interceptação
de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida,
no máximo, com pena de detenção.
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Todavia, caso o delito apenado com detenção seja praticado em conexão com outro delito
apenado com reclusão, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça
(esboçado no HC 186.118), temos a admissibilidade da interceptação telefônica para
investigar um crime punido com detenção.
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ESPELHO QUESTÃO DISCURSIVA 3
O primeiro caso refere-se ao erro de tipo, configurado no art. 20 do Código Penal, o qual
afirma que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal exclui o dolo, mas permite-se a
punição por crime culposo, se previsto em lei. Maria, ao recolher uma bolsa da festa,
imaginando ser de sua propriedade, recai neste erro, pois não sabe exatamente o que
faz, acreditando estar em uma situação de licitude, quando, na realidade, não está. Este
tipo de erro pode ser dividido em erro de tipo essencial, quando o equívoco recai sobre os
dados principais do tipo penal, podendo-se excluir o dolo e a culpa, quando inevitável, e
excluir o dolo, mas punir a culpa, quando o erro puder ser evitável pela percepção do
“homem médio”, de acordo com corrente tradicional. No exemplo, Maria se equivoca com
relação à elementar “coisa alheia”, configuradora do furto, excluindo, portanto o dolo. E
pode ainda ser classificado como erro de tipo acidental, quando o erro recair sobre dados
secundários do delito, como erro sobre o objeto, sobre a pessoa, na execução, no delito,
e no nexo causal.
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