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MKT-MDL-05

Versão 00

MATEMÁTICA
Aula 04: Matrizes
Prof. Felipe Mota
prof.felipem@hotmail.com
Matrizes

• Sejam 𝑚 e 𝑛 números naturais não nulos. Uma


matriz tipo 𝑚 × 𝑛 (ou simplesmente 𝑚 × 𝑛) é uma
tabela de 𝒎 ∙ 𝒏 números dispostos em 𝒎 linhas
(filas horizontais) e 𝒏 colunas (filas verticais).
Matrizes

• Representamos usualmente uma matriz colocando


seus elementos (números) entre parênteses ou entre
colchetes.
1
𝐴= 5 −2 é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 1 × 3
2
6 2
𝐶= é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 2 × 2
3 −1
1 0 1 2
𝐷= 0 2 1 3 é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 3 × 4
−1 0 0 9
Matrizes

• Outra forma de representar uma 𝐴 do tipo 𝑚 × 𝑛 é através


dos seus elementos. Um elemento qualquer dessa matriz
será representado pelo símbolo 𝒂𝒊𝒋 , no qual o índice 𝑖
refere-se à linha em que se encontra tal elemento, e o
índice 𝑗 refere-se à coluna em que se encontra o elemento.

𝑎11 𝑎12 … 𝑎1𝑛


𝑎21 𝑎22 … 𝑎2𝑛
𝐴 = 𝑎𝑖𝑗 =
𝑚×𝑛 … … … …
𝑎𝑚1 𝑎𝑚2 … 𝑎𝑚𝑛
Matrizes
Matrizes

• Exemplo 4.1: Escreva a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )2×3 ,


em que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 − 𝑗.
Matrizes

• Exemplo 4.1: Escreva a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )2×3 ,


em que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 − 𝑗.
• Uma matriz 2 × 3 apresenta duas linhas e três
colunas, assim, deve ser da forma:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝐴=
𝑎21 𝑎22 𝑎23
Matrizes

• Exemplo 4.1: Escreva a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )2×3 ,


em que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 − 𝑗.
• Fazendo a subtração 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 − 𝑗, temos:
𝑎11 = 1 − 1 𝑎12 = 1 − 2 𝑎13 = 1 − 3 0 −1 −2
𝐴= =
𝑎21 = 2 − 1 𝑎22 = 2 − 2 𝑎23 = 2 − 3 1 0 −1

0 −1 −2
• Assim, 𝐴 = .
1 0 −1
Matrizes

• Algumas matrizes típicas, que tendem a aparecer


com frequência, recebem nomes especiais:
• Matriz linha: é a matriz formada por uma única
linha.
𝐴 = 0 2 4 é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1 × 3
• Matriz coluna: é a matriz formada por uma única
coluna.
2
−4
𝐵= é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 4 × 1
6
−8
Matrizes

• Matriz nula: é uma matriz cujos elementos são todos


iguais a zero. Pode-se indicar a matriz nula 𝑚 × 𝑛
por 0𝑚×𝑛 .
0 0 0
02×3 = é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑛𝑢𝑙𝑎 2 × 3
0 0 0
0 0
02×2 = é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑛𝑢𝑙𝑎 2 × 2
0 0
Matrizes

• Matriz quadrada: é uma matriz que possui o número


de linhas igual ao número de colunas (𝑚 = 𝑛).
4 3
𝐴= é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 2 × 2.
1 2
• 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝐴 é 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 2.
5 −1 1/3
𝐵 = −2 0 7 é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 3 × 3.
3 1 4
• 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝐵 é 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 3.
Matrizes

• Nas matrizes quadradas, os elementos de 𝐴 cujo


índice da linha é igual ao índice da coluna constituem
a diagonal principal de 𝐴. Assim, 𝑎11 , 𝑎22 , 𝑎33 , … , 𝑎𝑛𝑛
formam a diagonal principal de 𝐴.
Matrizes

• Os elementos de A cuja soma dos índices da linha e


da coluna é igual a 𝑛 + 1 constituem a diagonal
secundária de 𝐴.
Matrizes

• Matriz identidade de ordem n ( 𝑰𝒏 ): é a matriz


quadrada de ordem n onde todos os elementos da
diagonal principal são iguais a 1 e todos os demais
elementos são iguais a 0. Assim:
1 0
𝐼2 = é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 2
0 1
1 0 0
𝐼3 = 0 1 0 é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 3
0 0 1
1 ⋯ 0
𝐼𝑛 = ⋮ ⋱ ⋮ é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛
0 ⋯ 1
Matrizes

• Matriz transposta: dada a matriz 𝐴 = 𝑎𝑖𝑗 ,


𝑚×𝑛
chama-se transposta de 𝑨 a matriz:
𝐴𝑡 = 𝑎′𝑗𝑖
𝑛×𝑚
• Tal que 𝑎′𝑗𝑖 = 𝑎𝑖𝑗 para todo 𝑖 e todo 𝑗. Em outros termos, a
matriz 𝐴𝑡 tem colunas ordenadamente iguais às linhas de 𝐴
(e vice-versa). Por exemplo:
1 3 1 5
• A transposta de 𝐴 = é𝐴 =
𝑡
.
5 9 3 9
1 4
1 2 3
• A transposta de 𝐵 = é 𝐵𝑡 = 2 5 .
4 5 6
3 6
OPERAÇÕES COM MATRIZES
Operações com Matrizes

• A primeira operação que podemos realizar com duas


matrizes é a de comparação entre os termos através
de um sinal de igualdade. Duas matrizes 𝐴 e 𝐵 de
mesmo tipo 𝑚 × 𝑛 são iguais quando todos os seus
elementos correspondentes são iguais.
• Por exemplo, para que as matrizes
𝑎 1 3 𝑑
𝐴= 𝑒𝐵=
2 𝑏 𝑐 −5
• Sejam iguais, devemos ter:
𝑎 = 3; 1 = 𝑑; 2 = 𝑐; 𝑏 = −5
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.2: Para que valores de 𝑚 e 𝑛 vale a igualdade


0 1 2 2
= 1 − 𝑚 1 2 ?
−3 𝑚 + 1 −1 −3 0 2𝑚 + 1
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.2: Para que valores de 𝑚 e 𝑛 vale a igualdade


0 1 2 2
= 1 − 𝑚 1 2 ?
−3 𝑚 + 1 −1 −3 0 2𝑚 + 1
• Para valer a igualdade, os correspondentes devem ser
iguais, logo:
0 = 1 − 𝑚2 → 𝑚 = −1 𝑜𝑢 𝑚 = 1 (1)
𝑚+1=0 → 𝑚 = −1 (2)
−1 = 2𝑚 + 1 → 𝑚 = −1 (3)

• Como as condições (1),(2) e (3) devem ser satisfeitas


simultaneamente, temos 𝑚 = −1.
Operações com Matrizes

• É possível também efetuar a soma de duas matrizes. Dadas


duas matrizes, 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 e 𝐵 = (𝑏𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 , a matriz soma
𝐴 + 𝐵 é a matriz 𝐶 = (𝑐𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 , em que 𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗 para
todo 𝑖 e todo 𝑗.
2 −1 3
• Por exemplo, dadas as matrizes 𝐴 = 𝑒𝐵=
0 5 2
1 3 −4
, a soma 𝐴 + 𝐵 é dada por:
2 −2 3
2 −1 3 1 3 −4
𝐴+𝐵 = +
0 5 2 2 −2 3
2 + 1 −1 + 3 3 − 4 3 2 −1
𝐴+𝐵 = =
0+2 5−2 2+3 2 3 5
Operações com Matrizes

• A soma de duas matrizes possui algumas


propriedades características:
• Comutativa: 𝐴 + 𝐵 = 𝐵 + 𝐴
• Associativa: 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 𝐴 + (𝐵 + 𝐶)
• Existência do elemento neutro: existe 𝑀 tal que
𝐴 + 𝑀 = 𝐴, qualquer que seja a matriz 𝐴(𝑚×𝑛) .
• Existência do oposto (ou simétrico): existe 𝐴′ tal
que 𝐴 + 𝐴′ = 0𝑚×𝑛 .
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.3: Resolver a equação matricial 𝐴 + 𝑋 = 𝐵,


sendo:
3 2 1 7 5 1
𝐴= 𝑒 𝐵=
−1 −4 2 1 6 7
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.3: Resolver a equação matricial 𝐴 + 𝑋 = 𝐵,


sendo:
3 2 1 7 5 1
𝐴= 𝑒 𝐵=
−1 −4 2 1 6 7
• A matriz procurada é do tipo 2 × 3 e podemos representa-
𝑎 𝑏 𝑐
la por 𝑋 = . Assim, pela soma das duas
𝑑 𝑒 𝑓
matrizes, temos:
3 2 1 𝑎 𝑏 𝑐 7 5 1
+ =
−1 −4 2 𝑑 𝑒 𝑓 1 6 7
3+𝑎 2+𝑏 1+𝑐 7 5 1
=
𝑑−1 𝑒−4 2+𝑓 1 6 7
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.3: Resolver a equação matricial 𝐴 + 𝑋 = 𝐵,


sendo:
3 2 1 7 5 1
𝐴= 𝑒 𝐵=
−1 −4 2 1 6 7
• Igualando termo a termo, encontramos:
3+𝑎 =7 → 𝑎 =7−3=4
2+𝑏 =5 → 𝑏 =5−2=3
1+𝑐 =1 → 𝑐=0
𝑑−1=1 → 𝑑 =1+1=2
𝑒−4=6 → 𝑒 = 6 + 4 = 10
2+𝑓 =7 → 𝑓 =7−2=5
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.3: Resolver a equação matricial 𝐴 + 𝑋 = 𝐵,


sendo:
3 2 1 7 5 1
𝐴= 𝑒 𝐵=
−1 −4 2 1 6 7
• A matriz 𝑋 é dada por:
𝑎 𝑏 𝑐 4 3 0
𝑋= =
𝑑 𝑒 𝑓 2 10 5
Operações com Matrizes

• A subtração de duas matrizes, ou diferença entre


matrizes, é dada por 𝐴 − 𝐵 = 𝐴 + (−𝐵), ou seja, a
soma da matriz 𝐴 com a matriz oposta de 𝐵. Chama-
se matriz oposta de 𝐵 a matriz representada por
– 𝐵, tal que 𝐵 + −𝐵 = 0. A matriz oposta é obtida
trocando-se o sinal de cada um de seus elementos:
2 4 −2 −4
𝐵= → −𝐵 =
5 3 −5 −3
Operações com Matrizes

3 −2
• Dada uma matriz 𝐴 = , a subtração 𝐴 − 𝐵 é
5 4
dada por:
3 −2 −2 −4
𝐴 − 𝐵 = 𝐴 + −𝐵 = +
5 4 −5 −3
3 − 2 −2 − 4
𝐴−𝐵 =
5−5 4−3
1 −6
𝐴−𝐵 =
0 1
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.4: Resolva a equação 𝑋 − 𝐴 + 𝐵 = 𝐶,


sendo:
1 0 2
𝐴= 3 , 𝐵= 4 , 𝑒 𝑐= −2
−2 −5 3
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.4: Resolva a equação 𝑋 − 𝐴 + 𝐵 = 𝐶,


sendo:
1 0 2
𝐴= 3 , 𝐵= 4 , 𝑒 𝑐 = −2
−2 −5 3
• A matriz 𝑋 procurada é do tipo 3 × 1 , e a
𝑚
representaremos por 𝑋 = 𝑛 .
𝑝
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.4: Resolva a equação 𝑋 − 𝐴 + 𝐵 = 𝐶,


sendo:
1 0 2
𝐴= 3 , 𝐵= 4 , 𝑒 𝑐= −2
−2 −5 3
• Substituindo na expressão:
𝑋−𝐴+𝐵 =𝐶
𝑚 1 0 2
𝑛 − 3 + 4 = −2
𝑝 −2 −5 3
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.4: Resolva a equação 𝑋 − 𝐴 + 𝐵 = 𝐶,


sendo:
1 0 2
𝐴= 3 , 𝐵= 4 , 𝑒 𝑐 = −2
−2 −5 3
𝑚−1+0=2 → 𝑚 =2+1=3
𝑛 − 3 + 4 = −2 → 𝑛 = −2 + 3 − 4 = −3
𝑝+2−5=3 → 𝑝 =3−2+5=6
3
• Logo, 𝑋 = −3 .
6
Operações com Matrizes

• Exemplo 4.4: Resolva a equação 𝑋 − 𝐴 + 𝐵 = 𝐶,


sendo:
1 0 2
𝐴= 3 , 𝐵= 4 , 𝑒 𝑐 = −2
−2 −5 3
• Outra forma de resolver a equação seria isolar a
matriz 𝑋, 𝑋 = 𝐶 + 𝐴 − 𝐵, assim:
2 1 0 2+1−0 3
𝑋 = −2 + 3 − 4 = −2 + 3 − 4 = −3
3 −2 −5 3−2+5 6
Operações com Matrizes

A matriz oposta −𝐵 também pode ser entendida como


a multiplicação da matriz 𝑩 por um escalar, nesse
caso, −𝐵 = −1 ∙ 𝐵. Ao multiplicarmos uma matriz por
um escalar, devemos multiplicar todos os elementos
que compõe a matriz pelo mesmo escalar.
Operações com Matrizes

1 2 3
• Exemplo 4.5: Dada a matriz 𝐴=
−3 5 −1
obtenha as matrizes
a) 𝟒 ∙ 𝑨
𝟏
b) ∙ 𝑨
𝟑
Operações com Matrizes

1 2 3
• Exemplo 4.5: Dada a matriz 𝐴=
−3 5 −1
obtenha as matrizes
a) 𝟒 ∙ 𝑨
1 2 3 4∙1 4∙2 4∙3
4∙𝐴=4∙ =
−3 5 −1 4 ∙ (−3) 4 ∙ 5 4 ∙ (−1)
4 8 12
4∙𝐴=
−12 20 −4
Operações com Matrizes

1 2 3
• Exemplo 4.5: Dada a matriz 𝐴 =
−3 5 −1
obtenha as matrizes
𝟏
b) ∙ 𝑨
𝟑
1 1 1
1 1 ∙1 ∙2 ∙3
1 2 3 3 3 3
∙𝐴= ∙ =
3 3 −3 5 −1 1 1 1
∙ (−3) ∙5 ∙ (−1)
1 32 3 3
1 1
∙𝐴= 3 3
3 5 1
−1 −
3 3
Operações com Matrizes

• É possível também multiplicar duas matrizes entre


si. Dadas as matrizes 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 e 𝐵 = (𝑏𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 ,
chama-se produto de 𝑨 por 𝑩, e se indica por 𝐴 ∙ 𝐵,
a matriz 𝐶 = (𝑐𝑖𝑗 )𝑚×𝑛 em que 𝑐𝑖𝑘 = 𝑎𝑖1 ∙ 𝑏1𝑘 + 𝑎𝑖2 ∙
𝑏2𝑘 + 𝑎𝑖3 ∙ 𝑏3𝑘 + ⋯ + 𝑎𝑖𝑛 ∙ 𝑏𝑛𝑘 ; para todo 𝑖 ∈ {1,2, … 𝑚}
e todo 𝑘 ∈ {1,2, … , 𝑝}.
• Em outras palavras, multiplicamos cada linha da
primeira matriz por cada coluna da segunda matriz,
e o resultado obtido é o elemento 𝑎𝑖𝑗 onde 𝑖 é o
número da linha que foi multiplicada e 𝑗 é o número
da coluna que foi multiplicada.
Operações com Matrizes

Observação
- A definição garante a existência do produto 𝐴𝐵 quando
o número de colunas de 𝐴 é igual ao número de linhas
de 𝐵.
- A matriz produto 𝐶 = 𝐴 ∙ 𝐵 é uma matriz cujo número
de linhas é igual ao número de linhas de 𝐴 e o número
de colunas é igual ao número de colunas de 𝐵.
𝐴(𝑚×𝒏) ∙ 𝐵 𝒏×𝑝 = 𝐶(𝑚×𝑝)
Operações com Matrizes

2 3 1
• Exemplo 4.6: Dadas as matrizes 𝐴 =
−1 0 2
1 −2
𝑒 𝐵 = 0 5 , determine 𝐴𝐵 e 𝐵𝐴.
4 1
Operações com Matrizes

2 3 1
• Exemplo 4.6: Dadas as matrizes 𝐴 =
−1 0 2
1 −2
𝑒 𝐵 = 0 5 , determine 𝐴𝐵 e 𝐵𝐴.
4 1
• Para a multiplicação 𝐴𝐵, temos:
1 −2
2 3 1
𝐴∙𝐵 = ∙ 0 5
−1 0 2
4 1
Operações com Matrizes

2 3 1
• Exemplo 4.6: Dadas as matrizes 𝐴 =
−1 0 2
1 −2
𝑒 𝐵 = 0 5 , determine 𝐴𝐵 e 𝐵𝐴.
4 1
2∙1+3∙0+1∙4 2 ∙ −2 + 3 ∙ 5 + 1 ∙ 1
𝐴∙𝐵 =
−1 ∙ 1 + 0 ∙ 0 + 2 ∙ 4 −1 ∙ −2 + 0 ∙ 5 + 2 ∙ 1

2 + 3 + 4 −4 + 15 + 1 9 12
𝐴∙𝐵 = =
−1 + 0 + 8 2+0+2 7 4
Operações com Matrizes

• Observação: multiplicamos uma matriz 𝐴2×3 por uma


matriz 𝐵3×2 e obtivemos uma matriz (𝐴 ∙ 𝐵)2×2 .
• Para a multiplicação 𝐵𝐴, temos:
1 −2
2 3 1
𝐵∙𝐴= 0 5 ∙
−1 0 2
4 1

1 ∙ 2 − 2 ∙ −1 1∙3−2∙0 1∙1−2∙2
𝐵 ∙ 𝐴 = 0 ∙ 2 + 5 ∙ −1 0∙3+5∙0 0∙1+5∙2
4 ∙ 2 + 1 ∙ −1 4∙3+1∙0 4∙1+1∙2
Operações com Matrizes

2+2 3−0 1−4 4 3 −3


𝐵∙𝐴= 0−5 0+0 0 + 10 = −5 0 10
8−1 12 + 0 4+2 7 12 6

• Observação: multiplicamos uma matriz 𝐵3×2 por uma


matriz 𝐴2×3 e obtivemos uma matriz (𝐵 ∙ 𝐴)3×3 .
Operações com Matrizes

• Seja 𝐴 uma matriz quadrada de ordem 𝑛. A matriz 𝐴


é dita inversível (ou invertível) quando se existe uma
matriz 𝐵 (também quadrada de ordem 𝑛), tal que:
𝐴 ∙ 𝐵 = 𝐵 ∙ 𝐴 = 𝐼𝑛
• Nesse caso, 𝐵 é dita inversa de 𝑨 e é indicada por
𝑨−𝟏 e 𝐼𝑛 é a matriz identidade de ordem 𝑛 . A
equação acima pode ser reescrita na forma:
𝐴 ∙ 𝐴−1 = 𝐼𝑛
Operações com Matrizes

3 2
• Exemplo 4.7: Encontre a inversa da matriz 𝐴 = .
5 4
Operações com Matrizes

3 2
• Exemplo 4.7: Encontre a inversa da matriz 𝐴 = .
5 4
𝑎 𝑏
• Fazendo 𝐴 −1
=
𝑐 𝑑
• Pela definição, 𝐴 ∙ 𝐴−1 = 𝐼𝑛 , temos:
3 2 𝑎 𝑏 1 0
∙ =
5 4 𝑐 𝑑 0 1
3𝑎 + 2𝑐 3𝑏 + 2𝑑 1 0
=
5𝑎 + 4𝑐 5𝑏 + 4𝑑 0 1
Operações com Matrizes

3 2
• Exemplo 4.7: Encontre a inversa da matriz 𝐴 = .
5 4
• Fazendo a igualdade entre os elementos das duas
matrizes, temos os sistemas:
3𝑎 + 2𝑐 = 1 5
, cuja solução é 𝑎 = 2 e 𝑐 = −
5𝑎 + 4𝑐 = 0 2
3𝑏 + 2𝑑 = 0 3
, 𝑐𝑢𝑗𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 é 𝑏 = −1 𝑒 𝑑 =
5𝑏 + 4𝑑 = 1 2
2 −1
• Assim, 𝐴−1 = −5 3 .
2 2
DETERMINANTES
Determinantes

• Seja 𝐴 uma matriz quadrada de ordem 𝑛. Chama-se


determinante da matriz 𝑨, e se indica por det 𝑨, o
número obtido a partir de operações entre os
elementos de 𝐴, de modo que:
• Se 𝐴 é de ordem 𝑛 = 1 , então det 𝐴 é o único
elemento de 𝐴.
𝐴= 5 → det 𝐴 = 5
𝐵 = −3 → det 𝐵 = −3
Determinantes

• Se 𝐴 é de ordem 𝑛 = 2, então det 𝐴 é dado pela


diferença entre o produto dos elementos da diagonal
principal de 𝐴 e o produto dos elementos da diagonal
secundária.
1 3
𝐴= → det 𝐴 = (1 ∙ 7) − (3 ∙ 2) = 7 − 6 = 1
2 7
5 4
𝐵= → det 𝐵 = 5 ∙ −1 − 4 ∙ −2 = −5 + 8 = 3
−2 −1
Determinantes

• Se 𝐴 é de ordem 𝑛 = 3, utilizamos a Regra de Sarrus,


que consiste na aplicação do seguinte procedimento:
𝑎 𝑏 𝑐
• Seja a matriz 𝐴 = 𝑑 𝑒 𝑓 .
𝑔 ℎ 𝑖

• Copiamos ao lado da matriz as duas primeiras colunas.


Determinantes

• Multiplicamos os elementos da diagonal principal de


𝐴 . Seguindo a direção da diagonal principal,
multiplicamos, separadamente, os elementos das
outras duas “diagonais”

• Da multiplicação temos: 𝑎𝑒𝑖 + 𝑏𝑓𝑔 + 𝑐𝑑ℎ


Determinantes

• Multiplicamos os elementos da diagonal secundária de


𝐴 , trocando o sinal do produto obtido. Seguindo a
direção da diagonal secundária, multiplicamos,
separadamente, os elementos das outras duas
“diagonais”, também trocando o sinal dos produtos.
Determinantes

• Da multiplicação, trocando os sinais, temos: −𝑐𝑒𝑔 −


𝑎𝑓ℎ − 𝑏𝑑𝑖

• Somamos todos os resultados obtidos nos itens b e c.


det 𝐴 = 𝑎𝑒𝑖 + 𝑏𝑓𝑔 + 𝑐𝑑ℎ − 𝑐𝑒𝑔 − 𝑎𝑓𝑔 − 𝑏𝑑𝑖
Determinantes

• Exemplo 4.8: Calcule o determinante da matriz


1 3 5
𝐴= 2 4 6 .
−4 1 −1
Determinantes

• Exemplo 4.8: Calcule o determinante da matriz


1 3 5
𝐴= 2 4 6 .
−4 1 −1
1 3 5 1 3
• det 𝐴 = 2 4 6 2 4
−4 1 −1 −4 1
• Multiplicando as diagonais principais:
1 4 −1 + 3 6 −4 + 5 2 1 = −4 − 72 + 10 = −66
Determinantes

• Exemplo 4.8: Calcule o determinante da matriz


1 3 5
𝐴= 2 4 6 .
−4 1 −1
• Multiplicando as diagonais secundárias e invertendo
os sinais:
−5 4 −4 − 1 6 1 − 3 2 −1 = 80 − 6 + 6 = 80
• Assim, det 𝐴 = −66 + 80 = 14
Determinantes

Teorema de Laplace
• Seja uma matriz quadrada de ordem 𝑛 ≥ 2 e seja 𝑎𝑖𝑗
um elemento de 𝐴 . Chama-se cofator de 𝑎𝑖𝑗 o
número 𝐴𝑖𝑗 tal que 𝐴𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 ∙ 𝐷𝑖𝑗 , em que 𝐷𝑖𝑗 é o
determinante da matriz que se obtém de 𝐴 ,
eliminando sua i-ésima linha e j-ésima coluna.
Determinantes

2 1 5
• Exemplo 4.9: Na matriz 𝐴 = 4 3 2 , qual é o
7 6 8
cofator do elemento 𝑎13 ?
Determinantes

2 1 5
• Exemplo 4.9: Na matriz 𝐴 = 4 3 2 , qual é o
7 6 8
cofator do elemento 𝑎13 ?
• Como 𝑖 = 1 e 𝑗 = 3, eliminamos a 1º linha e a 3ª
coluna de 𝐴:
2 1 5
𝐴= 4 3 2
7 6 8
Determinantes

2 1 5
• Exemplo 4.9: Na matriz 𝐴 = 4 3 2 , qual é o
7 6 8
cofator do elemento 𝑎13 ?

• Assim, obtemos:
1+3 4 3
𝐴13 = (−1) ∙ = −1 4 ∙ (4 ∙ 6 − 3 ∙ 7)
7 6
𝐴13 = 1 ∙ 24 − 21 = 3
Determinantes

• Para calcular o determinante de uma matriz


quadrada de ordem 𝑛, escolhemos arbitrariamente
uma de suas filas (linha ou coluna) e somamos os
produtos dos elementos dessa fila pelos respectivos
cofatores.
• Esse procedimento é conhecido como Teorema de
Laplace e se aplica a toda matriz quadrada de
ordem 𝑛. No entanto, para os casos onde 𝑛 = 2 ou
𝑛 = 3 é mais simples, em geral, utilizar as regras
apresentadas anteriormente.
Determinantes

• Exemplo 4.10. Calcule o determinante da matriz


3 1 −2 1
𝐷= 5 2 2 3
7 4 −5 0
1 −1 11 2
Determinantes

• Exemplo 4.10. Calcule o determinante da matriz


3 1 −2 1
𝐷= 5 2 2 3
7 4 −5 0
1 −1 11 2
• Escolhemos a linha 3 de 𝐷 (escolha arbitrária, poderia ser
escolhida outra linha ou uma coluna e o resultado final
seria o mesmo). Pelo Teorema de Laplace, temos:
𝐷 = 7 ∙ 𝐴31 + 4 ∙ 𝐴32 + −5 ∙ 𝐴33 + 0 ∙ 𝐴34
Determinantes

• Exemplo 4.10. Calcule o determinante da matriz:


• Calculando os cofatores 𝐴31 , 𝐴32 e 𝐴33 :
1 −2 1
𝐴31 = (−1)3+1 ∙ 2 2 3 =9
−1 11 2
3 −2 1
𝐴32 = (−1)3+2 ∙ 5 2 3 = 20
1 11 2
3 1 1
𝐴33 = (−1)3+3 ∙ 5 2 3 = 7
1 −1 2
Determinantes

• Exemplo 4.10. Calcule o determinante da matriz:


Observação: não calculamos 𝐴34 pois ele será multiplicado
por 0.
• Assim, temos:
𝐷 = 7 ∙ 𝐴31 + 4 ∙ 𝐴32 + −5 ∙ 𝐴33 + 0 ∙ 𝐴34
𝐷 = 7 ∙ 9 + 4 ∙ 20 + −5 ∙ 7 + 0
𝐷 = 63 + 80 − 35 = 108
Determinantes

• Exemplo 4.11: Calcule o determinante da matriz


1 0 10 0
𝐷= 3 −2 1 −1
5 0 −3 −2
−9 0 4 7
Determinantes

• Exemplo 4.11: Calcule o determinante da matriz


1 0 10 0
𝐷= 3 −2 1 −1
5 0 −3 −2
−9 0 4 7
• Embora a escolha seja arbitrária, devemos optar pela
fila com maior número de zeros a fim de simplificar os
cálculos. Escolhemos, dessa forma, desenvolver pelos
elementos da 2ª coluna. Pelo Teorema de Laplace, temos:
• 𝐷 = 0 ∙ 𝐴12 + −2 ∙ 𝐴22 +0 ∙ 𝐴32 + 0 ∙ 𝐴42
Determinantes

• Exemplo 4.11: Calcule o determinante da matriz


1 0 10 0
𝐷= 3 −2 1 −1
5 0 −3 −2
−9 0 4 7
• Como os cofatores 𝐴12 , 𝐴32 e 𝐴42 são multiplicados por
zero, calculamos somente 𝐴22 :
1 10 0
• 𝐴22 = (−1)2+2 ∙ 5 −3 −2 = 366
−9 4 7
Determinantes

Propriedades dos determinantes


• Muitas vezes, o cálculo de determinantes pode ser
simplificado com o auxílio de algumas propriedades.
• Fila nula: Se 𝐴 possui uma fila (linha ou coluna) na
qual todos os elementos são iguais a zero, então
det 𝐴 = 0.
0 0 0 1 0 3
det 𝐴 = 1 3 4 =0 det 𝐴 = −2 0 5 =0
−2 5 11 7 0 2
Determinantes

• Troca de filas paralelas: Se trocarmos a posição de duas


filas paralelas de 𝐴 , obtemos a matriz 𝐴′ , então:
det 𝐴′ = − det 𝐴. Por exemplo:
2 3 −1 4
• Se = 11, então = −11 (foram trocadas
−1 4 2 3
de posição a primeira e a segunda linha).
1 2 𝑥 𝑥 2 1
• Se −4 5 𝑦 = 8 , então 𝑦 5 −4 = −8 (foram
−3 7 𝑧 𝑧 7 −3
trocadas de posição a primeira e a terceira coluna).
Determinantes

• Multiplicação de uma fila por um número real:


Quando os elementos de uma fila de 𝐴 são
multiplicados por um número real 𝑘, 𝑘 ≠ 0, obtemos
uma nova matriz 𝐴′ e a determinante dessa matriz é
dada por: det 𝐴′ = 𝑘 ∙ det 𝐴.
Determinantes

5 2
• Exemplo 4.12: Se 𝐴 = , então det 𝐴 =
3 4
5 4 − 2 3 = 20 − 6 = 14.
Determinantes

5 2
• Exemplo 4.12: Se 𝐴 = , então det 𝐴 =
3 4
5 4 − 2 3 = 20 − 6 = 14.
• Multiplicando por 6 os elementos da 2ª linha de 𝐴 ,
obtemos a matriz:
′ 5 2 ′ 5 2
𝐴 = → 𝐴 =
6 3 6 4 18 24
• Cujo determinante é det 𝐴′ = 5 24 − 2 18 = 120 −
36 = 84.
• Ou, pela propriedade, det 𝐴′ = 6 ∙ det 𝐴 = 6 ∙ 14 = 84.
Determinantes

• Filas paralelas iguais ou proporcionais: Quando 𝐴


possui filas paralelas iguais (ou proporcionais), então
det 𝐴 = 0.
0 2 1 3
• O determinante da matriz −1 6 5 1 é nulo,
0 4 2 6
5 7 1 11
pois a 3ª linha é proporcional à primeira (é igual à
primeira multiplicada por 2).
Determinantes

• Matriz transposta: Considere uma matriz 𝐴 e sua matriz


transposta 𝐴𝑡 . Seus determinantes são iguais, isto é,
det 𝐴𝑡 = det 𝐴.
𝑥 𝑦 𝑥 3
= = 𝑥 − 3𝑦
3 1 𝑦 1
𝑥 𝑦 𝑧 𝑥 1 3
1 2 11 = 𝑦 2 4 = −30𝑥 + 26𝑦 − 2𝑧
3 4 7 𝑧 11 7
• Teorema de Binet: Pode-se mostrar que, se 𝐴 e 𝐵 são
matrizes quadradas de mesma ordem, vale a relação:
det(𝐴 ∙ 𝐵) = (det 𝐴) ∙ (det 𝐵)
Determinantes

6 2 1 0
• Exemplo 4.13: Sejam 𝐴 = e 𝐵= .
−1 4 −3 2
Sabemos que det 𝐴 = 6 4 − 2 −1 = 26 e det 𝐵 =
1 2 − 0 −3 = 2.
Determinantes

6 2 1 0
• Exemplo 4.13: Sejam 𝐴 = e 𝐵= .
−1 4 −3 2
Sabemos que det 𝐴 = 6 4 − 2 −1 = 26 e det 𝐵 =
1 2 − 0 −3 = 2.
• Construímos agora a matriz produto 𝐴 ∙ 𝐵:
6 2 1 0 6 1 + (2)(−3) 6 0 + (2)(2)
𝐴∙𝐵 = ∙ =
−1 4 −3 2 −1 1 + (4)(−3) −1 0 + (4)(2)

6−6 0+4 0 4
𝐴∙𝐵 = =
−1 − 12 0 + 8 −13 8
Determinantes

6 2 1 0
• Exemplo 4.13: Sejam 𝐴 = e 𝐵= .
−1 4 −3 2
Sabemos que det 𝐴 = 6 4 − 2 −1 = 26 e det 𝐵 =
1 2 − 0 −3 = 2.
• Calculando o determinante: det(𝐴 ∙ 𝐵) = 0 8 −
4 −13 = 0 + 52 = 52
• Ou, pelo Teorema de Binet: det(𝐴 ∙ 𝐵) = det 𝐴 ∙
det 𝐵 = 26 ∙ 2 = 52
Determinantes

• Matriz Inversa e Determinante: Uma forma de saber


se uma matriz é invertível é através do cálculo do
determinante. Uma matriz 𝐴 é invertível se, e
somente se, det 𝐴 ≠ 0. Se o determinante for igual a
zero, a matriz não possui inversa.
Referências

• IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David;


PÉRIGO, Roberto; Matemática Volume Único. 5ª Edição.
Editora Atual, São Paulo, 2006.

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