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Everton Pereira da Silva

Jéssica Costa Paes

Karoliny Teixeira

Katherini Kellermann

CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Criciúma, 2017
Everton Pereira da Silva

Jéssica Costa Paes

Karoliny Teixeira

Katherini Kellermann

CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Trabalho apresentado à disciplina de História da


Educação do Curso de Licenciatura em Química.

Professor: Marcos Luis Grams

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

Criciúma, 2017
Concepção Ambiental na Educação Básica: subsídios para estratégias de educação
ambiental

ESTEVAM, C. S.; GAIA, M. C. M. Concepção Ambiental na Educação Básica:


subsídios para estratégias de educação ambiental. Revista Brasileira de Educação
Ambiental, v. 12, n. 1: 195-208, 2017.

Autores:
 Cláudio Sérgio Estevam (Licenciado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário
Metodista Izabela Hendrix (2014). Atualmente é mestrando em Ensino de Ciências pela
Universidade Federal de Ouro Preto.);
 Marília Carla de Mello Gaia (Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade
Federal de Viçosa (2002) e licenciada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário
Metodista Izabela Hendrix (2008). Mestre em Ciências, com ênfase em Saúde Coletiva,
pelo Centro de Pesquisas René Rachou-FIOCRUZ (2005) e especialista em
Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável pelo CEFET de Rio Pomba (2008).
Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2015). Professora do
curso Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Tem experiência na realização de diagnósticos e planejamentos de
assentamentos rurais, em Educação do Campo, na elaboração de materiais educativos,
elaboração e execução de projetos de pesquisa e estratégias de educação popular,
educação do campo e agroecologia. Vice coordenadora do GECA - Grupo de Estudos e
Pesquisas em Escola, Educação do Campo e Agroecologia.).

A Conferência de Tbilisi, em 1977, conceituou a educação ambiental como


um processo de atitudes em relação ao meio que possibilita o entendimento das inter-
relações, promovendo mudanças de atitude, abrangendo os seres humanos em seus
aspectos culturais, biológicos e políticos. Na perspectiva de que a educação ambiental
na educação básica está vinculada à concepção ambiental dos discentes e docentes
envolvidos nesse processo, que não pode ser trabalhada de forma descontextualizada e
pontual e que deve fazer sentido para os envolvidos, rompendo barreiras estruturais
existentes no currículo escolar e fazendo pontes com a realidade, preparando o aluno
para a construção de um discurso crítico dos fatos que ocorrem em seu cotidiano, os
autores levantaram a hipótese de que o conhecimento prévio das concepções de
Ambiente e de Educação Ambiental das pessoas envolvidas no processo educativo
possibilita intervenções e estratégias contextualizadas, que promovem a construção de
pessoas críticas e reflexivas, além de propiciar caminhos para ações educativas efetivas.
A partir do problema exposto os autores desenvolveram uma sondagem
diagnóstica sobre a concepção ambiental dos estudantes e professoras da Educação
Básica e posterior intervenção ambiental a partir das informações e contextos destes. O
estudo realizado fazia parte de um projeto de extensão em Educação Ambiental
desenvolvido por uma instituição de ensino superior. As atividades foram desenvolvidas
entre setembro e outubro de 2013, com duas professoras (uma de Educação Física e
outra de Matemática) e trinta e um estudantes, com idade média de 13 anos, da
Educação Básica de uma escola pública da região metropolitana de Belo Horizonte.
As atividades foram realizadas em quatro momentos distintos: no primeiro
momento, os autores visitaram a escola selecionada e aplicaram uma sondagem
diagnóstica, na forma de perguntas, aos estudantes e professoras sobre seus
conhecimentos a cerca de Ambiente e Educação Ambiental; no segundo momento,
realizaram a análise e interpretação dos resultados obtidos na sondagem diagnóstica; no
terceiro momento, os autores realizaram uma palestra construída a partir das
informações levantadas na atividade anterior, com duração aproximada de uma hora; e
no quarto momento, os estudantes envolvidos realizaram uma visita ao espaço de
preservação ambiental onde o projeto de extensão desenvolvia suas atividades, onde
participaram de uma trilha ecológica interpretativa e informações na Sala Verde – sala
onde se encontravam exsicatas de alguns exemplares de plantas e maquetes de insetos,
confeccionados pelos graduandos do curso de Ciências Biológicas da instituição de
ensino superior.
O trabalho foi dividido pelos autores em seis partes: introdução (1ª parte),
revisão bibliográfica (2ª parte), metodologia (3ª parte), resultados e discussão (4ª parte),
conclusão (5ª parte) e referências bibliográficas (6ª parte).
Na 1ª parte, os autores introduziram alguns conceitos referentes à Educação
Ambiental, apresentando os fatos que marcaram a composição do currículo escolar no
país (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parâmetros Curriculares
Nacionais e Temas Transversais), e a forma em que estes influenciam para a
implantação da Educação Ambiental na Educação Básica. Na 2ª parte, os autores
apresentaram uma revisão bibliográfica acerca da definição das concepções de
Ambiente e Educação Ambiental e sua importância na execução das ações ambientais.
A 3ª parte expôs a metodologia e as características metodológicas utilizadas pelos
autores na elaboração do trabalho. Na 4ª parte, os autores discorreram sobre os
resultados obtidos pelas atividades definidas pela metodologia com base em referências
de outros estudos. Além disso, expuseram também os resultados obtidos no projeto de
extensão. Na 5ª parte constam algumas considerações acerca da execução do trabalho
desenvolvido e a conclusão dos autores, e na última parte aparece o referencial utilizado
pelos autores, onde constam nomes como Jacobi, Almeida, Marinho, Sauvé, Oliveira e
Tozoni-Reis.
Os autores concluíram que a sondagem diagnóstica realizada possibilitou o
planejamento de ações que resultaram nas atividades desenvolvidas no projeto de
extensão (palestra, trilha ecológica e informações na Sala Verde). Estas ações
direcionadas pela sondagem contribuíram de forma crítica para a ampliação das
concepções de Ambiente e Educação Ambiental das pessoas envolvidas no projeto
(professoras e alunos), confirmando a hipótese levantada pelos autores. Eles também
perceberam as dificuldades de alguns professores em tratar questões de Educação
Ambiental, que podem ser superadas por meio de uma postura interdisciplinar crítica e
reflexiva que dialogue com as interações entre a sociedade e o ambiente. A partir destas
conclusões, os autores sugeriram como melhoria na execução da Educação Ambiental
na Educação Básica a capacitação dos professores no que diz respeito às questões
ambientais visto que as ações em Educação Ambiental podem refletir nas concepções
dos docentes, tornando-os mais críticos e reflexivos, capazes de mediar o conhecimento
relacionado às questões ambientais. Com isso, os estudantes desenvolveriam a
capacidade de realizar ações de Educação Ambiental de forma reflexiva, expressando
sua opinião de forma livre e consciente.
As ideias expostas pelos autores mostram que as concepções acerca da
educação ambiental são de fundamental importância para discentes e docentes de todas
as áreas do conhecimento, pois o meio ambiente precisa ser visto de forma
interdisciplinar e não como algo próprio das ciências naturais. Desta forma, os autores
acreditam que todos os envolvidos nos processos educativos tornar-se-ão críticos
reflexivos em relação às questões ambientais presentes no cotidiano.
A educação ambiental e as representações sociais dos professores da rede pública
no ensino fundamental

MONTEIRO, I. F. C.; MONTEIRO, P. D. E. B. S. C. O. A educação ambiental e as


representações sociais dos professores da rede pública no ensino fundamental.
Revista Brasileira de Educação Ambiental. São Paulo, v. 12, nº 1: 165-176, 2017

Autores:
 Iraelza de Fátima Coelho Monteiro (Mestranda em Desenvolvimento Humano
na Universidade de Taubaté - UNITAU)
 Patrícia Diana Edith Belfort de Souza Camargo Ortiz Monteiro (Doutora em
Ciências Ambientais pela UNITAU).

Introduzindo o tema, as autoras mencionam que a Educação Ambiental


ganhou vez concomitantemente aos movimentos socioambientais iniciados após a
Segunda Guerra Mundial, devido aos efeitos danosos ao ambiente e aos prejuízos à
qualidade de vida trazidos pela industrialização. Neste cenário, a Educação Ambiental
possui um papel importante para que as ações humanas em relação ao planeta sejam
modificadas rumo à sustentabilidade. Infelizmente, no Brasil, apesar de haverem
normas sobre a Educação Ambiental, este tema ainda é bastante periférico e não
apresenta uma satisfatória abrangência e eficácia. Merece destaque a síntese feita pelas
autoras sobre a atuação da Educação Ambiental, que busca incentivar o consumo
consciente e a construção da sustentabilidade, sendo o homem “responsável pelo
manejo da própria vida, assim como dos seres que co-habitam o planeta”. É defendida
no artigo a importância de pesquisas e estudos nesta área, com objetivo de impulsionar a
prática da Educação Ambiental e para que as diretrizes governamentais atinjam
aplicação real.
Nesse enfoque, as autoras entrevistaram 41 professores de ensino
fundamental da rede pública de um município da Vale do Paraíba paulista, utilizando
questionários objetivos e perguntas orais, aplicando uma metodologia qualitativa,
aplicada, exploratória e descritiva. Os dados assim obtidos foram analisados com ajuda
de software.
Com os resultados das entrevistas, as autoras identificaram duas
tendências de ideias predominantes nos docentes em relação à Educação Ambiental,
denominando estes dois grupos como “Cotidiano” e “Mudanças”. O primeiro grupo
sugere práticas simples que podem ser realizadas, principalmente no que se refere a
limpeza do ambiente escolar. É mencionada por esse grupo também a interação social
como fator importante para o desenvolvimento da Educação Ambiental, bem como
“respeito e companheirismo para ressignificar a relação entre homem e o meio
ambiente”. Enquanto isso, para o grupo denominado “Mudanças” a possibilidade de
atuação da Educação Ambiental é levada também para fora do ambiente escolar. Neste
sentido, é enfatizado pelos professores que o interesse e incentivo dos órgãos públicos
são cruciais para a efetivação concreta da Educação Ambiental nas escolas. Além disso,
foi destacado por esse grupo a questão da indisciplina, que dificulta os processos
pedagógicos.
Diante dessa pesquisa, as autoras constataram que os docentes entrevistados
dão grande importância a Educação Ambiental, por fornecer caminhos a reflexões sobre
as relações do homem com o meio e, assim sendo, capaz de melhorar a qualidade de
vida da comunidade. Por outro lado, os docentes apontam alguns problemas que
comprometem a eficácia e abrangência da Educação Ambiental nas escolas, como a
falta de formação constante, o descaso de órgãos governamentais, a pouca ou
inexistência de políticas públicas relacionadas à Educação Ambiental e ainda o fato
desta não ser trabalhada de maneira interdisciplinar nas escolas.
Como futuros professores, cabe a nós a tentativa de promover incentivo
para a prática da Educação Ambiental pelos demais colegas das diferentes áreas do
conhecimento e levar ideias novas às escolas. Nota-se também uma necessidade de
cobrança constante frente aos governantes. Entretanto, apesar de muitas vezes haver a
necessidade de auxílio financeiro para desenvolver projetos em questões ambientais,
não se devem esperar apenas atitudes dos órgãos públicos, uma vez que é possível
buscar capacitação e propostas na área de Educação Ambiental por meio do estudo de
artigos, livros e vídeos disponíveis na rede de forma gratuita. Como exemplo, durante o
desenvolvimento da presente atividade, foi encontrado um estudo publicado na revista
Journal of Environmental Education (2017, V. 0, nº. 0) sobre a utilização de emoticons
em lixeiras, o que aumentou consideravelmente a proporção de descarte correto do lixo
pelos estudantes. Ou seja, atitudes que podem parecer extremamente simples são passos
importantes rumo a um nível de consciência ecológica mais elevado.
Processo de Reciclagem dos Resíduos Sólidos na Escola Municipal de Ensino
Fundamental Reunidas do Povoado Crasto no Município de Santa Luzia do Itanhi
Sergipe.

Trabalho realizado por José Aguinaldo Melo e publicado em 09 de setembro de


2012, apresentado à Faculdade Amadeus – Núcleo de Pós- Graduação , Pesquisa e Extensão
como trabalho de conclusão de curso e requisito básico para obtenção do título de Especialista
em Educação Ambiental com Ênfase em Gestão Ambiental e Responsabilidade Social.

O artigo pretende refletir sobre os problemas ambientais em nossa


sociedade, em especial, sobre o lixo, seu destino e possíveis formas de
reaproveitamento; aborda também sobre a necessidade da prática educacional voltada
para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à
vida pessoal, coletiva e ambiental da sociedade. Temos que aprender como trabalhar
interdisciplinarmente com alunos do Ensino Fundamental sobre a Educação Ambiental,
em especial utilizando a reciclagem do lixo e realizar estudos sobre os problemas
ambientais, conscientizando os alunos sobre os benefícios da reciclagem do lixo e a
preservação do meio ambiente. A realização desse trabalho se pauta em estudos
bibliográficos e qualitativos sobre a educação ambiental e reciclagem do lixo: projetos
interdisciplinares.
O autor aborda os principais problemas ambientais gerados pelo lixo, qual
seu destino, reaproveitamento e reciclagem. Conforme o artigo, o crescimento
populacional contribui consideravelmente para o desequilíbrio com o meio ambiente,
acredita que projetos educacionais trazem muitos benefícios, cria cidadãos conscientes,
acredita que a escola tem um papel fundamental no ensino e aprendizagem de uma
cultura socioambiental. A questão ambiental se torna cada vez mais urgente para a
sociedade, pois o futuro da humanidade depende do equilíbrio do meio ambiente. A
sociedade atual se afasta da natureza e age de forma irresponsável sobre o meio
ambiente, causando grandes desequilíbrios, obrigando fundamentalmente que o tema
ambiental seja abordado na educação desde o ensino fundamental. O processo de
reciclagem nos últimos anos vem sendo visto de outra maneira, como inicio de um ciclo
de transformação, nessa perspectiva a educação ambiental tem uma importância
fundamental. Uma das metas desse estudo são as mudanças de valores e que contribua
para diminuição de produção de resíduos principalmente a exposição dos mesmos
causando constrangimento com atitudes conscientes. É necessário também que a escola
trabalhe com formações de valores, com atitudes, com o ensino e aprendizagem de
habilidades e procedimentos.
A preocupação ambiental e social com os resíduos principalmente sólidos
que são enfatizados nesse trabalho assume dimensão importante em razão da
necessidade de se definir como diminuir a produção crescente e que destinação final
deve ter o lixo para que diminuam os impactos sobre o meio ambiente. A educação
ambiental traz muitos benefícios em todas as etapas da educação desde o ensino
fundamental a graduação, o artigo nos mostra de forma clara e realista a importância da
reciclagem e do equilíbrio ambiental para futuras gerações e como evoluímos de uns
tempos para cá com reaproveitamento e consequentemente a reciclagem.

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