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Aula 16
Planejamento e Agregação de Valor nos Empreendimentos
Rurais
Objetivos Específicos
• Compreender o planejamento e a agregação de valor nos empreendimentos
rurais no Brasil.
Temas
Introdução
1 Planejamento
2 Agregação de valor
Considerações finais
Referências
Professora Autora
Flaviana Totti Custódio dos Santos
Custos e Contabilidade no Agronegócio
Introdução
É possível obter mais lucro com uma atividade bem planejada? O que uma embalagem
bonita e prática pode agregar a um produto? Na aula de hoje teremos a chance de conhecer
um pouco mais sobre a importância do planejamento para as atividades rurais, além de
identificarmos os fatores que auxiliam na agregação de valor aos produtos agrícolas.
1 Planejamento
Você sabe o que vem a ser um planejamento? E o que significa planejar? De acordo com
Silva (2009),
Nacional
Regional
Estadual
Municipal
Empresarial
De acordo com Silva (2009, p. 103), o “planejamento empresarial rural é aquele elaborado
para uma unidade de produção, aliando-se os recursos internos da empresa a fatores
externos, tais como políticos, institucionais e mercadológicos”. Diante disso, convidamos
você a entender um pouco mais sobre o planejamento no empreendimento rural. Vamos lá?
Sabemos que uma propriedade rural, para ser bem administrada, deve antes ter suas
atividades bem planejadas. No contexto do agronegócio, o planejamento se divide em cinco
áreas, de acordo com Oliveira (2010):
No Brasil, país capitalista, vale dizer que o que se espera de uma propriedade agropecuária
é a geração de riqueza, que culmina com a capacidade de gerar lucro, tornando-se importante
para os gestores do agronegócio terem as respostas para as seguintes perguntas:
São essas e outras perguntas que devem nortear você, leitor, pois não basta apenas
Isso posto, o importante é que haja uma cultura na empresa em que todos os membros
realizem com certa periodicidade reuniões de planejamento. As reuniões de planejamento
apresentam muitos pontos positivos; com elas, os gestores se envolvem com as atividades
operacionais do quotidiano, em busca de sua aproximação das funções estratégicas. Reunindo,
os gestores tornam o processo sistemático quando reservam um tempo para reflexões acerca
dos rumos da empresa (ZUIN e QUEIRÓZ, 2007).
Quando se fala em informação, é preciso ter cautela, pois um dado incorreto pode gerar
uma informação indevida. A informação, segundo Zuin e Quieróz (2007, p. ???) “é a essência
da tomada de decisão de um gestor”. Mas o que isso quer dizer? Diagnosticar a situação,
planejar etapas, e em seguida, agir. Portanto, para que isso aconteça de forma tranquila é
preciso que a informação tenha qualidade, ou seja, informação de qualidade é essencial.
Toda reunião de planejamento deve ser registrada após seu término, portanto armazenar
informações que foram debatidas na reunião, além dos resultados é primordial, de forma que
possam ser recuperadas quando preciso.
• Na Prática
2 Agregação de valor
Para entendermos o que vem a ser agregação de valor, é preciso, antes, entendermos
o significado de valor. Para Zuin e Queiróz (2007, p. ?), valor pode ser definido segundo
três perspectivas.
Nos aproximamos agora à denominação de agregação de valor, que traduz a busca pela
diferenciação, ou seja, a “descomoditização” de um produto. A empresa busca a saída da
situação de tomadora de preços e busca impor preços de acordo com a política do mercado
(ZUIN e QUEIRÓZ, 2007). O objetivo principal da agregação de valor é dar aos clientes o poder
de agregar valor às suas próprias atividades, com destaque para fornecedores e consumidores.
Contudo, no âmbito rural, ainda são muito poucas as tentativas de se agregar valor
ao produto, pois esse processo é moroso e perpassa por caminhos que possuem algumas
barreiras de comportamento tradicional do produtor (ZUIN e QUEIROZ, 2007). Diante disso,
você leitor pôde perceber que, embora haja vantagens na agregação de valor, também podem
haver algumas restrições. Vamos conhecer que restrições são essas?
É imprescindível que a empresa rural conheça seu mercado, caso opte por atender
mercados de baixa renda, deve-se diferenciar o processo de produção e não o produto;
pois esse tipo de consumidor seleciona o produto pelo seu preço. Se a estratégia é atingir
mercados mais exigentes, que consideram a marca do produto, a grande sacada é agregar
valor ao produto. Como o mercado concorrente também pode “copiar” essas estratégias,
cabe ao empreendedor rural não se restringir apenas à agregação de valor dos produtos,
mas sobretudo a garantir competitividade a longo prazo, estabelecendo parcerias e
mecanismos de coordenação.
Transporte Comercialização
• atuação em novos mercados: o produto com valor agregado é mais bem aceito,
possibilitando ao produtor o acesso e a permanência em mercados mais exigentes;
• maior contato com ferramentas gerenciais: o produtor rural que verticaliza sua
produção, atuando também no segmento agroindustrial, tem seu ambiente alterado.
Ele passa a conviver com novos agentes da cadeia produtiva referente ao seu
produto, seus horizontes e suas necessidades se ampliam. Muito embora a utilização
de ferramentas gerenciais seja muito importante ao setor rural, elas são mais
frequentemente utilizadas no ambiente agroindustrial. A perspectiva é que o produtor
rural que industrializa sua produção absorva e transfira para a produção as técnicas
gerenciais e administrativas adquiridas durante o contato com a agroindústria.
Processados Semi-processados
Portanto, esses três fatores valorizam a marca e a tornam o principal diferenciador para
produtos e serviços. Para os fabricantes e prestadores de serviços, as principais vantagens da
criação de marcas são (ZUIN e QUEIRÓZ, 2007):
d. segmentação de mercado;
d. identificação de fornecedores.
Por fim, os clientes, que veem maior facilidade para distinguir diferenças de qualidade e
compras mais eficientes.
Considerações finais
Na aula de hoje, conversamos sobre o que vem a ser planejamento em um contexto mais
amplo e, sobretudo no setor rural, além da importância de se saber utilizar a informação. Você
pôde perceber que, para que um empreendimento rural tenha sucesso, faz-se necessário
um planejamento e para isso, o gestor deve estar capacitado para melhor compreender a
realidade de mercado, além de obter a participação de todos os membros da empresa nas
tomadas de decisão.
Referências
BRASIL. Lei nº 9972, de 25 de maio de 2000. Classificação de produtos vegetais. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9972.htm >. Acesso em: 22 nov. 2015.
OLIVEIRA, Neuza Corte de. Contabilidade do Agronegócio. 2. ed. rev. e atual. Curitiba:
Juruá, 2010.
SILVA, Roni Antônio Garcia. Administração Rural: teoria e prática. 2. ed. rev. e atual. Curitiba:
Juruá, 2009.
ZUIN, Luís Fernando Soares; QUEIRÓZ, Timóteo Ramos. Agronegócios: gestão e inovação. São
Paulo: Saraiva, 2007.