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22/11/2016 07:22 por Redação

Comissão pode votar projeto que permite motor a diesel em veículos


leves
Projeto em tramitação na Câmara inquieta deputados preocupados com questões ambientais

A Comissão Especial sobre Motores a Diesel para Veículos Leves, da Câmara dos Deputados, pode votar nesta quarta-
feira (23) o parecer favorável do relator, deputado Evandro Roman (PSD-PR), ao PL 1013/11, que autoriza a
fabricação e a comercialização de veículos leves movidos a óleo diesel.

Roman elaborou um texto substitutivo ao projeto apresentado pelo deputado Aureo (SD-RJ), que originalmente
ampliava o uso de diesel apenas para veículos automotivos utilitários de médio porte. No substitutivo, o relator
permite o motor a diesel para veículos leves e acolhe emenda do deputado Bruno Covas (PSDB-SP) estipulando que a
medida estará condicionada ao atendimento dos padrões de qualidade do ar estipulados pelo poder executivo.

O projeto gerou polêmica na fase de debates na comissão, principalmente em relação à poluição causada pelo diesel.
Para Covas, liberar carros movidos a diesel vai contra os princípios de desenvolvimento ambiental seguidos pelo
Brasil. Em reunião da comissão, ele defendeu medidas favoráveis ao desenvolvimento de carros movidos por fontes
renováveis, como a energia solar, e não à energia dependente de carbono. “A Europa discute a restrição de carros
movidos a diesel, e nós debatemos a legalização. Ficaremos com o lixo tecnológico que vai ser proibido lá fora”, disse.

Argumento - Já o autor da proposta, deputado Aureo, afirmou que, se aprovado, o projeto beneficiará os pequenos
agricultores. Num raciocínio desvinculado da questão ambiental, ele considera que, tendo um menor custo com o
combustível, esses trabalhadores poderão oferecer um menor preço nos seus produtos, o que também beneficia o
consumidor. Além disso, Aureo ressaltou que o consumidor terá maior variedade na hora de abastecer o veículo.

Em contrapartida, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) afirmou que a regularização do uso de diesel em veículos
leves afetará milhares de trabalhadores que estão inclusos na produção do álcool. “Não temos condições de ser
independentes no diesel e na gasolina, porém no álcool temos tecnologia de ponta que chega a ser exportada. Talvez
possamos pensar no biodiesel”, declarou.

O projeto tem caráter conclusivo (pode ser aprovado ou rejeitado no âmbito das comissões, sem votação em
plenário) e, caso seja aprovado pela comissão especial, será encaminhado para análise do Senado.

A reunião da comissão está marcada para as 14h30, em plenário a definir.

Com Agência Câmara

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