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101 Q697502 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Assi


BETA
stente em
Administração
Em  “[...]  nossos  cérebros  retêm  as  informações  sobre  eventos  traumáticos  e  todos  os  sentimentos
associados a isso [...]”, as palavras destacadas apresentam qual divisão silábica?

a) trau­má­ti­cos; as­so­cia­dos.

b) tra­u­má­ti­cos; as­so­ci­a­dos.

c) trau­má­ti­cos; a­sso­cia­dos.

d) trau­má­ti­cos; as­so­ci­a­dos.

e) tra­u­má­ti­cos; as­so­cia­dos.

102 Q697506 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Assistente em


Administração

No  trecho  “[...]  E  daqui  a  alguns  dias  vamos  ter  uma  planta  linda  [...]”,  as  palavras  destacadas
apresentam, respectivamente,

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a) um hiato e um dígrafo oral.

b) um hiato e um encontro consonantal.

c) um ditongo e um dígrafo oral.

d) um hiato e um dígrafo nasal.

e) um ditongo e um dígrafo nasal.

103 Q731620 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAMProva: Operador


Leia o texto a seguir:

    Foi na minha última viagem ao Perú que entrei em uma baiúca muito agradável. Apesar de simples, era bem
frequentada. Isso podia ser constatado pelas assinaturas (ou simples rúbricas) dispostas em quadros afixados nas
paredes  do  estabelecimento,  algumas  delas  de  pessoas  famosas.  Insisti  com  o  garçom  para  também  colocar  a
minha assinatura, registrando ali a minha presença. No final, o ônus foi pesado: a conta veio muito salgada. Tudo
seria perfeito se o tempo ali passado, por algum milagre, tivesse sido gratuíto.

    Assinale a alternativa que apresenta palavra em que a acentuação está CORRETA, de acordo com a Reforma
Ortográfica em vigor:

a) Perú

b) ônus

c) gratuíto

d) rúbricas

e) baiúca

104 Q731621 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAMProva: Operador


Leia o texto a seguir:

    Se a exploração de cassiterita tem defensores, não faltam também os críticos. Muitos acusam­na de criar uma riqueza passageira, que
beneficiará principalmente as empresas multinacionais, restando apenas os imensos buracos no coração da selva amazônica. A eliminação da
garimpagem  realmente  tirou  de  Rondônia  sua  fase  de  fartura,  quando  alguém  podia  entrar  de  mãos  vazias  numa  área  de  exploração  e
retornar dias depois com dinheiro até a cintura e uma pistola 45 na mão. De 1967 a 1971, os valentes homens do garimpo transformaram a
fisionomia de Porto Velho, que se tornou uma cidade onde o dinheiro corria farta e irresponsavelmente. Até hoje, na cidade, uma corrida de
táxi, por mais curta, é sempre muito cara. É um testemunho abrupto daqueles tempos em que os garimpeiros alugavam carros, fechavam
bares,  restaurantes,  casas  noturnas  e  se  sentiam  um  pouco  donos  do  mundo.  Julgados  por  padrões  civilizados,  aqueles  tempos  eram
verdadeiros abscessos. (Do livro “Amazônia, a última fronteira”, de Edilson Martins, p. 68. Adaptado.)

    Sobre o texto, foram feitas as seguintes afirmativas:

I. O autor se sente decepcionado com o declínio de Porto Velho, após o encerramento do período da garimpagem.
II. O pronome “na” (em “acusam­na”, no segundo período do texto) se refere à exploração da cassiterita.
III. Existe ditongo nasal nas palavras “transformaram” e “muito” e ditongo oral decrescente em “restaurante”.
IV. A separação silábica da palavra “abrupto” é “abrup­to”, enquanto a de “abscessos” é “abs­ces­sos”.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente as afirmativas I e III estão corretas

b) Somente as afirmativas I e IV estão corretas

c) Somente as afirmativas II e III estão corretas

d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas

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e) Todas as afirmativas estão corretas

105 Q731624 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAMProva: Operador


Leia a frase a seguir:

Averiguei que Luana também atravessou o saguão, carregando uma bacia de louça suja que ninguém imaginaria
ser demasiado pesada para seus braços finos.

Nessa frase existem:

a) Cinco ditongos, dois tritongos e quatro hiatos

b) Cinco ditongos, três tritongos e três hiatos

c) Quatro ditongos, três tritongos e quatro hiatos

d) Quatro ditongos, dois tritongos e três hiatos

e) Três ditongos, dois tritongos e quatro hiatos

106 Q732409 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Engenheiro de


segurança do trabalho
O que é ética hoje?
Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética
                                                                                                                      Marcia Tiburi
      A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de
clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da
falta  de  ética,  mas  não  sabemos  exatamente  o  que  queremos  dizer  com  isso.  Há  um  desejo  de
ética,  mas  mesmo  em  relação  a  ele  não  conseguimos  avançar  com  ética.  Este  é  nosso  primeiro
grande problema.
            O  que  falta  na  abordagem  sobre  ética  é  justamente  o  que  nos  levaria  a  sermos  éticos.  Falta
reflexão,  falta  pensamento  crítico,  falta  entender  “o  que  é”  agir  e  “como”  se  deve  agir.  Com  tais
perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada
em  emoções  passageiras,  que  tantos  acham  magnífico  expor,  e  chegar  à  reflexão  ética.  Aqueles
que  expõem  suas  emoções  se  mostram  como  pessoas  sensíveis,  bondosas,  creem­se  como
antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à
miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas
para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa ­ o foco
de qualquer ética desde sempre ­ é o que está em jogo.
            Falta,  para  isso,  entendimento.  Ou  seja,  compreensão  de  um  sentido  comum  na  nossa
reivindicação  pela  ética.  Falta,  para  se  chegar  a  isso,  que  haja  diálogo,  ou  seja,  capacidade  de
expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para
que  haja  ética  é  preciso  diálogo.  E,  por  isso,  permanecemos  num  círculo  vicioso  em  que  só  a
inação e a ignorância triunfam.
      Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os
jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar
muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense
que  ser  corrupto  não  exclui  a  ética.  E  isso  não  é  opinião  de  ignorantes  que  não  frequentaram
escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender
do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir
ética  para  além  dos  códigos  de  ética  das  profissões  pensando­a  como  princípio  que  deve  reger
nossas relações?
            Exatamente  pela  falta  de  compreensão  do  seu  fundamento,  do  que  significa  a  ética  como
elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos
de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem
bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em
geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em
relação  à  ética.  Pois  ético  é  o  que  ultrapassa  o  mero  uso  que  podemos  fazer  da  própria  ética
quando  se  trata  de  sobreviver.  Ética  é  o  que  diz  respeito  ao  modo  de  nos  comportamos  e
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quando  se  trata  de  sobreviver.  Ética  é  o  que  diz  respeito  ao  modo  de  nos  comportamos  e
decidirmos  nosso  convívio  e  o  modo  como  partilhamos  valores  e  a  própria  liberdade.  Ela  é  o
sentido  da  convivência,  mais  do  que  o  já  tão  importante  respeito  do  limite  próprio  e  alheio.
Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro,
o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê­lo.
            A  Ética  permanece,  porém,  sendo  uma  palavra  vã,  que  usamos  a  esmo,  sem  pensar  no
conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque
discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da
racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à
felicidade.  Mas  esta  é  mais  do  que  satisfação  na  vida  privada.  A  felicidade  de  que  se  trata  é  a
“felicidade  política”,  ou  seja,  a  vida  justa  e  boa  no  universo  público.  A  ética  quando  surgiu  na
antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em
torno do qual cresce a ignorância ­ depende disso.
      Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo,
por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao
que  estamos  fazendo  com  nosso  presente,  mas  sobretudo,  com  o  que  nele  se  planta  e  define  o
rumo  futuro.  Para  isso  é  preciso  renovar  nossa  capacidade  de  diálogo  e  propor  um  novo  projeto
de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.
                                                       (http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)
                                                                                                                                   Questões:

Assinale a alternativa em que todos os vocábulos tenham 6 fonemas.

a) Continua, passagem, grande.

b) Contra, quando, avançar.

c) Alheio, sempre, convívio.

d) Depende, exclui, avançar.

e) Valores, relação, sentido.

107 Q732412 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Engenheiro de


segurança do trabalho

Assinale a alternativa correta.

a) O vocábulo “ética” recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “violência”, “empáfia”
e “política”.

b) Os vocábulos “sensíveis”, “diálogo” e “ignorância” recebem acento por seguirem as mesmas regras de
acentuação.

c) Os vocábulos “possível” e “códigos” têm a acentuação justificada pelo fato de que ambos são
terminados em uma sílaba constituída por consoante­vogal­consoante.

d) O vocábulo “urgência”, recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “princípio”,
“miséria” e “convívio”. 

e) Os vocábulos “indignação”, “conteúdo” e “ninguém” são acentuados porque a sílaba tônica apresenta
uma vogal nasal.

108 Q750987 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Fisioterapeuta


                                                 O que é ética hoje?
            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética
                                                                                                            Marcia Tiburi
A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança,
alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um
desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

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O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender
“o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral
baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se
mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem­se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em
relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de
uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa ­ o foco de qualquer ética desde sempre ­ é o que está em jogo.
Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso,
que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para
que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.
Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião
pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto,
quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos
“cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e
prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando­a como princípio que deve reger nossas relações?
Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e
para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas
porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos
para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos
fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o
modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite
próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua
potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê­lo.
A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque
quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da
racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que
satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando
surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância
­ depende disso.
Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é
tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e
define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de
todos esteja realmente em vista.
(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta.

a) O  vocábulo  “ética”  recebe  acento  por  seguir  as  mesmas  regras  de  acentuação  de
“violência”, “empáfia” e “política”.
b) Os  vocábulos  “sensíveis”,  “diálogo”  e  “ignorância”  recebem  acento  por  seguirem  as
mesmas regras de acentuação.
c) Os vocábulos “possível” e “códigos” têm a acentuação justificada pelo fato de que ambos
são terminados em uma sílaba constituída por consoante­vogal­consoante.
d) O  vocábulo  “urgência”,  recebe  acento  por  seguir  as  mesmas  regras  de  acentuação  de
“princípio”, “miséria” e “convívio”. 
e) Os  vocábulos  “indignação”,  “conteúdo”  e  “ninguém”  são  acentuados  porque  a  sílaba
tônica apresenta uma vogal nasal.

109 Q676924 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Câmara de Natal ­ RNProva: Guarda Municipal


Jogos Olímpicos Rio 2016 deixarão lições para a segurança corporativa
*Alejandro Raposo ­ 11 de Março de 2016 ­ 14h42
O projeto de segurança da informação desenvolvido para os Jogos Olímpicos Rio 2016 é, certamente, o mais complexo já implantado na
América Latina nos últimos tempos. Primeiramente, porque tem um portfólio de produtos extremamente amplo, que de ve ser integrado a
diversas tecnologias de diferentes marcas e aspectos. Em segundo lugar, pela sua visibilidade, já que atende o maior evento esportivo do
mundo, com uma expectativa de 4,8 bilhões de espectadores, segundo seus organizadores.
Todos  os  projetos  de  segurança  da  informação  abrangem  basicamente  três  premissas:  processos,  soluções  de  segurança  e  pessoas.  A
diferença é que os Jogos Olímpicos Rio 2016 têm o tamanho de uma cidade inteligente. Para se ter uma ideia, o time envolvido nas operações
será de 136,5 mil pessoas, entre funcionários diretos, indiretos e voluntários, cada um com um nível de permissão e uma dinâmica de trabalho
diferentes. Além disso, será preciso atender milhares de atletas, profissionais de mídia e agentes de delegações que circularão durante o
evento.
Como não poderia deixar de ser, a expectativa de ataques no País também é gigante, por isso, a preocupação com a segurança cibernética
deve ser redobrada em todas as organizações do Brasil e não somente nas entidades envolvidas com a organização dos Jogos. O Internet
Security ThreatReport 2015 (ISTR 2015), produzido pela Symantec, mostra uma média de quase um milhão de malwares criados por dia em
todo o mundo, proporção que deve seguir crescendo exponencialmente, graças ao processo de sofisticação do cibercrime – com ataques
cada vez mais direcionados e assertivos – e à aceleração da digitalização, especialmente na América Latina.
Dados  do  relatório  A  Nova  Revolução  Digital,  feito  pela  Comissão  Econômica  para  a  América  Latina  e  o  Caribe  (Cepal),  mostram  que  a
penetração da Internet na região mais do que duplicou entre 2006 e 2014, com crescimento passando de 20,7% para 50,1% ao ano. O

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cenário é semelhante para dispositivos móveis. Entre 2010 e 2013, o número de celulares conectados à Internet na região aumentou, em
média, 77% ao ano; em 2014, já somavam 200 milhões. Em 2020, esse número deve ultrapassar os 600 milhões, o que deixará a América
Latina atrás somente da Ásia, de acordo com o documento A Economia Móvel ­ América Latina 2014, produzido pelo GroupeSpeciale Mobile
Association  (GSMA),  entidade  que  reúne  operadoras  de  telefonia  móvel  de  todo  o  mundo.  Esse  crescimento  traz,  a  reboque,  um  imenso
número de novos usuários pouco habituados ao cenário digital, que são vítimas em potencial para ameaças virtuais, inclusive de ataques
simples de engenharia social, como spam e alternativas rudimentares.
O aprendizado com esse projeto do Rio 2016, com certeza, levará ao apri moramento das práticas de mercado, pois as ações do Comitê
Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Organizador Rio 2016 na área de segurança da informação são extremamente bem formuladas,
com técnicas e metodologias avançadas. Os processos ocorrem dentro de um padrão e uma sequência que devem ser respeitados, a fim de
atingir o objetivo final sem grandes intempéries. Os diversos fabricantes fornecedores trabalham de forma totalmente integrada e com base
em  parceria  mútua,  pois  a  combinação  perfeita  das  soluções  determinará  o  resultado  do  projeto.  Por  fim,  a  criação  do  ambiente  para  a
disputa dos jogos deve deixar legados para a cidade ­sede sob todos os pontos de vista. O objetivo é muito claro: criar um evento no qual
todos possam apreciar os jogos e uma estrutura que, de tão eficiente, ninguém veja.
*Vice­presidente de Vendas da Symantec para América Latina 

Disponível em: <http://computerworld.com.br/jogos­olimpicos­rio­2016­deixarao­licoes­para­seguranca­corporativa>.
Acesso em: 10 jun. 2016.[Adaptado]

As palavras foram acentuadas pela mesma regra em: 

a) “atrás”, “comitê” e “levará”. 

b) “móveis’, “últimos” e “América”.

c) “portfólio”, “dinâmica” e “mídia”. 

d) “nível”, “relatório” e “vítimas”.

110 Q672486 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio BrancoProva: Diplomata


Texto IV

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Julgue (C ou E) o item seguinte, relativo a acentuação de palavras e a aspectos gramaticais do texto IV.

A forma “pôde” (l.22) poderia ser corretamente substituída por pode, visto que o seu tempo verbal é depreendido
pelo contexto do parágrafo e que o acento nela empregado é opcional.

Certo Errado

111 Q689036 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Ceará­Mirim ­ RNProva: Agente Administrativo


A questão refere­se ao texto reproduzido a seguir.
O futuro do trabalho
Thomaz Wood Jr.
    Quando se observam carreiras e profissões, tem­se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão
transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.
    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras
de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir
e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.
    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo
advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

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    Steve Johnson é um escritor norte­americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último
grupo. Em um longo texto publicado no jornal  The New York Times
, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia
digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.
    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas,
segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.
    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o
palco.  Empregos  foram  perdidos,  mas  não  necessariamente  aqueles  dos  artistas.  Os  músicos  deixaram  de  ganhar  dinheiro  com  discos  e
voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.
    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e
distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.
    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar,
mesmo depois da introdução dos e­books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos
autores e obras surgem todos os dias.
    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um
portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção
comercial se multiplicaram.
    Músicos podem hoje compor  jingles
 para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para
smartphones tablets
  e  .  Podem  dar  cursos  presenciais,  em  escolas,  e  virtuais,  por  meio  do  YouTube .  E  mantêm  a  possibilidade  de  se
apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.
    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como
outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria
carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua
desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.
        A  tendência  da  chamada  “carreira  portfólio”,  na  qual  o  profissional  é  empreendedor  de  si  mesmo  e  gerencia  diferentes  atividades  e
projetos,  não  é  nova  ou  exclusiva  das  indústrias  criativas.  Muito  antes  da  internet,  músicos  e  outros  artistas  dividiam  seu  tempo  entre
diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.
    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades,
porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando
com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.
Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 
Glossário
Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma orientação normativa em

a) “admirável”, “único” e “últimos”.

b) “inúmeras”, “fenômeno” e “difícil”.

c) “médicos”, “artístico” e “músicos”.

d) “sólido”, “factível” e “indústrias”.

112 Q673129 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Advogado


                                                           LIBERDADE

     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e
hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
     Diz­se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não
há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o
maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!
"; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós",
e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.
     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá­la, amá­ la, combater e certamente morrer por ela.
     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir
esse  coração  e  essa  cabeça  para  encontrar  um  caminho...  Enfim,  ser  livre  é  ser  responsável,  é  repudiar  a  condição  de  autômato  e  de
teleguiado,  é  proclamar  o  triunfo  luminoso  do  espírito.  (Suponho  que  seja  isso.)  Ser  livre  é  ir  mais  além:  é  buscar  outro  espaço,  outras
dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos
atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma
coisa, no seu percurso...)
          Os  papagaios  vão  pelos  ares  até  onde  os  meninos  de  outrora  (muito  de  outrora!...)  não  acreditavam  que  se  pudesse  chegar  tão
simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!
     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu­se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o
mapa da liberdade nas mãos!
     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá­la estamos todos os dias
expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão

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ingrato.
     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando
aqueles  hinos,  que  falam  de  asas,  de  raios  fúlgidos  linguagem  de  seus  antepassados,  estranha  linguagem  humana,  nestes  andaimes  dos
construtores de Babel...

                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

a) Me­ios; a­bsur­da­men­te; es­pé­cie; as­pectos;co­rrup­tos; i­de­ia; as­sim;

b) Ab­sur­da­men­te; ne­ce­ssá­ri­o; as­pec­tos; cará­ter; i­de­ia;as­sim;

c) I­dei­a; cor­rup­tos; di­fí­ceis; ab­sur­da­men­te; ne­ces­sá­rio; es­pé­cie;

d) Insa­tis­fa­ção; a­bsur­da­men­te; as­pe­ctos; mei­os; si­tua­ção; as­sim;

e) Es­pé­ci­e; in­as­tis­fa­ção; a­pro­pria; ma­i­ores; ab­sur­da­men­te.

113 Q673133 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Advogado

No último parágrafo do texto, é correto afirmar que:

a) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos uniformes.

b) As formas verbais soltando, morrendo e cantando são formas verbais no particípio.

c) A oração... que falam de asas, inicia­se por uma conjunção integrante.

d) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados.

e) As palavras: mas, os, seus, dos – são monossílabos átonos.

114 Q717275 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Técni


Bucal
co em Higiene
                                       LIBERDADE
      Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e
hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
      Diz­se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não
há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o
maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!
"; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós",
e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.
      Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá­la, amá­ la, combater e certamente morrer por
ela.
      Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir
esse  coração  e  essa  cabeça  para  encontrar  um  caminho...  Enfim,  ser  livre  é  ser  responsável,  é  repudiar  a  condição  de  autômato  e  de
teleguiado,  é  proclamar  o  triunfo  luminoso  do  espírito.  (Suponho  que  seja  isso.)  Ser  livre  é  ir  mais  além:  é  buscar  outro  espaço,  outras
dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é
certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
            Os  papagaios  vão  pelos  ares  até  onde  os  meninos  de  outrora  (muito  de  outrora!...)  não  acreditavam  que  se  pudesse  chegar  tão
simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!
      Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu­se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
      E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o
mapa  da  liberdade  nas  mãos!  São  essas  coisas  tristes  que  contornam  sombriamente  aquele  sentimento  luminoso  da  LIBERDADE.  Para
alcançá­la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes
e não pensar em assunto tão ingrato.
      Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando
aqueles  hinos,  que  falam  de  asas,  de  raios  fúlgidos  linguagem  de  seus  antepassados,  estranha  linguagem  humana,  nestes  andaimes  dos
construtores de Babel...
                                            (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

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Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

a) Me­ios; a­bsur­da­men­te; es­pé­cie; as­pectos;co­rrup­tos; i­de­ia; as­sim;

b) Ab­sur­da­men­te; ne­ce­ssá­ri­o; as­pec­tos; cará­ter; i­de­ia;as­sim;

c) I­dei­a; cor­rup­tos; di­fí­ceis; ab­sur­da­men­te; ne­ces­sá­rio; es­pé­cie;

d) Insa­tis­fa­ção; a­bsur­da­men­te; as­pe­ctos; mei­os; si­tua­ção; as­sim;

e) Es­pé­ci­e; in­as­tis­fa­ção; a­pro­pria; ma­i­ores; ab­sur­da­men­te.

115 Q717282 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Técni


Bucal
co em Higiene

Está correta a regra de acentuação em:

a) Tão e Só.

b)  Porém e amá­la.

c) Pátria e espírito.

d) Própria e fúlgidos.

e) Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas.

116 Q717567 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 18° Região ­ PIProva: Auxi


gerais
liar de serviços
As 12 substâncias químicas
que causam mais problemas hormonais

       Uma organização americana 1 dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde das pessoas e animais divulgou uma lista com as
substâncias  químicas 2  que  mais  causam  danos  ao  corpo  por  provocar  alterações  hormonais.  Esses  compostos  são  os  chamados
desreguladores endócrinos – uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de hormônios naturais 3 , alterando a ação ou a
quantidade deles no corpo.
       
        “Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos e isso tem um potencial de prejudicar de forma significativa a
saúde dos jovens. É importante fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá­los”, diz Renee Sharp, diretor de pesquisa do
Environmental Working Group  (EWG), que elaborou a lista.

          Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos científicos 4 sobre os efeitos dessas substâncias na saúde
das pessoas. Segundo os especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes encontrados em alimentos, água,
embalagens  e  produtos  de  consumo,  como  os  de  limpeza  e  cosméticos.  A  exposição  a  esses  compostos  já  foi  associada  a  diversos 5
problemas: entre eles danos à fertilidade e à cognição e um maior risco de câncer.

           Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico presente6 principalmente em alguns objetos de plástico
e  latas  de  alumínio.  A  substância  vem  sendo  alvo  de  uma  série  de  pesquisas  científicas,  que  já  encontraram  uma  relação  entre  o  BPA  e
problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do composto.
(veja.abril.com.br)
No texto, as palavras "organização", "ação" e "exposição" estão corretamente escritas com Ç. Assinale a alternativa
em que todas as palavras devam ser completadas com essa mesma letra. 

a) Distin_ão; intromi_ão; exce_ão; conce_ão; depre_ão. 

b) Absor_ão; discu_ão; exce_ão; distin_ão; impre_ão. 

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15/03/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2017+2016&area=&assunto=2328&caderno_id=&cargo=&codigo=&disciplina=1…

c) Intera_ão; absor_ão; intromi_ão; impre_ão; depre_ão.

d) Exce_ão; intera_ão; absor_ão; extin_ão; distin_ão. 

e) Intromi_ão; conce_ão; depre_ão; impre_ão; omi_ão.

117 Q685872 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Advogado


Está correta a regra de acentuação em:

a) Tão e Só.

b) Porém e amá­la.

c) Pátria e espírito.

d) Própria e fúlgidos.

e)  Não se acentuam mais as palavras proparoxítonas.

118 Q710384 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Professor ­ Educação


Infantil
ESTA VIDA
Um sábio me dizia: esta existência, não vale a
angústia de viver.
A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de
desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.
E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num
segundo. Homem, eis o que somos neste mundo.
Assim falou­me o sábio e eu comecei a ver dentro
da própria morte, o encanto de morrer.
– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago
ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre
e não repousa; esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto; o
riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o
mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis
a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e
o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta
fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas
nunca me deu pão, nem me deu água. Deu­me a
vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em
porta, esfarrapado. Deu­me esta vida: um pão
envenenado. Assim falou­me o pobre e eu continuei
a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.
– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os
olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce
companheira, que queiras muito e que também te
queira. No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que
canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola!
Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da
própria vida, o encanto de viver.
Guilherme de Almeida

Em relação à acentuação, marque a alternativa em que todas as palavras seguem a mesma regra:

a) sábio, existência, ciência, angústia, água, infâmia, mágoa, círios, canários;

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15/03/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2017+2016&area=&assunto=2328&caderno_id=&cargo=&codigo=&disciplina=1…

b) não, és, pão, lá, às, pé, água, círios;

c) fôssemos; angústia; célula; orgânica; canário; relâmpago; existência;

d) não; até; água; também; pontapé; canários; pastéis; pé; às; impôs; acolá;

e) feiúra; orgânica; até; está; ciúme; dói; relógio; retórico; louvável; útil; sério.

119 Q710387 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Serctam Órgão: Prefeitura de Quixadá ­ CEProva: Professor ­ Educação


Infantil
Em relação à fonética, é importante não confundir letra com fonema. Logo, a alternativa, cujas as palavras tem o
mesmo número de letras e fonemas é:

a) segundo; andrajo; ciência; quatro; brancas; comigo; infâmia; amigo; telhado; círios;

b) mulher; fantasia; tempo; ciência; fôssemos; quase; infinito; gaiola; cresce; desdobra;

c) esfarrapados; envenenado; vergonha; companheira; transporte; cortinas; fantasia;

d) intimida; transporte; mulher; canário; fôssemos; ciência; encanto; viver; homem;

e) orgânica; companheiras; relâmpago; existência; telhado; penacho; quase; continuei.

120 Q678413 Português   Fonologia

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 18° Região ­ PIProva: Auxiliar administrativo

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15/03/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=2017+2016&area=&assunto=2328&caderno_id=&cargo=&codigo=&disciplina=1…

Sobre o substantivo "átomo", presente no segundo quadrinho, podemos afirmar que ele foi acentuado: 

a) corretamente, por ser um vocábulo proparoxítono. 

b) incorretamente, por ser um vocábulo paroxítono. 

c) corretamente, por ser um vocábulo oxítono. 

d) corretamente, por ser um vocábulo paroxítono terminado em vogal. 

e)  incorretamente, por ser um vocábulo proparoxítono. 

Respostas    101:      102:      103:      104:      105:      106:      107:      108:      109:      110:      111:      112:      113: 
   114:      115:      116:      117:      118:      119:      120:     

6
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