O Relógio

Boa tarde. Vamos começar a nossa festa por falar sobre um

pequeno objeto mas muito importante e que todos nós usamos: o
relógio. Não sei se sabem mas este pequenino objeto é parecido com
o homem: quase nunca regula bem!

Entres as doenças hereditárias do relógio, a que mais me dá

pena é o facto de ele ter uma perna mais curta que a outra. Vocês já
tinham reparado? Coitado do relógio!

Atualmente há relógios automáticos com grande perfeição,

vejam bem: adiantam automaticamente, atrasam automaticamente,
param automaticamente e estragam-se automaticamente. Tudo é
automático. Incrível, não é?

A maior mentira que me pregaram foi quando me venderam o

último relógio. Vocês nem imaginam a cena! Disseram-me que ele
andava sozinho e não andou sequer um metro; que marcava os
segundos e nem sequer marcou os primeiros; que era de pulso mas
não aguentou um dia de trabalho; que era à prova de água e com as
primeiras chuvas morreu afogado! Mas que grande aldrabice!

Já agora, sabem qual é a diferença entre um homem apressado e

um relógio parado? Ora bem, o homem apressado marca a hora mas
não tem tempo, pra nada! O relógio parado tem tempo mas não
marca a hora! Engraçado não é? Mas há mais.

Sabem aquela do relógio que teve um acidente? Não? Então foi

assim. Ele morreu na hora H, quando se lhe rompeu a corda e caiu
nas pedras de rubi. Veio a falecer poucos segundos depois, sem
assistência dos minutos, que não chegaram à hora. Coitado do
relógio.

Para terminar, a definição de relógio. Um relógio é… um relógio.

E vamos lá embora que já se faz tarde e daqui a pouco já não há
tempo pra nada! E já, já de seguida temos o Concerto “Auto de
Natal”.
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Agora que já todos entramos no espírito do Natal, vamos ver e ouvir
as crianças da educação Pré-Escolar, que nos vão presentear com a
música “Vem Pai Natal amigo”.

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Estamos a começar muito bem e tenho a certeza que todos nós
esperamos ansiosamente a chegada do Pai Natal. Será que ele vai
aparecer? Pois, não sei. Enquanto esperamos, vamos conhecer a história
da “Formiga e a neve” com os alunos do segundo ano, que também
abrilhantarão a nossa festa com a música “O Cuco e o Natal”.
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Eu já estava a ficar com pena da formiga. Ainda bem que todos
perceberam que juntos eram muito, muito fortes. É o Espírito do Natal
com toda a sua força. Mas falando de outra coisa, vocês já escreveram a
carta ao Pai Natal? Os nossos colegas do quarto ano já escreveram.
Vamos ler com eles.

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Ai Jesus! Com tanta queixa acho que o Pai Natal não vai aparecer por
aqui. Só nos resta esperar. Entretanto vamos ouvir a história “A aventura
do Pai Natal” e logo de seguida “O relógio do Pai Natal”.

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Acho que o Pai Natal já deve estar mais contente. Hoje é tudo sobre
ele. Para finalizar a nossa festa vamos assistir à peça “O Natal dos
Palhacinhos” dramatizado pelos alunos do terceiro ano.

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E assim chegamos ai fim da nossa festa de final de período. Esperemos
que se tenham divertido connosco, porque para nós foi um espetáculo
preparar isto para todos vós. E parece que afinal o Pai Natal não vai
aparecer. O que é que vocês acham? Vamos chamá-lo?