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O documento apresenta recurso contra uma autuação de trânsito por infração do artigo 169 do CTB. O condutor alega que a autuação foi feita de forma genérica e inconsistente, sem descrever claramente a infração cometida. Pede a anulação do auto de infração, alegando que no horário citado o veículo não estava sendo utilizado.
O documento apresenta recurso contra uma autuação de trânsito por infração do artigo 169 do CTB. O condutor alega que a autuação foi feita de forma genérica e inconsistente, sem descrever claramente a infração cometida. Pede a anulação do auto de infração, alegando que no horário citado o veículo não estava sendo utilizado.
O documento apresenta recurso contra uma autuação de trânsito por infração do artigo 169 do CTB. O condutor alega que a autuação foi feita de forma genérica e inconsistente, sem descrever claramente a infração cometida. Pede a anulação do auto de infração, alegando que no horário citado o veículo não estava sendo utilizado.
DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
AUTO DE INFRAÇÃO: S28710337
GABRIELLA CONRADO GONÇALVES TEIXEIRA, brasileira,
solteira, residente na Rua Comandante Paulo Emilio, nº 257, Futurista, Governador Portela, CEP 26900-000/RJ, inscrita no Cadastro de Pessoa Física, sob o nº 137.468.857-60, Registro Geral Carteira de Identidade sob o nº 241510924 DICRJ, portador da CNH nº 05641691100 RJ, apresenta-se como real condutor, na supracitada autuação, no veículo JEEP RENEGADE, COR VERMELHA, PLACA Nº KXA7033 (Miguel Pereira/RJ), cujo este, encontra-se melhor descrito e caracterizado em cópia anexa do CRLV nº 012435355930.
RECURSO
Em face do Auto de Infração de nº S28710337 emitida em
21/03/2017, com data de vencimento em 27/04/2017, sendo, portanto, tempestiva o presente recurso.
PRELIMINARMENTE
A Apelante, inconformada com a presente Notificação
S28710337, pela infração da norma intitulada no artigo 169, de natureza leve, inserindo 3 pontos no prontuário da CNH acima descrita, apresenta a seguinte defesa;
É sabido que em nosso estado democrático de direito, nos
garante o contraditório e a ampla defesa.
A notificação no Artigo 169 do CTB, é extremamente genérica,
quando se trata de uma penalidade sem a fundamentação, para exercer a sua ampla defesa e o contraditório, o que se acentua o cerceamento de defesa, frente a notificação imposta.
A Recorrente, encontra-se inconformada e sentiu-se injustiçada
com esta imposição da penalidade imposta e a eventual cobrança de multa de trânsito, portanto vem amparada no Art. 285 e 286 da Lei 9.503 de 23/09/1997 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e LV do Art. 5º da Constituição Federal de 1988, apresentar o presente Recurso para a devida apreciação desta respeitável Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, com base nos fatos e no direito abaixo a seguir: A Recorrente em sua defesa, discorda veementemente desta infração citada, pois pairam equívocos quanto à inexistência da infração.
Vejam Excelentíssimos Julgadores, que é bom lembrar que o
Código de Trânsito Brasileiro, estipula em seu Art. 280, que ocorrendo infração prevista nesta Legislação, deverá obrigatoriamente ser lavrado um Auto de Infração no qual deverá constar o tipo de desatenção ao conduzir um veículo.
Ora julgadores, a recorrente, dirigia um veículo JEEP
RENEGADE, COR VERMELHA, PLACA Nº KXA7033 (Miguel Pereira/RJ), cujo este, encontra-se melhor descrito e caracterizado em cópia anexa do CRLV nº 012435355930.
O Artigo 169 do CTB, é extremamente genérico quando diz
respeito ao “DIRIGIR SEM ATENÇÃO OU S/CUIDADOS INDISPENSAVEIS A SEGURANÇA”, neste entendimento este artigo não se enquadra em nenhum outro tipo de infração em nosso ordenamento jurídico.
Como exemplo de situações que NÃO se enquadram no artigo
169, podemos citar: dirigir utilizando o telefone celular; dirigir com apenas uma das mãos; deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora, a mudança de direção; usar som automotivo em níveis superiores aos permitidos pelo Conselho Nacional de Trânsito entre várias outras.
Diante desta Resolução, cabe ao Agente de Trânsito o dever e a
obrigação de descrever com clareza, especificando o que efetivamente o requerente cometeu no momento da infração, caracterizando desta forma, o tipo da desobediência da Norma de Trânsito, e, esta observância se faz necessário para que o motorista, supostamente autuado, possa exercer o seu amplo direito de defesa.
Conforme determina e estabelece o Código de Trânsito Brasileiro,
para que a autuação seja considerada consistente, não poderão restar dúvidas na declaração do Agente de Trânsito, como por exemplo; o ato inflacionário da infração.
No caso em comento, constatado e configurado está, que o
Agente de Trânsito, no campo específico do Auto, colocou apenas o Art. 169 do CTB, sem a descrição da qual termina a Resolução acima mencionada, não tem sentido algum a permanência da penalidade.
Portanto nobres julgadores, se a infração e a forma em que foi
realizada, não foi descrita nos autos, fica então caracterizado que não condiz como uma declaração verdadeira do ocorrido pois, no momento descrito pelo agente, mais especificamente no horário das 13 horas e 30 minutos do dia 21/03/2017, o veículo não estava sendo utilizado por NINGUÉM, ou seja, nem pelo real condutor que se apresenta, ou pela proprietária.
DO PEDIDO
Diante das narrativas acima elencadas, frente a imposição do
auto de infração, feito de forma inconsistente e por prestar informações baseadas unicamente por ilações e conjeturas;
Que seja anulado o auto de infração em epigrafe, visto que não
houve cometimento de nenhuma infração de transito conforme declara o agente autuante.