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A área de Eletrônica de Potência e Industrial é uma das áreas mais novas da Eletrônica,
por assim dizer. Entretanto, é uma das que mais rapidamente se desenvolve e cria
nichos. A disciplina de laboratório possui uma importância fundamental, pois através da
experimentação é possível investigar, visualizar, compreender e consolidar conceitos que
já foram vistos em sala de aula. Por outro lado, é possível desenvolver teorias e
justificativas para fenômenos relacionados aos experimentos ainda não estudados de
maneira formal em sala de aula, sob o enfoque teórico. O que se espera de cada um de
vocês é que desenvolvam seu próprio método de experimentação e que absorvam ao
máximo os experimentos realizados, procurando exercitar o lado investigativo e crítico
que cada um possui.
Metodologia Adotada
A história que cada um construirá no decorrer da disciplina será única, portanto aproveite-
a da melhor maneira possível dentro de uma abordagem científica e crítica.
Edson Acco.
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UPF – FEAR - EE – LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I - GUIA DE EXPERIMENTOS
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EXPERIMENTO
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CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS DE UM SCR
Objetivo:
Este experimento tem como objetivo maior estimular e estudo da Eletrônica de Potência
através de um dos seus dispositivos mais utilizados - o SCR. Nesta experiência você vai
montar circuitos básicos que auxiliarão no entendimento do SCR.
Material Utilizado:
Procedimento Experimental
Modelo com Transistores
Este circuito simula o funcionamento de um SCR. Supondo que o LED da figura 0 esteja
apagado, para VCC=+12V, calcule a tensão entre os pontos A e GND. Anote na tabela I.
Calcule e anote a corrente no LED. Suponha que a chave S (da figura0) feche
momentaneamente e em seguida seja aberta. Calcule e anote a tensão no ponto A.
Calcule e anote a corrente no LED. Monte o circuito com a chave aberta e VCC=+12V. O
LED nem sempre fica apagado. Se for o caso, reduza a tensão de alimentação até zero e
eleve-a para+12V lentamente. Com o LED apagado, meça e anote a tensão no ponto A e
a corrente no LED. Feche a chave. (o LED deve acender). Abra a chave, o LED deve
continuar aceso. Com o LED aceso, meça e anote a tensão no ponto A e a corrente no
LED. Ao abrir o circuito o LED deve apagar. Faça a leitura da corrente que pode ser com
o amperímetro, ou de forma indireta, medindo a tensão sobre o resistor de 1k.
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O que você conclui a respeito do circuito (prós e contras)? Faça um comentário para o
pós-lab.
Procedimento Experimental
Características Gerais do SCR
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EXPERIMENTO
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O TRANSISTOR DE UNIJUNÇÃO PROGRAMÁVEL – PUT
O OSCILADOR DE RELAXAÇÃO
Objetivo:
Material Utilizado:
Procedimento:
PUT 2N6028
VG=10V e RG(RTH)=10kΩ
IP=0,7µA (típico) IP=1µA (max)
IV=25µA (mínimo) IV=270µA(típico)
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Obtenha:
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Lembre-se:
𝑓𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 − 𝑓𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
∆𝑓% = . 100%
𝑓𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
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EXPERIMENTO
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CONTROLE DE FASE SIMPLES COM SCR e TRIAC - PROJETO
Objetivo:
Com um circuito adequado, é possível fazer com que um tiristor dispare em instantes
diferentes, em relação ao sinal alternado de entrada (rede elétrica) através do controle de
fase. Em outras palavras, é possível controlar a tensão fornecida à carga e
consequentemente, sua potência. Neste experimento você irá projetar e montar um
circuito para controle de fase para o controle de potência de uma carga resistiva.
Procedimento:
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O TRIAC também é utilizado para controle de fase de tensão A.C. A maior diferença é
que o TRIAC conduz nos dois sentidos da corrente. Por isso, em cada semiciclo, deve ser
aplicada uma tensão de gatilho para disparo.
o o
Para o circuito da figura 2, calcule o valor de RX para ângulos de condução de 30 , 45 e
o
60 . Preencha a tabela II.
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EXPERIMENTO
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GERADOR DE RAMPA DE TENSÃO
COM COMPONENTES DISCRETOS
Objetivos:
Neste experimento, você irá montar um circuito que gera uma rampa de tensão. Um
circuito gerador de rampa é utilizado em circuitos onde se necessita realizar algum
sincronismo.
Atenção: O protoboard ficará com você durante uma semana (ou guardado no
almoxarifado, fale com o responsável pelo Almox.)
Equipamento Utilizado:
Procedimento:
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EXPERIMENTO
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UNIDADE DIMERIZÁVEL PARA ACIONAMENTO
com Isolamento Óptico
Objetivos:
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possa sofrer variações bruscas, sendo assim suavizando-a. Você deve confeccioná-lo de
forma empírica. O capacitor C1 e o resistor R4 formam um circuito snubber para proteger
o TRIAC.
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EXPERIMENTO
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CONTROLE DE LUMINOSIDADE DE
LÂMPADA INCANDESCENTE e/ou VELOCIDADE DE FURADEIRA
Controle de Potência Utilizando o TCA785
Objetivos:
Vale lembrar que também existem outros dispositivos dedicados ao disparo de tiristores.
O diagrama funcional do TCA785 está mostrado na figura 1.
Equipamento utilizado:
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Resistores: 1k, 2k2, 3k9, 10k, 220k, 100k proto-board e fios para ligações.
POT de 10k;
Procedimento:
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Monte o circuito abaixo, da figura 4. Mas antes faça a lista de componentes e pegue-os no
almoxarifado.
Procedimento:
3. Ligue o osciloscópio, observe as formas de onda nos pinos 15, 10 ,14 e sobre a
carga (lâmpada). Para a carga, utilize a ponteira com relação 100:1. Salve essas
formas de onda.
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7. Ajuste o potenciômetro para que o pulso de gatilho ocorra a 45º após o início da
senóide. Anote abaixo o tempo transcorrido para o início do pulso (use o
osciloscópio). T45 = ______________
8. Anote abaixo o valor máximo de tensão de pulso presente no pino 15. V15MÁX
=_____________
Observações:
a) Para as formas de ondas solicitadas, utilize um pendrive e salve as mesmas
diretamente do osciloscópio.
b) Verifique se a rampa está excursionando ao longo dos 8,333ms. Se necessário,
ajuste a rampa e a tensão de controle do pino 11.
Pré-lab.: LER a folha de dados do TCA785. Trazer impressa. Tomar nota das
equações que regem a operação do dispositivo. Se prepare para o experimento!
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EXPERIMENTO
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RETIFICADORES TRIFÁSICOS A DIODOS O RETIFICADOR DE 3 PULSOS
Objetivo:
Material Utilizado:
1) Monte o circuito de acordo com a figura 1, com carga resistiva (R=5k6Ω/10W), tensão
do Varivolt de 220V rms (LINHA-LINHA) e, realize os procedimentos de (2) até (10).
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EXPERIMENTO
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RETIFICADORES TRIFÁSICOS A DIODOS
O RETIFICADOR DE 6 PULSOS – PONTE DE GRAETZ
Objetivo:
Os retificadores não controlados, tema do experimento, são aqueles que utilizam diodos
como elementos de retificação. O retificador do experimento está mostrado na figura 1.
Neste experimento você deverá realizar a análise das formas de onda dos retificadores
trifásicos a diodo mais conhecido como ponte de Graetz, ou retificador de 6 pulsos;
Material Utilizado:
Material Utilizado:
Procedimento:
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EXPERIMENTO
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TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO – PBJT E DISPARO
Objetivo:
Equipamentos:
1. Fonte CC de 0 a 30V – 2A
2. Multímetro
3. Osciloscópio Digital
4. Protoboard
Componentes:
1 – Transistor – TIP 120 ou equivalente, 1 x 2N2222, 1 x 2N2907
2 – CI – 1 x SG3524
3 – Diodos – 1 x 1N4148 ou equivalente;
4 – Resistores: 01 x 1W - 220; 01 x 1/4W – 2,7k, 04 x 1k, 01 x 2,2k, 02 x 10k, 01
x 5W – 4,7, 03 x 10W - 100;
5 – Potenciômetros lineares – 01 x 220k, 01 x 10k;
6 – Capacitor – 01 x 10nF, 01 x 100F;
1. Identificação do componente
Coletor - C i
Ib
TIP
v 120
Base - B
Emissor - E
B C E
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2.1. Monte o circuito da figura 2.1 e varie o potenciômetro e/ou a fonte Vb de forma a
preencher a tabela 1.
3X
+ ib ic = Vr / Rc Vce Vbe
100
paralelo ic
Vr 10A
- 30Vcc
220 220k 50A
+
A
Vce 100A
- 500A
ib
Vb
TIP120 1mA
5mA
10mA
20mA
50mA
Figura 2.1 Tabela1
Obs.: Em caso de aquecimento excessivo nos resistores, faça cálculos e pequenos ajuste
ou utilize um “cooler” para auxiliar no resfriamento!
3. Perda em condução.
3.1. Monte o circuito da figura 3.1 e varie a fonte Vf de forma a preencher a tabela 2
3X
+ Vf Vce ic ib P = Vce.ic
100 Vr
paralelo ic - 5V
220
220 +
A
+ Vf 10V
Vce
-
- 15V
ib
15Vcc TIP120 20V
25V
30V
Figura 3.1 Tabela2
4. Circuito de Disparo.
4.1. Monte o circuito da figura 4.1 e ajuste a requência dos pulsos para 1kHz e uma
largura de pulso de 20% (duty-cycle). Para isto, varie o valor de Rt e do potenciômetro
de 10K.
Obs.: Para entendimento do CI em questão, é imperioso que você leia a folha de dados!
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15Vcc 10k
15 13 12
9
10k 11
1 SG 3524 14
16 2 6 7 8
10k
10k
1k
10nF
1k 10k
1k
Rt=220K
Figura 4.1
5. Tempos de Comutação.
5.1. Monte o circuito da figura 5.1 e meça os tempos de chaveamento conforme indicado
na figura 5.2. Para isto, observe as formas de onda de Vcmd e Ve.
5.2. Faça um gráfico da tensão Vce e da corrente ic (Ve).
2N2222 3X
15Vcc 10k +
100 Vr
paralelo ic -
220 30Vcc
15 13 12
9 +
10k 11 Vce
1 SG 3524 14 + -
16 2 6 7 8 Vcmd ib
10k 2N2907 - +
4,7 Ve
10k
-
1k
10nF
1k 10k
1k
Rt
Figura 5.1
Observe que para acionar o transistor de potência foi utilizado um circuito formado por
dois transistores de sinal (2N2222 e 2N2907), que poderia ser feito com outros
transistores equivalentes. Qual a função de tal circuito??
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Figura 5.2
1. Com base nos resultados da tabela 1, explique como ocorre o controle do BJT com a corrente
de base e onde se caracterizam as regiões de corte e saturação.
2. Compare os valores de VceSAT obtidos na tabela 1, com os valores fornecidos pelo fabricante.
Explique eventuais diferenças.
3. Faça um gráfico de Vce X ic com os valores obtidos na tabela 2 e descreva como variam as
perdas em condução do BJT.
4. Monte uma tabela comparando os valores dos tempos medidos no item 5.1 com os valores
fornecidos pelo fabricante e explique eventuais diferenças. Desenhe o gráfico obtido no item
5.2.
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