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CARREIRA JURÍDICA
Direito Civil – Módulo I
Cristiano Chaves
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Direito Civil – Módulo I
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LINDB, Art. 4o: “Quando a lei for omissa, o A finalidade social a que se dirige a norma
juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, jurídica (STJ, REsp.41.110/SP).
os costumes e os princípios gerais de direito.” A interpretação ampliativa (direitos
fundamentais), restritiva (fiança, aval, renúncia
CC, art. 944: “A indenização mede-se pela e privilégio – CC 114, CC 819 e CCom 257 e
xtensão do dano. STJ 214) e declarativa (norma de Direito
Parágrafo único. Se houver excessiva Administrativo).
desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a
indenização.” LINDB, Art. 5o: “Na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e
CC, art. 413: “A penalidade deve ser reduzida às exigências do bem comum”.
eqüitativamente pelo juiz se a obrigação
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o
montante da penalidade for manifestamente 6. Aplicação da norma no tempo.
excessivo, tendo-se em vista a natureza e a Conflitos de leis no tempo e os métodos de
finalidade do negócio.” solução hermenêutica.
A lei especial e a lei geral e o diálogo das
Aplicação prática: fontes.
A irretroatividade da norma e a admissibilidade
excepcional de retroação.
* (TRF-4a Região) Quando pode ser aplicada A questão da aplicação da lei nova ao plano
a analogia na solução do caso concreto? Cite, de eficácia (regime de bens e limite para a
pelo menos, uma área de exceção à sua multa condominial).
aplicação. O direito adquirido, a coisa julgada (a
relativização da coisa julgada: STJ,
REsp.226.436/PR) e o ato jurídico perfeito e a
* (CESPE/13) Entende-se por analogia a sua relativização (CC 2.039).
aplicação, a determinado caso concreto, de A questão da ultratividade da norma (CC
uma norma próxima ou de um conjunto de 2.041). STF 112. A questão da adoção
normas próximas, a despeito da existência anterior à CF/88 e a inexistência de direito
de norma prevista para o referido caso. E sucessório (STF, RE 163.167/SC).
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LINDB, Art. 7o “A lei do país em que § 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio
domiciliada a pessoa determina as regras que tiver a pessoa, em cuja posse se
sobre o começo e o fim da personalidade, o encontre a coisa apenhada”.
nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, LINDB, Art. 9o: “Para qualificar e reger as
será aplicada a lei brasileira quanto aos obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que
impedimentos dirimentes e às formalidades se constituirem.
da celebração. § 1o Destinando-se a obrigação a ser
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá executada no Brasil e dependendo de forma
celebrar-se perante autoridades diplomáticas essencial, será esta observada, admitidas as
ou consulares do país de ambos os nubentes. peculiaridades da lei estrangeira quanto aos
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, requisitos extrínsecos do ato.
regerá os casos de invalidade do matrimônio § 2o A obrigação resultante do contrato
a lei do primeiro domicílio conjugal. reputa-se constituida no lugar em que residir
§ 4o O regime de bens, legal ou o proponente”.
convencional, obedece à lei do país em que
tiverem os nubentes domicílio, e, se este for LINDB, Art. 10: “A sucessão por morte ou
diverso, a do primeiro domicílio conjugal. por ausência obedece à lei do país em que
§ 5º - O estrangeiro casado, que se domiciliado o defunto ou o desaparecido,
naturalizar brasileiro, pode, mediante qualquer que seja a natureza e a situação dos
expressa anuência de seu cônjuge, requerer bens.
ao juiz, no ato de entrega do decreto de § 1º A sucessão de bens de estrangeiros,
naturalização, se apostile ao mesmo a situados no País, será regulada pela lei
adoção do regime de comunhão parcial de brasileira em benefício do cônjuge ou dos
bens, respeitados os direitos de terceiros e filhos brasileiros, ou de quem os represente,
dada esta adoção ao competente registro. sempre que não lhes seja mais favorável a lei
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se pessoal do de cujus.
um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, § 2o A lei do domicílio do herdeiro ou
só será reconhecido no Brasil depois de 1 legatário regula a capacidade para suceder.”
(um) ano da data da sentença, salvo se
houver sido antecedida de separação judicial
por igual prazo, caso em que a homologação
produzirá efeito imediato, obedecidas as
condições estabelecidas para a eficácia das
sentenças estrangeiras no país. O Superior
Tribunal de Justiça, na forma de seu
regimento interno, poderá reexaminar, a
requerimento do interessado, decisões já
proferidas em pedidos de homologação de
sentenças estrangeiras de divórcio de
brasileiros, a fim de que passem a produzir
todos os efeitos legais.“
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