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Era uma vez… 6

O Império Português, o poder absoluto,


a sociedade de ordens e a arte no
Era uma vez… 6 / 6.º ano
século XVIII
© Raiz Editora, 2017. Todos os direitos reservados.
Quais eram os territórios do
Império Português no século XVIII?

O Império Português no século XVIII e os produtos comercializados.

Entre os séculos XVI e XVIII, o Império Português alterou-se:


• perderam-se as fortalezas no norte de África;
• criaram-se novas fortalezas/feitorias no litoral africano nos territórios da Guiné,
Angola e Moçambique;
• perderam-se alguns domínios no Oriente;
• alargou-se o território do Brasil.
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Quais eram as riquezas
exploradas no Brasil pelos
Portugueses?

Etapas de refinação do açúcar.


1 Encaixe para as formas
2 Perfuração das formas
3 Limpeza do açúcar
4 Cristalização
5 Pão de açúcar – desenformar o açúcar

Uma plantação
Era uma vez… 6 / 6.º ano de tabaco.
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Quais eram as novas
riquezas do Brasil?

Evolução dos preços do açúcar e Escravos a lavar pedras Barras de ouro brasileiro
do tabaco durante o século XVII. preciosas no interior do recebidas pela Coroa
Brasil. portuguesa.

Os preços do açúcar e do tabaco foram diminuindo devido à concorrência de


outros países.
Os bandeirantes descobriram novas riquezas: o ouro e as pedras preciosas, no
interior do Brasil.
A Coroa portuguesa recebia um imposto, o quinto, 20% da riqueza conseguida.

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Que povos e culturas
existiam no Brasil?

Índios brasileiros – Escravos africanos: Colonos portugueses:


Ameríndios: • trabalhos duros nas • procuravam uma vida
• habituados a viver em minas e plantações; melhor;
liberdade; • tentativas de fuga; • eram do Minho. Beiras,
• pouca resistência ao • libertação muito Madeira e Açores.
trabalho e às doenças difícil, apenas com
europeias; carta de alforria.
• protegidos pelos
missionários, que os
evangelizavam.
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Quais eram as novas
riquezas do Brasil?
O poder absoluto do rei
O rei é, no seu reino, por direito divino e humano, senhor da vida e da
morte dos homens, por isso, embora nada mais difícil e trabalhoso do
que o estado real, também nada há mais glorioso e mais aceite junto de
Deus.1
O rei é o único senhor e todos, sem exceção de qualquer pessoa, são
seus vassalos e dependentes das suas reais resoluções.2
1 Diogo Lopes Rebelo, Do governo da República pelo Rei, 1496
2 D. Luís da Cunha, «Carta ao futuro rei D. José I», 1749

• Poderes do rei absoluto: Poder legislativo


Poder executivo
Poder judicial
• O Rei absoluto: Concentra em si todos os poderes.
Todos têm de obedecer-lhe
Tudo decide e reina como se fosse um deus na
Terra
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Quais são as diferenças entre
monarquia absoluta e democracia?

Monarquia absoluta Democracia


• poderes concentrados nas • separação de poderes;
mãos do Rei; • o povo escolhe o seu chefe de
• poder hereditário; Estado, o Presidente da
• diferenças sociais entre todos República;
os súbditos; • existência de liberdade e
• limitações à liberdade de igualdade de todos perante a
cada um. lei.

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Como era a corte de D. João V?

Uma das cortes mais ricas da Europa


Paço da Ribeira – residência do rei, com mobiliário de luxo, tapeçarias e azulejos.
Vestuário – tecidos de seda, veludo, sapatos com fivelas de prata, cabeleiras postiças.
Paço Real – grandiosos banquetes (de 7 a 60 pratos!).
Coches – faustosos e em talha dourada.
Novidades – café, chocolate, rapé (tabaco moído).
Divertimentos – poesia, teatro, música, danças, como a pavana e o minuete, e jogos –
cartas, damas e dados.
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Como era a sociedade
do século XVIII?

Clero:
• não pagava impostos; Nobreza: Povo
• recebia impostos (a dízima, • não pagava impostos; • pagava impostos;
dez por cento da produção); • ocupava cargos • tinha inúmeras obrigações.
• recebia rendas das terras que importantes no exército e Este grupo incluía a burguesia: a
os camponeses cultivavam; na administração do reino; alta burguesia, constituída por
• tinha cargos na • recebia rendas das terras artesãos e comerciantes ricos, e a
administração e participava que os camponeses baixa burguesia, constituída, por
na vida política; cultivavam; exemplo, por vendedores
• tinha leis e tribunais próprios. • tinha leis próprias. ambulantes.

A sociedade portuguesa no século XVIII era marcada peça existência dos grupos
privilegiados (clero e nobreza) e do grupo não privilegiado (povo).
A divisão social era reconhecida pela lei, nas formas de tratamento, vestuário e nas
cerimónias públicas como touradas, cortejos, procissões.
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Quais são as características da
Arte Barroca em Portugal?

• a utilização de materiais e técnicas próprios, como a talha dourada, o azulejo,


o mármore e a pintura;
• o uso de elementos naturalistas, como flores e figuras humanas;
• o gosto pelo movimento, conseguido através de linhas curvas e contracurvas,
e por uma decoração exagerada, rica e apelativa.

Riqueza, luxo e ostentação.


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Quais são os principais edifícios
barrocos em Portugal?

Norte: Centro: Sul:


• Biblioteca
• Igreja e Torre dos Clérigos, • Palácio-Convento
PortoJoanina da Universidade de de Mafra
• Igreja da Misericórdia,Coimbra;
Porto
• Palácio do Freixo, Porto
• Solar de Mateus, Vila Real

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O que aconteceu
a 1 de novembro de 1755?

Terramoto de Lisboa

• morreram entre 10 000 e 15 000 pessoas;


• mais de 10 000 edifícios ficaram destruídos, como palácios, conventos,
mosteiros, igrejas, bibliotecas, a Casa da Ópera Real…;
• perderam-se manuscritos e peças de ouro e de prata.
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Quais foram as mudanças,
depois do terramoto?

Ação de Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde marquês de


Pombal, ministro de D. José I:
1.º mandou enterrar os mortos, cuidar dos feridos e policiar as ruas;
2.º planeou a reconstrução da cidade, contando com a colaboração
dos engenheiros militares Manuel da Maia e Eugénio dos Santos.
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Quais foram as mudanças,
depois do terramoto?

Plano urbanístico inovador:


• abrir ruas, com um novo traçado,
geométrico e rigoroso, mais largas e
com passeios;
• criar uma rede de esgotos e
saneamento;
• construir edifícios, tendo como
alicerces o sistema de «gaiola», com
fachadas simples e idênticas;
• reservar o rés do chão dos prédios
para o comércio e serviços;
• agrupar os ofícios da cidade por ruas;
• construir a Praça do Comércio,
privilegiando a ligação com o rio Tejo,
como reconhecimento aos
comerciantes da cidade.
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Qual era o estado da
economia no século XVIII?
A agricultura portuguesa no século XVIII
Numa economia que desconhece a mecanização
da agricultura, a escolha de sementes e os
adubos artificiais, que não dispõe de meios para
fomentar a produtividade agrícola, que é
extremamente baixa, em que o setor primário se
encontra muitíssimo reduzido, trata-se de uma
sociedade cujos mecanismos estão bloqueados.
Vitorino Magalhães Godinho, Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa,
1975 (adaptado)

Os problemas económicos em Portugal:


• atraso da agricultura;
• diminuição das remessas de ouro vindas do Brasil;
• quebra das vendas dos produtos tropicais das colónias;
• desequilíbrio da balança comercial, com mais importações do que exportações;
• dependência portuguesa do estrangeiro, principalmente da Grã-Bretanha.
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Quais foram as medidas
económicas do marquês de Pombal?
A Companhia de Comércio
Pombal ordenou a reconstrução de Lisboa (…),
criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro, (…)
extinguiu o estatuto de escravos para os filhos de
cativas nascidos no reino e aboliu a distinção
entre cristãos-novos e cristãos-velhos.
Nuno Gonçalo Monteiro, «Idade Moderna», in História de Portugal
(dir. Rui Ramos), 2009

Aumentar a produção nacional:


• reforço das antigas manufaturas e a criação de
novas, dando-lhes regalias e contratando técnicos
estrangeiros especializados;
• criação da Junta de Comércio, em 1755, que
regulava a atividade económica;
• criação de Companhias de Comércio, de modo
que só os comerciantes portugueses lucrassem
com as trocas de certos produtos.
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Qual era o estado da
economia no século XVIII?
Reforma da Universidade de Coimbra
Para que as lições de Física se façam com aproveitamento, devem os
estudantes ver executar as experiências e adquirir o hábito de as fazer com
sagacidade e destreza. Haverá, para isso, uma coleção de máquinas,
aparelhos e instrumentos necessários para o dito fim (…).
Estatutos da Universidade de Coimbra, 1772

• a nobreza perdeu poder com a retirada de cargos e riquezas;


• a escravatura foi proibida;
• decretou-se o fim da distinção entre «cristão-novo» e «cristão-velho»;
• criou-se uma rede pública de escolas primárias e formaram-se «mestres de ler e escrever»;
• reformou-se a Universidade de Coimbra, tornando o ensino mais prático e experimental
(laboratórios, museus, jardins e observatório astronómico);
• extinguiu-se a Universidade de Évora, gerida por Jesuítas.

As reformas pombalinas modificaram a sociedade e permitiram a modernização de Portugal.


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Era uma vez… a Biblioteca Joanina da
Universidade de Coimbra

Era uma vez… 6 / 6.º ano


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… como continua esta História?

Era uma vez… 6 / 6.º ano


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