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PROCESSO CIVIL III

a) Apresentação da disciplina

Lei 13256/2016 – alterações do NCPC


A disciplina trata de execução (tutela jurisdicional executiva).
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Horário da aula: 07:30/07:45 até as 11:10
Art. 139

Bibliografia:
Fredie Didier Jr., Volume 5 não foi lançado ainda. Aproveitar o conceito de
execução.
Doutrina selecionada – artigos. Um dos volumes é sobre execução. Cap.3
Marinoni – Novo curso de processo civil
Cândido Dinamarco — SP – Instituições Vol 4
Garcia Medina – SP volume único – mais objetivo.
Humberto Theodoro Júnior – muito atualizado. SP
Araken de Assis – RS. Detalhista e rigoroso. Tem sobre os recursos também,
além da execução. Mais profundo. Tem nova coleção na RT.
Alvaro de Oliveira – A nova execução e a nova execução de títulos
extrajudiciais.
FPPC – apoiam NCPC
NCPC – Jus podium – Didier

Unidade I – Teoria Geral da Execução. Institutos e conceitos comuns da


execução de títulos judiciais e execução.
Conceito de execução.
Princípios da execução, título executivo, competência e partes no processo de
execução.

Unidade II – Liquidação e o cumprimento de sentença e outros títulos


executivos judiciais.
A sentença sempre tem comando para ser executado.
Art. 15 – NCPC

Unidade III – Processo de Execução de títulos extrajudiciais. Não precisa


certificar a existência do débito. Não precisa passar por fase de conhecimento, por
isso é processo de execução e não fase.
Capítulo relativo a execução abarca muitos conteúdos. O NCPC trata de
penhora, avaliação, depósito, alienação judicial dentro dos títulos executivos
extrajudiciais. Alguns mudam a ordem colocando na parte geral. Mas essas regras
também são aplicadas no cumprimento da sentença.
O livro da Marinoni trata do assunto juntamente com o cumprimento da
sentença, não seguindo a ordem do código.

Unidade IV – Execuções especiais.


Existem série de obrigações que se sujeitam a ...distintos.
— Alimentos – a qual autoriza na prisão civil do devedor.
— Execução concursal ou execução contra devedor insolvente – o patrimônio
do devedor não é suficiente para satisfazer todos os credores. O NCPC não trata essa
matéria, pois deixou para uma lei especial, enquanto ela não for editada permanece as
regras do código do CPC de 73.
— Execução contra a Fazenda Pública (FP) – não há a execução forçada contra
a FP, porque vai para os precatórios.
— Execução Fiscal – Estado contra o particular. O estado recebe tratamento
privilegiado.

b) Matéria

UNIDADE 1 – TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO

1. Conceito de execução

Há várias maneiras de conceituar execução.

1. Conceito amplíssimo:

Alguns autores entendem que toda e qualquer realização prática de norma


jurídica seria execução. É um sentido muito amplo: de simples realização prática do
que a norma jurídica estabelece de forma abstrata. Então todo cumprimento de norma
jurídica seria execução. Exemplo: aplicar uma multa, diante disso, seria executar. No
entanto, não pode tudo ser execução, precisa delimitar os conceitos. Essa visão ampla
deve ser rejeitada. Tem-se, de um lado, um conceito muito amplo de execução no
sentido de qualquer concretização prática do que a norma jurídica estabelece em
abstrato.

2. Conceito restrito

Por outro lado, alguns autores buscaram um conceito extremamente restrito de


execução. São os autores italianos e os da escola de São Paulo, como Enrico Túlio
Liebman, o qual fundou a escola de São Paulo. Ele diz que executar significa
substituir o comportamento do devedor, só há execução quando o juiz substitui o
comportamento do devedor, quando faz o que ele deveria ter feito. Para ele só é
execução verdadeira com a coerção/execução direta, que é substituir o
comportamento devido. Também o Chiovenda (teoria da jurisdição com
substituição) também prega isso.
Quando o juiz não substitui, mas apenas força/intimida o devedor, para essa
escola não há execução. Se há ameaça e a pessoa com a própria vontade cumpre a
prestação, para Liebman, não há execução. Para Liebman a coerção indireta, que se
dá por meio da intimidação, não é execução, não valeria o art. 461 do cód. de 73.

3. Conceito de Pontes de Miranda

Outros autores, como Pontes de Miranda, propuseram uma distinção entre a


execução/a tutela jurisdicional propriamente dita e a chamada tutela
mandamental. A classificação quinária. Ele diferencia executar e mandar. Para
Pontes a execução também é substitutiva, chama de tutela jurisdicional
mandamental.

4. Conceito de Fredie Didier Jr.

O conceito mais adequado é o encontrado na obra de Fredie Didier Júnior.


Precisa de conceito intermediário, não tão amplo e nem tão restrito. Pontes não é
adequado nesse momento. Será essa adotada em aula.

Didier diz que executar deve ser entendido como realização prática.
Preocupa-se com o mundo dos fatos, com a realidade prática. Só há execução quando
o PJ determina alguma alteração no mundo dos fatos, quando determina direta ou
indiretamente alteração no mundo dos fatos. Executar, antes de qualquer coisa,
significa alterar a realidade fática. Precisamos agregar um elemento a mais. Didier
vincula essa realização prática ao direito subjetivo. A Execução é a realização
prática de um direito subjetivo.

Os direitos subjetivos devem ser classificados em dois grandes grupos:

(1) Direitos a algo – Robert Alexy, livro teoria dos direitos fundamentais. Esse
algo é um comportamento. O conteúdo do direito subjetivo é um comportamento a
ser praticado pela outra parte. Alexy chama de direito a algo, direito a prática de
um comportamento. Exemplo: paguei algo quero a contraprestação. Esse direito a
algo pode ser chamado de direito prestacional, o conteúdo do meu direito é uma
prestação determinada a ser desempenhada pela outra parte. Pagar, entregar algo,
fazer reforma etc são prestações que em determinado momento posso pedir. São os
direitos a algo, direito a uma prestação.
As principais prestações (comportamentos) que podem ser sistematizadas para
entender o direito a algo.
A prestação, segundo os autores de direito civil, pode consistir três
comportamentos:

a) A entrega de uma coisa (de imóvel, mercadoria, semovente, etc);


b) obrigação pagar (de dar, entregar dinheiro/ pagamento de quantia);
c) Fazer (como a reforma de uma casa) ou não fazer (abstenção de
comportamento) – uma prestação;

(2) Direito potestativo – Outro grupo de direito subjetivo é o direito


potestativo, é um direito que não tem como conteúdo um comportamento do
devedor. O direito potestativo consiste em um poder jurídico – o direito-poder –,
poder de influenciar de modo unilateral a esfera jurídica de outra pessoa.
Exemplo: direito de se apropriar de algo sem dono.; de pleitear em juízo a resolução
de um contrato. A esse direito não corresponde um comportamento, mas sim um
estado de sujeição, não há prestação direta que se possa exigir, pois a pessoa está
simplesmente exposta a minha declaração de vontade. Corresponde um estado de
sujeição. Em suma, a esse direito não corresponde um comportamento, mas
meramente um estado de sujeição.

Para execução deixamos de lado o direito potestativo, porque ela não pode ser
tudo, senão não seria nada.

1.1 Execução como realização fática do direito a uma prestação

Só há verdadeira execução quando o judiciário atua para realizar a entrega de


uma coisa, para realizar pagamento, para tutelar a obrigação de fazer e não-fazer. O
cumprimento da obrigação de pagar, entregar e fazer ou não-fazer está dentro da
execução.
A sentença mandamental está dentro da execução se for compreendida como
direito a uma prestação. Executar é realizar o direito a uma prestação. Se não é
direito a uma prestação não é execução.

Pergunta: A averbação da sentença de divórcio no registro civil, poderia ser


entendida como execução?

1.2. Dimensões da execução

1.2.1. Execução direta (ou execução forçada)

A Execução por meio da coerção direta, dá-se por meio da substituição. O PJ


substituirá a prestação/comportamento devida. O juiz tutela o direito jurisdicional
substituindo forçadamente (por meio da coerção) o comportamento que o devedor
deveria ter assumido. Exemplo: Estado avança no patrimônio do devedor e paga o
credor. Extrai dinheiro do patrimônio do devedor e põe no do credor. Não se deve
comparar penhora com pagamento. A coerção é a substituição pelo PJ do
comportamento devido. Tem o exercício direto da força (violência). Tem exercício
legítimo da força estatal – substituição.
O Marinoni usa o termo sub-rogação ao invés da substituição, significando que
o juiz substitui o comportamento.
A vontade de cumprir (colaboração) a prestação é irrelevante, pois o Estado
passa por cima de minha vontade. O CPC impõe obrigações pelo princípio da
cooperação.

O cumprimento da prestação se dá por ato do Poder Judiciário, pois é ele que


penhora, que decreta o despejo, reintegração de posse etc.
A execução direta diz respeito, normalmente, às obrigações de pagar e de
entregar coisa – de dar.

Segundo Pontes a obrigação de pagar corresponde à “execução” stricto


senso. Já a tutela de entregar/dar coisa ele chamava de execução lato sensu. Ele
ainda chego a propor a sentença executiva, que realiza a execução lato sensu.
Exemplo: despejo, sentença proferida na reintegração de posse. Na qual o juiz
transfere o imóvel.
Em suma, a execução direta tem a ver com a obrigação de pagar e de entregar
coisa. Ela é a execução propriamente dita.

1.2.2. Execução indireta

Não se dá por meio da substituição (praticar no lugar), pelo Estado, da conduta a


ser prestada pelo devedor.
O que acontece é a intimidação/coerção psicológica, vai estimular a vontade do
devedor. Tem um estímulo da vontade do devedor a fim de que ele, por si mesmo,
cumpra a prestação devida. Estimula/intimida o devedor a fim de que ele preste, de
que ele desempenhe o comportamento devido. Exemplo: mandado para expedir
certificado, não será o juiz que fará, mas sim mandará que a universidade faça.
O juiz dirige uma ordem/comando ao obrigado e intimidá-lo/estimulá-lo
para que ele mesmo cumpra a prestação devida. O cumprimento ou omissão se dá
por ato do devedor/obrigado, só precisa estimular.

Os domínios da obrigação indireta tem a ver com a obrigação de fazer e não-


fazer. Daquele que demanda o sujeito e não do juiz. Segundo Pontes isso é tutela
(sentença) mandamental. Aplica-se à sentença mandamental os princípios da
execução. Tal sentença pode ser considerada um título executivo.
Dá-se por meio da intimidação. As medidas intimidatórias mais graves são a
prisão civil e também a multa coercitiva (diária), vale dizer, a astreinte.

1.2.3. Atos não executivos


Há atos que o PJ exerce, que pelo fato de não traduzir a satisfação do direito à
prestação a algo, não se considera execução.
Exemplo de atos não executivos:
(a) A averbação do registro civil da sentença de divórcio, o qual é direito
potestativo e não prestacional. Quando juiz determina a averbação é apenas para
efeitos de publicidade do divórcio. A pessoa está divorciada no momento que a
sentença foi proferida ou transitou em julgado. A sentença de divórcio é exemplo de
sentença autossuficiente ou autossatisfativa. A própria sentença satisfaz, tutela o
direito. A mesma coisa ocorre com sentença que decreta a resolução de um contrato
Essas providências cartorárias são meramente de caráter mandamental, não se
deve ver como execução.
A hipoteca judiciária é um direito real de garantia, que incide sobre os bens
imóveis, os quais passam a se sujeitar a satisfação daquela obrigação. Sua realização
prática deve ser entendida, não como execução, mas como eficácia anexa de sentença
de caráter mandamental. Constituem eficácias anexas da sentença.

Livro: coleção novo CPC doutrina selecionada, para ver coerção direta e
indireta. Vol. 5 execução Didier. Cap. 3 Roberto Gouveia Filho, subsídios para…
ficará no xerox. Ele nega a indireta ao contrário de nós.

2. Classificação da execução

2.1. Quanto ao título (quanto a causa jurídica, quanto ao documento)

Quanto ao título executivo tem duas execuções:

a) A execução por título judicial – o art. 515 NCPC lista o que a lei considera
sentença e documentos equiparados.

Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os
artigos previstos neste Título:
I – as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar
quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II – a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III – a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e
aos sucessores a título singular ou universal;
V – o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido
aprovados por decisão judicial;
VI – a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII – a sentença arbitrai;
VIII – a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

b) A execução por título extrajudicial – documentos que não são emanados do


PJ ou equiparados (arbitragem). O elenco se encontra no art. 784 NCPC. Tem ato de
árbitro que certificou certamente a existência da obrigação. O árbitro apenas certifica
(arbitragem), Já os extrajudiciais, o devedor já se condena, porque passou o título.
Exemplo o cheque, em que alguém promete pagar alguém. Passa direto para a tutela
executiva. Estão baseados na própria atividade negocial.

2.2. Quanto ao fundamento (obrigação, dever jurídico a ser desempenhada pelo


PJ)

Pode-se classificar a execução em três grupos:

a) execução para pagamento de quantia/ execução por quantia certa –


consiste no dinheiro e a maneira tradicional de obtê-lo é a penhora;

b) Execução da obrigação de fazer e não-fazer – o meio, normalmente, não


será a penhora. Tem os meios intimidatórios, como a multa diária.

c) Execução da obrigação de entregar coisa – o meio executivo normal


consiste no mandado de busca e apreensão (art. 538 – imissão na posse, exemplo,
colocar a pessoa dentro do imóvel) e não a penhora. Quando for coisa móvel é o caso
de busca e apreensão. A imissão na posse é com imóvel.

d) Obrigação de prestar declaração de vontade – tutelada por meio de uma


sentença autossuficiente. Nessa sentença o juiz substitui a declaração não prestada. A
sentença vale como declaração de vontade. Essa sentença autossuficiente produz
efeitos da declaração de vontade não prestada – adjudicação compulsória – não
prestada de imóvel, exemplo – Encol. É direito prestacional. O conteúdo do direito é
nova declaração de vontade. Não é necessário operação do PJ, apenas a averbação na
matrícula que é eficácia anexa.
É uma sentença “sui genere” – Pontes, Ovídio, Alvaro chamam de sentença
executiva lato sensu. A própria sentença substitui o comportamento.
Na escola de SP chamam de sentença constitutiva, porque é autossuficiente e
não há o que executar.

2.3. Quanto ao objeto


2,4. Quanto à natureza
2.5. Quanto ao procedimento
2.6. Em relação à sentença

Histórico da execução – Marinoni vol. 2.


Código comentado do passo Cabral – comentário ao NCPC art. 513.

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