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MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO DE MERENDA AUTOMÁTICA

APLICADA NA ETEC JARAGUÁ-SP

São Paulo
2017
ETEC JARAGUÁ - 228

MAURO HADANS DA SILVA DIAS


RONALDO CESAR DA SILVA
MARCOS HENRIQUE RODRIGUES GOMES

Máquina De Distribuição De Merenda Automática Aplicada Na


ETEC Jaraguá-Sp

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a ETEC Jaraguá, pelo grupo
Mauro Hadans da Silva Dias, Marcos
Henrique Rodrigues Gomes e Ronaldo
Cesar da Silva como requisito parcial para
obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnica.

Prof. Orientador: Jean Mendes Nascimento

São Paulo
2017
Aprovação

Este trabalho foi julgado como suficiente para obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnico e aprovado em sua forma final.

São Paulo 22 de junho de 2017

Prof. William Banhos de Paiva


Coordenador do curso Técnico em Eletrotécnica

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. Jean Mendes Nascimento (Orientador)

________________________________________
Prof. Fabio Antônio Marquezim.

________________________________________
Prof. José Maria Melo.
AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer primeiramente, ao nosso coordenador e professor


William Banhos Paiva, segundo ao nosso professor orientador Jean Mendes
Nascimento, por todo o apoio, ajuda e esclarecimentos prestados ao longo de todo o
projeto, bem como o fornecimento de alguns materiais elétricos para a execução do
trabalho. Agradecemos também aos professores Fabio Antônio Marquezim e José Maria
Melo, os quais nos ajudaram em dúvidas ao longo do trabalho de conclusão de curso.
Não podemos deixar de agradecer ao senhor Adenilton Prates e Fernando Isidoro que
nos disponibilizou os materiais para a construção da estrutura do protótipo e ao Dr.
Edgar Hualker que nos auxiliou na parte escrita. Aos nossos colegas de classe, as
esposas e famílias pela compreensão e disponibilidade de residência, e, a Etec Jaraguá
por toda a colaboração e ter acreditado em nosso projeto, e por fim, ao grupo pela
dedicação durante todo o processo de escrita e desenvolvimento do projeto.
EPÍGRAFE

“Deus não escolhe os


capacitados, capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende de
nossa vontade e perseverança.”
Albert Einstein.
RESUMO

O intuito do projeto é proporcionar a melhoria na distribuição de merenda e


assegurar uma distribuição de forma eficiente e igualitária. O sistema automatizado de
distribuição de merenda é inexistente, mas o mercado conta com uma gama de
máquinas voltadas a automatização na venda de alimentos que servirão de inspiração
para o desenvolvimento deste projeto. A implantação poderá trazer um novo conceito
de distribuição da merenda escolar, como um todo o desempenho dessa função não
estará restrito à da ETEC Jaraguá, mas também escolas e demais órgãos que dependem
deste serviço. Para a realização deste sistema será produzido um equipamento novo para
escola, o qual se acredita que com o tempo tal programa poderá ser melhorado,
reinventando e reutilizando em outras modalidades.

Palavras-chave: Automação Industrial, Controlador logico programável,


Sensores, Praticidade.
ABSTRACT

The project aim is to create an idea of improvement in the distribution of meals,


thus avoiding embarrassment and ensure a fair distribution. The automated feeding
distribution is non-existent in the market, and by this way this work aims to present you
with all your rationale, ideology and methodology for implementation of this system.
We believe that the deployment can bring a new form of concept and vision school
meals as a whole, innovating not only for Etec’s, especially ETEC Jaraguá, but also
schools and other agencies that depend on this service. For the realization of this system
will produce new equipment for school, which it is believed that in time such a program
could be improved, reinventing and re-used in other ways.

Keywords: Industrial Automation, programmable logical controller,


sensors, Convenience.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema básico do CLP...........................................................................Pg19


Figura 2 - Inicialização e ciclo de varredura.............................................................Pg20
Figura 3 - Ligações/Conectores.................................................................................Pg23
Figura 4 - Ligações das Entradas Digitais.................................................................Pg24
Figura 5 - Pistão pneumático de simples ação...........................................................Pg26
Figura 6 - Pistão pneumático de dupla ação..............................................................Pg26
Figura 7 - Válvulas pneumáticas................................................................................Pg27
Figura 8 - Válvulas pneumáticas................................................................................Pg28
Figura 9 - Válvulas pneumáticas................................................................................Pg29
Figura 10 - Blocos de uma Fonte de Alimentação.....................................................Pg30
Figura 11 - Teclado de controle de acesso Amelco....................................................Pg32
Figura 12 - Expositor De Cigarros Com 6 Raias........................................................Pg33
Figura 13- Modelo do protótipo.................................................................................Pg34
Figura 14- Medição e marcação da madeira...............................................................Pg35
Figura 15- Parte superior de entrega de materiais feita em MDF...............................Pg36
Figura 16- Parte inferior com estrutura metálica e aporte dos materiais elétricos......Pg36
Figura 17- Diagrama elétrico para ser projetado em CLP..........................................Pg37
Figura 18- Linguagem Ladder (linha 2,3 e 4).............................................................Pg38
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 11

1.1 OBJETIVOS............................................................................................. 12

1.1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................... 12

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................ 12

1.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 13

1.2 METODOLOGIA .................................................................................... 15

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO .................................................................. 16

2.1 AUTOMAÇÃO DO PROJETO ............................................................. 16

2.2 CONTROLARES LÓGICOS ................................................................ 16

2.2.1 CLP ............................................................................................................ 17

2.2.2.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................. 19

2.2.1.2 ENTRADAS ............................................................................................. 20

3.2.1.3 SAÍDAS..................................................................................................... 21

2.2.2 SPARK 2 CLP ............................................................................................. 21

2.2.2.1 RECURSOS ............................................................................................. 22

3.2.2.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E DIMENSÕES ...................... 23

2.2.2.3 ENTRADAS ANALÓGICAS ................................................................ 23

2.2.2.4 PROGRAMANDO .................................................................................. 24

2.2.2.5 LINGUAGEM LADDER ....................................................................... 25

2.3 ATUADORES PNEUMÁTICOS: ............................................................... 25

2.3.1 ATUADORES DE SIMPLES AÇÃO COM RETORNO POR


MOLA ................................................................................................................... 26

2.3.2 ATUADORES DE DUPLA AÇÃO: ......................................................... 26

2.4 VÁLVULAS PNEUMÁTICAS .................................................................... 27

2.4.1 VÁLVULA SOLENÓIDE ......................................................................... 27


2.5 CHAVES FIM DE CURSO .......................................................................... 28

2.4 FONTES DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 29

2.5 TECLADOS DE CONTROLE DE ACESSO AMELCO ......................... 30

2.5.1 CARACTERÍSTICA E DIMENSÃO DO TECLADO .......................... 30

3. DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 32

3.1 EXECUÇÃO DA ESTRUTURA ................................................................... 32

3.2 PROGRAMAÇÕES LADDER ..................................................................... 36

3.2.1 Funcionamento da Automação. .................................................................. 37

3.2.2 Segurança do Sistema ............................................................................... 38

4. CONCLUSÃO .......................................................................................... 39

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 40

1. 6. ANEXO 1 .................................................................................................. 44
11
1. INTRODUÇÃO

O projeto foi desenvolvido pela necessidade de fazer distribuição da merenda de forma


justa e simples, a fim de fazer com que todos os alunos da Etec Jaraguá recebam o seu kit em
todos os dias letivos.
Alguns questionamentos foram elaborados no intuito de esclarecer aos leitores, e
também aos usuários do produto o motivo e a utilidade que a máquina traria para a Etec
Jaraguá como: Desde quando ela é distribuída nas escolas do Estado? Essa distribuição é
garantida por lei? Qual a lei? No site do estado se encontram dados de quanto é gasto com
merenda e a quantidade de merenda que é distribuída? Qual a importância da automatização
das máquinas de alimentos? Quando elas ganharam o mercado? Qual é o setor que mais usa?
Desde 2010, o governo do Estado de São Paulo, vem distribuindo a merenda seca nas
escolas técnicas, o kit é composto por três itens que variam diariamente, podendo ser: uma
bebida láctea, bolachas doces ou salgadas, um bolinho ou uma barra de cereal. Os alunos
passam grande período em sala de aula, muitos até com poucas condições financeiras, dessa
maneira a merenda distribuída torna-se essencial para alimentação dos alunos.
Conforme o orientador pedagógico da escola Etec Jaraguá, senhor José Roberto,
atualmente a distribuição dos kits, é efetuada por um ou mais funcionários da escola sendo
distribuídos mil kits diariamente.
Acreditamos que o projeto é essencial para a escola, pois a mesma não possui verba
para pagar um funcionário para fazer a distribuição, assim os professores e coordenadores
usam seu tempo que seria reservado para o descanso fazendo a distribuição para os alunos.
Até o momento não existe nenhum relato de projeto nesta área, tornando o projeto
algo novo.
Desta forma, gerou-se a seguinte problemática: Como distribuir a merenda seca de
forma organizada e justa aplicando recursos da automação industrial no ambiente escolar?
Espera-se que ao final do trabalho o projeto elaborado possa atender as necessidades
da escola na distribuição da merenda seca, assim como facilitar o dia a dia dos alunos que são
atendidos pela mesma.
O projeto consistirá na produção de um protótipo, onde poderá ser feita a distribuição
de até 10 kits. Para a automação será usado um Controlador Lógico Programável (CLP), além
de outros recursos como: Atuadores pneumáticos, chave fim de curso, válvulas pneumáticas,
eletro imã, teclado para que o aluno digite seu R.E. e a máquina libere sua refeição.
12
Logicamente todo o projeto poderá ser aperfeiçoado, com a colaboração de
profissionais de outras áreas, mas o que aqui se busca demonstrar o sistema mecânico
automatizado para facilitar os serviços escolares, tendo em vista a desnecessidade e a falta de
funcionário específico para tal função.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVO GERAL

O projeto visa automatizar a distribuição de merenda seca da Etec Jaraguá, que


atualmente é realizada por colaboradores, responsáveis pela distribuição nos três períodos de
aula. A proposta do protótipo elaborado pelo grupo é substituir a distribuição manual da
merenda seca e automatizá-la, por meio da elaboração de uma máquina que realizará a
distribuição da merenda aos alunos. A proposta do projeto é aperfeiçoar o processo de
distribuição de merenda aos alunos, sem a necessidade da mão de obra aplicada por
funcionários e professores que não perderão o seu período de descanso para fazer a
distribuição do lanche aos alunos, além de garantir que todos os alunos tenham o seu lanche
em todos os dias letivos.
O objetivo de automatizar algo é proporcionar facilidades, e melhoria em algum
processo, ao automatizarmos a distribuição da merenda escolar, estaremos proporcionando
diretamente facilidades aos alunos de modo que poderão retirar sua merenda de maneira mais
eficaz.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Realizar levantamento bibliográfico necessário para concretização do projeto;


- Elaborar protótipo mecânico para apresentação do projeto em escala reduzida;
- Desenvolver diagrama de comandos para realizar a automação da máquina;
- Aplicar automação em CLP através da linguagem Ladder obtida da lógica de
comandos;
13
1.2 JUSTIFICATIVA

Com o avanço tecnológico e a globalização as máquinas de venda direta estão em


todos os países, vendendo desde refeições completas a bebidas quentes entre outros. As
pessoas podem comprar seus produtos apenas inserindo dinheiro, ou podem pagar apenas com
cartão de crédito ou debito.
As tecnologias empregadas em máquinas de distribuição, como todos os projetos
existentes de automação, têm como objetivo facilitar a vida do usuário e substituir a mão de
obra humana, para diminuir custos e dar mais agilidade ao trabalho. Com o avanço da
tecnologia no cotidiano tudo tem ficado mais fácil e acessível para o consumidor ao tornar
viável as ações voltadas à automação:

O impacto das novas tecnologias na sociedade é uma realidade da qual não


podemos fugir. Entre luzes e sombras, caminhamos para o futuro com as
tecnologias entrando cada vez mais nas diferentes tarefas do
cotidiano.Embora o Brasil tenha ingressado mais tarde nestes avanços, o
país pode ter um ponto de vista diferente.
Com uma população mais jovem e moderna do que os países do Primeiro
Mundo, tem uma abertura para o novo, cujo potencial é muito grande. Para
isso, é necessária a articulação da nossa cultura, muito rica e vital, com as
novas tecnologias (Fernandes,2008)

Atualmente, segundo o jornal Folha de S. Paulo, no Brasil, há cerca de 80 mil


máquinas. Ao comparar essa quantidade com o Japão, que atualmente possui 5 milhões,
avalia-se que o país está atrasado no desenvolvimento desta tecnologia e serviço. Conforme a
afirmação de Lima:

Apesar da baixa quantidade no Brasil, as máquinas vêm ganhando espaço


vendendo itens mais caros, exemplo disso, a empresa I2GO fundada em
Miami na Flórida em 2012 surgiu com a ideia de suprir as necessidades das
pessoas e começou neste ano a vender assessórios para celular e tablet,
como capinhas e carregadores, por meio das “VendingMachines”. (Lima,
2016).
14
Segundo um dos sócios da empresa, "A principal vantagem é o funcionamento dentro
de lugares que funcionam 24 horas” (Doho,2016), O ponto negativo apontado por alguns
críticos é mostrado por Almeida como,

O público está mais habituado, também, a perguntar ao vendedor sobre o


produto, O preconceito também é visto como problema. Existe a ideia de
que a máquina rouba empregos, com a qual não concordo. O homem pode
fazer mais do que apenas entregar um produto. (Almeida,2016).

Por muito tempo só existiam máquinas inteiramente mecânicas acionadas por moedas
e retiradas manualmente o produto da máquina, limitando assim a variação de produtos
disponíveis. Segundo Chiarizze,

A Mr. Kids, que faturou R$ 4 milhões em 2015, tem 133 franqueados


operando com as tradicionais versões de aço e acrílico, que vendem balas,
chicletes e brinquedos, por até R$ 3.00. A grande vantagem é não
consumirem energia elétrica. (Chiarizze,2016).

Com o desenvolvimento da tecnologia e a chegada da automação, surgiram máquinas


que conseguem fornecer maior variedade de produtos sem substituir seus componentes
mecânicos. Essas máquinas se utilizam de energia elétrica para seu funcionamento
automatizado e com isso facilitam o pagamento, trazendo comodidade e diversificando a
maneira de efetuar a venda.
No mercado atualmente há vários tipos de serviços oferecidos por empresas
especializadas em VendingMachines (Máquinas de venda automática)alguns deles são:

 As empresas alugam o espaço físico para colocar a máquina;


 As máquinas ficam na responsabilidade do cliente para fazer o abastecimento e
o cliente fica livre para escolher os produtos que fornecerá;
 As empresas podem adquirir máquinas para fornecer gratuitamente produtos
para seus clientes e funcionários pagando mensalmente um valor fixo;
 A empresa comprar a máquina.
15
O projeto de automatização da distribuição de merenda seca na Etec Jaraguá,
fornecida pelo Governo do Estado de São Paulo, a qual atualmente é feita por colaboradores
ao longo do período escolar.
Pensando nesse problema o diferencial do projeto é produzir uma máquina que não é
oferecida no mercado, para facilitar a distribuição de merenda seca na escola técnica do
Centro Paula Sousa (Etec Jaraguá) de forma organizada, com o conforto aos colaboradores
para fazer a sua pausa durante as aulas e passando a responsabilidade para o aluno na hora de
retirar o seu kit diariamente fornecido pelo governo de São Paulo.
A sua realização poderá acarretar não só na melhoria para o local em estudo, mas
também as demais escolas técnicas e até mesmas escolas estaduais, municipais e outras que
usufruem deste mesmo serviço de entrega de merenda seca.

1.2 METODOLOGIA

A intensão do nosso projeto é desenvolver uma máquina de distribuição automática


por meio das matérias e conceitos que aprendemos ao longo do curso como: Eletrônica
analógica, eletrônica digital, Comandos Elétricos, Controle e automação. Para a execução do
projeto tanto na teoria, como na parte prática, tivemos que realizar muitas pesquisas sobre o
assunto, devido ao fato de não ser comum à construção a execução de um projeto neste nível.
O projeto consistirá na construção de um protótipo que realizará a distribuição de dez
kits. Sua estrutura será constituída de madeira MDF fixado com ajuda de parafusos e contará
com dois atuadores pneumáticos, que tem por função empurrar os kits para fora da máquina
para que o aluno possa retirar sua refeição, uma válvula pneumática para controlar a passagem
de ar os atuadores e a porta será acionada por eletro imã permitindo a saída dos kits. O
acionamento será feito por meio de CLP.
Utilizaremos muitos equipamentos e materiais para execução do nosso projeto, o
equipamento de mais relevância é o controlador lógico programável (CLP), que através dele
será possível a automatização da máquina, ele tem por função armazenar na sua memória a
programação feita em ladder, nesta programação existe a automatização, e os comandos feitos
para que ela aconteça de forma correta.
16
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 AUTOMAÇÃO DO PROJETO

A automação é muito antiga, remontando da época de 3500 e 3200 a.C. com a utilização
da roda. O objetivo era de simplificar o trabalho do homem, de tal maneira a substituir o
esforço braçal por outros meios e mecanismos, liberando o tempo disponível para outros
afazeres. (Silveira & Santos, 1998). Nos tempos modernos, entende-se por automação
qualquer sistema apoiado em microprocessadores que substitua o trabalho humano.

“Atualmente a automação industrial é muito aplicada para melhorar a


produtividade e qualidade nos processos considerados repetitivos, estando
presente no dia-a-dia das empresas para apoiar conceitos de produção tais
como os Sistemas Flexíveis de Manufatura e até mesmo o famoso Sistema
Toyota de Produção”. (SILVA, 2007).

Segundo Rosário (2005) olhando-se do ponto de vista produtivo, a automação


industrial pode ser dividida em três classes: a rígida, a flexível e a programável, aplicadas a
grandes, médios e pequenos lotes de fabricação, respectivamente, e a automação industrial
pode ser observada como uma tecnologia que agrupa: a eletrônica responsável pelo hardware,
a mecânica na forma de dispositivos mecânicos (atuadores) e a informática responsável pelo
software que irá controlar todo o sistema.

2.2 CONTROLARES LÓGICOS

Na década de 50, os dispositivos eletromecânicos, foram os mais usados nas linhas de


produção quando se desejava efetuar controles lógicos. Esses componentes eram baseados
principalmente em relés e tinham muita importância na indústria automobilística, em que
havia diversos processos produtivos complexos, envolvendo instalações em painéis e cabines
de controle com centenas de relés e conexões. Esses sistemas, apesar de funcionais, ocupavam
grande espaço, e deveriam ser protegida contra umidade, sobre temperatura, gases
inflamáveis, oxidações, poeira e apresentavam problemas periodicamente, uma vez que
17
possuem uma grande quantidade de elementos, e a ocorrência de uma falha, significaria várias
horas ou até dias de trabalho de pesquisa e correção.

“O Controlador Lógico Programável (CLP), também conhecido por sua


expressão em inglêsPogrammableLogicController (PLC), foi criado pela
necessidade de poder se alterar uma linha de montagem sem que tenha de
fazer grandes modificações mecânicas e elétricas”.
“O CLP surgiu dentro da indústria automobilística, especificamente
na HydronicDivisionda General Motors (GM), em 1968, sob o comando do
engenheiro Richard Morley e seguindo uma especificação que refletia as
necessidades de muitas indústrias”.(Digel Elétrica Ltda, 2015.)

Segundo Digel Elétrica Ltda (2015) durante seu processo de aperfeiçoamento, o CLP
passou por algumas gerações na qual obteve mudanças. Em sua primeira geração, se
caracterizava pela programação intimamente ligada ao hardware do equipamento. A
linguagem utilizada era o Assembly que variava de acordo com o processador utilizado no
projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto
do CLP, assim, a tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente
qualificada, gravando-se o programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no
laboratório junto com a construção do CLP.
Hoje em dia, passado por alguns processos, existe uma preocupação em padronizar
protocolos de comunicação para os CLP's, de modo a proporcionar que o equipamento de um
fabricante “converse” com o equipamento de outro fabricante, proporcionando uma
integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas
industriais mais flexíveis e normalizadas, consequência da chamada globalização. Existem
fundações mundiais para o estabelecimento de normas e protocolos de comunicação. A
grande dificuldade tem sido uma padronização por parte dos fabricantes.

2.2.1 CLP

O CLP basicamente é um computador especializado, baseado num microprocessador


que desempenha funções de controle de diversos tipos e níveis de complexidade.
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De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é um
equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações
industriais.
Segundo a NEMA (NationalElectricalManufacturersAssociation), é um aparelho
eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente
instruções e para realizar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento,
temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas,
vários tipos de máquinas ou processos.

“Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas


caracterizados por eventos discretos (SEDs), ou seja, com processos
em que as variáveis assumem valores zero ou um (sistemas digitais).
Podem ainda lidar com variáveis analógicas definidas por intervalos
de valores de corrente ou tensão elétrica. As entradas e/ou saídas
digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas
analógicas são os elementos variáveis entre valores conhecidos de
tensão ou corrente”.(Digel Elétrica Ltda. 2015)
Num sistema típico, toda a informação dos sensores é concentrada no
controlador (CLP) que de acordo com o programa em memória define
o estado dos pontos de saída conectados a atuadores.

Os CLP’s tem capacidade de comunicação de dados via canais


seriais. Com isto podem ser supervisionados por computadores
formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão
controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis.
“Os canais de comunicação nos CLP’s permitem conectar à interface
de operação (IHM), computadores, outros CLP’s e até mesmo com
unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante estabelece
um protocolo para fazer com seus equipamentos troquem informações
entre si. Os protocolos mais comuns, e dos fabricantes mais
conhecidos, são Modbus (Modicon - Schneider Eletric), EtherCAT
(Beckhoff), Profibus (Siemens), Unitelway (Telemecanique -
19
Schneider Eletric) e DeviceNet (Allen Bradley), entre muitos outros”
(Digel Elétrica Ltda. 2015)

Os CLP’s têm como foco as áreas de controle de processos ou de automação


industrial. Um CLP é mais utilizado nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos,
materiais gasosos e outros produtos, produção em linhas de montagem e na indústria do
automóvel.

2.2.2.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Um CLP pode ser representado basicamente por três partes que são: os módulos de
entradas, a unidade de processamento (CPU) e os módulos de saída.

Figura 1 - Esquema básico do CLP.

Fonte: SILVA, 2016

Quando o CLP é ligado, é feito um processo parecido ao de um computador, como a


verificação geral de vários itens, tais como: reconhecimento dos módulos de entradas e saídas
ligadas eestado da memória, chamada inicialização. Se todo o hardware está em condições e
se existe um programa de usuário instalado, o programa de inicializaçãodá início ao programa
do usuário e, a partir daí, começa a realizar um ciclo repetitivo denominado de ciclo de
varredura que consiste em verificar o estado das entradas e saídas, armazenar esta leitura na
memória, fazer a comparação desta imagem com o programa do usuário e atualizar as saídas
em caso de diferença das imagens do programa. (SILVA 2016).
20

Figura 2 - Inicialização e ciclo de varredura.

Fonte: SILVA, 2016.

2.2.1.2 ENTRADAS

“São pelas entradas que é possível o CLP receber as


informações, é onde entram os sinais provenientes de
botoeiras,contatos de relés, sensores, encoders, e todos os tipos de
dispositivos usados para monitorar o processo e fornecer um retorno
de informação ao CLP. As entradas podem ser digitais ou analógicas
e ainda podem ser intenas ou externas. As entradas externas são
aquelas por onde entrará o sinal enviado por um sensor, e as internas
são aquelas que recebem sinal de outro componente interno do PLC,
como por exemplo, o contato de um temporizador utilizado para ligar
um outro componente interno ou uma saída externa”. (SILVA, 2016)

Entradas digitais: São aquelas que recebem sinais discretos, ou seja, sinais que são
representados por somente dois valores, sendo o de nível alto, o algarismo 1, e nível baixo,
algarismo 0. Em outras palavras, um sinal discreto pode ser representado por um interruptor
que só oferece as opções ligadas (nível alto) ou desligado (nível baixo).
21
Entradas analógicas: Recebem sinais contínuos no tempo e que podem assumir
qualquer valor entre o mínimo e o máximo. Por exemplo, o sinal enviado por um tacogerador
para controlar a rotação de um motor. A tensão aumenta à medida da rotação do motor.

3.2.1.3 SAÍDAS

“As saídas são as conexões através das quais o CLP pode


alimentar uma carga. Assim como as entradas, as saídas também
podem ser do tipo digitais ou do tipo analógicas. As saídas, assim
como as entradas, podem ser externas ou internas. As saídas externas
são aquelas por onde se comanda um motor, por exemplo. Isto é, o
CLP irá enviar um sinal elétrico para um acionar um componente
externo a ele, enquanto que uma saída interna pode ser a bobina de
um temporizador interno”.(SILVA, 2016)

Saídas digitais: São aquelas que como nas entradas, só oferecem dois valores, 1 e 0.
Nestas saídas podem ser ligadas lâmpadas, solenóides de contatores, e de eletroválvulas ou
qualquer dispositivo que só precise ser alimentado com tensão nominal ou desligado.

Saídas analógicas: São as interfaces através das quais o CLP pode variar
continuamente no tempo a tensão ou a corrente sobre uma carga. Um bom exemplo de carga
que pode ser ligada a uma saída analógica, através de uma placa de controle, é um motor CC
que varia a rotação conforme varia a tensão sobre o induzido.

2.2.2 SPARK 2 CLP

O Spark2 é um versátil CLP destinado as mais diversas aplicações,


pode ser programado em Ladder, linguagem em que estão os exemplos
principais, com o uso do compilador LD Micro, mas também pode ser
programado com outras linguagens de programação como C, Assembly,
Basic, etc de compiladores como MikroC, CCS, XC8, Microbrasic, etc. Para
22
isto bastando carregar normalmente os arquivos .HEX já compilados
gerados por estes compiladores. Não é necessário adquirir um gravador ou
cabo específico de programação para gravá-lo: ele já possui auto-gravação
interna por BootLoader, através de sua entrada serial que também aceita
cabos conversores USB/ Serial caso seu PC ou notebook não possua
interface serial. Suas entradas digitais são todas opto-isoladas e possui
saídas robustas com relés selados e certificados de alta qualidade, suas
pequenas dimensões permitem que seja facilmente instalado nos mais
diversos locais.(Manual de Uso).

2.2.2.1 RECURSOS

 Programável em Ladder, C, Assembly, Basic, etc


 Auto Gravação por BootLoader (não é necessário gravador) serial RS232
 06 Saídas Relés selado
 08 Entradas digitais opto acopladas
 04 entradas analógicas 0-5Volts, sendo 2 configuráveis p/ 0-5V, 0-10V ou 4-20mA
 01 Saída PWM (coletor aberto / open colector NPN) de 1Amp. x 80Vmáx
 Entrada RS232 conector DB9 Fêmea para comunicação e gravação
 LCDinterno 16 caracteres/colunas x 2linhas, Azul caracteres brancos c/ backlight
 Buzzer interno • Led bicolor indicador de Alimentação/Executando (Pwr/Run) e
Reset/ Parado
 4 teclas Multi-função programáveis
 Saída de expansão padrão UEXT (host)
 Entradas de Alimentação no barramento/ conector de parafusos e também em conector
J4 de 2,1mm
 Botão de reset na lateral
 Microcontrolador PIC16F887 @ 20MHz (5 MIPS)
 Opcional Suporte para fixação em Trilho DIN
23
3.2.2.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E DIMENSÕES

 Alimentação9,5 à 15,6 VDC


 Consumo< 300 mA máx.
 Entradas Digitais 3,8 à 25 VDC
 Resolução das Entradas Analógicas 10bits (0 à 1023)
 Saídas Relés 10A @ 250VAC /10A 120VAC / 7A @ 28VDC
 Serial Padrão RS232 conector DB9 fêmea (DCE)
 Temperatura de operação 0 à 60°C
 Dimensões 120 x 116 x 29 mm (L x P x A)

Figura 3 – Ligações/Conectores.

Fonte: Manual de Uso CLPicSmartRadio, 2017

2.2.2.3 ENTRADAS ANALÓGICAS


24
Figura 4 – Ligações das Entradas Digitais.

Fonte: Manual de Uso CLPicSmartRadio, 2017

O CLP Spark2 possui um total de 04 entradas analógicas: AN1, AN2, AN3 e AN4.
Estas entradas ficam localizadas no conector de parafusos ao lado das entradas digitais, a
ligação elétrica é feita em relação ao ponto GND (terra da alimentação). As entradas AN1 e
AN2 tem configuração fixa para entrada de 0 à 5Volts (DC) e as entradas AN3 e AN4 são
configuráveis internamente para 0-5Volts, 0-10Volts e 4-20mA. A configuração é feita de de
modo independente para cada entrada, através dos jumpers na placa J1e J2 como:
• 0 à 5 volts (padrão);
• 4 à 20 mA;
• 0 à 10 Volts.

2.2.2.4 PROGRAMANDO

O Spark2 pode ser programado em diversas linguagens como por exemplo: Ladder, C,
Assembly, Basic, etc. Desde que o compilador da linguagem suporte ao PIC 16F887A. Para
uso com Ladder usamos o compilador LD Micro, programas feitos no LD Micro podem ser
compilados e o arquivo HEX gerado pode ser gravado no PIC interno do CLP diretamente
com o SmartLoader.
25
Importante: no LD Micro sempre deve ser configurada a CPU utilizada, que no caso é
o PIC 16F887A, também os parâmetros como Clock, Baud Rate da Serial e tempo ciclo.

2.2.2.5 LINGUAGEM LADDER

”É uma linguagem de programação gráfica, em forma de diagrama, que por


ser de fácil criação e interpretação e representar ligações físicas entre
componentes eletrônicos (sensores e atuadores), acaba sendo bastante
utilizada em ambiente industrial.”(CORTELETTI. 2015)

Em um diagrama Ladder simples, podemos encontrar três tipos de elementos básicos:

“1) CONTATO (Contact): É o elemento que representa o sensor, ou seja, a


entrada de sinal no bloco de controle lógico. Pode ser uma chave, um sensor
reflexivo, um final de curso ou até mesmo o contato de algum relé auxiliar.
2) BOBINA (coiL): É o elemento atuador, ou seja, o elemento acionado ou
desligado pelo bloco de controle lógico. Pode ser uma contactora, um
motor, uma lâmpada, um atuador auditivo, etc.
3) MEMÓRIA ou Relé Interno (Internal Relay): É a representação do estado
de um contato ou bobina em memória, sem conexão direta com elementos
externos”. (CORTELETTI.2015)

2.3 ATUADORES PNEUMÁTICOS

De acordo com Pavani (2011) os atuadores são componentes utilizados pela


automação pneumática que tem por função realizar a transformação da energia pneumática
em trabalho mecânico. Essa realização é feita através de movimentos lineares ou giratórios.
Com utilização de ar comprimido e controlado a passagem do ar pelas válvulas os cilindros
são acionados de forma que a haste avança e retorna de acordo com o tipo de atuador
utilizado.
26
“São representados pelos cilindros pneumáticos. Dependendo da natureza dos
movimentos, velocidade, força, curso, haverá um mais adequado para a função” (Pavani,2011,
p.72).

2.3.1 ATUADORES DE SIMPLES AÇÃO COM RETORNO POR MOLA

É denominado de simples ação pelo fato de trabalhar apenas em um único


sentido, através da pressão do ar e o retorno é feito por mola.

“Os cilindros com retorno por mola possuem curso limitado, máximo de 125
mm, para os maiores diâmetros” (Pavani,2011, p.73).

Figura 5 – Pistão pneumático de simples ação.

Fonte: Autor, 2017.

2.3.2 ATUADORES DE DUPLA AÇÃO

Segundo o livro de automação eletro pneumática os atuadores de dupla ação são


denominados pelo fato de utilizar ar comprimido para movimentar a haste para os dois
sentidos, avanço e retorno.

Figura 6 – Pistão pneumático de dupla ação.


27

Fonte: Festo Brasil, 2017.

2.4 VÁLVULAS PNEUMÁTICAS

Válvulas pneumáticas são componentes que regulam a vazão, pressão e direção


do ar comprimido. Dentro dessas especificações das válvulas existe:
 Válvula direcional: consiste em direcionar o ar comprimido influenciando no
trajeto do ar para execução e trabalhos específicos.
 Válvula de bloqueio: destinada a trabalhar de modo que estabelece ou bloqueia
a passagem do ar trabalhando em dois estados, aberto ou fechado.
 Válvula de fluxo e pressão: tem por objetivo prevenir a oscilação de pressão e
fazer o controle do fluxo mantendo a pressão do ar.
Existem diversas válvulas com características e utilidades diferentes, essas
características variam, em número de posições, número de vias, tipos de acionamentos,
retorno e vazão.

Figura 7 – Válvulas pneumáticas.

Fonte: Festo Brasil, 2017.

2.4.1 VÁLVULA SOLENÓIDE

A válvula solenoide é um equipamento que tem muitas utilizações, em diversas áreas.


Ela é formada por duas partes principais, que são: corpo e a bobina chamada de solenoide;
28
A válvula possui uma bobina que é formada por um fio enrolado através de um
cilindro. Quando uma corrente elétrica passa por este fio, ela gera uma força no centro da
bobina solenoide, fazendo com que o êmbolo da válvula seja acionado, criando assim o
sistema de abertura e fechamento.
O sistema de acionamento das válvulas é representado externamente por
meio de solenoides. Pode-se ter válvulas acionadas por um solenoide,
conhecida como válvulas com comando unidirecional, e válvulas acionadas
por dois solenoides, identificada como válvulas com comando
bidirecional.(Bonacorso,2008,pg22)

Figura 8 – Válvulas pneumáticas.

Fonte: Parker, 2001.

2.5 CHAVES FIM DE CURSO

Chave fim de curso ou também conhecido como microswitché utilizado como


comutador elétrico, que atuada sua parte mecânica comuta o circuito empregado interferindo
no funcionamento, sua vida útil é de uma durabilidade e resistência enorme.
“Seu princípio de funcionamento é muito simples, trata-sede uma chave
eletromecânica convencional que opera somente em “ on /off” e que
apresenta duas formas gerais de operação, normalmente aberta (NA) e
normalmente fechada (NF) ”. (ROSÁRIO, 2013, p.63) ”.
29

Figura 9 – Válvulas pneumáticas.

Fonte: Guzzo, 2016

Existe diversos tipos de chave fim de curso e tipos de acionamento por


exemplo: o de pistão, pistão com roldana, hastes basculantes e ajustáveis,
entre outros tipos. Há uma grande variedade de forma construtiva, mas seu
funcionamento é o mesmo, abrir e fechar circuitos. “É bom e conveniente
lembrar que a solução mais simples é sempre a melhor”. (PROVENZA,
1976).

2.4 FONTES DE ALIMENTAÇÃO

A maioria dos aparelhos eletrônicos possui em seu interior pelo menos uma fonte
alimentação, porque a energia da elétrica para ser aproveitada, necessita primeiro ser
transformada para tensão contínua e após isso, poder alimentar os circuitos do aparelho. Dessa
forma, a fonte de alimentação vem possibilitar o fornecimento da energia necessária para o
eletrônico, e esse, poderá ter mais de uma fonte, dependendo da necessidade dos seus
circuitos internos. (TSLAD,2014)
30
Uma Fonte Linear Tem O Objetivo De Garantir Que A Saída Do Circuito Apresente
Uma Tensão Contínua Pré-Determinada, Independente Da Corrente De Saída, De Variação
Da Temperatura Ambiental Ou Distúrbios Na Tensão Da Rede Alternada De Alimentação De
Entrada, Transformando A Energia Elétrica Inicial Através De Processos Específicos
Realizados Por Cada Um Dos Seus Blocos. (REIS, 2011)

Figura 10 – Blocos de uma Fonte de Alimentação

Fonte: Melo, 2014.

2.5 TECLADOS DE CONTROLE DE ACESSO AMELCO

O controle de acesso é basicamente constituído por um teclado e um circuito


controlador CD100. As saídas do controlador são à relé ou transistor fazendo com que tenha
dois modos de acionamento tanto por retenção, ou pulsante, ambos temporizados para um
maior controle sobre a tarefa á ser realizada.
As programações são realizadas através do próprio teclado com a possibilidade do
usuário observar as confirmações ou erros por meio sonoro.
O usuário ainda tem a possibilidade de alterar as senhas já programadas ou até mesmo
em caso de alguma eventualidade a chance de criar novas senhas para o acesso, programar o
tempo pulsante ou com retenção.

2.5.1 CARACTERÍSTICA E DIMENSÃO DO TECLADO

 Sistema microprocessador totalmente programável através do teclado;


 Mais segurança, com as duas unidades teclado e central de processamento, a
pessoa do lado externo não tem acesso ao circuito de acionamento da
fechadura, caso consiga abrir o teclado;
 Teclado com painel em alumínio;
31
 Aumento da vida útil do teclado, tecnologia matriz IR, não usa chave elétrica;
 Programação de até 100 senhas de 4 dígitos com 6 tipos de horários;
 Operação disfarce impossibilita que um observador mal intencionado
memorize sua senha;
 Possibilita ativar ou desativar bip de tecla pressionada no teclado;
 Iluminação do teclado através de led's;
 Indicação sonora de acerto e erro da senha digitada através de bip's;
 Tecla de chamada (campainha) no teclado;
 Led de status: em programação fica piscando, em acionamento acende por
aproximadamente 2 segundos;
 Saída à relé NA / NF retenção ou transistorizada pulsante;
 Tempo de retenção ou pulsante programável;
 Fácil instalação, apenas 3 fios entre as unidades, funcionamento em 110 ou 220
Vac;
 Facilidade de programação através do teclado;
 Funcionamento na falta de energia elétrica, através de 8 pilhas alcalinas (pilhas
não fornecidas);
 Acessório opcional: Sistema Recarregador Amelco para bateria 12V/7Ah
(bateria não fornecida);
 Possibilita a instalação de sensor NF para indicação de porta aberta;
 Possibilita a instalação de botão adicional (Botoeira Amelco N.A.) para acionar
o fecho ou fechadura elétrica;
 Possibilita a integração com Porteiros Eletrônicos Amelco (Linhas:
Residencial, Coletiva e Vídeo Porteiro).
A Amelco busca oferecer cada vez mais soluções em segurança eletrônica
para seus clientes, então apresentam. Controle de Acesso AM-CDA100. O
conjunto básico é formado por um Teclado e um Circuito Controlador
CD100.
O design moderno, saída à relé ou transistorizada proporcionando
acionamento retenção ou pulsante, ambos com tempo programável e
possibilidade de integração com Porteiros Eletrônicos Amelco, torna este
produto muito mais completo e eficiente. Pode ser aplicado nas mais
diversas circunstâncias, como em laboratórios de pesquisa, centros de
32
processamento de dados, arquivos confidenciais, salas de diretoria, entre
outras. (Manual de Uso).

Figura 11 – Teclado de controle de acesso Amelco

Fonte: Manual de uso Amelco, 2017.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 EXECUÇÃO DA ESTRUTURA


Para se começar a estruturar o projeto primeiramente foi necessário idealizarmos o
motivo do projeto, então neste ponto foi pensado o local para a distribuição dos alimentos se
este daria em um lugar seco ou teríamos a dificuldade de alocação do maquinário.
Por este motivo foi desenvolvido o maquinário com a estrutura de madeira e acrílico,
facilitando o aceso ao conhecimento para exposição da forma de ligação e formação de sua
estrutura.
33
Sabendo que os alimentos seriam servidos nas ETEC Jaraguá, foram pesquisados
quais os alimentos que costumam ser oferecidos e quais os tamanhos das embalagens destes
materiais alimentos.
Após tomado todo este conhecimento, então foi elaborado um projeto inicial que
formava a soma dos tamanhos dos alimentos distribuídos e também que comportasse a
estrutura de um sistema que fornecesse estes alimentos automatizado.
A ideia surgiu através de um expositor de cigarro que faz esta distribuição, mas de
forma manual, conforme a imagem abaixo.

Figura 12: Expositor De Cigarros Com 6 Raias

Fonte: Mlstatic, 2017.

Com a ideia formada, foi necessário estudo aprofundado a fim de criar um sistema
automatizado para entrega dos produtos aos alunos. O estudo fez chegar ao entendimento que
a melhor forma de entrega dos kits por meio de sistema pneumático, onde seria utilizado
compressor, em conjunto ao um cilindro pneumático que após programação de um CLP e
forneceria adequadamente conforme a ideia.
O compressor ficaria alocado no fundo para facilitar a visualização do projeto e
também por tratar-se de um equipamento de grande porte.
O atuador fica ligado na válvula, que e comunica com a máquina de ar, por meio de
mangueiras que distribuirá o ar conforme o acionamento da CLP.
O CLP será programado a fim de promover o funcionamento do projeto distribuindo
um KIT (alimentos já distribuídos de forma manual), aos alunos no horário de intervalo.
34
Toda a ideia deste projeto, pode de forma racional ser melhorada e modificada, mas
para a presente apresentação foi utilizado apenas estes materiais citados a cima visando
construir um protótipo para mera apresentação e como trabalho de conclusão de curso.
O esboço do protótipo segue em 3D no software.

Figura 13 – Modelo do protótipo

Fonte: Autor, 2017.


35
Feito isso, foram realizadas algumas discussões para decidir-se os materiais que
seriam melhores aplicados na estrutura do projeto, pensando na resistência, durabilidade e
estética do mesmo.
Primeiramente iniciou-se uma pesquisa em marcenarias e madeireiras próximas, dadas
às medidas dos alimentos e o projeto inicial da maquina. Após pesquisas e discussões como
orçamento e tipo de madeira, decidiu-se que não seria necessária a compra das mesmas para o
protótipo, pois poderia ser utilizadas madeiras de reutilização como de armários e outros que
são descartados e facilmente localizados.
Após uma pesquisa de campo, localizou-se madeira MDF e acrílico, a qual em
conjunto formou o projeto inicial, que serviria as madeiras como base para entrega dos
alimentos e o acrílico como forma de inibir o acesso ao sistema pneumático e elétrico, mas
que este ficasse visível para entendimento do projeto.

Figura 14 – Medição e marcação da madeira

Fonte: Autor, 2017.

Foram feitas as marcações nas madeiras de toda a estrutura para dar início ao corte.
Por entender que o mero ajuntamento das madeiras em MDF não proporcionaria uma
ideia de maquina, foi necessário utilizar uma estrutura metálica que formaria a bancada para o
protótipo.
36
A bancada metálica, também foi material de reutilização, pois anteriormente era usada
como uma bancada de teste elétrico.
Os acrílicos foram adaptados na bancada metálica a fim de proteger e também alocar
os “botões” e o CLP.
Devidamente fixadas e com o acabamento das laterais finalizado, foi realizada a
compra de artefatos para a montagem do projeto, tais como cilindro pneumático, solenoide,
entre outros, concluindo-se a montagem do protótipo.

Figura 15 – Parte superior de entrega de materiais feita em MDF.

Fonte: Autor, 2017.


Figura 16 – Parte inferior com estrutura metálica e aporte dos materiais elétricos.

Fonte: Autor, 2017.

3.2 PROGRAMAÇÕES LADDER


37
Primeiramente, foi criado um diagrama de comandos elétricos a fim de demonstrar o
circuito que seria feito para que o protótipo viesse funcionar conforme o projeto inicial
fornecendo os alimentos aos alunos na hora do intervalo.
Foi utilizado o software “FluidSIM” da FESTO para desenhar o diagrama
mencionado, o qual após o desenho este foi elaborado no software “LDMicro compilador
Ladder”, e copiado a CLP por meio de conexão RS232.
Figura 17 - Diagrama elétrico para ser projetado em CLP.

Fonte: Autor, 2017

3.2.1 Funcionamento da Automação.

A automação do projeto se fez para atender o seguinte funcionamento da máquina:


1. O sistema permanece aguardando a digitação da uma senha para iniciar o
funcionamento;
2. O aluno digitará seu RE (registro escolar) no teclado;
3. Após 1 segundo ela ira acionar a válvula solenoide;
4. A válvula libera o ar que aciona o cilindro fazendo o mesmo se mover pra
frente;
5. Ao chegar até o curso ajustado o mesmo entrará em contato com um fim de
curso que corta a alimentação da solenóide fazendo o cilindro recuar por ação
de uma mola.
6. Recuado o cilindro o sistema retorna a aguardar a digitação do próximo R.E.,
para assim realizar novamente o ciclo da automação.
38

3.2.2 Segurança do Sistema

Para que haja segurança e justiça na distribuição o projeto conta com as seguintes
precauções:
1. Se o cilindro não estiver recuado totalmente será acionado um buzzer (alarme
sonoro) não permitindo a alimentação de todo o seu conjunto
2. Se alguém tentar levantar a porta de saída dos kits será acionado outro alarme
mais alto e cortará a energia de todos os componentes.
3. Pensando em qualquer outro tipo de erro como RE não cadastrado ou até
mesmo erro de comunicação do CLP com os outros componentes foi instalado
outro alarme sonoro que chama imediatamente um responsável presente na Etec.

Figura18: Linguagem Ladder (linha 2,3 e 4).

Fonte: Autor, 2017


39
4. CONCLUSÃO

Após a execução do projeto, pode-se dizer que os objetivos foram alcançados de


maneira que possa vir a ser aplicado na Etec Jaragua e, com cada circuito funcionando
devidamente. O protótipo apresentou êxito em sua principal função que é proporcionar um
novo método de distribuição de merenda e também trazer benefícios aos usuários. Contudo, a
execução do protótipo levou alguns problemas e dificuldades o mais relevantes foi como fazer
que os alunos não retirassem mais de um kit, para solucionar esse problema optamos pela
utilização de um controlador de acesso. Porem houve duas alterações de ideias no decorrer do
desenvolvimento da maquina, mas por fim, optou-se pela melhor e mais viável maneira de ser
feita. O protótipo também teve mudança em sua parte elétrica, como a utilização de comandos
elétricos para fazer a parte de proteção do sistema de potencia. Foi visto que o projeto, após a
conclusão de seu desenvolvimento, é um método eficiente e inovador para suas respectivas
funções, assim atendendo, reciprocamente, à problemática. Com isso, conclui-se que a
execução do trabalho de conclusão de curso, referente a sistema de distribuição de merenda
seca da Etec Jaraguá, foi de grande importância para a formação acadêmica do grupo, devido
ao seu nível técnico e áreas abrangentes do curso, tais como Controle e Automação (I e II) e
Eletrônica Digital.
40
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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venda-direta-vao-alem-do-refrigerante-com-salgadinho.shtml. Acesso em: 08/10/16

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http://www.mundojovem.com.br/392-novembro-2008-tecnologia-ela-ja-mudou-nossas-vidas.
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http://www.overmundo.com.br/overblog/o-que-sao-valvulas-pneumaticas. Acesso em
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Disponível em: http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/3770-valvulas-
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Acesso em 17 de Setembro de 2016.
44
6. ANEXO

Anexo 1 – Linguagem Ladder utilizada para o funcionamento elétrico do projeto

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