Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
; ^«,.«i,.««.^....„,„^-,
I
I,
Sonetos Brasileiros
'M
Laudelino freire
NASCIDO NA CIDADI- DE LAGARTO, SERGU'E, A 2() UE JANEIRO DE 1S73.
SONETOS
BRASILEIROS
SÉCULO XVII-XX
\^^
COLLECTANEA
ORGANISADA POR
LAUDELI>IO FREIRE
RIO-DE-JAXEIRO
\<\\^
W^W^W^^^n^^^^^W^W^^^^M^^^^^^W^^W^W^M^
A' MINHA MULHER
L,AUDELiNO Freire
^ím
PREFACIO
:m&^%^^<B'%^^^^i^^(B'WBmí^^^^m^m
satisfação do colleccionador. »
LAUDELINO FREIRE.
VIII
^imi
A UMA TORMENTA
DESPEDIDA A UM FILHO
3
—
mê 'MM
zãJ
'ãi)
— 4
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
BiBLiOG, —
OI>ras poéticas de Cláudio Manuel da Cosia, nova ed.,
em com um estudo sobre a sua vida e obras por João Ri-
100;,
beiro,publicadas pela Livraria Garnier Latíyrintho de amor,
;
SONETO
— 5
Domingos CALDAS BARBOZA
SONETO
A UMA SENHORA
QUE O AUCTOR CONHECEU "NO RIO DE JANEIRO
E VIU DEPOIS NA EUROPA
E8TELLA E NIZE
—8—
Thomdz António GONZAGA
^
SONETO
SOTNlETO
— 10 —
António Pereira de SOUZA CALDAS
SONETO
MARÍLIA
Sonhei, Marília, que comtigo estava,
Que o tenro Honório alegre me dizia :
13 —
I^í
SONETO
14
%
ANTÓNIO CARLOS Ribeiro de Andrada
"Mdcliado c Silva
— 15
João Guillicime RACTCLIFF
SONETO
^V^
i6
JANUÁRIO da Cunha BARBOZA
A D. PEDRO I
— 17
DOTslINGOS José MARTINS
SONETO
iS
SATSTA RITA BASTOS
SONETO
— 19
FRANCISCO FERREIRA BARRETO
SONETO
SONETO
— 21 —
CÂNDIDO JOSÉ DE ARAÚJO VIANNA
SONETO
SONETO
— 23
^msi^^^m^^ ~m?mmt^m^mgmsm
LUIZ NAPOLEÃO
m^MWMmm^^mMm^mmmm^wm^'^^^^^M.
24
m
25
^^
A' ESPOSA
26 —
w^-m
E8QUECI-ME DE MIM,
PETMSANDO N"ELLA
Uma noite, em que a lua em céo d'estio,
Meiga e serena, prateava o mundo,
w Para dar pasto á minha dôr, no fundo
De um valle me entranhei, triste e sombrio.
m
Desdenhosa fugiu-me a nympha bella...
\ \ 1
Pernambucano nascido a 30 de
, abril de 1804 e falle-
SONETO
mão
^ Formosa, qual
Lhe
si a própria
alinhara o contorno e a forma rara
divina
;
de 1879.
SONETO
29 —
m^
SONETO
também partisse.
Se te vendo partir,
Embora onde estivesses não me achasse,
Porém de ti tão próximo ficasse
Que a todo instante sem te ver te ouvisse
•^^
Viveria sem ver-te ;
— mas te vendo
E, depois de te ver, tendo-te amado.
Minha gloria é por ti viver morrendo !
— .?o
Joáo SALOMÉ DE QUEIROGA
SOT^ETO
wm
31
?
A CAMÕES
Cesse ludo o que a musa antiga canta.
(.lus outro valor mais alto se alevanla.
32
m&^&^(^-^s^^^(^^^,^^^^^^'^^^M(^'^^^^<^
A UT«1 SUBIA'
,m,
Então o meu penar não fora tanto ;
— 33
—
f^-^ú^-s
34
—
mú^-mmmú^^
DEGENERAÇÃO
— 35
^(^ã!llga«§^<i^®^ls)3C„'E.X";St5§ãl®^(S
trabaillo^ do autor.
SONETO
Baixel veloz, que ao húmido eleineuto
A voz do nauta experto afoito entrega,
Demora o curso teu. perto navega
Da terra onde me fica o pensamento !
SONETO
Morrer, dormir, não mais ; termina a vida
E com ella terminam nossas dores.
Um punhado de terra, algumas flores,
Ou mostraram-se traidores.
se os tive
Algozes vis de uma alma consumida.
— 37
—
'^Ú^MÚ mmm'^-
m
Poeta e romajicista.
SONETO
^8 —
PEDRO DE ALCÂNTARA
Ex-Tmperador do Brasil. Filho de Pedro I e de Dona
Leopoldina, archiduqucza d' Áustria; nasceu a ?, de
dezembro de 1825. Reinou sob tutela em virtude de abdi-
cação de seu pae, a >] de abril de 1831 ; governou em pes-
soa a 23 de julho de 1840 ; joi coroado a 18 de julho
de 1841 casou a 30 de maio de 1843 com D. Thereza de
;
SONETO
Não maldigo o rigor de iuiqua sorte,
Por mais atroz que seja e sem piedade,
Arrancaudo-me o throno e a magestade,
Quando a dois passos só estou da morte !
— 39
LAURINDO José da Silva RABELLO
'.mm-wm^^wmmm^^w^w^ãimw^^^wmmmmmm^mwm^mi
40
i
António de CASTRO LOPES
80MET0
41
JOSÉ BONIFÁCIO de Andrade e SiLvâ, o moço
SONETO
[m^^m^m^^^^w^wmmw^^^w^w^m^-^mw^^^wmwmi
42
AURELIA-NO José LESSA
SONETO
P
43
ERTSESTO FERREIRA FRANÇA, filho
SONETO
Beija o Favouio a flor na branda aurora,
Quando o sol apontando no horizonte
Avulta pouco a pouco, e sobre o monte
Com rubro fogo as arvores colora.
44
—
m'BmiB^^^^^&^B^<^M>m^(B^m^(^^êm^m^^&^B
m- •
ESPERANÇA E AMOR
Esperança, que um dia os ais me ouviste
E as minhas fundas magnas consolaste !
•^i-^i-^^j^^timnnn^^i^^^
— 45 —
»
MOTE
E niio p')de negar ser meu parente'.
MíÂ
46
m^^^^ê^&^(^Mmmí^Mú^-mm&^(^^B^^^&Mk&m&
iíi;5 Obras.
; id.. ; vol., Pari^. i-n:; Oítjs. id.. ívols.. Rio, ifi;;.
SONETO
47
mm
brasileiras.
SONETO
'"^t-^t"^^#l"l^#5t^l-^l:f^^^#lll#P^PM^#^f
-48 --
^#1
SONETO
— 49
m^'^i^^&'^^^<BmiB^^^^M&^^&^iB^^Bm&m(^^mm^^mÉB
AMO-TE
Amo-te !
— Se soubesses a saudade
Que dos risos se tem... Oh doce e cara, !
— 50
.
mmmm^m-mmmmm^m^mMM^-M(B^(Ê^^^^^^ê§
7 DE SETEMBRO
mmm-^^^Mm^^w&mm&m^M^^W:^^^^^^^
51 —
!Si>í
SONETO
'>t?s
LUIZ DELFI-NO dos Santos
CADÁVER DE VIRGEM
Estava no ca xão, como mini leito,
Pallidamente fria e adormecida ;
— 53
—
^(E^i
SONETO
54
PAULO Emilio de Salies EIRÓ
AMEI-TE
55
—
FRANKLIN Américo de Menezes DÓRIA
Barão de Loreio. Nascido a 12 de jidho de 1S36 e falle-
cido na cidade do Rio de Janeiro em 28 de outubro de iqo6.
Bacharel em direito, ex-Conselkeiro de Estado, professor
jubilado do Collegio Pedro II. Foi presidente do Piauhy,
Maranhão e Pernambuco : ministro da Guerra em 1880;
ministro do Império cm 1888 ; deputado geral por Piauhy.
Prosador, poeta e membro da Academia Brasileira
onde occupou a cadeira de Junqueira Freire.
BiBLiOG, — Eiilci'OS. 1050; Evangelina de I.cngfclloi'. trad. 1^74.
A ESTATUA DE MOYSÉS
"
NA EGREJA DE '
SAN PIETRO IN VINCOLI
mmm
56-
ii
António Joaquim FRANCO DE SA
A ESBELTA
m
— 57
—
i.3^m.3^2^^!m
JUVEXAL GALENO
O VELHO POETA
58 -
!!
JOÃO CAETANO
Uma visão enorme ! mn quadro deslumbrante.
Vario nos tons, na côr, de aspecto indefinido.
Parecendo zombar da escuridão do olvido... —
Disséreis na verdade uma visão de Dante !
59
CASIMIRO José Marques DE ABREU
HOT^TEM A NOITE
60
m^^iB^úm>(^^&mú^^mmmmmii^^mmiB^(È^(B^&^B
SOT^ETO
w^mê.
61 —
João Zeferino RANGEL DE S. PAIO
SOLILÓQUIO
62 —
»
mediographo.
A LEI E O DIREITO
(BLANCO CUARTIN)
^^^m
- 63
^m(B^ii^wmi(^^(m^iBm(B-mí^Mí^^iB^mm^(Bm iBMi^&
AUSÊNCIA ETERNA
NA MORTE DE UM IRMÀO
'^m^mw^-^M^MW^M^Ê^Ê^S^^Ê^^W^M^W^M^-Ê^M^
64
m(^M^mmúm&m^^mmiBm^^mm(m!^^i^^^_^(B\
A- LUA
6=; -
TOBIAS BARRETO de Menezes
IGT^ORABIMUS
— 66
•^^':
J\ CAROLINA
67
^í
A UM PAE
68 —
Francisco QUIRINO DOS SAW08
A VIDA
m
- 69 -
^^S(0^l@^^^(g^^^@^^^@^^^^^^
^«S^^^i§a)®^^#'5v.g5ife4ii^á5iR-#»i^jí|i^a)lS
SALVADOR DE MENDONÇA
E8TRELLA DALVA
wm^mmmwmwm^m^m^mwm^^w^-^m^m^mwmt
— 70
ê:
SONETO
'i
— 71
XISTO BAHIA
SONETO
noivo de Luiza,
Felício, o joven,
Vem na sua canoa que desliza
Como sempre, na frente e vencedor !
CHITslERAS
— 73
—
António de SOUZA PINTO
18-2.
FLOR AGRESTE
74
—
li
i®^^^^aÊiSSit<35£i<J§>wí~>3K^^^^ã)í§
W
Rozendo tslUNIZ BARRETO
TRISTEZA
-76-
!
ê HYPPOLITO DE CAMARGO
A CAVEIRA
77
—
José FERREIRA DE Souza ARAÚJO
Prosador e comcdiograplio.
ií
CAMÕES E OS lusíadas
ESTELLA
79
"UÍJ
AGRADECENDO UM LIVRO
Dante e L,eopardi ambos receberam
Xa alma immortal a chamma da poesia,
Ambos em strophes magicas verteram
O estro da Arte, o génio da Harmonia.
80 —
António de CASTRO ALVES
DULCE
f
Se houvesse ainda talismau bemdito,
Que desse ao pântano —
a corrente pura,
Musgo —
ao rochedo, festa —
á sepultura,
Das águias negras —
harmonia ao grito...
^^^m
BELLARMINO CARNEIRO
CORAÇÃO
O coração é como mu passarinho.
Travesso, alegre, vivido, innocente,
A correr pela vida doidamente.
Ébrio de luz, de aroma e de carinho.
82 —
^^^®
A BOLHA DE SABÃO
(CARRASQUILLA)
83
José Cândido da COSTA SETSA
VICTUS
—
Como acjuelle que foi guerreiro —
achado em Alma
Tendo na mão já fria um corvo estrangulado !
«4
» »
AÍSJ
TRISTE PHILOSOPHIA
i
Põe uni collar, e a pérola mais fina :
è
85 -
n>
jornalista.
IDYLLIO
•^
Tão fresco e bom O alegre passaredo
!
— 86 —
ACHYLLES PORTO Í^LEGRE
-87 -
i^
:S)
IGNEZ E CATHARINA
88
José EZEQUIEL FREIRE
FE E ESPERANÇA
Ah ! tu morreste !
— aurora fulgurante.
Que logo se sumiu em noite escura !
— 90 —
.mm^míBmiBmi^
rÊ
ALMA BRANCA
Da vaga na subtil phosphorecencia
Anda uma alma de luz penando, á noite ;
— 91 —
W\
SONETO
92
ê
SYLVIO ROTslERO
A VIOLA
93
ADELINA Amclid LOPES VIEIRA
A LANCHA NEGRA
— 94
m^M^^^^&^^w^M^(B§i^^U^^^È^<^^^^M
natal.
o LAGO
Sentisses ;
contemplasses-lhe a belleza ;
95
Pi
NOS
Eu e tu ; a existência repartida
Por duas almas duas almas n'uma
;
Só existência. Tu e eu a vida :
96-
miB^^mi^^^i^úmí^^iBM^-éiBmi^^^^^SM^M.
''
f
UM QUADRO
97
!-^
cjS
stms&ú^'^ mê
m
A ULT1"MA CONFISSÃO
DE EUGENIA GAMARA
o padre era um typo venerando,
Mais pallido que o marmor de Carrára ;
— 99
—
RODOLPHO Gustavo DA PAIXÃO
f
DOR!
ITxlMACULATA VISIO
^'
t^
A MORTE
M
Fria, iiiseiisivel, dá o filtro em taça
Que apaga lentamente a luz da vida,
Subtil, caminha avante a fementida,
Estampando na fronte uma cor baça...
A BESTA MORTA
Na senzala, no chão, nnma esteira amarella.
Jaz o filho de Cham, o maldicto. É um velho.
No mal coberto hombro os vestígios do relho
Traçaram-lhe uma cruz, — a única que o vela.
Cruza no peito as mãos roídas do trabalho.
Sobram do cobertor os grossos pés informes. |
— Dorme, descança emfim, que do somno em que
[dormes
Já não pôde accordar-te a sanha do vergalho !
m
103 —
^í
VIRGILIO ERIGIDO
NUM ÁLBUM
Almas puras que andaes por este uimido
Em procura da luz immorredoura ;
104
.
A' PINTURA
— 105 —
SI
O RIO
106
.
W^l
m\
SONETO
— 107 —
^1
O SÉCULO
Apparição de luz, em sombras de ruinas,
O século quer luz, algemas despedaça...
Vae buscar os seus reis no turbilhão da praça,
\'ae buscar seus heróes no pó das officinas.
108
m
PR?ESAG1UM
— 109
i^M^m^ims:s^^%i^!em&'Sí^m®m
m m
ÉlS^iSãaií-aiSgífeai
CARME» FREIRE
bro de iSgi.
A LAGRIMA
NO CEMITÉRIO
Riqueza... orgulho... luxo... ostentação... vaidade.
Olho em roda... que vejo ?... O mármore custoso,
Cinzelado e brilhante, erguendo-se orgulhoso
Junto da pobre cruz — na terra da igualdade !
Ah vaidade fatal
! ! —
triumpha o teu veneno.
Até na morte, assim, —
do verbo immaculado.
Da palavra de luz do doce Nazareno !
W{j
^
SONETO
SONETO
113
^j
CLODOALDO FREITAS
O PARNAHYBA
f
Grande artéria vital da terra amada,
Imponente e feraz, lá vem rolando,
No largo leito sobre areias, brando.
Do progresso e do bem perenne estrada !
— ir4 —
CINCINATO LOPES
SONETO
"5 —
^
SONETO
116
^mmiMS
ESTUDO ANATÓMICO
'41/
HENRIQUE DE MAGALHÃES
BACCHANAL
Tem a palavra o Oiro, que irradia,
Nesta sala : — a tribuna é o voltarete. .
118
m
ABIGAIL
— 119 —
THEOPHILO DIAS de Mesquita
BiBLiOG. —
Lyr,7 dc^s rL'des aiiiios. Rio. 10711: C7/i/o>- Tr^^tiCiU.^,
Rio. 1878: Fanfarrjs. S, Paulo. i8fi;; A Ccinediíi dcs Deiise.<:,
poema, 1887.
SAUDADE
i.
ALUIZIO DE AZEVEDO
POBRE AT^IOR
•^
Amo-te muito e muito, e, todavia,
Preferira morrer a ver-te um dia
Merecer o labéo de esposa impura !
— i2r —
^í m
•SíM
%
SONETO
rs-
m^^^^^wmmw^wmD^^^w^^^^m^^^^^^^
Joaquim Francisco de ASSIS BRASIL
A EGREJA
olympica sagrada
Já foste grande e boa, e ;
•J
— 123
! !
AMÉRICO MOREIRA
Salvador, Bahia.
Abraçou a vida commercial.
BRmOE DE HO>lRA
Se ha nesta vidaum Deus i^ara os acasos
E humanidade o bem reparte,
pela
Que te dê da Fortuna a melhor parte,
Oue venturas te dê sem lei, nem prazos.
— 124
FRANCISCO DE CASTRO
E' TARDE
Mulher linda, poética
Se não és anjo —
ignoro ;
Eu amo-te Oh loucura
! !
ADEUS!
m CARMES
— 127
m^
EPILOGO
128
. —
^
José HYPPOLITO d<i Silva DUTRA
A BACCHANTE
il
m\
— 129 —
:
m^^^^^^Bmêmmmi^^^^^^^^-B^^ Bm^^&m^^mmÊ i
Andei tanto —
em tão pouco... e já perdido
Vejo tudo o que vi, sem ter olhado !
130
m
f!
W'
ERISESTO Augusto de SENNA Pereira
SONETO
131 —
"^^
A NAU DA VIDA
—
E a Morte nuvem negra, indifferente, —
Por sobre as aguas pérfidas avança.
m^
132
Bernardino da Costa LOPES
CHROMO
Na alcova sombria e quente,
Pobre de mais, se não erro,
Repousa um moço doente
Sobre uma cama de ferro.
7m
m
— rjJ
mmmm^mmB'm^&^^^B^BmB^'Bm^'m'B^mm^'^&m'^Mm^^
ACCORDATMDO
134
:
mm
i^'
MARIA DURAND
Rugia em
nosso peito esplendida, indomável,
A fulva crispação d'um goso inda moderno ;
— 135
ERNESTO CORRÊA
E8T«10LA T^YSTICA
(A' VIRGEM SANTÍSSIMA)
— 136 —
;'
SILVESTRE DE LIMA
PAE
137
mim
A UMA CARTA
^
m Eu te relia, oh carta idolatrada,
^ Palavra por palavra ; em doce crença,
Soavas ao coração, pura, afinada,
Qual voz de um'harpa, seductora, extensa.
m
- 138 -
m-^B^^^B-^^^B^lBmB^l^^iB^&^&^^^IB^I^^^
NO BANHO
De Vénus na nudez, —
o niveo pé macio
Tocou de leve n'agua, e tremula de frio,
Deixou cair do corpo a gaze transparente !
139
»
^ RESPOSTA
Isso é amor e desse amor se morre!
GoxçAUvES DiA';.
140
FILINTO DE ALMEID7\
DOR IGNOTA
Como eu te amei Que santa idolatria
!
— 141 —
ETELVIMA Amdlid DE SIQUEIRA
SONETO
— 142 —
^B.\ã mmm
ADELINO FONTOURA
VÁCUO
.m
143
iás\:
HOMERO BAPTISTA
Nascido em S. Borja. Rio Grande do Sul a 30 de ja-
neiro de 1860.
Formado em direito pela Academia de S. Paulo. Mem-
bro effectivo do Insiihdo Histórico e Gcographico Brasi-
leiro. Representante federal do seu Estado natal na Camará
dos Deputados, tendo sido presidente da Commissão de
Finanças e relator da receita geral.
Occupa actualmente o cargo de presidente do Banco do
Brasil.
SEMPRE...
E na flor e na estrella-deslumbrado.
Vejo sempre a formosa imagem delia !
— 144 —
m^-mêmêm&mmm&mB^iimêmmm^^MmBmméíB-^B
m^,
^is^^^^íii&á^ai&^iSs^Stj&^ai^a^^is
CYRIDIAO DURVAL
AMOR MATER^NO
Isaura, a mais cruel de todas as perdidas,
Entre os braços de Fausto, o misero rapaz,
Disse um dia a sorrir —
quem ama tudo faz...
:
mmmi
145
;
mmmmmmmíBmiB^^^^^^^í^^^-^^^^^iB^^^^^^iMê
MAL SECRETO
Se a cólera que espuma, a dôr que mora
N'alma e destróe cada illusão que nasce,
Tudo que punge, tudo que devora
O coração, no rosto se estampasse ;
W^
- i4(,
,
OSCAR PEDERTSEIRAS
da imprensa.
FORÇA NA FRAQUEZA
— 147 —
JOÃO Baptista RIBEIRO de Andrade Fernandes
80>1ET0
i^^m^
- 1,(8 -
'f^m
de i88q.
IGNOTU8
149
mmi
^IK^?»s5fiJW&s5&síi5vs»5S^&:í5&^®^®^l^
VAT«108!
^^w^wmwm^mw^wmw-m^^^mWm^^mwm^m^m
150 —
m^míBmiM^B^B^m^iB^m-^&^:m%&^^'^(B^(^ÊM\
CRISE PSYCHICA
151
mu
Geographico Brasileiro.
BiBLior.. — Pccsiiií Escolhidas, Rio. 1001.
ANJO ENFERMO
im^n^w
— 152
Manuel SEGUNDO WANDERLEY
153
m'
M
154 —
í^
NOVO CREDO
(A JOSÉ MARIA MOREIRA GUIMARÃES)
— 155
António MOREIRA DE VASCONCELLOS
CIÚMES...
156
FRANCISCO das Chagas WERNECK
SONETO ESDRÚXULO
querulas,
E, languida, prosegue... e ouvindo vozes
No pélago marinho entre coraes e pérolas
Os fulgidos crystaes das lagrimas dissolve...
— 157 —
ISÍ
?\MOR PRÓPRIO
- 158
m&mMm^^iB^<^M!^MiBM^M^^mmmmí^Mã^<^^^M(B
neiro de 1901.
SONETO
^M
159
i
•^
A GRUTA DE CAMÕES
(MACAU)
— 160
^1
O CORAÇÃO
Bons maus, maus e bous, o coração não cessa
e
De, em continuo lamento,
Os segundos marcar, dês que a vida começa.
Até que a vida chegue ao derradeiro alento.
— 161
Francisco PHAELANTE DA CAMARÁ Lima
UM GRUPO
(A ARTHUR, MUNIZI
mm
m
^
m
DIA E NOITE
rm
163 —
;
•é
Natural do Desterro, Santa Catharina, nascido a 24 de
novembro de 1862 e fallecido a 19 de março de 1898 no Es-
•Si
tado de Minas.
AUmA FERIDA
Alma ferida pelas negras lanças
Da Desgraça, ferida do Destino,
Alma, de que a amargura tece o liymno
Sombrio das cruéis desesperanças ;
— 164 —
José RICARDO DE ALBUQUERQUE
EVITERTSO ARREBOL
Olhos de Magdalena —
abençoando —
a Christo,
Na candura floral que o beijo vibra e freme.
Encantado pharol que me serve de leme.
Para me desviar de um abysmo imprevisto ;
-- 165
mmú
^M^i^m^m^miMmB--
'MS3tíS
ENEAS GALVÃO
CELINA
w^^mmêmw^w^^^mm^w^wmwm^mm^^^w^W^M^^
166
W4Í
PENELOPPE
— 167 —
ARTHUR LEMOS
SOBRE A TERRA
—
Amor único premio desta vida !
mm^i^^^m^m^ww^^^mM^^^w^^^w^w^w^^^^i^^m
i68 —
António FERNANDES FIGUEIRA
A VIRGEM DA MISÉRIA
'^^i^w^m
169
gSÍV
ALEXANDRE FERNANDES
COR5\ÇAO DE MULHER
— 170 —
wm
HEITOR TELLES
MINHA SOGRA
— ryi —
g!«S^^^i§^^ai®^iK^feSto55js^S!^S^^
MAGIA
wmD^^m^m^'^wmwmi)^w^^mm^^^m^w^^m^^^^^
MANUEL DOS PA5S05 de Oliveira Telles
ALEGRIAS
— 173 —
m^^^^mm^Bm&mMm^^^M^-mi^WB^^^i^^i^^i^^Emm
^!saisaeac-ac-aegj^a®ãi5§^K-a^^i^
TEU TvlOME
— 174 —
(líC^SíKíi^ra
SEMPRE
175
»
i^^^m^^"S^"^^-^^"^s°^^-^t^-^^"^<^-°^^°-^^-^^"^^"^'^^
AMOR MATERNO
Elle passava as noites na taverna,
Tonto de vinho, tonto de fumaça,
E pelo leito da mulher devassa
Trocara a santa habitação materna.
^ Morre... O
povo da aldeia reunido
« Era um perdido »
Discute a sua vida.
Quando este exclama aquelle um maltrapilho.
:
'•s&
— lyò
.
TORMENTA
iW^w^w^wmwmmmm^wm^mr^^^^^^MW^^^^^^^'
António Gomes Ribeiro de AVELLAR FILHO
VOZ DO PESSlMISTiaO
W^. mm ^m^
:
NO CONF188IONARIO
— Padre, pequei... a vossos pés, contricta.
Venho pedir perdão de meus peccados...
Blasphemou contra Deus niinh'alnia afflicta :
f^
— 179
—
t ii^ll#\W»
POMBA FERIDA
i8o
JULIETA DE MELLO Monteiro
MADRUGADA DE ESTIO
m^mmm-^^^mmm^mmmm^^^wmmms^^^^^W^M.
i8i
w^.
SUPREMO DESEJO
wmo^^^^^^n^^^w^^^^^^^M^w^^^M^^^^wm
182
Henrique COELHO NETTO
SER MAE
183
.
\^^^míBm&^ê'^^^^^^^^'Bm(^^(^'^^M^^^^^^^iB
ANTÓNIO LIMA
SOL LUCET!
184
ISAÍAS DE OLIVEIRA
RIO DE A"MOR
mm^w^mm^mw^w^M'^w^^^^^^^^^^^^^^
185 -
'ê
Tm.^^s^^fm^tm.^é^^s^^^M.^^^!^
o LAPIDARIO
O inaniior duro e frio o velho lapidario
m Transformava com arte em peças sepulchraes,
Que deviam guardar os desiiojos mortaes
A' sombra do cypreste, ao som do campanário.
m^
186
u^mmÊM^-mmmmmmmi^mmm^^&míB^^W^^^^B^B
LUDOVICO LINS
CORAÇÃO DO NORTE
E' perto da fazenda. Velha toada
Saudosa, enchendo aquelle espaço inteiro,
Ao longe vibra. E'o canto do vaqueiro,
— Canto de enleio e guia da boiada.
187
Manuel António ALVARES DE AZEVEDO SOBRINHO
NA AFRICA
A noite, novamente, reapparece
E sopra pela costa o rijo vento.
O sol abrazador no occaso desce.
Soluça o verde mar como um lamento.
'^xau^^Bs-au^
— i88
Pedro Augusto GOMES CARDIM
de setembro de 1864.
SONETO
W^
José Maria MOREIRA GUIMARÃES
Xascido a 4 de novembro de 1864, na cidade de Laran-
jeiras, em Sergipe. Engenheiro militar, bacharel em ma-
thematica e sciencias physicas e nafuraes. Estudou medi-
cina até o 5° anno.
Foi addido militar no Japão e commissionado na Alle-
manha. Tenente-coronel do Exercito, ex-depuiado jederal
pelo seu Estado.
E' coUaboraãor assiduo do « Diário Popular » de São
Paulo.
SCISMATWDO
[90
umm^
VlSAO DO AZUL
_^^-^#Jt~J^~^"l^llllllll^llÍlÍlÍSllP#l^^°i
191 —
, »
U>1A LEMBRANÇA
E eu pensava :
— E' melhor ir caminhando
Com seus pezinhos, rindo, conversando,
Voltar da côr das rosas que levou...
mw^^mwmw^wm-^^wm^^w^wMWM
192 —
FRANCISCO LINS
O INVERNO
— 193
José Manuel CARDOSO DE OLIVEIRA
O LEPROSO
L,ê-se o niartyrio em seu olhar esquivo ;
wm
— 194
TARGINO JORGE
INSACIADA
de logo e a alma Ii
Castro Aívis.
— 195 —
^mm:fMS
DOIS CREPÚSCULOS
m^w^^m^m^^w^'^mm^ãwm^^^^^)^^'^^w^^w^M
196
:
REVELAÇÃO
Minha bocca —
bem vês como uma — lousa
E' muda, embora num desejo intenso
Arda meu coração como um incenso,
Envolto no mysterio em que repousa...
mimw w^
197 —
—
wm
VICTOR SILVA
O PHAROL
Na amplidão do mar alto entre as vagas se apruma
O vulto do Pharol como uma sentinella ;
w^t »W^
— 198
ALCINDO GUANABARA
TUMULUS
— 199
i^^^^^í^sííSi^&ál^^Sí^ISt^iS:^®^®^
VIRGEMS MORTAS
w
»
SOTvlETO
!fi
m
VICENTE DE CARVALHO
VELHO THEMA
— 202 —
mêm^^Ê^&mm^ãmêm^M^^m^m^^^ê^M^B^^
JOÃO ANDREA
nario publico.
O PHAROL
— 203 —
múmi
ACRISIO MOTTA
O SENHOR CONDE
i
^m^^w^w^^mmmwmw^wmwm-wmmmw^^m^m^mm
204
BENTO ERNESTO Juni.
LAGRraAS
205 —
s>
LEÔNCIO CORRÊA
MAE
206 —
—
m^MMMêW^^(^^^^^^M^M^^^^&^(^M^^(^M^^^
m\
HONTEM E HOJE
207
mmmmm&mmms^-mmm mmê-WM-Mêm^^m^^mm^^im
^m^mw!?ms'ws->'S^::ímffit:^!<'&^i<^&<Bmx
FIM DE PASSEIO
208
m^iBMmmMmi^^úê^&^miMm^^íMm^-múm&miM^êm^^iBi
A ESTATUA
i^'.
wmw^ iw,
209
ímn gs^íi
D^%
»
J08E PETITINGA
A PARTIDA
Na hora da partida, soluçando,
Ella me disse « Não demores, não...
:
gJ^ai^a^^HSfl^^^^i^^^^SitSS^^iai
TEU LET^ÇO
jornalista.
— 213
mí^m&^Bm^^^^mmmmm^mmmmmm&^&^í^m-^^^^^B :
ADOLPHO CAMINHA
^
Poeta cearense, nascido na cidade de Fortaleza a 29 de
maio de 1867, e jallecido na cidade do Rio de Janeiro a i
MO BANHO
Nymphas do bosque, Naiades formosas, SíS
— 214 —
PRESCILIANA DUARTE de Almeida
SO"NETO
Tm
215
—
EMÍLIO DE MENEZES
NO LAGO DE GETMESARETH
Homem de pouca fé. porque duvidasle-
MjIIu-iis. XIV. V. II.
— « Náo da Fé porque, em
! ti, tornas o incenso em
(fumo ?
— 216
^•
POEMA INTIMO
Se a vejo rir, —
a concha carminada
De sua bocca abrindo airosamente,
Em plenilúnio fulge de repente
Dos céos a curva azul, estrellejada.
DEFRONTE DE DM TEMPLO
Abandonado ao pó da soledade,
Já não recebes religioso preito.
Já te não vive agora mais sujeito
O espirito viril da mocidade I
218 —
:
ILLUSOES
219 —
mm^m^mmmmú^^imMm^^mm^^ú^mmmmm&éB^M^ iB.,
SONETO
SOTMHO mFANTlL
— 221 —
José RODRIGUES DE CARVALHO
taleza, Ceará.
BiBLioG. — Coração, poemeto, iHiq; Priunas, versos esparsos,
i<)0(> ; Poema de Maio.
SEIOS
m(f^
^1^ Ú^Ml
^iim!i®&m^m^m^i^^tm2<B^mm^m^
EUCLYDES DA CUNHA
A FLOR DO CÁRCERE
Nascera — no limo virideute
ali
— —
E elle que soffre e para a dôr existe
Quantas vezes no peito o pranto estanca !...
.^^
223 —
míi^m^ú^-^m-^ti^^
AS IDIOTAS
m
m^m^'^^mmwmi'mw^^^^mm'm^m^m w^mm mmwmm
254 —
'^mm msÊ^â
HEITOR GUIMARÃES
sador.
E8TRELLA DALVA
225
ANTÓNIO SALLE8
PESCA DA PÉROLA
— 226
.
TEKEBR^E
(A UM CEGO DE NASCENÇA)
Ai ! — o destino
jogando a esmo
te
No mundo, do mundo.
te deixou fora
Encarcerado dentro de ti mesmo !
227
JOAQUIM Martins FONTES Áa Silva
SONETO
228 —
2-Sfií32"SS>/2
A PECCADORA
^íí^^í^^Z
^^^^^mmmmmm&míBmBmí^^-m^^m^mmmmm
ANTÓNIO THOMAZ
CONTRASTE
mmw^wmw^^^^^^mmwm
— 230 —
mÉ
SOS !...
231
MAX FLE1U58
BERÇOS E TÚMULOS
'Mm
António Francisco da SILVA MARQUES
A MORTE DE BRANCA
Quando Branca partiu como se o dia
Também partisse, estupefacto, mudo.
Vi tudo escuro, tudo escuro, tudo !
233
!
MORTE DE HALZA
Abro. Ninguém. —
« Que é que este ruido pôde
234
'^^^mmmmm(BmiBmmmmmmmmmmm(Bmmm^^m^m
MÁRIO PEDERNEIRAS
PELOS BABADOS
mw
236
Luiz GasUo dESCRAGNOLLE DÓRIA
NOITE DE BATALHA
— 237
!
JOAQUIM DE CASTRO
PRO FINIS!
- 238 -
mB^mmi^^mmíBm^míBm&mí^mi^mmmmíB^^^i^^íB
"w§m\ W: r F;
ADHERBAL DE CARVALHO
— 239
I|í&-::7,^^L2^^^
SOMETO
i
mmm
ARTHUR LOBO
RIMA INEFFAVEL
241
i
BlBLIOG, — OjS<,<.
A UMA PECCADORA
242 —
ívi*4^-.
w.
DESANIMO
243
'^m^mm.
^á
FRANCISCO GASPAR
MENINA E MOÇA
Por sob o seu vest do rendilhado,
Leves se escondem tímidos, medrosos,
Uns pésinhos gentis e pressurosos,
Num mimoso pantufo assetinado.
WãM
»
mmm&míBm^^mm^-m^^^-^m^m^^iBm^-^BmiBmiBm'^
i
Jodo LYCIO DE CARVALHO
DALILA
^i?
iJÂ
— 245
BELMIRO BRAGA
OLHANDO O RIO
^mwm^mwm^wã^-^mwm^m^mwm^m^m^i^^^wm
— 246 —
.
HEART STRING8
Oh meus sonhos
! de amor ! grata miragem
Como o alegre cantar dos passarinhos...
Cahnai minh'ahna triste de carinhos...
Trazei-me, eu quero, a suspirada imagem !
— 247 —
GERVÁSIO FlORAVANTl Pires Ferreira
A TI
— 248 —
Luiz da FRANÇA FERREIRA
:m
Nasceu cm 24 de fevereiro de i.Sjo, cm l'c)iiamhneo.
m
Formado em direito e redactor do «. Diário de Pcriiam-
buco », Recije.
O CEGO
— Luz !... E existe a luz ? vSinto somente
Que ando pregado a um féretro de chumbo,
E pouco a pouco dentro em mim succumbo,
Vivo entre os mortos morto ainda vivente !
— 249 —
m'
A MORTA
— 250 —
OSCAR Nogueird da GAMA
MEMENTO
Morreu. Fechou-se a pálpebra nevada ;
251
JOAQUIM da Cunha BELMONTE
IDEAL
^ _ _.
AUGUTO SA
SONETO
DOLOROSA
254
António PINHEIRO DE CAMPOS
RERUM mSCITIA
Ji^^m^^w^^^^^w^wmwm^^s^w^w^w^ã^^w
m^^^Mmm'^^^<^^^'mmm!^^^^mà&mmm&^mm(^m
^m^m^^^W!-^^ãí'&^^ui<^m'^^i^sii^
mm
256
!
Um . ^_
HENRIQUE CANCIO
CANON
De onde vens ? de que terra extranlia ? de onde ?
(Conta
Vens de uma terra má, vens dos conlins extremos
Da eterna Dor, e vens, superior á aiíronta
Dos mãos, superior á grita dos blaspliemos.
mB^íB^^^M
THEODOMIRO CRUZ
8YMPHONIA EXTRANHA
f
O ULTIMO PAGE
Cheio de angustia e de rancor, calado,
Solemne e só, de fronte carrancuda.
Morre o velho Page, crucificado
Na sua dor tragicamente muda.
259
PLÍNIO BORGÉCO
SEMPRE ASSIM
[escolha ?
260
mBm^mi^^jBm^^mMíBmmm&mm^iBm^-^iBm^^&^B
mmmmài^mBm&^Bm^
AS CARAVELAS
Domine, salva nos. perimus...
'W^^mMmmmm^^m^mm^^m^^^m^mmmw^^^wmw^w^'
261 —
Èmi^^íkm^-mm,
A AMAZONA
Junto a um negro corcel eil-a fitando
Um velho pagem que, medroso, a encara
E, n'imi Ímpeto, o junco levantando,
Zurze do pagem fortemente a cara !
— 262
Adolpho EMMANUEL GUIMARÃES de Azeved
SONETO
Onde mais levarei meus joassos vacillautes
Como os passos de ura velho, ao descambar da
vida!
Nenhum pharol me guia, e porto algum convida
Minha náo desmastrada Oh náo sem!
navegantes !
263
Francisco de PauU MONTEIRO DE BARROS
O RIO
Sobre o leito cavado a indómita coireute
264
Ignacio XAVIER DE CARVALHO
26^
m'
VOZ DOLENTE
— 266
BENJAMIN CONSTANT Filho
ESBOÇO
)m
267 —
^1^1
EMILIANO PERNETTA
Academia de S. Paulo
SOT^ETO
-É
2rD8 —
•^
EUCLIDES BANDEIRA
ESTIAGEM
4'-
fim.
269
i!<^ai®^iia)^^^^^ais#gg)(sa)^^^as
IBRANTINA CARDONA
AVE MARIA
m>M 'J^WWii
270
'^mmmi^-m^mmmíBmmmmm^^^-míBm&mmm&míB^^^mm^
mi^^&^&mm.í^Hiíi^i^^m^iB^^^^
PEDR-O VELHO
271 —
mj^^-m^^íB-^i^^^^MBmi^^&^i^-^^-M^-^í^^mm^W^m
VIUVO
272
^m mmiêmm^iBmíBmiBmBmBmmmmm^^mmmmmmm^m
A LAGRIMA
nw^
273
Ezequiel LINS WANDERLEY
AO CAHIR DA TARDE
Eil-a scismando deuma praia á beira,
Do mar ouvindo o colossal gemido ;
w^ww^^w^w^-y^^w^wm^mw^w^^j^w^wm-w^m
274
ANTÓNIO BRAGA
ALMA DESERTA
Treva sombria —
onde tacteia a traça
Das ambições de um sonho irrealisado,
Eis a Noite em que vivo amortalhado,
Preso em garras de amor que despedaça.
275
^.Ú^Mâ i^^^m^
A FILHITSHA MORTA
em ti levou-me a sepultura
Morreste... e
Do maior sonho o eterno reverbero,
Porque não ha, nem mesmo na loucura,
Quem te possa querer mais do que eu quero.
Morreste... e emquanto a morte transfigura
Em pás de terra o affecto mais sincero !
»W^
276
MÁRIO DE ALENCAR
SONETO
277 —
^v^~s^
O CY8NE
A vida, manso lagt) azul algumas
Vezes, algumas vezes mar fremente.
Tem sido para nós, constantemente,
Um lago azul sem ondas, nem espumas.
vSobre elle, quando, desfazendo as brumas
Matinaes, rompe o sol vernielho e quente.
Nós dois vagamos indolentemente,
Como dois cysnes de alvacentas plumas.
278
.
A UM FÁTUO
— 279
'2-^m
GUSTAVO SANTIAGO
280
ai II 11/1/ iii/i/ i
A BEIRA-MAR
— 281
ARTHUR ANDRADE
símile
[mesmo.
— 282
^g^(g^iig^^^g^íg^^§ííi!^aja§i^^!g
NO CAMPO SA>lTO
Eis aqui :
— Um montículo de terra ;
^fS?
- 283
Poela mineiro nascido cm julho de 1872. Formado em
direito, exerce ha muitos annos, em S. Paulo, o cargo de
chefe de secção da secretaria da Policia.
BiBLioG. — Flora,
AS DUAS MÃES
.^u.iãfEmw^w^wm^i^wm
r«i/\'>x'ií^i/'v)>57-<(/ ^>cs
284
^^m&^íB^B^&mi^^&m&mB^^mB^^-^^^B^^^^^Bm
SONETO
285
. :
mmmBm^^^^iB^^^B^i^(Bm&míBm&m(Bm^mi^^(BmiB^&\
ANANKE
Pois que, perdido aos ventos do destino,
Foi-se-lhe o amor, da vida luz e norte
Que mais lhe resta ser, emquanto a morte
O não .soccorre ?... Ou monge, ou libertino.
Monge —
levando o celestial ensino
Dos gentios á barbara cohorte,
E castigando a carne, austero e forte,
Escravo e martyr de um ardor divino ? . .
w^-wm^m^m^mw^w^wm^m^m^m^m^m^^w^wm-w^^m
— 286
^í-5
.^'
ALUIZIO PORTO
ARREPENDIDA
— 287 —
m^^M
m
È.
ARTHUR GOULART
CEDRO ANTIGO
288
.
DE VOLTA
280
^^mM^^m^^Mmmmmmmi^^iB-míBm&mmmíBmiB^iB
ATxlELIA ALVES
O HOMEM
290
FLORIANO Corrêa DE BRITTO
LACRIM^E
— 291
^mm^
^mmí^^i&^&^í&^fí
FRANCISCO SERRA
MORRE !
mwmwmw^w^^mmwMmm^wm^m^^wm^m^m^i^wm
292
mmi
O OLHAR
Pelo olhar eu conheço o que padece,
O que a magua sem trégua dilacera.
O que a vida detesta e se aborrece,
Da vida, embora, em plena primavera.
— 293
'M^mm&m^^^B^^^B^í^^^MB^B^BmiBmiBmiBmíBmmi
advocacia.
^2
BiBLion. — O^jIjs. i!i.i^; Scniinr Jc.t/ciU\ 1909 ; TrívM. loio.
A ETMCRUZILHADA
Quando era em pleno azul a aurora da existência,
Sempre eu passava alli naquella encruzilhada :
wm'W^w^w^w^^'^^^w^w^wmwmw^wmwm^^^^^M
294
ABDON DE MACEDO
VEM !
"IWí
295
AMADEU AMARAL
SONHO DE AMOR
Tudo isto ha de passar, de certo, muito em breve.
Branca névoa subtil, ir-se-á quando o sol nasça ;
M
296
ELVIRA GAMA
AGONIA
297 —
JÚLIA CORTINES Làxe
O LAGO
Um pouco (Vagua só, e, ao íuiido, areia ou lama.
Uni pouco d'agua em que, no entanto, se retracta
O pássaro que o vôo aos ares arrebata,
E o rubro e infindo céo do crepúsculo em cliamma.
298
.
''Sv^ p
tk*V
ZEFERINO BRASIL
SONETO
— 299 —
•s; :^^m^mmmm^mmm ^^M(Bm^'m^m^mmm'Bmim(Bm g,
'm
BiBLioG. — Nelumbcs.
DESESPERO
m
300
i^^^^i^lí^íííaairS!^^^^^^^^^
t
w-
NINHO ABANDONADO
Foi aqui —
bem me lembro o meu supremo !
—
Me abre de par em par a visão da memoria [anceio ;
301 —
m
SONHO BOHEMIO
m^míBmimi^^^^iB^Bm^míBmiB^iBm^^íB^iB^mmmmíBmm
JAYME GUIMARÃES
DE VOLTA
— 303 —
m
REFLEXÕES
^
Se Deus, que é justo, deu eguaes segredos
A' rosa, ao lirio caudido, ás boninas ;
— 304
%
SABINO ROMARIZ
ESTAÇÕES
305 —
THEODORO RODRIGUES
306 —
ANNIBAL THEOPHILO da Silva
A ESPERANÇA
« Suave expressão que todo o aroma encerras !
— 307 —
LUIZ SOUTO
rau\í>s-au\'íi^'ãl)^
308
f
NOIVA MYSTICA
309
^^^jg^g^^gjgjsj^^psi^^ig^^gSg^i
DA < ROMARIA »
310 —
MANUEL PENNA
NÓDOAS DO SOL
As nódoas que no sol a gente nota
Dizem que são janellas de outro mundo,
Em cujo seio um sábio mui profundo,
Que delle examinou a gemma imniota,
Diz —
que pôde liaver vida lá no fundo,
Haver humanidade, gente ignota,
Que siga uma outra crença, uma outra rota,
E seja emfini um orbe bem fecundo.
Como o sol, ó mulher, é bem provável
Que, apezar desse olhar abrazador,
Tenhas um coração muito habitável.
— 3"
i^^^n^K-^-íT T-ÍV^r?^ r'Vi
QUADROS
A merencória luz, cheia de suavidade
Do sol, quando era crepúsculo agonisa no oceano,
A baça luz do luar, á doce claridade
Dos astros, a tristeza abre no peito humano.
MONOLOGO DE UM BISTURI
— 313
m
MIRAGEM
« Para Essa que, cercando de caricias
seu alTecio, deixa enganar-se, crendo
que en;^'ana a minlia dor Suprema. »
— 314
^1°
Usado psenãonymo —
Oscar d' Alva. Nasceu em S.Luiz
do Maranhão a lo de abril de 1874. Funccionario publico
na cidade do Rio de Janeiro. Prosador, poeta e jornalista.
O MAIS INFELIZ
A morte me roubou !
» — Desesperado
Um viuvo se lamenta e a dôr deplora.
« E eu mãi não tenho mais — Abandonado !
»
— 315 —
MANUEL Justiniano QUINTÃO
DESPRENDIMETvlTO
5^-^^#^~»^^-il~llMlllllMl:llllMMi
316
RAUL Paranhos PEDERNEIRAS
PHARMACOPEA
Ella reside em frente á minha casa,
Tem loja de j^harmacia e drogaria,
E as receitas de amor nunca me avia,
Pois remédio não dá ao peito em braza...
— 317
m
ORLANDO TEIXEIRA
HORAS MORTAS
318
.
i4S^i:-gS)íí:gSlíE-S«g^lg-^^^®
OS ARGONAUTAS
319 —
ARMINDO RANGEL
8CENA INTIMA
ê
E, cheio de um prazer quasi divino.
Beija na face o filho pequenino,
Beija na bocca a linda esposa amada !...
m^^mrwmwmí^mmmwm-wm-Ê/mmm&^^mm^wm
320 —
m&mB^W-M^^^mi^^ímB^iB^mm^^^m&m^^^^^
FLUXO E REFLUXO
— 321
m
AS JOlAS DE CORNÉLIA
— 322
m
EMÍLIO ICEMP
SONETO
323 —
^^m^^m^^^^^^^^^mmíiBmB^&^^^i^^fB^^^
m^miB^iBm^%ii%iB^ímB^^mêmm
w 'Si?
HERMETO LIMA
SONETO
m^mw^wmw^w^^m^m^^wmmm^^^^^^M^W^^M^-
— 324
ODILO» NE5TOR de Ba
ê
O BOI
325
m
GONÇALO JACOME
TRISTEZA ORIGINAL
326
José da Silvà BOMFIM SOBRINHO
NOIVADO FÚNEBRE
327
m&m&miBmiBm&mm-^^'mi^^^B^<B^<^^(^^i(^^^^i^M
SONETO
C^-S wm
- 328 -
m
ETERNO CULTO
329 —
mm
PYRILAMPOS
330
m^i^-^iBm&mimmm&mmm&mmmíBmm^&^íBm^míBmiB
BASÍLIO DE MAGALHÃES
A UMA SYRIA
— 331 —
i^ix "m" -''"„
'n í^aiis^K
MAURÍCIO JUBIM
Artista pintor.
OLHOS
— 332
.
iJ
LENDA ÁRABE
— 333
^^^míBmmmm^^^mmi^^^^^^^iBmmm^&^^^iB
^i^
PAQUITA E GOTINHA
.534
mmk^mmúmmm^mM^&m^-míBm^m^íBW^-mãm&m^^iB
^
O CEO
mundos arqueado,
Etherico docél sobre os
Abobada abysmal, nirvanico regaço
Do ser ou do não ser ; bárathro constellado ;
.335
—
mm^mmBmíBmmm^^^^^íBmí^míBmmmi^^^iBmmmm
EH
diícções esparsas.
NOX
33(3
—
José GetuLio da FROTA PESSOA
ROUXINOL
— 337
—
immmi^^Ê^iB-mmmBm^mBmmmmmí^^mmmm^^i^^i^^ímid
ENFERMO
338 -
VITAL do Espirito Santo FONTENELLE
MAE SUBLIME
O filho quando lhe nascera, lindo,
Lábios de rosa, meiga voz vibrando,
Rebento lyrial, de um gesto brando,
Lyrio de sonho illuminado abrindo ;
w^ m^ww^wm-^m^^w^^mw^^mw^w^w^w^^^^w^w^
339
Mmm^-m^^&mã^B^iB^iBmí^^iBmiB^^&^^^^^^m
^^
igí>i
SEBASTIÃO DE CAMPOS
f;
Em rápido clarão sinistramente brilha !
340 —
.
?S£/
!í^' '^ ,
BAPTISTA CEPELLOS
A UM CORAÇÃO MAGOADO
Eu pensava que amar fosse tecer uni ninho
E forral-o de paina, em macios enleios ;
m^
— 341 —
m^^&m^-mBmíBmiB^m^BmBm&^^^s^Êmmm
%*=>
ÍÊ
HARMONIA LAPIDUM
Em meio ao cyprestal de iiin valle somuolento,
Elevam-se as mansões de fúnebre cidade ;
— 342
'Ml^-^
LEOPOLDO BRIGIDO
ê
A ARANHA DOURO
— 343
ií^ú&^ã %m
iiJsnP-sj:í5^íí5vií.#~rí5'-sáíl&^;S3i3^í3'&
A MmHA MULHER
344
!
LIBERTA
345
Miguel DALTRO SAT^TOS
MATER
[prece
Quem tem Mãe deve como um crente, uma
ter,
346 —
Manuel da Rosa GARCIA JÚNIOR
AO SATANAZ
(31i ! velho Satanaz impudico e pedante,
Que a rir nervosamente andas do Pai Eterno,
Pelo olympo, no mundo, e pelo teu inferno
Maltrapilho e cobarde, imprevidente e errante :
347
ANTÓNIO AUSTREGESILO Rodrigues Lii
ADEUS !
348
.
JESUS
349
—
m
m\
ALFREDO BRITTO
ALMA ENFERMA
... Sim. Quanta magua encerra a dura vida ?
350 —
m^^ms^^iEm^m
m^mi^mBsmm!^mi^^miBmm^íBmBm&
SUPPLICA
Na kermesse em beneficio de um
em construcçào.
hospilal
r^m^^w^w^^'^^m^^^'^w^^^w^wmmw^^(^wm
— 351 —
im
SAUDADE ESTÉRIL
352
ANNIBAL AMORIM
SUBINDO O AMAZONAS
— 353
%mi
AUTA DE SOUZA
AO PE DO TUMULO
(AOS MEUS)
•^
Quaudo eu daqui me for, anjos da guarda.
Quando vier a morte que não tarda
Roubar-me a vida para nunca mais,
— 354
:^(gS^^4g^^§t^Sg§iíg-^Kg-Sl^^|(gllg
SONETO
355
»
^í^-^^sS
FREIRE DE VASCONCELLOS
TORRE DE CORAL
D^wm
356
Francisco BRANT HORTA
SERENATA
— 357
—
Manuel MEDEIROS LIMA
NOCTURNO
358
GEORGINA TEIXEIRA
CORAÇÃO
Soilra o coração embora !
Ravmundo Corrêa.
359
LUIZ PISTARINI
— Mãe porque
! foi que não morri comtigo ?...
m i.í3|Kií:ai|
^60
MIGUEL MELLO
ONDE?
361
/'
'///' '%mww
TRISTE FALTA
362
LAFAYETTE Caetano tia SILVA
OPHELIA
— 363
SATURNINO DE MEIRELLES
VIDA OBSCURA
— 364 —
^^^^^^^m&m^^/B^&mm^^^^mw^^^-m^miB
JAYME LESSA
CABELL08 BRANCOS
365
â
A bíblia verde...
366
•Manuel Ferreira SIMÕES AYRES
Leopardi.
vwmwmm
— 367 —
immm&míBMiBmmmm-^iBm^MmmíBmmm&m^^iB^&mmmú
SONETO
- 368
JOSÉ NOGUEIRA
SER VELHO
mmi
~- 369
DILERMANDO Tslartins da Costa CRUZ
O HOMICIDA
— 370 —
mMmi
O ROCHEDO
— 371
—
^^
NOEL DE CARVALHO
SYSTEMA PLANETÁRIO
w^wmw^w^w^iW^^^^^-^mm^^^^m^^wmwm^m^mmm
.572
mmmmmm^^^í^m^m^^BmBmBm^^iB^B^i^^B-^^
EDIxlUNDO ESTEVES
O BARCO
373
^Ú^
8UPPLICIO ETERNO
374
'mmmBmmmmBm&^iBm^^iBmBm^^íB^^^^^íB
SONETO
375
;^
SABINO MAGALHÃES
ÚNICA ESPERANÇA
376
'^mâ
ÁUREA
mt
— 377
THIAGO GUIMARÃES
DOR SILENTE
—
Em tudo a Natureza engalanada !...
Só minh' alma ao Nirvana accorrentada,
Pungindo á dor de te não ver Maria — !
D^t
-378
José FÉLIX Alves PACHECO
ESTRANHAS LAGRIMAS
379
J. MENDES DE OLIVEIRA
PARADOXAL
Viver morrendo, por ter vnda e morte
No teu perfil, que me dá morte e vida,
K com certeza, ó minha flor querida.
Porque sou fraco e ao mesmo tempo forte.
380 -
Manuel ARISTHEO Goulart DE AUDRADE
SONETO
'1-'
SONETO
- 382
CARLINDO LELLIS
tado. Jornalista.
PSALMO
— 383
§^^^SKg®gS:?ííSíSaí5S'g^^S^^(g3l^
^!
FRANCISCO TEIXEIRA
AO MUNDO
Mar que leva a embates o naufrago da vida,
Austero em cada phase, terrível, medonho ;
384 —
í^
CONVITE
385
THEOTIMO RIBEIRO
BiBLiOG. — Floscutos.
o RIO
Quando parti do lar abençoado,
Conduzindo illusões, de parceria ;
Ao regressares, de melancolia.
Encontrarás meu peito anniquilado.
JONAS DA SILVA
CORAÇÃO
Meu coração é um velho alpendre em cuja
Sombra se escuta pela noite morta
O som de um passo e o gonzo de uma porta
Que a humidade dos tempos enferruja.
-387
» »
01^3:
POSSIDONIO MACHADO
COM O SOL
— <i
Anda depressa, ó Sol, que estás parado !
Que imprudente ?
fazes tu ahi, Sol
Este maldicto Sol, ultimamente,
Tem-se tornado o meu maior cuidado !
— « pára um pouco
Sol, Eo sem me escutar,
!... » Sol,
Se esconde, emquanto eu lhe supplico, afflicto :
388
ARISTEO SEIXAS
AO PARTIR
'
389
ALFREDO DE SOUZA
poeta.
"MISÉRRIMA
390
BOLÍVAR BASTOS
IGNOTA
fm
391
EDUARDO Pedro NAZARENO de Souza
m
Nascido na cidade do Rio de Janeiro em i8So. Exerce o
magistério particulare e junccionario do Ministério da
Fazenda.
BiBLiOG. — Hori^cnlcs, R\o, 1007.
VERDADE ATislARGA
392
JÚLIO DE SUCKOW
O INSONDÁVEL
Ha no aroma da fiôr e no clarão dos astros,
Um mysterio qualquer que ao próprio Deus abysma;
Da lagrima atravéz, se avista um santo prisma
Que fulge qual santelmo em pincaros de mastros ;
d^w^^mw^w^^i^w^w^^^w^w^w^w^^^^^^^Ê.
393
U^^K^^lg^lg^l^l^^^^a^^Sil^^ll^^^
A PEDRA
Na estúpida expressão da fria indifferença,
394 —
mm
w/ i
li
il Vi..---} ':\'jim
CASIMIRO CUTSHA
NO exílio
395
—
:
ELYSIO DE CARVALHO
SONETO
— 396 —
É
JOSÉ Cyrillo das CHAGAS
Estado.
BlBLlOG. I.i]-lUos. Bahia, i»")'): Caminho Jo Céo, poema,
3ahia, iiio;
PAGÃO
Sublime perfeição de modelada estatua
Por um grego egculptor em mármore custoso,
E's a deusa immortal da volúpia e do goso,
»Sem vislumbre sequer de j^retenciosa ou fátua !
— 397
—
ÉRICO SOUTO
RESPOSTA
- 398
m^m
w
A5TERIO Barbosa DE CAMPOS
VERSOS A UM CACHIMBO
fumo o
m Accêso, esse teu
Ao próprio Homem que
fino
um
pranto exhorta
dia argamassou-te, e
m
[fuma.
As contorsões da Magna, a gelidez, que corta,
m Da steppe da Saudade, espancas uma a uma.
A escada de Jacob, na espiral, abre a porta
Ao Céo, fiammante de oiro e Ihamada de espuma.
399
mi^^s^^M^í^^^^^^^^míBmm^^mi^^mmmmmm^m^,
ARTHUR DE CASTRO
PRIMEIRO FRUTO
mmwmmmw^w^^^w^w^w^m^wmw^mú^mmmDm^mt
400 —
múM
i<^w&-^m
BlBLioG. — Visioitjric.
AS MONTANHAS
ê
m Verão. Fulge, abrazada, a amplíssima turqueza
D'este céo tropical que os sonhos agazalha.
Verão. Fuzila o sol. Por toda a natureza
'a)Wí
401 —
mmm&m&mmmmmíB^^m&Mí^^mm^^&mmmB^mm&m^mm
\m
OLHOS TRISTES
(A UMA INGLEZA)
rm
402
gl^^^^(g^lg^lg^(^s(g§sii-llgll^^(g,
m
m
^éyv'
IDYLIO DE SPHINGES
Ella —
como a coisa única, absoluta
Que me vê, que me ouve e que me escuta ;
403
IS'
OSCAR LOPES
jornalista.
DEPOIS DA BATALHA
Wãi/^
404
m
HENRIQUE RABELLO
NA ROTA
mm.
405
^^m^^^WBm&^^Mmí^Êimi&-
NORALDINO LIMA
CEGO
— Vêde-o : é cego. Empunhando uma guitarra,
No rosto impressa a lividez da fome,
Caminha... Aqui, tropeça ; adiante, esbarra
E cae... Torna a cantar a voz : lhe some,
H^mB
406 —
ANTÓNIO VIANNA
so
407
Si^-S ^úm
poeta.
AGONIA DA ARVORE
Vae-se uma folha e exlialas um lamento,
Extranhas cousas uo sussurro dizes !
wmw^^^^i^w^wm^^-^^wmwmm-wm^^^^f^'^^^^^^-^^
408
illlllllllPlllllllllPlUililHlP
^K^lR^^^^^^^R^i^^^^iS^^^l^aiS
W^
— 409 —
m
ARTHUR LEITE
VERSOS AO MAR
410 —
m
AUSENTE
(Á ROSITA)
vm
^ 411
^(g^(g§
UM LOUCO
412
mmiBmmmmmmíBmiBmiBm^m^mmm^^^im^-m&^iB
ED^^IGES DE SA PEREIRA
MAGUA8
Mas oh que mala
1 a vida a fogo lento
A dor que fica e que se diz — Saudade:
BuiHÍo Pato.
fm
.413
m^^^íB-^^-^i^-^^^i^^í^^^Bmm^B^iB-wBm&^i^^i^m&mm
SUPPLICA
WW^:í
414 —
m^l
r^l^:^-^^jf^p-xíWf^^:^vi'
HORÁCIO GUIMARÃES
415 —
m^mm^^mm^mmmmíBmiBmmmmmBmmmBmiB-^íBWs^m
JULIO PRESTES
natal. Jornalista.
SONETO
416
,
mBmmmi^^Mm^MiM^iB^&^(BmmmiBm(Bm^^(BmM^m
f?
FINI8 CULP?E
« Morb ultima linea reriini est. »
H0RAC|i>.
°^ Ah mas fosse
! qual fosse a existência colhida,
Fosse á creança, á noiva, ao misero roubada.
Foi um tumulo aberto — aberta uma ferida...
— 4i7_
GALDINO DE CASTRO
ÍW^
— 418 —
m
MÁRIO GUARANÁ
ESPERANÇA
— 419 —
lí^i
A FATALIDADE
Querer ser bom, querer ser santo, querer tudo
Quanto possa expandir o Bem e obstar-se ao Mal
E' sentir, dentro em nós, um monstro abstracto e
[mudo
Que da acção nobre faz uma acção inimoraf! ! !
420
NÁPOLES E ALVIM
ANGELU8
wmmm
421
m
VICENTE MELILLO
LAGRIMAS E RISOS
mwãomm^^^m^^^^mw^m^^^m^^^^'mmé^wm[)^^w
422 —
^m^^^^Bmm&^Bmi^m^iBmiBM^M(^m%^^M3<^'
ti)
THEODORO DALBUQUERQUE
áí.
QUEIXAS DE UM VELHO
wm^^w^^mw^w^^^^^wmw^m^w^w^^^w^^^^^^^
— 423
LUCIANO GUALBERTO
MEMENTO HOMO...
4^
424
m
ç-jig
m
Nascido na cidade de Cananéa, S Paulo, a 15 de je-
GONDOLEIROS DO AMOR
— 425 —
Francisco <le PAULA ACHILLES
O RELÓGIO
Ouantas vezes te vejo, ó pêndula sentida,
Rodando n'esse ardil d'um circulo vicioso ;
wm'Wwm^'W^^^w^^m!i'^wm^M^f^w^^^wm'W^^^'^
-426
m&m^mmiBmm^Bmmm^mB^i]^m^^^^^^^^ã
THEMUDO LESSA
MONOLOGO DO COVEIRO
Dolorosa missão ! — Atirar á galera
Do Supremo Despreso, ao abandono eterno,
Uma loura creança, em cuja vida o Inverno
Chega, quando surgia a rósea Primavera !
Dolorosa missão ! —
Dar a uma pantliera
— —
Uma cova profunda a virgem que o f alerno
Da Morte bebe a rir e, no sonho mais terno,
E' roubada ao Amor, á Ventura, a Chimera !
427
^^â
EUGÉNIO de SA PEREIRA
TREM NOCTURNO
428
Álvaro de Sá CASTRO MENEZES
OS LOTOS DO NILO
r^^~^^-^^=^^^^Íllll"ll_fl:ll^ll^llllM-^
429 —
i^mmm^^mm^^íBmm^iBm^^mmíB^mmii^mmmmmmmm^:
AGRIPPINO DA SILVA
EXISTÊNCIA PÓSTERA
m
430
m
nir " "
ANCIA INFINITA
431 —
m
CONTRASTE
Mors omnia solvil.
mw^^^m^^w^^mwmm^mw^wmwmmwmmmmi
— 432
DÁRIO CESÁRIO da Costa
MAE
433
Ltí?®
ANDRELINO ASSIS
NA MONTANHA DA VIDA
Esperança, eu bem sei (jue tu és um veneno,
Um veneno subtil, que, penetrando n'alma.
Nos faz obedecer ao teu menor aceno,
De sonho para sonho a pahnilhar,sem cahiia...
434 —
m
— 435
»
•^^,
Faculdade do Reci/e. Professor supplementar de
reito pela
o T^IORCÊGO
Meia noite. Ao meu cjuarto me recolho.
Meu Deus E este morcego E, agora, vede
! ! :
m
'W.
— 436 —
IS>
BlBLiOG.— Clarcltiius.
NO TsIEU natalício
437
—
•^
CYSNE8
v^wmwwc
438
'f^ú^M
ÁLVARO SILVA
ESTRANHO SENTIR
439
—
M^/1
'^
SONETO
m
A extensa e vertle campina
Ora isolada e silente.
^j^^^w^w^w^wmw^^^wm^m^m^m^m^m-wm-^m^^w^
440
mBm^^^mm&mmmíim&mmm&m&míB^BmiB^&^sBm^
AD CCELUM
Quando, da terra para o céo, partiste,
No céo, suppondo achar mais doce ninho,
Teu coração, pesar de me ver triste.
Não se apiedou de me deixar sósinho !
m^m&m^mmmmmmm^mmm^^wmwmw^wm^mn^-^B
441
Mdnucl TAPAJÓS GOMES
MONOLOGO DE UM MENDIGO
« Esfarrai)a(la a roupa, em busca de guarida,
Cheio de soflriniento c cheio de causaço,
Ha dez aunos que vou pela estrada da vida,
A esmohir ])ela chuva e a implorar uo moruiaço !
^^^^^mw^w^^^w^^m^m^3m^m^m^m^m^'^m
442 —
^mmmíB^iBBm^Bm&B^^^^&wB^iBmi^^B^&mmmM
SOLIDÃO
— 44.:
JONATHAS SERRANO
RESIGNAÇÃO
.^1
^:m
444
^IM
^&
AFFONSO COSTA
REVENDO O PASSADO
445
—
JOSÉ CHAVES
«íIAKr^ví
446 —
mm
'-ãu
O ENGEMHO DE MADEIRA
5^
447 —
m(B^<^^Êt^mmí^^!^Mmm(^^^^&m(^m&mi^^^^m^^m'
GAMALIEL MENDONÇA
VERACIDADE
___^ 1^.
44S —
THOMAZ Francisco Madureira PARA
DE RETORNO
^^^
449
ROSÁLIA SANDOVAL
INCÓGNITO MAL
w^w^w^^'^^m^m^mw^'^^^m^m^m^m-^^^^wm
.450
PAULO BRANDÃO
A CONCHA
(HEREDIA)
— 451
HUMBERTO DE CAMPOS
O INVERNO CEARENSE
w^-^m-^mwm^^w^-^mw^wmw^w^w^w^w^wmm^^^M
452
">gjjf
O SER POETA
O ser poeta é cantar, verso por verso,
Esse poema de amor e de ventura !...
d^4
453
^í ^mmm
ANTE VITAM
Ah quem
! da infância não terá saudade !
^^^w^w^w^^mw^^m^^^^^m^^wmmwm^w^mwm
454 —
Augusto MAGALHÃES BRAGA
OS POMBOS
4.55
!
M^l^lH^-^^-^^-^^"^^-^(P-S^°°^^"^^^i^^^"^^^aHI
O PRANTO DO CYPRESTE
O noivo lhe morrera. O cemitério
Tornou-se a sua fmiebre pousada :
-456
Manuel TEIXEIRA DE SALLE8
O MAR
No eterno soluçar nostálgico do mar
Eu penso toda a dôr da terra concentrada
Naquelle grande abysrao, a bocca escancarada,
Num convulsivo choro c ardente praguejar.
Cava a enxada o chão bruto a niatta secular
;
— 457
José Lopes PEREIRA DE CARVALHO
A PECCADORA
458 —
'm(Ê^IB^^^I^^^^Ú^^IBm^mi^^&^IBmi^^(^^^^&^B
NO BANHO
Manhã de Abril. O bosque em flor rescende. Em
[cada
Gotta de orvalho inflamma a alvorada unia estrella.
Olga sae para o banho e, em febre, a passarada
Gorgeia ao ver passar o claro vulto delia.
— 459
;
lÊ^^c^lK^^:^!»?'
KjÍJI
CHR18TO E A ADULTERA
•^
460
ManueL da SILVA LOBATO
A VOLÚPIA DA VAGA
RAUL MONTEIRO
TORTURA DE UM VERME
[peia,
Todo o quadro espectral das torturas do Inferno.
463
^mmms^ã
ALICE
463
José AMÉRICO DE ALMEIDA
ANGIálS
464
^^mmmmmmêmmmiEmEmiBm^^^^^^<M^<^^<^^<^^g.
)^^^^il^m&^i^^/Bm^Wê^MW^
SUPREMO BRINDE
465 —
MANUEL Pereira DINIZ
NEM SEI !
466 —
HEITOR LIMA
CREPÚSCULO
— 467 —
LUIZ FRANCO
QUEIMADA
468 —
a "nnm.: %„ípf\i'!<i yTX^yffí ^
BiBiJuG - Mjripoííis.
— 469 —
,
s^
INTIMO
470
LEONOR POSADA
INSOMNE
^^'^^-^^^^-^^"^^•^^"^^"^^"^^'^^'^^^^^^••^^•^^•^^•i
471
m
m
"^^
:l^ 3y'.w ^
ADELMAR TAVARES
MAE-THEREZA
Moça —
trouxera o bairro enamorado.
Trovadores chamaram-n'a princeza — !
— 472
.
'Z^ll mâ
-O)
\m
LENDA AO LUAR
473
^MK»S
ENXADA
Plantações ! Plantações ! Do valle á serra,
Arde a lavoura em anciãs previdentes...
E, anciã de fecundar a enxada enterra !
— 474
—
ISfí
w*^'///i.iii> ^
^^'Ú
A LOUCA
475
—
'«'.^smm
5ERAPHIM FRANÇA
poeta.
CORVO
É
\'e(ie-o, — era um ponto negro a se perder no espaço!
Cresceu. Ficou maior e mais distincto, embora
Vague iuda, lá, a tarjar o alvacento regaço
Das nuvens, que, em contraste, o seu negror descora.
— 476 —
HERTSIES FONTES
A AGONIA DA VELA
— Hastil branco a llorir em luz e flamma ;
esguio
Lirio secco, que o vento anniquilar promette,
Ha uma vela a esvair-se... E isto, deve-o ao pavio,
— Eixo e alma do seu corpo alvo de espermacete.
477
—
ALCIDES Pinto BRANDÃO
NO AZUL
Aquella estrella — o nosso idyllio — aquella
Kstrella meiga, esplendorosa e pura.
Não mostra a mesma luz serena e bella.
Chora e suspira na celeste altura...
-47«
m
AGONIAS DO CÉREBRO
— 479
—
'ím\úíZ'mm
W\
m
DESESPERANÇA
— 480 —
CARLOS BETTENCOURT
OLHOS
481
É
A ALMA DA TEMPESTADE
.É-
yyNTí^.i/M-.ríifOVT/í
ÁLVARO MOREIRA
EXTREMOS
- 483 -
RENATO LACERDA
DESGRAÇA
-484
THOMÉ Torres da Silva REIS
o CYSNE
Na suave placidez de um azulado lago
Bóia, tristonhamente, um velho cysne branco ;
485
íi^»sa^
PAGÃO
As vezes sinto horror da maneira caprina
Com que, em louca aiílicção, voluptuoso te espio,
Desejada (^ue tens a figura franzina
De um crN-santhemo muito branco c nmito esguio.
486 —
JORGE JOBIM
BlBLIOG. — Pccsiíl.1.
- 4S7
FRANCISCO Heraclito Feireira LEITE
A CEGONHA
— 488
Milton VILLA^NOVA
MORBIDEZ PA88IONAL
- 439
m
JORGE ANGELY
RAJADAS
u'um momento.
])erruindo mil castellos
Arrancando illusões, varrendo sonhos !...
— Rajadas de ódio, amor e desalento !
vmmf^tiw^
490 —
ALCIDES FREITAS
O BAMBU
Exposto ao dia, á noite, á beira da lagoa,
Onde se mirara, rindo, as boninas do prado,
Vive um velho bambu, velho, curvo e delgado,
A escutar a canção que o triste vento entoa...
491
M
RELICÁRIO
W-
492
RAUL Campello tslACHADO da Silv
NA PRAIA
493
'mí^mmmm(^Múmí!B^iB^íB^(^^í^^i^^&^^^^^^^i^^^i
JACKSON DE FIGUEIREDO
LAMINA VELHA
m
E brilha á luz do vSol como um sol enfrentando
Outro sol que não teme, esta lamina de aço...
Seu bellico fulgor, como imi raio cortando
A abobada do céo, fere de brilho o espaço !...
— 494 —
FRANKLIN Teixeira de S?ILLES
BiBi.iiMi. — Miiscincds.
CEDRO
— 495
CLODOMIR SILVA
SAUDADE
— 496
CLÓVIS DE HOLLANDA
BlBLiOG. — Cru:;.
PEDRA
497
s-
RONALD DE CARVALHO
A JARRA
498 -
TASSO DA SILVEIRA
REI DE8THRONADO
Houve um tempo em que o uiar, grandioso e sobe-
[rano,
Sobre omundo imperou. Nem vallado, nem serra,
Nem auinuil, nem flor por toda parte o insano
;
499
;
•^^
LUCIDIO FREITAS
^
LYRIO BR?\NCO
'ter^(/'j^"4'L/y^~2
500 —
w
moicE
1623 ISOO
— 501
.
L' niLVc
w^m
505
.. .
m^mmmíB-^iBmiB-WB^B^^^^^^^'^^^^^^^
— ^06 —
. ;
^^••^
m^M^mwwM^w^'^'^-^f^'W^'W^'^^'^j^w^w^w^w^^^
507
.
^í
REIRA A Tl 24ÍÍ
2ji
264
Ignacio Xavier de Carvalho Sobre um Leque 2ÓÍ
Alberto Curría Leite Vo,- Dolente 26(.
— 508
Manuel Viotti .As Duas M:ies 2.Sj
— 509
mB^fB^<^^^^Ml^Mm^^^^Êmi(B^(B^(B^(B^^^^:^(B^ m
m-^^Ê^-^M-^^-^^w^^mmm^mw^i
510 —
;
m^(^^
wwã
511
. . .
mmfBmsm&^^mm^íB^B^iBm^mí^^i^^m^^^i^^^iB
1SS1-18S5
'^\^7^ ^m^
512
mmmMmmm(^m^MiBmi^MiBmm^iB^B^^^^^^^<Bmm
Desesperança 4S0
EuRYCLES Félix de Mattos
Olhos 4**i
Carlos Bettencourt
Affonso Lopes de Almeida A .íXlma da Tempestade 4'>-
Renato Lacerda .
Desgraça 4*^4
Cunha Pagiio
— 513
miBmBmmmíB-m&^^míB^íB^iB^mmm^MmíBmiB^i^^&míB
514 —
^o^sàmm^ú^-^i
s^
University of Toronto
Library
DO NOT
REMOVE
S! TJ -H
THE
CARD
0) u
(O
FROM
J PO
THIS
sg
•H CQ
POCKET