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Maisa Pellegrini
Migrações internas no século XX:
panorama nacional
Migração interna como fenômeno nacional
Segundo Douglas Grahan e Sérgio Buarque de Holanda
Filho, houve 2 períodos: (Souza, Itamar de. Migrações Internas no Brasil. Rio de
Janeiro: Vozes, 1980)
Até 1930:
Boom da borracha na Amazônia e evasão de mão de obra
primaria do Norte
Migração de imigrantes italianos das plantações de café para
as áreas urbanas do Sul a procura de emprego na indústria;
Estimulação da imigração internacional por parte do poder
publico
Migrações internas no século XX:
panorama nacional
Depois de 30:
Diminuição da migração internacional por conseqüência da
grande depressão e da suspensão do programa de ajuda aos
imigrantes;
Migração para São Paulo, em substituição à falta nas
plantações de café
De 1930 a 1960 o Paraná gerou o maior processo migratório,
através da abertura à cultura de café
Depois de 1960, Goiás e Mato Grosso como pólo de atração
Migração rural-urbana cresce marcadamente de 1940 a 1970
(área rural cresceu a taxa média de 1,8% e a urbana 4,8%)
Migrações internas no século XX:
panorama nacional
Migração para regiões urbanas:
1960-1970 –900 mil pessoas
400mil região metropolitana (20% de áreas rurais)
500mil para as demais cidades (40% de áreas rurais)
1670-1980 – 1050 mil pessoas
700 mil para região metropolitana (33% de áreas rurais)
350mil para as demais cidades (50% de áreas rurais)
Rural-rural - 180mil
Urbana-rural - 50mil.
Migrações internas no século XX:
panorama nacional
Somente na década de 1960 a população urbana
tornou-se superior à rural
A grande novidade, quando se analisa o caso brasileiro,
foi a velocidade do processo de urbanização, muito
superior à dos países capitalistas mais avançados.
Apenas na segunda metade do século XX, a população
urbana passou de 19 milhões para 138 milhões,
multiplicando-se 7,3 vezes, com uma taxa média anual
de crescimento de 4,1%. Ou seja, a cada ano, em
média, mais de 2,3 milhões de habitantes foram
acrescidos à população urbana (ibidem)
Migrações internas no século XX:
panorama nacional
No ápice da expansão urbana, as altas taxas de fecundidade
tinham, ainda, um certo peso no excepcional crescimento
demográfico, pois somente na segunda metade da década
de 1960 começa a se acelerar e a se generalizar o declínio
dos níveis de fecundidade. Contudo, a maior parte do
crescimento demográfico urbano, entre 1960 e 1980, deveu-
se ao intenso fluxo migratório rural-urbano.
Entre 1960 e o final dos anos 1980, estima-se que saíram do
campo em direção às cidades quase 43 milhões de pessoas,
incluído o efeito indireto da migração, ou seja, os filhos
tidos pelos migrantes rurais nas cidades.
Aumento das periferias
Aumento das periferias
Aumento das periferias
Aumento das periferias
RS
"(...) as cidades médias (entre 50.000 e 200.000 habitantes) cresceram
tanto em número quanto em relevância, do ponto de vista da
participação na população urbana. Nesse intervalo, havia apenas duas
cidades, em 1950, que absorviam 19,17% da população das cidades com
mais de 20.000 habitantes, enquanto, em 1980, temos 20 cidades
compondo a significativa proporção de 46,74%. Tais constatações
indicam a predominância das cidades de porte médio em relação ao
crescimento urbano do Estado, o que nos leva a pensar na presença de
uma possível desconcentração do sistema urbano gaúcho” (OLIVEIRA
et al, 1990: 143-144).