Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
p 4
Formação de Incrustação
(fouling)
Objetivos
j
CARACTERÍSTICAS
*M. Crutcher, 1999, No More Fouling: The Spiral Heat Exchanger, Process Heating,
(www.process-heating.com),.
4.2. Considerações
ç Básicas
Considere dois trocadores de calor p
postos em operação
p ç p para executar um
determinado processo:
1 1
=
U f A f U c Ac
1 ⎛ 1 R′f′,i R′f′,o 1 ⎞
= ⎜⎜ + + Rw + + ⎟⎟
U f A f ⎝ hi Ai Ai Ao ho Ao ⎠
1 ⎛ 1 1 ⎞
= ⎜⎜ + Rw + ⎟⎟
U c Ac ⎝ hi Ai ho Ao ⎠
4.2. Considerações
ç Básicas
Definindo a área externa como referência para os trocadores “limpo” e “sujo”, e
tomando como exemplo trocadores tubulares, temos*:
temos :
A f = π Do L f Ac = π Do Lc
1 ⎛ Do R′f′,i Do Do ln(Do Di ) 1⎞
= ⎜⎜ + + + R′f′,o + ⎟⎟
U f ⎝ hi Di Di 2k w ho ⎠
1 ⎛ Do Do ln (Do Di ) 1 ⎞
= ⎜⎜ + + ⎟⎟
U c ⎝ hi Di 2k w ho ⎠
* hipótese implícita de que a incrustação altera muito mais o comprimento do que o perímetro
4.2. Considerações
ç Básicas
Assim, usando as duas equações acima, definimos o
fator de incrustação total
1 1 R′f′,i Do R′f′,i Ao
= + R′f′,TOT onde:
R′f′,TOT = + R′f′,o = + R′f′,o
U f Uc Di Ai
1 1
=
Substituindo em:
U f A f U c Ac
Temos:
Af
= 1 + U c R′f′,TOT
Ac
Área adicional em conseqüência
da incrustação
4.2. Considerações
ç Básicas
Aumento p
percentual da área de um trocador devido à incrustação
ç
1 1
+ R′f′,TOT
Combinando com: Obtemos:
=
U f Uc
1 − CF 1
R′f′,TOT = ou CF =
U c CF 1 + U c R′f′,TOT
Se Uc é baixo, um dado
CF acomoda um
R´´f,TOT maior.
Se Uc é alto, um dado
CF acomoda não
t l
tolera R´´f,TOT elevado.
l d
4.2. Considerações
ç Básicas
FATOR DE LIMPEZA
R: Tipicamente 0,85.
Porém a universalidade deste valor é discutível.
4.2. Considerações
ç Básicas
É comum ainda em projeto especificar um acréscimo percentual de
área de maneira a acomodar a resistência térmica devido à incrustação:
⎛ Af ⎞
OS ≡ 100⎜⎜ − 1⎟⎟ = 100U c R′f′,TOT
⎝ Ac ⎠
(“Percent Over Surface”)
1 ⎛ Ao 1 ⎞
= ⎜⎜ + Ao Rw + + R′f′,TOT ⎟⎟
U f ⎝ hi Ai ho ⎠
Note que para líquidos escoando nos tubos (maiores C.T.C.’s), o aumento percentual
da área é altíssimo.
4.4. Efeito sobre a perda de carga
Curiosamente, mais trocadores de calor são retirados de serviço para
limpeza por perda de carga excessiva do que por não satisfazer
f as
demandas térmicas*.
Apperda de carga
g sob condições
ç “limpas”
p e “incrustadas” se
relacionam na forma:
2
Δp f f f Dc ⎛uf ⎞ Lembrando que:
= ⎜⎜ ⎟⎟ Δp ρ u2
Δpc fc D f ⎝ uc ⎠ −
Δz
=2f
D
*Kakaç & Liu (2002)
4.4. Efeito sobre a perda de carga
Supondo que a vazão mássica é a mesma em condições “limpas” ou não:
2
Δp f f f ⎛ Dc ⎞
= ⎜ ⎟
Δpc f c ⎜⎝ D f ⎟⎠
O d D f pode
Onde d ser calculado
l l d a partir
ti dda d
definição
fi i ã dda resistência
i tê i tétérmica:
i
1 ⎡ ⎛ 2πk f R′f′ ⎞⎤
t f = Dc ⎢1 − exp⎜⎜ − ⎟⎟⎥
2 ⎣ ⎝ Dc ⎠⎦
4.4. Efeito sobre a perda de carga
A tabela abaixo mostra valores aproximados de condutividade térmica de materiais
que constituem depósitos e incrustações em trocadores de calor.
CLASSIFICAÇÃO
g
Trocadores que usam águas fluviais ou marinhas para refrigeração
g
são susceptíveis a bioincrustação.
Em projeto,
E j t o valor
l d de R′f′ especificado
ifi d para os cálculos
ál l é aquele l
alcançado ao final de um período de tempo após o qual o trocador será
limpo.
dR′f′
= φd − φr
dt
onde:
φr T
Taxa de
d remoção
ã dde iincrustação
t ã
φ φ
O comportamento de d e r depende de uma série de fatores. O
gráfico a seguir exemplifica comportamentos típicos da resistência de
ç no tempo.
incrustação p
4.7. Predição da Incrustação
p ç é constante e a de remoção
• a taxa de deposição ç é desprezível,
p , ou
De forma que:
R′f′ = φ f t
A curva “D”
D é resultado de um processo onde as condições mudam
periodicamente (por exemplo: torres de arrefecimento, trocadores
refrigerados a água fluvial ou marinha).
4.7. Predição da Incrustação
A curva “C”
C (incrustação assintótica) é obtida se a taxa de deposição for
constante e a de remoção for proporcional à espessura da camada de
incrustação.
(
R′f′ = R′f′* 1 − e −t θ )
onde:
R′f′ *
valor assintótico do fator de incrustação
θ constante de tempo
4.7. Predição da Incrustação
O modelo de Taborek et al. (1972) para incrustação em água fornece uma
representação conceitual dos fatores que governam a incrustação:
⎛ −E ⎞ x
φd = C1 Pd Ω exp⎜⎜ ~ ⎟⎟
n
φr = C2τ w
⎝ R Tw ⎠ ψ
C1 ,C
C2 constantes
t t x espessura da camada de
incrustação
Pd fator de probabilidade de deposição
(relacionado às características da aderência τ w tensão de cisalhamento
e à velocidade do escoamento)
Solução:
Propriedades físicas: A 45ºC: hLG = 2392 kJ/kg A 20ºC: c p = 4,18 kJ/kg.K
Taxa de calor trocado Q& T = M& 1ΔxG ,1hLG Q& T = 79,73 ×103 W
Temperatura de saída da água do mar: M& 1ΔxG ,1hLG = M& 2 c p 2 (T2,out − T2,ini )
Q& T
T2,out = T2,in + T2,out = 30,89o C
M& 2 c p 2
Exemplo
Propriedades físicas: A 23ºC (temperatura média):
k / 3 k = 0,605 W/m.K
ρ = 997 kg/m W/ K μ = 9,09 ×10 −4 Pa.s
P P 2 = 6,29
Pr
1 i,
i 2 o
1 ⎛ Do Do ln (Do Di ) 1 ⎞
= ⎜⎜ + + ⎟⎟
U c ⎝ hi Di 2k w ho ⎠
1 ⎛ Do R′f′,i Do Do ln (Do Di ) 1⎞
= ⎜⎜ + + + R′f′,o + ⎟⎟
U f ⎝ hi Di Di 2k w ho ⎠
um,i ρDi
Rei = = 76056 Escoamento turbulento
μ
Correlação de Gnielinski (Incropera e DeWitt) hi = 12236,9 W/m 2 .K
Substituindo os valores:
OS = 68,5%
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Atividade laboriosa e cara (entretanto inevitável) que deve ser planejada
antecipadamente visando minimizar os gastos envolvidos com a
manutenção do processo.
Métodos de Limpeza
“Hydrodrill”
Hydrodrill (Beaumont,
(Beaumont TX)
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Técnica de Ultra-som (Johns Hopkins Univ. MD)
Pulsos de pressão
43
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Ferramenta para a remoção de incrustação do interior de tubos
Indicada p
para incrustações
ç duras,, como as formadas p por acúmulo
de carbonato de cálcio (cristalização).
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
3. Limpeza química – Geralmente não requer desmontagem do equipamento
3 equipamento.
Apresenta as seguintes vantagens:
1. Rápida
2 Efetiva
2.
3. Não danifica as superfícies de troca (2.5 µm em 6h de contato)
4. Limpa regiões de difícil acesso
5. Um tratamento completo da superfície é feito
6. Atividade menos laboriosa que a limpeza mecânica
p
7. Limpeza p
pode ser feita in situ.