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Capítulo

p 4

Formação de Incrustação
(fouling)
Objetivos
j

Apresentar os fundamentos teóricos e práticos sobre


incrustação e deposição de impurezas em
trocadores de calor
4.1. Introdução
ç
DEFINIÇÃO

Deposição de material sobre as superfícies de trocadores de calor, ocasionando


um aumento da resistência à troca térmica ee, conseqüentemente
conseqüentemente, diminuição da
taxa de calor trocada. A perda de carga também é afetada, em virtude da
diminuição da área de passagem de cada corrente e de possível aumento da
rugosidade da superfície.
superfície

CARACTERÍSTICAS

Em algumas situações, a resistência térmica devido à incrustação torna-se a


maior em todo o trocador.

Na maioria dos trocadores de calor, a incrustação é inevitável. O engenheiro


deve, portanto, torná-la um item de projeto.
4.1. Introdução
ç
CARACTERÍSTICAS (cont.)
A natureza da incrustação em um determinado processo influencia
significativamente o projeto termo-hidráulico do trocador de calor e é um
fator decisivo na:

• Escolha do tipo de trocador


• Escolha do material do trocador
• Programação da manutenção (limpeza) do trocador

Em conseqüência, a ocorrência de incrustação incorre em perdas


p
econômicas devido ao seu impacto direto no custo inicial, no custo
operacional e no desempenho do trocador de calor.

Estima se que os custos com incrustação em trocadores de calor nos


Estima-se
EUA sejam da ordem de US$5 bilhões por ano*.

*M. Crutcher, 1999, No More Fouling: The Spiral Heat Exchanger, Process Heating,
(www.process-heating.com),.
4.2. Considerações
ç Básicas
Considere dois trocadores de calor p
postos em operação
p ç p para executar um
determinado processo:

Trocador limpo (“clean”) Trocador com incrustação (“fouled”)

Q& c = U c Ac ΔTm,c Q& f = U f A f ΔTm , f

Como requisitos de projeto, temos que:

Q& c = Q& f ΔTm ,c = ΔTm, f


4.2. Considerações
ç Básicas
& &
Desta forma (fazendo Qc Q f no slide anterior), temos:

1 1
=
U f A f U c Ac

Admitindo que as eficiências das superfícies são unitárias, temos:

1 ⎛ 1 R′f′,i R′f′,o 1 ⎞
= ⎜⎜ + + Rw + + ⎟⎟
U f A f ⎝ hi Ai Ai Ao ho Ao ⎠

1 ⎛ 1 1 ⎞
= ⎜⎜ + Rw + ⎟⎟
U c Ac ⎝ hi Ai ho Ao ⎠
4.2. Considerações
ç Básicas
Definindo a área externa como referência para os trocadores “limpo” e “sujo”, e
tomando como exemplo trocadores tubulares, temos*:
temos :

A f = π Do L f Ac = π Do Lc

Substituindo no slide anterior:

1 ⎛ Do R′f′,i Do Do ln(Do Di ) 1⎞
= ⎜⎜ + + + R′f′,o + ⎟⎟
U f ⎝ hi Di Di 2k w ho ⎠

1 ⎛ Do Do ln (Do Di ) 1 ⎞
= ⎜⎜ + + ⎟⎟
U c ⎝ hi Di 2k w ho ⎠

* hipótese implícita de que a incrustação altera muito mais o comprimento do que o perímetro
4.2. Considerações
ç Básicas
Assim, usando as duas equações acima, definimos o
fator de incrustação total

1 1 R′f′,i Do R′f′,i Ao
= + R′f′,TOT onde:
R′f′,TOT = + R′f′,o = + R′f′,o
U f Uc Di Ai

1 1
=
Substituindo em:

U f A f U c Ac
Temos:

Af
= 1 + U c R′f′,TOT
Ac
Área adicional em conseqüência
da incrustação
4.2. Considerações
ç Básicas
Aumento p
percentual da área de um trocador devido à incrustação
ç

Para Uc baixos (1 a 10 W/m2K),


mesmo uma R´´f,TOT alta
(0.005 m2K/W), não ocasiona
um aumento significativo na área.

Para Uc altos (1000 a


10000 W/m2K), uma R´´f,TOT
, baixa
(0.0005 m2K/W), pode causar um
aumento na área de 100% ou
mais!
4.2. Considerações
ç Básicas
Além da resistência de incrustação total, podemos definir o
fator de limpeza ((“cleanliness
cleanliness factor”)
factor )

CF ≡ U f U c (bastante usado em projeto!)

1 1
+ R′f′,TOT
Combinando com: Obtemos:
=
U f Uc

1 − CF 1
R′f′,TOT = ou CF =
U c CF 1 + U c R′f′,TOT

A partir desta expressão fazemos o seguinte gráfico:


4.2. Considerações
ç Básicas
Fator de incrustação calculada a partir do fator de limpeza

Se Uc é baixo, um dado
CF acomoda um
R´´f,TOT maior.

Se Uc é alto, um dado
CF acomoda não
t l
tolera R´´f,TOT elevado.
l d
4.2. Considerações
ç Básicas
FATOR DE LIMPEZA

É comum em projeto a especificação, a priori, de um valor para o fator de limpeza.

Assim, para um dado valor de CF e de R´´f,TOT, conhece-se


o valor de projeto que Uc deve possuir.
possuir

Isto facilita a seleção de vazões, diâmetros, número de passes,


número de tubos etc
etc.

QUAL É O VALOR ÓTIMO PARA O FATOR DE LIMPEZA?

R: Tipicamente 0,85.
Porém a universalidade deste valor é discutível.
4.2. Considerações
ç Básicas
É comum ainda em projeto especificar um acréscimo percentual de
área de maneira a acomodar a resistência térmica devido à incrustação:

⎛ Af ⎞
OS ≡ 100⎜⎜ − 1⎟⎟ = 100U c R′f′,TOT
⎝ Ac ⎠
(“Percent Over Surface”)

Num trocador C-e-T, a área adicional pode ser fornecida por um


maior comprimento dos tubos
tubos, maior número de tubos (e por
conseguinte um maior diâmetro do casco) etc.

Tais modificações podem alterar alguns parâmetros de projeto


projeto, como
número de passes, espaçamento entre chicanas, velocidades das
correntes etc. Isto deve ser considerado na otimização do projeto.
4.3. Efeito sobre a troca térmica
As camadas de incrustação são isolantes de natureza condutiva

1 ⎛ Ao 1 ⎞
= ⎜⎜ + Ao Rw + + R′f′,TOT ⎟⎟
U f ⎝ hi Ai ho ⎠

A tabela abaixo apresenta valores médios de R´´f,TOT especificados nos projetos de


750 trocadores C-e-T, por 5 fabricantes diferentes.
4.3. Efeito sobre a troca térmica
A tabela abaixo mostra o aumento percentual da área de trocadores C-e-T onde
ocorre mudança de fase do lado do casco:

Note que para líquidos escoando nos tubos (maiores C.T.C.’s), o aumento percentual
da área é altíssimo.
4.4. Efeito sobre a perda de carga
Curiosamente, mais trocadores de calor são retirados de serviço para
limpeza por perda de carga excessiva do que por não satisfazer
f as
demandas térmicas*.

Em um trocador tubular, por exemplo, a incrustação age de forma a


tornar a superfície mais rugosa, diminuir o diâmetro interno e
aumentar o diâmetro externo dos tubos.

COMO CALCULAR A REDUÇÃO


Ç DE ÁREA DE PASSAGEM DO FLUIDO
EM FUNÇÃO DO TIPO DE INCRUSTAÇÃO?

Apperda de carga
g sob condições
ç “limpas”
p e “incrustadas” se
relacionam na forma:
2
Δp f f f Dc ⎛uf ⎞ Lembrando que:
= ⎜⎜ ⎟⎟ Δp ρ u2
Δpc fc D f ⎝ uc ⎠ −
Δz
=2f
D
*Kakaç & Liu (2002)
4.4. Efeito sobre a perda de carga
Supondo que a vazão mássica é a mesma em condições “limpas” ou não:
2
Δp f f f ⎛ Dc ⎞
= ⎜ ⎟
Δpc f c ⎜⎝ D f ⎟⎠

O d D f pode
Onde d ser calculado
l l d a partir
ti dda d
definição
fi i ã dda resistência
i tê i tétérmica:
i

Dc ln (Dc D f ) ⎛ 2πk f R′f′ ⎞


R′f′ = D f = Dc exp⎜⎜ − ⎟⎟
2πk f ⎝ Dc ⎠
(para tubos)

Espessura da camada de incrustação:

1 ⎡ ⎛ 2πk f R′f′ ⎞⎤
t f = Dc ⎢1 − exp⎜⎜ − ⎟⎟⎥
2 ⎣ ⎝ Dc ⎠⎦
4.4. Efeito sobre a perda de carga
A tabela abaixo mostra valores aproximados de condutividade térmica de materiais
que constituem depósitos e incrustações em trocadores de calor.

Os valores de k w foram usados para estimar a espessura da camada de incrustação


para uma dada condição (ver tabela). A redução da área transversal e o aumento
da perda de carga (70%!) para esta condição também são mostrados.
mostrados
4.5. Tipos de Incrustação
O tipo de incrustação e suas características morfológicas são função de
uma série de particularidades do processo, dentre elas:

1. O tipo de “operação” – Resfriamento, ebulição, condensação...

2. O tipo de fluido – gás, vapor, líquido...

3. A qualidade do fluido – puro, carregado com partículas...

4. A aplicação – refrigeração, geração de vapor, refino...


4.5. Tipos de Incrustação
O estudo sistemático dos tipos de incrustação visa um melhor entendimento
de seus mecanismos de formação
formação. Para facilitar este estudo
estudo, a seguinte
classificação dos tipos de incrustação foi proposta:

CLASSIFICAÇÃO

1. Incrustação particulada – Resultado do acúmulo de partículas sólidas


suspensas na(s) corrente(s) sobre a superfície de troca térmica.

Em caldeiras, é causada pelo transporte de cinzas ou combustível não


queimado pelos gases da combustão. Em trocadores refrigerados a ar,
é causada pelo acúmulo de poeira. É encontrada também em sistemas
que fazem uso de água de serviço.

As características das partículas (tamanho, material, formato) variam


segundo a aplicação.
4.5. Tipos de Incrustação
CLASSIFICAÇÃO (cont.)

2. Incrustação por cristalização – Resultado da cristalização de sais


inorgânicos dissolvidos nas correntes.

Sistemas de água de resfriamento são sujeitos à deposição de


cristais de carbonato de cálcio e magnésio, silicatos e fosfatos. Estes
são sais inversamente solúveis, ou seja, que precipitam à medida
que a temperatura
t t da
d água
á de
d resfriamento
fi t aumenta t ao longo
l do
d
trocador.

Pode ser um problema sério se a concentração de sais na(s)


corrente(s) for alta formando camadas duras e espessas junto à
p
superfície.
4.5. Tipos de Incrustação
CLASSIFICAÇÃO (cont.)

3. Incrustação por corrosão – Resultado da exposição da superfície de


troca a correntes contendo fluidos corrosivos.

Os produtos da corrosão podem incrustar a superfície caso o pH do


fluido não seja suficiente para dissolvê-los quando formados. Por
exemplo combustíveis contendo metais alcalinos, enxofre e vanádio
provocam corrosãoã em caldeiras.
ld i

Os produtos da corrosão também podem causar problemas ao serem


transportados para outras partes do sistema (bombas etc.)
4.5. Tipos de Incrustação
CLASSIFICAÇÃO (cont.)

4. Bioincrustação – Resultado da deposição e/ou crescimento de


material de origem biológica sobre a superfície de troca térmica
térmica.

Pode ser de natureza microrgânica (bactérias, algas, fungos e seus


sub-produtos),
) ou macrorgânica ((vegetais, crustáceos...).
)

g
Trocadores que usam águas fluviais ou marinhas para refrigeração
g
são susceptíveis a bioincrustação.

5 Incrustação por reação química – Deposição de material resultante


5.
de reações químicas ocorridas na(s) corrente(s). Ao contrário da
incrustação por corrosão, a superfície de troca não participa da
reação,
ã podendo
d d agir, i entretanto,
t t t como catalisador.
t li d

Exemplos são: polimerização, craqueamento de hidrocarbonetos.


4.6. Estágios do Processo de Incrustação

Apesar do elevado grau de complexidade


complexidade, é possível distinguir diversos
estágios no processo de incrustação. São eles:

1 Incubação – Neste estágio


1. estágio, a superfície é condicionada para a incrustação
propriamente dita que acontecerá nos estágios seguintes. Temperatura
da superfície, material, acabamento, rugosidade e revestimentos sobre
a superfície
fí i influenciam
i fl i ffortemente
t t este
t período
í d de
d incubação.
i b ã

Por exemplo: Maior rugosidade tende a diminuir o período de incubação.


A presença de reentrâncias na superfície favorece a incrustação
particulada. Temperaturas altas favorecem a incrustação por cristalização
ç p
e a incrustação por reação
ç q química.
4.6. Estágios do Processo de Incrustação
2. Transporte – Neste estágio, as substâncias incrustadoras são transportadas
do fluido para a superfície de troca. Este transporte é resultado de uma
combinação
bi ã de
d mecanismos
i como: difusão,
dif ã sedimentação,
di t ã e ttermoforese
f 1.

3. Anexação e aderência – Neste estágio, o material transportado anexa-se


à superfície. Tanto as forças atuando sobre as partículas como propriedades
dos materiais (densidade, tamanho e condições da superfície) são
p
fatores importantes.

4. Remoção – Uma parte do material é removida imediatamente após sua


anexação à superfície
superfície, enquanto que outra parte é removida um
tempo depois. A remoção se dá principalmente em função de forças de
cisalhamento sobre a superfície aquecida. Dissolução, erosão e
descamação (gradientes térmicos) são mecanismos comuns de remoção
“descamação” remoção.

5. Envelhecimento – Uma vez aderido à superfície, o depósito começa a


envelhecer. Neste processo, sua estrutura química
í pode mudar, alterando as
propriedades mecânicas e termofísicas.

1Termoforese é o movimento de pequenas partículas (< 5 µm) gerado pela presença de um


gradiente de temperaturas. Paredes frias atraem partículas enquanto as quentes repelem.
4.7. Predição da Incrustação
O resultado da sucessão dos estágios
d
descritos
it acima
i é o aparecimento
i t d
de
uma camada de incrustação nas
superfícies de troca, cuja espessura
é função do tempo.

Em projeto,
E j t o valor
l d de R′f′ especificado
ifi d para os cálculos
ál l é aquele l
alcançado ao final de um período de tempo após o qual o trocador será
limpo.

Desta forma, a fim de planejar o ciclo de limpezas, precisamos conhecer


ç se comporta
como a incrustação p ao longo
g do tempo.
p
4.7. Predição da Incrustação
A variação
a ação da resistência
es stê c a à incrustação
c ustação no
o te
tempo
po é modelada
ode ada a pa
partir
t dede:

dR′f′
= φd − φr
dt
onde:

φd Taxa de deposição de incrustação

φr T
Taxa de
d remoção
ã dde iincrustação
t ã

φ φ
O comportamento de d e r depende de uma série de fatores. O
gráfico a seguir exemplifica comportamentos típicos da resistência de
ç no tempo.
incrustação p
4.7. Predição da Incrustação

Curvas típicas para o comportamento de R′f′ no tempo.


4.7. Predição da Incrustação

A curva “A” é resultado de um processo onde:

p ç é constante e a de remoção
• a taxa de deposição ç é desprezível,
p , ou

• a diferença entre a deposição e a remoção é constante.

De forma que:

R′f′ = φ f t

Incrustação linear representa depósitos duros, resistentes e altamente


aderentes Nestes casos,
aderentes. casos a incrustação continuará a crescer até que
algum tipo de limpeza seja efetuada.
4.7. Predição da Incrustação
A curva “B”
B (incrustação de taxa decrescente – “falling
falling rate”)
rate ) situa
situa-se
se
entre a incrustação linear e a assintótica. Ela é resultado de um processo
onde:

• a taxa de deposição diminui e a de remoção aumenta como o


tempo, ou
• a taxa
t de
d deposição
d i ã é iinversamentet proporcional
i l à espessura d
da
camada de incrustação.

A curva “D”
D é resultado de um processo onde as condições mudam
periodicamente (por exemplo: torres de arrefecimento, trocadores
refrigerados a água fluvial ou marinha).
4.7. Predição da Incrustação
A curva “C”
C (incrustação assintótica) é obtida se a taxa de deposição for
constante e a de remoção for proporcional à espessura da camada de
incrustação.

Nesse caso, por exemplo, a resistência ao cisalhamento do escoamento


da camada de incrustação diminui com o aumento da espessura,
f ilit d a d
facilitando descamação.
ã

(
R′f′ = R′f′* 1 − e −t θ )
onde:

R′f′ *
valor assintótico do fator de incrustação

θ constante de tempo
4.7. Predição da Incrustação
O modelo de Taborek et al. (1972) para incrustação em água fornece uma
representação conceitual dos fatores que governam a incrustação:

⎛ −E ⎞ x
φd = C1 Pd Ω exp⎜⎜ ~ ⎟⎟
n
φr = C2τ w
⎝ R Tw ⎠ ψ

C1 ,C
C2 constantes
t t x espessura da camada de
incrustação
Pd fator de probabilidade de deposição
(relacionado às características da aderência τ w tensão de cisalhamento
e à velocidade do escoamento)

Ω n fator de qualidade da água ψ resistência à remoção da


i
incrustação.
t ã
⎛ −E ⎞
exp⎜⎜ ~ ⎟⎟ função taxa de reação de Arrhenius
⎝ R Tw ⎠
4.8. Valores de Projeto
As tabelas a seguir fornecem valores para as resistências devido
à incrustação para diversas aplicações (Kakaç & Liu, 2002)
Exemplo
Um trocador de calor bitubular é utilizado para condensar vapor d´água a 45ºC a uma vazão
de 120 kg/h (0.0333 kg/s). O fluido frio é água do mar disponível a 15ºC e a uma vazão de
1 2 kkg/s
1.2 / escoando
d iinternamente
t t ao tubo.
t b O ttubob é ffeito
it d
de aço d
doce ((cond.d té
térmicai
45 W/m.K) e possui diâmetros interno e externo iguais a 22.1 e 25.4 mm. O coeficiente de
transferência de calor no lado do vapor é igual a 7000 W/m2.K. Calcule o coeficiente global
sobb condições
di õ “li
“limpa”” ((clean)
l ) e “suja”
“ j ” (f
(fouled)
l d) e estime
ti os valores
l d
do ffator
t d de lilimpeza e d
do
acréscimo percentual de área.

Solução:
Propriedades físicas: A 45ºC: hLG = 2392 kJ/kg A 20ºC: c p = 4,18 kJ/kg.K

Taxa de calor trocado Q& T = M& 1ΔxG ,1hLG Q& T = 79,73 ×103 W

Temperatura de saída da água do mar: M& 1ΔxG ,1hLG = M& 2 c p 2 (T2,out − T2,ini )
Q& T
T2,out = T2,in + T2,out = 30,89o C
M& 2 c p 2
Exemplo
Propriedades físicas: A 23ºC (temperatura média):

k / 3 k = 0,605 W/m.K
ρ = 997 kg/m W/ K μ = 9,09 ×10 −4 Pa.s
P P 2 = 6,29
Pr

1 i,
i 2 o

Coeficiente global para o caso limpo:

1 ⎛ Do Do ln (Do Di ) 1 ⎞
= ⎜⎜ + + ⎟⎟
U c ⎝ hi Di 2k w ho ⎠

Coeficiente global para o caso sujo:

1 ⎛ Do R′f′,i Do Do ln (Do Di ) 1⎞
= ⎜⎜ + + + R′f′,o + ⎟⎟
U f ⎝ hi Di Di 2k w ho ⎠

É preciso calcular hi e os fatores R′f′,i e R′f′,o ....


Exemplo
M& i
Velocidade média da água no interior do tubo: u m ,i = = 3,17 m/s
ρ Ai
Da Tabela 5.11 (Kakaç & Liu, 2002): R′f′,ii = 0.000088 m 2 K/W
R′f′,o = 0.000088 m 2 K/W

Coeficiente de transferência de calor interno:

um,i ρDi
Rei = = 76056 Escoamento turbulento
μ
Correlação de Gnielinski (Incropera e DeWitt) hi = 12236,9 W/m 2 .K

Substituindo os valores:

U c = 3621,9 W/m 2 .K U f = 2149,6 W/m 2 .K


Exemplo
Fator de limpeza:
CF ≡ U f U c CF = 0,593

Bem abaixo do valor típico de 0,85...

Acréscimo percentual de área: ⎛ Af ⎞


OS ≡ 100⎜⎜ − 1⎟⎟
⎝ Ac ⎠
Q& T Q& T
onde: Af = Ac = Se: ΔTM = LMTD (C-CORRENTE)
U f ΔTM U c ΔTM
ΔTM = 21,06 o C

Então: A f = 1,761 m 2 A f = 1,045 m 2

OS = 68,5%
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Atividade laboriosa e cara (entretanto inevitável) que deve ser planejada
antecipadamente visando minimizar os gastos envolvidos com a
manutenção do processo.

Métodos de Limpeza

1 Limpeza mecânica “on


1. “on-line”
line” – Feita sem a necessidade de
desmontagem do trocador. Indicada para incrustações macias.

Exemplos: (i) Bolas de borracha/esponja (Amertap Co.) postas para


circular dentro do trocador;
((ii)) Choque
q térmico.

2. Limpeza mecânica “off-line” – Necessita da desmontagem do trocador.

Exemplos: (i) Jatos de água ou água/areia;


(ii) Ultra-som;
(iii) Ferramentas especiais (tipo furadeira).
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Jatos de água/solvente

“Hydrodrill”
Hydrodrill (Beaumont,
(Beaumont TX)
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Técnica de Ultra-som (Johns Hopkins Univ. MD)

Tubos Placa com sensores


ultrasônicos
lt ô i

Pulsos de pressão

Pulsos de pressão induzem a cavitação, que elimina a incrustação


(neste caso a de natureza biológica) das superfícies adjacentes.

43
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
Ferramenta para a remoção de incrustação do interior de tubos

Indicada p
para incrustações
ç duras,, como as formadas p por acúmulo
de carbonato de cálcio (cristalização).
4.9. Limpeza de Trocadores de Calor
3. Limpeza química – Geralmente não requer desmontagem do equipamento
3 equipamento.
Apresenta as seguintes vantagens:
1. Rápida
2 Efetiva
2.
3. Não danifica as superfícies de troca (2.5 µm em 6h de contato)
4. Limpa regiões de difícil acesso
5. Um tratamento completo da superfície é feito
6. Atividade menos laboriosa que a limpeza mecânica
p
7. Limpeza p
pode ser feita in situ.

A maioria dos tipos de incrustação podem ser removidos quimicamente devido


ao grande número de produtos disponíveis para este fim.

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