Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Índice pags
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................................................4
2. OBJECTIVOS........................................................................................................................................5
3. PILHAS DE ESTÉRIL............................................................................................................................6
3.5.DENSENVOLVIMENTO DO PROJETO...........................................................................................13
d) porte da vegetação.................................................................................................................................15
f) permeabilidade, compressibilidade........................................................................................................16
g) resistência ao cisalhamento...................................................................................................................16
3.9.2. DESMATAMENTO.........................................................................................................................18
3.9.3.DRENAGEM DE FUNDAÇÃO......................................................................................................18
3.11. CUSTOS...........................................................................................................................................21
3.13.TIPOS DE DEPÓSITOS:..................................................................................................................28
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................31
5. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................32
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa debruçar-se-á sobre a pilhas de estéril, consequência directa das
extrações mineiras. Visto que no passado, o estéril removido nos trabalhos de lavra era
simplesmente basculado em pontos de aterro, nas encostas ou terrenos circunjacentes às minas,
formando pilhas de maneira desordenada, em condições precárias de estabilidade (bota-fora).
Este trabalho vem desenvolvendo as melhores formas de depósição do estéril, como um método
de prevenção do meio ambiente.
De tal modo, este será o primeiro trabalho de pesquisa, materializado neste campo académico
ao qual, poucos aos poucos, vai-se adaptando. Contudo deu-se largas a criactividade neste
trabalho e espera-se que não se tenha dado um passo em falso. Para já o grande desafio, ou seja,
a maior tendência em função de tempo é sempre alcançar o devido “amadurecimento”, visando
oferecer ao público algo perfeito.
Portanto, esta-se ciente que não se tenha alcançado o ideal, porém está-se de mente aberta para
com todos aqueles que queiram nos dirigir critícas construtivas.
2. OBJECTIVOS
3. PILHAS DE ESTÉRIL
Os estéreis são descartados na forma de pilhas nas minerações, na condição natural. Sua
disposição se dá de forma contínua durante toda vida útil da mina.
Este método de disposição de material estéril gera serios problemas, tanto em relação às
condições de estabilidade do talude, quanto em relação à drenagem (VALE; p 29)
Com a exaustão das jazidas de minério de alto teor e consequente aumento no consumo de
matéria-prima, o homem se viu obrigado a lavrar depósitos de baixo teor e mais profundo. Estes
depósitos quando economicamente viáveis necessitam, regulamente, de uma grande remoção de
material estéril para que se possa ter acesso ao minério e início das atividades de lavra.
Entretanto, a atividade de remoção e posterior deposição do material estéril num dado local
envolve custos, planeamento e controle da construção. Apesar de sua primeira implicação ser
econômica, o seu planeamento visa, também, encontrar um meio de manejá-lo de forma
responsável, segura e ambientalmente satisfatório (Segundo SOUZA, Júlio César; 2001).
Segundo SOUZA, Júlio César; (2001), No passado, o estéril removido nos trabalhos de lavra era
simplesmente basculado em pontos de aterro, nas encostas ou terrenos circunjacentes às minas,
formando pilhas de maneira desordenada, em condições precárias de estabilidade. Comumente
estes locais eram chamados de bota-fora. A década de 80, notabilizou-se pela disposição
controlada e planejada dos novos depósitos de estéril e pela recomposição dos depósitos mal
formados, aliado a uma recuperação ambiental das áreas degradadas pela mineração. Hoje, além
das exigências de ordem ambiental, questões sociais e de segurança, é sabido que construir
adequadamente um depósito de estéril é certamente menos trabalhoso e oneroso, que corrigir um
depósito em processo de ruptura generalizada.
Segundo VALE, No passado, pouca atenção era dada à disposição do material estéril, que era
simplismente basculado em ponto de aterro, nas encostas ou terrenos no entorno das minas, em
condições precárias de estabilidade. Recebiam o nome de “bota-fora”.
possível para ser processado. O desenvolvimento de uma mina depende em geral da remoção de
estéril, deste modo, promover um gerenciamento do depósito de estéril, pode significar a
diferença entre o lucro e o prejuízo e o planeamento do depósito deve, frequentemente, reclamar
mais atenção do que o esperado.
O primeiro destes modelos, pode ser chamado como "Modelo de Confiança". Este é baseado na
confiança de que existe um depósito suficiente para depositar todo o estéril. Em geral, não é um
mal modelo para ser usado nos estágios iniciais da lavra, quando usualmente um certo vale ou
uma área próxima à mina possa ser designada como destino para o estéril inicial transportado. A
pressão para a abertura da mina usualmente limita os esforços, nos estágios iniciais, para o
planejamento do depósito, a não ser que haja restrições de propriedades ou questões ambientais
que seiamente restrijam a dispoisção de estéril. Portanto, devido aos esforços primários serem
impletados no suplimento de minério, o modelo de confiança não é comumente mudado, até que
o espaço para o depósito ou problemas com transporte de estéril, requeiram um modelo melhor.
O segundo e mais comum tipo de modelo é o da "Capacidade Final". Nese modelo, o depósito e
locado num mapa topográfico dentro da área de servidão, e os volumes dos espaços disponíveis
são medidos para determinar qual a capacidade final do depósito. Indicações de estradas são
também feitaspara prover o melhor uso do espaço disponível. Este é um bom tipo de modelo,
onde pode-se ter um conhecimento das potencialidades e limites das diversas áreas disponíveis.
A disvantagem de se depender exclusivamente deste método é que ele não mostra o que ocorrerá
na sequência de deposição e a capacidade final pode não ser atingida a não ser que o método de
disposição e a sequência sejam considerados (CÉZAR, Júlio; 2008)
O detalhado layout ou "Map Layout Model", usualmente, segue o modelo da capacidade final,
quando acumulações de estéril atingem o estágio, onde sequências de deposição afetarão os
custos ou onde, existe uma variedade de produtos que precisam ser depositados em diferentes
áreas. Como exemplo pode-se citar uma dada ocasião onde diferentes partes do deposito podem
receber estéril de diferentes áreas de modo a equilibrar a distâncias de transporte. Algumas vezes,
a menor distância de transporte não é a melhor, se ela enche uma área que deverá ser reservada
para fazer uma futura estrada muito melhor. Outra razão para um detalhado layout deve a
produtos contaminados que devem ser colocados fora da drenagem, ou onde existe segregação de
material de baixo teor ou marginal, que poderão vir a ser aproveitados no futuro. Considerações
deste tipo levam a divisão do palneamento em estágios sequênciais, preferívelmente relatadas
para definir perídos de deposição (CÉZAR, Júlio; 2008).
Modelos de escala física são poucos usuais no planeamento atual. Tais modelos são algumas
vezes usados na explicação para a diretoria ou outras pessoas, muitas vezes leigas, os sobre os
problemas ou requerimentos de um depósito. Em geral, podem ajudar na visualização de
problemas, que por outro modo, podem passar despercebidos ou serem subestimados. As
principais desvantagens de modelos tridimensionais é o tempo e esforços envolvidos na
construção deles.
1
(CÉZAR, Júlio; 2008)
Depósitos em terraços são construídos também pela deposição ao redor de um depósito mais
elevado ou curtas paradas da crista do depósito inferior durante um overlay 2. O efeito de ambos
os métodos é produzir um depósito em escadas ou terraços com desníveis capazes de servir como
2
padrão
Virgilio Goia Page 8
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE
estradas acesso ou como plataformas para vegetação. Tais terraços são também valiosos no
controle da erosão e fluxos de água.
E, finalmente existe o depósito em cava, ou backfill dump3. O backfilling tem sido bastante
comum e importante em muitos seguimentos da indústria mineral, tais como minas de urânio
com uma série de pit vizinhos que podem ser individualmente enchidos, ou em depósitos
estratificados (carvão), onde há um progressivo descapeamento e deposição do material estéril
nas porções descobertas que ficou na retaguarda, ou em minas subterrâneas onde o enchimento
pode ser usado como suporte. Em grandes minas metálicas, o enchimento é pouco apropriado,
devido a longa vida útil da mina, onde o alargamento e aprofundamento do pit ocorre de forma
gradual até atingir a exaustão da jazida (CÉZAR, Júlio; 2008).
Segundo Segundo SOUZA, Júlio César; (2001), A escolha de locais mais favoráveis para a
disposição de estéreis, deve levar em consideração a distância de transporte, estradas de acesso,
capacidade de armazenamento, aspectos hídricos, declividade das encostas, necessidade de
desmatamento, implicações com áreas rurais ou urbanas a jusante etc. E, também, que não
comprometa a continuidade da lavra, instalações de tratamento de minério ou expansões futuras.
Para execução de tais estudos, faz-se necessário um mapeamento geológico / topográfico
3
Descarga traseira
Virgilio Goia Page 9
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE
detalhado, enfatizando os cursos da água, nascentes, áreas pantanosas, perfil dos talvegues
principais etc. Faz-se também importante ter um conhecimento da hidrologia e hidrogeologia da
região, regime de chuvas, medição das vazões perenes, características da bacia de constituição,
vazões de pico, fluxo de águas subterrâneas etc. Condições hídricas desfavoráveis podem
inviabilizar um local aparentemente promissor. De maneira geral, por motivos econômicos,
costuma-se depositar esses materiais em encostas o mais próximo possível de áreas de lavra,
muitas vezes por simples basculamento em ponta de aterro. A disposição indiscriminada, sem
atentar para os problemas geotécnicos envolvidos, tende a acarretar uma série de problemas
ecológicos, tais como:
Segundo Segundo SOUZA, Júlio César; (2001), Através de investigação de campo, via
sondagens, poços e trincheiras, são coletadas amostras para determinação, em ensaios de
laboratório, dos parâmetros geotécnicos do material estéril e capacidade de suporte dos solos da
fundação. Estes ensaios compreendem:
índices físicos;
cisalhamento;
coesão;
ângulo de atrito.
3.5.DENSENVOLVIMENTO DO PROJETO
Segundo SOUZA, Júlio César; (2001) Por fim, após tais investigações, entra-se na fase de
desenvolvimento do projeto, onde são delineadas todas as feições geométricas desde o
dimensionamento da drenagem da fundação, até a proteção final das bermas e o acabamento
paisagístico. Um ítem de suma importância refere-se a análise da estabilidade do depósito e de
sua fundação. Esta análise baseia-se em dados obtidos durante o estudo preliminar e
principalmente nas investigações de campo. Em algumas circunstâncias, seções de ensaio são
construídas no campo, amostras são coletadas e analisadas em laboratórios e simulações de
várias hipóteses de ruptura para as diversas geometrias (alturas e inclinações) dos depósitos sob
diferentes condições (material seco e saturado) devem ser realizadas. A questão da estabilidade é
um aspecto que deve ser assegurado durante as fases de construção, bem como após a finalização
das atividades mineiras. A instabilidade em depósitos de estéril incrementa os custos
operacionais sob os seguintes aspectos:
Segundo SOUZA, Júlio César; (2001).O estéril de mineração, de uma forma geral, é constituído
por solo, rocha sã e alterada, cujas relações recíprocas (minério ou estéril), dependem do estágio
da mineração ou de alterações no planejamento da lavra decorrente de considerações
econômicas. O material apresenta uma distribuição granulométrica ampla, com partículas de
dimensões de argila variando até matacões.
S=c+( - u ) tg
Nessa equação "c" e "f" são, respectivamente, a coesão e o ângulo de resistência a cisalhamento,
que dependem principalmente do tipo de material e do seu estado de compactação. " s " é a
pressão total normal à superfície de cisalhamento, e "u" é a pressão neutra que se desenvolve nos
poros do material; essa última pode ser gerada por compressão do material, durante o seu
adensamento, ou lençóis de água no seu interior. O método de formação do maciço influi nos
parâmetros "c" e "f" no que tange à sua compactação. Ao contrário de obras de engenharia civil,
onde se especificam o grau de compactação e o teor de umidade, trabalhando-se com rolos
compactadores e camadas de espessura pequena; em pilhas de estéril costuma-se trabalhar com
camadas que podem atingir até vários metros, sem controle de umidade, e com compactação
produzida apenas pelo tráfego de construção (camiões e tratores).
A estabilidade de um depósito de estéril pela fundação é condicionada por fatores tais como
(Segundo SOUZA, Júlio César; 2001):
d) porte da vegetação
Principalmente em encostas íngremes, a não remoção da vegetação densa (mata), poderá
desenvolver uma superfície mais fraca no contato do depósito de estéril com o terreno natural.
Tal superfície pode ser o condicionante de instabilidade;
f) permeabilidade, compressibilidade
A presença ao longo da encosta de deposição de horizontes de compressibilidade muito
diferentes, poderá causar recalques diferenciais significativos no corpo da pilha com consequente
desenvolvimento de trincas de tração. Por ocasião de grandes precipitações, poderão ocorrer
aumento de pressões neutras em tais trincas, suficientes para levarem à ruptura porções
significativas do depósito;
g) resistência ao cisalhamento
No caso da resistência ao cisalhamento da fundação ser menor do que o material constituinte do
depósito de estéril, a geometria do aterro será condicionada pela fundação. Em caso contrário, as
características de resistência dos materiais do depósito serão os condicionantes de sua geometria.
Nível da água;
Teor de umidade;
Grau de alteração;
Presença de argilo-minerais.
A água superficial deve ser recolhido e direcionada para canais de escoamento em redor da
estrutura ou conduzida por drenagem interna.
3.9.2. DESMATAMENTO
A área escolhida deve ser objeto de desmatamento, destocamento e remoção de toda madeira e
resíduos florestais. Este procedimento se faz necessário de modo a evitar a formação de camada
orgânica em decomposição por motivos já explicados anteriormente. Caso haja a remoção
também do solo rico em húmus, reaproveita-lo como suporte da vegetação na superfície final do
depósito.
3.9.3.DRENAGEM DE FUNDAÇÃO
Segundo CÉZAR, Júlio (2008), Para calcular a vazão de infiltração são necessários dados como:
permeabilidade média do solo, gradiente hidráulico do local a se drenar (perda de carga por
comprimento do talvegue), além da área. De posse deste dados a vazão infiltrante é encontrada
utilizando a lei de Darcy ou ábacos apropriados.
Lei de Darcy
i = gradiente hidráulico
l = comprimento talvegue,
e, A = área em m2;
O dimensionamento dos drenos de profundidade também leva em conta os mesmos dados, mas
com uma preocupação a mais. O dreno deve possuir espaços vazios suficientes pequenos entre os
materiais constituintes deste, para não carrear partículas muito finas de solo para seu interior e ao
mesmo tempo vazios grandes que permitiram o fluxo de água. Torna-se necessário, então, um
filtro de areia (ou material que funcione similarmente; ex. manta geotextil) em torno do dreno,
que impeça a entrada de finos e a colmatagem. Sua utilização exigirá uma análise granulómetrica
e a observação quanto ao grau de pureza e qualidade de aplicação.
Quanto aos cursos de água que percorrem o local selecionado para a disposição do estéril, estes
devem ser captados na cota e vazão máxima possíveis e desviados. Isto a meia encosta, para fora
da área a ser ocupada. Pode-se promover o escoamento a céu aberto através de calhas resistentes
a erosão caso a cota final do depósito for superior a cota de desvio. Como conclusão da
drenagem de fundação, constrói-se uma barragem de enrocamento ao sopé da futura pilha com
todos os seus detalhes construtivos. Os drenos da fundação passam sob a barragem com descarga
a jusante, sem risco de terem suas saídas obstruídas.
Segundo CÉZAR, Júlio (2008), A geometria e a configuração que estes depósitos podem assumir
depende largamente da topografia da área e do modo como será construído. A maioria dos
depósitos de estéreis são construídos por unidades móveis com o basculamento direto do
material nas encostas (ponta de aterro). O estéril basculado flui pela encosta assumindo um
ângulo de repouso (37 graus em média para materiais não-coesivos), ocorrendo ainda uma
segregação do mesmo material, onde os fragmentos grosseiros "escoam" para a base e os finos
ficam na parte superior do talude. Isto gera um ângulo ligeiramente mais íngreme no topo do que
na base do talude. Na berma inferior, tratores espalham o material e desta forma o depósito
progride com uma elevação razoavelmente uniforme.
É um método apropriado para terrenos de fundação relativamente competentes e que demandam
pouco ou quase nenhum trabalho de preparação. Neste caso, as distâncias de transporte iniciais
são menores, fator relevante se considerado os altos investimentos iniciais de implantação de
uma mineração. Outra forma de lançamento é o ascendente. Neste o depósito é alteado do fundo
do vale para as cabeceiras, ou seja, de jusante para montante. É o procedimento adotado quando
o local de deposição apresenta topografia muito íngreme, ou, o material lançado apresenta
propriedades mecânicas muito baixas, ou ainda, ocorrem materiais incompetentes cuja remoção
seja impraticável. Este processo exige uma aplicação imediata de recursos para a construção de
acessos até o fundo do vale e, também, da drenagem da base. Nesta foram de desenvolvimento,
nos estágios iniciais, as distâncias de transportes são maiores.
de civilização abaixo do depósito, tais como estradas ou construções, medidas especiais como
bermas de contenção podem ser requeridas para limitar os efeitos do rolamento de rochas e
deslizamentos de solos.
Outro prático depósito de estéril que merece um comentário, se dá pelo enchimento de porções
da cava já lavradas, desta forma diminuindo as distâncias de transporte entre as frentes de
remoção e os pontos de descargas de estéreis e também não necessitando de uma preparação de
outro local para o depósito. Ambientalmente também é favorável, pois alteraria menos a
fisiográfia do local.
3.11. CUSTOS
Drenagem de fundação;
Drenagem superficial;
Segundo a VALE, A disposião de estéril é normalmente feito por meio de camadas espessas, com
a formação de plataformas espaçadas a intervalos de 10m ou mais.
procedimento de construção que precisa ser seguido. Vários métodos de construção tem sido
desenvolvido para obter um ótimo tratamento para os rejeitos no projeto de um barramento.
Como a base do dique inicial forma a última barragem à jusante, é necessário que ela seja
permeável de modo a reduzir a pressão hidrostática, evitando que o escoamento seja maior que o
desejado. O procedimento usual é construir o dique inicial sobre uma base permeável, selando o
talude à montante com uma camada de material impermeável.
Como a polpa de rejeito é descarregada de uma série de canos ou tubos ao longo da crista do
barramento, a polpa meandra depositando areias e lamas em uma série de descontínuas e
horizontais estratificações. É difícil prover uma competente vedação acima da base da camada
depositada e a linha de saturação dentro da barragem aumenta quando a superfície do lago é
elevada. A maior porção da seção estrutural da barragem é composta por material solto com uma
superfície freática relativamente alta e baixa força de cisalhamento. Assim, devido a grande
variação na permeabilidade e a possibilidade de alta pressão hidrostática, baixa densidade
relativa e baixa força de cisalhamento, o método de alteamento a montante é impróprio para
áreas sujeitas à intensa atividade sísmica.
Este método e relativamente novo. É resultado de esforços para desenvolver métodos para
construção de grandes e seguros barramentos de rejeito. No método de alteamento à jusante a
crista do barramento é alteada em sucessivos estágios pela colocação de rejeitos à jusante do
dique inicial. O dique inicial forma a base à montante do barramento final e deve ser
impermeável para restringir o escoamento.
Este método provém maior vantagem estrutural por facilitar a instalação de drenagem interna na
base de sucessivos estágios de construção, possibilitando a construção da estrutura com material
competente e permitindo que seja incluída uma vedação à montante do barramento.
A maior desvantagem dos métodos de alteamento à jusante é o grande volume de material que é
requerido para altear o barramento. Nos estágios iniciais de operação do empreendimento, pode
não ser possível produzir rejeito o suficiente para manter a taxa de alteamento prevista e
necessária. neste caso é comum a construção de um dique inicial mais alto ou o suprimento de
material para construção precisa ser acrescido com material de empréstimo. Em ambos
procedimentos ocorre um aumento no custo de construção do barramento.
Neste caso estéreis das operações de abertura da mina ou material de empréstimo de áreas
próximas ao local do barramento, quando economicamente disponíveis podem em muitos casos ,
ser utilizados para prover uma estável barramento de rejeitos. Infelizmente , a disponibilidade de
estéreis nem sempre coincide com o programa de construção estabelecido para manter a taxa de
Atualmente, existe uma tendência geral, em projetos maiores, do uso do método convencional.
Esta tendência é devido principalmente às exigências legais que não permitem descarga de
efluentes à jusante, sem o tratamento necessário, para que o efluente se encontre dentro dos
padrões de qualidade exigido. Desta forma, em todos os métodos de construção de barragens
citados, faz-se necessário incorporar um eficiente sistema de drenagens, sangradouros, etc., de
modo que possíveis inundações, sejam facilmente controláveis.
Num futuro próximo, para alguns tipos de rejeitos, as técnicas de disposição parecem estar
direcionadas para a estocagem a seco. Este método envolve a remoção da maior quantidade
possível de água dos rejeitos antes deles serem transportados para a área do “depósito”. O
método oferece a vantagem de necessitar de um depósito menor, mais seguro e facilitar a
obtenção de água de reciclagem.
3.13.TIPOS DE DEPÓSITOS:
As feições dos depósitos tipo colina são frequêntimente claramente visual, portanta eles
interferem com o aspecto visual da área. Depósitos do tipo colina são chamados de depósitos
finais (“end dumps”).
Ângulo de repouso
Encosta original
Os depósitos do tipo preenchimento de vales (“vally infilling”) é uma alternativa para depósitos
em colina, seguindo os contornos do vale e, dessa forma, pode não ser tão facilmente visível
como os depósitos em colina.
Os depositos tipo Rampa (“ramped dumps”) são apropreados para armazenamento de materiais
de baixo teor que podem ser posteriormente recuperado para tratamento através de
melhoramentos nos possos de benificiamento.
Os factores que devem ser levados em consideração quando planeja-se e constrói-se depósitos de
rejeitos são aqueles à capacidade de acumulação (relacionada com a área envolvida) e
estabilidade do depósito.
Rocha detonado tem um angulo de repouso ou de estabilidade próximi a 1:1 (45 0) e mantém
aestabilidade a menos que que o material fino dentro do depósitocause umescorregamento.
Material do solo possui um ângulo de repouso muito menor, especialmente quando úmido, que
varia entre 20 e 300. Nesses materiais o arraste e liquefação do solo devido a água pode afectar
disfavoravelmente o depoósito e estabilidade dos taludes. O tamanho e forma das partículas do
solo e finos são factores importantes.
Mudanças frequêntes na posição do depósito do estéril e flexibilidade dos camiões faz com que o
método de construçào de depósitos de rejeitocom camiòes seja frequêntimente utilizado. Os
camiões são posicionados no final do terreno e descarregados sobre talude. Para previnir a queda
nos taludes são utilizados diversos artifícios entre os quais destacam-se o uso de um lugar
marcado (“spotter”), de um tronco de rejeito ou de um monte de estéril.
Um trator de lâmina pode ser utilizado para construir uma crista de material para manter o
camiõa fora da estrada com basculamento traseeiro são ideias para depositar o material próximo
acrísta construida ou sobre o talude4.
4. CONCLUSÃO
4
SOUZA, Júlio César 2001
Para que o presente trabalho de pesquisa fosse materializado de forma integral e sintética foi
resultado de um empenho exaustivo e minuncioso empreendido em torno do mesmo.
Para terminar, assim, como iniciou-se na introdução, tornar-se-ão apanágio neste projecto, as
palavras do grande poeta português, Fernando Pessoa: “valeu a pena? Tudo vale a pena/se a
alma não é pequena”.
5. BIBLIOGRAFIA