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A traiçoeira língua portuguesa
16.12.2008 às 16h26
Ontem participei no acto de lançamento do Grupo de Embaixadores Falantes da Língua
Portuguesa, na presença do Presidente da República, que ofereceu o seu alto patrocínio. O
Presidente expressou grande satisfação em acolher tantos Embaixadores que falam a lingua
de Camões.
Esta ocasião serviu para me relembrar a importância que vocês portugueses atribuem à vossa
lingua. É um elemento fundamental na definição da vossa cultura e soberania. Isto pode ser
evidente para vocês, mas não para mim vindo dum país onde os símbolos de soberania não
são tanto a lingua ou a cultura, mas mais as instituições, por exemplo a Monarquia ou o
Parlamento. Talvez fossemos mais exigentes relativamente à nossa língua não fosse o caso de
todo o mundo falar Inglês, mais graças à Microsoft e aos Bealtes, do que a qualquer acção do
Estado Britânico.
A língua portuguesa é muito traiçoeira, dizme a minha professora de Português. As vezes é,
mas também tem muitas palavras magníficas. Para celebrálas, convidovos a sugerir as
palavras portuguesas que vocês gostam mais, seja pelo seu som, pelo contexto cultural, ou por
qualquer outra razão. Para lançar o debate, sugiro algumas das minhas "top ten".
Rabujento; descreve perfeitamente a sensação e a cara de quem é.
"Giboiar"; depois dum bom almoco.
Porreiro, normalmente acompanhado por "pá".
Lixo; prefiro mil vezes ao inglês "rubbish"; lixo e mais directo, mais chamativo.
Desenrascar; um conceito essencial na cultura portuguesa.
Palerma, que infelizmente era a minha alcunha usada por uma colega minha em Bruxelas.
Os meus colegas ja sugeriram outras; salganhada, palhaçada, fantochada, corropio, chinfrim,
rebaldaria, luscofusco ...
Sugestões, caros leitores! As mais populares entram no meu próximo post.
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