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Relatório: ‘Estudo de circuitos equivalentes

de Thévenin e de Norton’
Realizado por: Francisco Ferreira da Cunha Barros.

18 de Abril de 2015, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Abstract:
Determinaram-se os circuitos equivalente de Thevenín e de Norton de dois circuitos distintos
lineares, através do método de substituição de uma resistência de carga ligada aos terminais do
circuito, medindo-se para cada resistência de carga através do método amperímetro,
voltímetro, respetivamente, a corrente e a tensão que existiam no circuito, traçando-se assim o
gráfico da intensidade de corrente em função da tensão (I(V)) e assim, através de um ajuste
linear efetuado aos dados experimentais, foi possível obter-se o valor de tensão equivalente de
Thévenin (VTh), o valor da resistência equivalente de Thévenin (RTh) e o valor da intensidade de
corrente equivalente (IN). Obtiveram-se resultados bastantes satisfatórios, com erros não
superiores a 1,2%.

1.Introdução teórica:

Os equivalentes de Thévenin e de Norton são teoremas de simplificação de circuitos lineares


que se focam no comportamento terminal do circuito a simplificar.

Um circuito equivalente de Thévenin é constituído por uma fonte de tensão independente (Vth)
montada em série com uma resistência (RTh), que substituem uma possível ligação interna de
resistências e de fontes do circuito original, de maneira a que se ligarmos a mesma carga aos
terminais do circuito equivalente (a,b), obtemos a mesma tensão e a mesma voltagem que se
ligássemos essa mesma resistência de carga ao circuito original. O mesmo acontece para um
circuito equivalente de Norton, sendo para este caso, o circuito equivalente dado por uma fonte
de corrente (IN) em paralelo com uma resistência (Rth).

Figura 1 Circuito equivalente de Thévenin.

Figura 2 Circuito equivalente de Norton.

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Para representar o circuito original por um equivalente de Thévenin ou de Norton, é necessário
primeiro determinar Vth, IN e Rth. Para o conseguirmos, consideramos inicialmente a resistência
de carga infinitamente grande, ou seja, o circuito encontra-se em circuito aberto e assim, Vth é
igual à voltagem em circuito aberto do circuito original. Reduzindo agora a resistência de carga
para zero, temos uma condição de curto-circuito, assim, determinando esta corrente de curto-
circuito (por exemplo por aplicação das leis de Kirchhoff) e por aplicação da lei de Ohm, é
possível encontrar o valor da resistência equivalente (Rth).
𝑉𝑡ℎ
𝐼𝑐𝑐 = (1)
𝑅𝑡ℎ
E assim:
𝑉𝑡ℎ
𝑅𝑡ℎ = (2)
𝐼𝑐𝑐
Onde:

𝐼𝑛 = 𝐼𝑐𝑐 (3)

2.Realização experimental:

2.1.Circuito 1:

Sendo que este trabalho experimental tinha como objetivo de estudo o circuito equivalente de
dois circuitos lineares, utilizaram-se os seguintes materiais para a montagem do circuito 1: duas
resistências de 2,2kuma resistência de 1k,uma fonte de tensão de 15V, cabos elétricos,
placa de circuitos, voltímetro, amperímetro e várias resistências de carga.

Figura 3 Circuito 1

2.1.1.Propriedades do circuito 1:

A tensão em circuito aberto nos pontos C,D, tensão de Thévenin experimental, foi de 2,43 Volts
± 0,01 Volts.

2.2 Circuito 2:

Para o circuito 2 (‘caixa preta’), foram necessários os seguintes materiais: circuito desconhecido
(‘caixa preta’),resistências de carga, cabos elétricos, placa de circuitos, voltímetro, amperímetro.

Figura 4 Circuito 2

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2.2.1Propriedades do circuito 2:

Para o circuito 2, era indicado que a tensão nos seus terminais (Teórico) era de 7,5 Volts e a sua
corrente max (ImaxTeo) era de 500 mA. A tensão medida com um voltímetro nos seus terminais
foi de 11,61 Volts ± 0,01 Volts, sendo este valor, o valor de tensão de Thévenin (Vthexp)
considerado como o correto.

2.3.Resumo do método utilizado:

Assim, o método utilizado para traçar o gráfico de I(V) de cada circuito, consistiu em utilizar
varias resistências de carga diferentes, obtendo-se assim, através do método
amperímetro/voltímetro, um par de valores de corrente e tensão, que foram depois utilizados
para traçar o gráfico I(V). Foi tido em conta, a não utilização de resistências de carga demasiado
baixas de modo a que a corrente que percorresse a parte externa ao circuito não fosse
demasiado elevada e assim não causasse danos quer no amperímetro, quer na fonte de tensão
e/ou nos cabos elétricos.

3.Resultados Obtidos e análise de dados.:

3.1.Resultados circuito 1:

Foi obtido o seguinte gráfico de I(V), bem com a respetiva matriz do ajuste linear.

Figura 5: Gráfico da variação da intensidade de corrente em função da tensão devido á variação da resistência de
carga para o circuito 1 com a respetiva matriz de ajuste linear aos dados obtidos.

Por análise destes dados, é possível obter-se que INexp é o valor da ordenada na origem da reta
do ajuste linear e portanto tem o valor de 3,625 mA ± 0,004 mA.

Do ajuste, e sabendo que Vthexp é a tensão em circuito aberto (I=0), vem:

𝐼(𝑉) = −1,492 ∗ 𝑉 + 3,625 (4)

E assim, resulta:

0 = −1,492 ∗ 𝑉 + 3,625 (5)

Atendo a que o declive tem unidas de k-1, vem:

3
𝑉 = 2,429 𝑉𝑜𝑙𝑡𝑠

E tendo que Vthexp é dado por:

𝑏
𝑉= (6)
𝑚
Vem que V, é dado por:
1 𝑏
∆𝑉 = ∆𝑏 + 2 ∆𝑚 (7)
𝑚 𝑚
Assim:

𝑉𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝 = 2,429𝑉 ± 0,008𝑉

Comparando com o valor obtido no voltímetro em circuito aberto, vem:

𝑒𝑟𝑟𝑜 % = 0,04%

A resistência equivalente de Thévenin, é dada pela equação (2) e a sua incerteza é dada por:
∆𝑉𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝 𝑉𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝
∆𝑅 = + 2 ∗ ∆𝐼𝑁 (8)
𝐼𝑁 𝐼 𝑁

𝑅𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝 = 670± 0,003

Por aplicação das leis de Kirchhoff, obtemos um RthTeorico= 677

Assim, comparando o valor de resistência teórico (RthTeórico) com o valor da resistência obtida
pelo ajuste (Rthexp), vem:

𝑒𝑟𝑟𝑜 % = 1%
3.2. Resultados circuito 2:

Foi obtido o respetivo gráfico de I(V), bem com a respetiva matriz do ajuste linear:

Figura 6: Gráfico 2 da variação da intensidade de corrente em função da tensão devido á variação da resistência de
carga para o circuito 2, ‘Caixa preta’,’ com respetiva matriz do ajuste linear.

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Por análise destes dados, é possível obter-se que INexp é o valor da ordenada na origem da reta
do ajuste linear e portanto tem o valor de 11,62 mA ± 0,03 mA.

Do ajuste, e sabendo que Vthexp é a tensão em circuito aberto (I=0), vem:

𝐼(𝑉) = −0,989 ∗ 𝑉 + 11,62 (9)

Obtém-se por (9) e por (7):

𝑉𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝 = 11,74𝑉 ± 0,08𝑉

Temos também pela equação (2) e pela equação (8):

𝑅𝑡ℎ𝑒𝑥𝑝 = 1011,1±

Sendo agora possível estimar a percentagem de erro comparando-se o valor da tensão medida
em circuito aberto Vth com o valor obtido pelo ajuste Vthexp:

𝑒𝑟𝑟𝑜 % = 1,1%

Não é possível calcular o erro relativo de mais nenhuma grandeza uma vez que não foi medido
nem o valor da resistência nem o valor da intensidade de corrente nos terminais do circuito.

Não foram comparados os valores obtidos pelo ajuste linear com os valores especificados na
caixa do circuito devido á grande diferença entre valores, o que torna possível que a caixa dos
circuitos tenha sido trocada.

4.Conclusões e discussão de resultados:

Determinou-se o circuito equivalente de Thévenin de dois circuitos lineares com resultados


satisfatórios com erros associados também satisfatórios. Verificou-se a linearidade do gráfico
I(V) para um circuito linear bem com a obtenção de varias grandezas do circuito a partir do
mesmo. É de salientar que para o circuito 1 foram considerados como corretos os valores de
tensão em circuito aberto e de resistência equivalente os valores verificados experimentalmente
e não os valores determinados por análise das leis de Kirchhoff devido a estes valores não terem
em conta a dissipação de energia quer nas resistências quer nos fios elétricos por efeito Joule.

5.Referências:

1. James W. Nilsson, Susan Riedel; ‘Electric Circuits’, (9th Edition).

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