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O Ateneu: Resumo Por Capítulo

Paráfrase da obra “O Ateneu” de Raul Pompéia, por Bruno Alves

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ÍNDICE
PARA ENTENDER A OBRA 2
Capítulo 1 2
Capítulo 2 3
Capítulo 3 4
Capítulo 4 4
Capítulo 5 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 6 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 7 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 8 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 9 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 10 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 11 Erro! Indicador não definido.
Capítulo 12 Erro! Indicador não definido.
QUESTÕES DE VESTIBULAR Erro! Indicador não definido.
O ATENEU: RESUMO POR CAPÍTULO

PARA ENTENDER A OBRA


Publicado na forma de folhetim, em 1888, O Ateneu é um dos mais importantes
exemplares do Realismo brasileiro e a principal obra de Raul Pompéia. De cunho
autobiográfico, o texto remete à formação do narrador em um colégio interno, expondo
as incoerências morais da sociedade brasileira do final do século XIX sob o olhar da
criança que sai do aconchego doméstico e é entregue ao “mundo”, que é representado
pelo próprio Ateneu.

Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa,
sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando
alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em
alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da
época, há links que podem ser acessados diretamente no texto.

Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site
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Capítulo 1
O narrador relata momento de sua vida em que entra no internato “Ateneu”, um dos
mais famosos da época, comandado pelo famoso pedagogo Dr. Aristarco Argolo de
Ramos, autor de inúmeros livros didáticos que eram distribuídos pelos colégios públicos
de todo o império.

Essa passagem marcaria o fim das ilusões infantis, alimentadas pelo ambiente
doméstico cercado de amor, e o encontro com “o mundo”. Aos onze anos, Sérgio
experimentara alguns meses uma escola familiar, da qual se lembra somente do lanche
servido ao meio-dia e das características de alguns colegas, e também tivera aulas em
domicílio. A vida no internato era encarada como uma evolução, sua transformação em
“homem”.

Antes de ser matriculado no Ateneu, Sérgio visitara a instituição algumas vezes. Numa
delas, uma festa de encerramento de trabalhos, houve a presença do ministro do império
e um inflamado discurso do professor Venâncio, que exaltava Aristarco como uma
criatura inferior somente a Deus. Outra ocasião fora a festa de educação física, na qual
houve grandes demonstrações da força física e da desenvolvida habilidade motora dos
internos.

A ocasião da matrícula de Sérgio se deu na própria casa de Aristarco, cuja figura mais
humana causou uma impressão conflitante com a imagem de superioridade que havia
sido alimentada até então. O pedagogo censurou os cachinhos de cabelo do futuro
estudante, informando que seria necessário cortá-los. Sua esposa, Dona Ema, agradou
ao garoto, comentando que poderia entregar os cabelos à sua mãe. Aristarco estendia
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com autoridade sua narrativa que unia seu passado ilustre, responsável pela formação de
jovens que se tornaram influentes no Estado, e sua visão de futuro que contava com
reformulações educacionais que transformariam a sociedade.

Capítulo 2
No dia 15 de fevereiro Sérgio apresentou-se para o início das aulas. Aristarco, que se
dividia entre as posturas de administrador e educador, adotou esta última para recebê-lo,
junto de seu pai, apresentar as instalações e regras do local, sempre enfatizando o árduo
trabalho que realizava no combate das imoralidades.

Com natural timidez, Sérgio foi apresentado por João Numa, inspetor de alunos, a
alguns colegas. Em seguida dirigiu-se à sala do Professor Mânlio, com quem teria as
aulas de primeiras letras, e que o recomendou ao seu discípulo mais sério, Rebelo,
muito compenetrado nos estudos. Há uma breve descrição de outros colegas de sala, que
serão citados conforme surgirem no enredo.

Na primeira vez em que Sérgio é chamado à frente da sala, a ansiedade da situação


domina seu corpo e ele desmaia, acordando somente na rouparia, onde fora
acompanhado por Rebelo. Num momento de solidão o calouro apanhou um folheto que
havia sobre uma mesa e se surpreendeu com ilustrações indecentes de frades despidos
tocando-se. O roupeiro, ao perceber o que ocorria, arrancou o livrinho de sua mão
dizendo que aquilo não era para crianças.

Recuperado, Sérgio caminhou pelo pátio com Rebelo, que o alertou sobre os perigos
que guardava a vida no internato: garotos perversos, mentirosos, traidores, hipócritas...
Era necessário ser forte, independente, fazer-se homem. No caminho um garoto
gorducho puxou a blusa de Sérgio, rindo sarcasticamente, ao que ele revidou atirando-
lhe um pedaço de telha. Rebelo, após elogiar a rápida vingança do amigo, identificou o
garoto zombeteiro, Barbalho, como um futuro marginal.

De volta à sala de aula Sérgio foi recebido com carinho pelos colegas, exceto Barbalho,
e pelo professor.

No intervalo, sem a companhia de Rebelo, o novato procurou chamar o mínimo de


atenção possível e tentou conversar com Franco, um garoto que estava sempre de
castigo. Perguntado sobre qual teria sido sua falta, o menino disse que nem sabia o
motivo. Franco, que sempre apresentava um mal desempenho nos estudos, era
desprezado e vitimado pelos professores diariamente.

Por várias vezes barbalho caçoou de Sérgio, que acabou partindo para uma briga, numa
oportunidade em que não eram vistos por nenhum adulto, da qual saiu com onariz
sangrando.

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À noite Sérgio refletia, deitado no dormitório, sobre as várias divergências encontradas


entre suas expectativas e a realidade do internato, a solidão e a falta da segurança
familiar. Seu sono foi rondado por pesadelos em que era atormentado por Barbalho,
pelas figuras dos frades indecentes e pela deprimente realidade de Franco, à qual ele
experimentava como sua.

Capítulo 3
No primeiro dia na “natação”, como era chamado o banheiro no qual havia um tanque
em que os garotos lavavam-se juntos, Sérgio foi puxado pelos tornozelos e quase se
afogou, sendo “salvo” por Sanches, um rapaz cuja fisionomia a princípio o havia
repugnado, mas que desde então se tornou seu companheiro constante. Mais tarde
haveria motivos para acreditar que havia sido o mesmo Sanches que lhe derrubara.

Sanches era um dos garotos escolhidos, por ordem aristocrática, como “vigilante”,
responsável por averiguar a conduta de seus companheiros, auxiliando na manutenção
da ordem do internato. Sua companhia, portanto, trazia benefícios a Sérgio, que também
teve seu apoio na introdução às diversas matérias escolares. Por conta disso e de um
incômodo mau hálito, Rebelo fora deixado de lado pelo calouro.

Após meses de contato direto com Sanches, reavivou-se em Sérgio a impressão inicial
que tinha em relação ao colega: o hábito de Sanches manter um contato físico intenso
quando estavam juntos já era desagradável, mas revelou-se constrangedor quando o
menino fez uma proposta de maior intimidade a Sérgio, que riu e abismou-se da ideia.

A relação entre os amigos perdurou por algum tempo, com Sanches apresentando a
Sérgio um novo mundo de conceitos e palavras que desafiavam conceitos religiosos
mais tradicionais. Certa vez, porém, o veterano voltou a se colocar como pretendente de
uma relação mais íntima, causando extrema repulsa em Sérgio, que se afastou
definitivamente do preceptor.

Para compensar o vazio deixado pelo fim da primeira amizade, Sérgio apegou-se às
aulas de astronomia, ministradas pelo próprio Aristarco.

Capítulo 4
Com o afastamento de Sanches, Sérgio entrou num período de descrédito escolar que
logo resultou em más notas e repreensões de Aristarco. Por outro lado ele encontrava na
religiosidade um apoio para este período em que recusou a companhia de qualquer
colega. Invejava somente o aluno Ribas, menino que possuía uma voz celestial,
admirada pelo próprio diretor.

Franco continuava sendo alvo das maiores punições do colégio, motivadas por
consideráveis acusações: certa vez fora pego prestes a urinar no poço cuja água se usava

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para lavar os pratos. Atraído pelas desventuras do colega, Sérgio aproximou-se do


malfeitor, sentindo certa identificação com ele.

Como vingança pelos recentes castigos, Franco decidiu ir escondido à “natação” e jogar
cacos de vidro na água. Perturbado por ser cúmplice de tamanha maldade, Sérgio
passou a noite na capela, rezando por uma solução que não ferisse seus colegas, nem
incriminasse Franco. Despertado na manhã seguinte, tido como sonâmbulo, Sérgio
alegrou-se ao saber que o banho do dia tinha sido realizado em outro local, com a água
da chuva, e alertou o inspetor sobre uma garrafa que teria deixado cair na “natação”. Era
a providência divina!

Acompanhando Franco em suas punições, certa vez, Sérgio surpreendeu-se ao perceber


que o amigo alisava sua mão. Assim como havia feito com Sanches, o menino fugiu
imediatamente do contato com mais um pervertido.

Incomodado por não conseguir se identificar com nenhum dos exemplos de


comportamento que encontrava em seus companheiros de escola, Sérgio concluiu que o
que lhe restava era ser completamente independente.

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