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Anaxímenes (585 - 524 a.C.

Terceiro representante dos Filósofos de Mileto. Foi amigo e seguidor de


Anaximandro e conhecia bem as teorias deste filósofo bem como as teorias de
Tales, que acreditava que é a água o princípio de todas as coisas. Mas de
onde vem à água? Anaxímenes pensava que a água é ar condensado e que o
fogo é ar rarefeito e que o principal elemento que constitui as coisas é o ar ou o
vapor e a eles as coisas voltam através de um movimento duplo onde o ar se
condensa e depois se rarefaz.

O ar é infinito e se identifica também com a alma. Ele anima o corpo do homem


e também todo o mundo. O Ar está em movimento eterno e possui vida. O
mundo todo pode ser visto como um enorme animal que respira e a respiração
é que lhe dá vida. E como a respiração é que lhe dá a vida, ela é a sua alma. É
do ar que nasce todas as coisas presentes, todas as coisas do passado e as
do futuro. Incluindo os deuses. É no ar que começa o movimento de todas as
coisas.

Um dos exemplos que o filósofo encontra para sustentar suas teorias de


rarefação e condensação é o de como o ar sai da nossa boca: se assoprarmos
com os lábios mais apertados e com força o ar sai frio e se soltamos o ar com a
boca bem aberta ele sai quente. O que muda portanto é a quantidade e a
pressão que se imprime sobre o ar. Da mudança destas situações é que vão se
originar todas as coisas.

Desta forma tudo o que existe são diferentes formas de ar que é o que forma
tudo. O ar sob a influência do calor se expande aumentando seu volume e sob
a influência do frio se contrai diminuindo seu volume. Tudo vai depender se é o
calor ou o frio que vai predominar.

Essa teoria Anaxímenes provavelmente formulou após identificar o ar em


movimento incessante. Percebeu também que a vida geralmente precisa do ar
para se manter. Respirar é o que dá vida aos seres e dependemos da
respiração por toda nossa vida. Ele percebeu ainda que no céu existem nuvens
e que a matéria possui vários graus de solidez. O ar para ele é algo divino, ou
mais, o ar é o próprio Deus.

Poucas notícias sobre a cosmologia de Anaxímenes chegaram até nós. Para


ele a Terra a Lua e o Sol bem como todos os demais astros conhecidos na
época, são planos e flutuam como se estivessem cavalgando sobre o ar. Todos
os astros se movem ao redor da terra como se fosse um chapéu girando ao
redor da nossa cabeça. A terra é feita de ar comprimido e o sol a lua e os
outros astros também se originam da terra.

Para ele o sol também é terra que se movimenta mais rápido e por isso gera o
calor próprio daquele astro. Foi o primeiro pensador a chegar à conclusão de
que a luz da Lua vem do Sol. A Terra foi a primeira a se formar e dela
ergueram-se as estrelas. As estrelas são fogo rarefeito. A Terra é plana e flutua
no Ar assim como o Sol que é largo como uma folha e se desloca também
através do ar.

Anaxímenes acreditava ainda que as estrelas não produziam calor porque


estavam bem mais distantes da terra do que o sol.

Consta que ele escreveu uma obra intitulada Sobre a Natureza que foi escrita
em prosa. Estudou também meteorologia.

Sentenças:

- Da mesma forma como a nossa alma o ar nos mantém juntos, de forma que o
sopro, bem como o ar, abraçam o mundo inteiro.

Anaxímenes de Mileto (585 a.C.-528 a.C.) também fez parte da


Escola Jônica. Foi discípulo de Anaximandro e como este, também
afirmou ser uma só a natureza ou princípio (arkhé) subjacente a todas
as coisas. No entanto, mesmo que acreditasse ser este princípio
ilimitado, não o pensou ser indefinido.
Anaxímenes acreditava ser o AR o princípio que originava todas as
coisas no universo. Conforme seu pensamento, por um processo de
condensação, o AR se transformava em objetos líquidos e sólidos
(pedras, metais, terra, água e etc.). E por outro processo, a rarefação, o
AR se transformava em gases, ventos, oxigênio e fogo.
O filósofo também pensou ser a alma feita de ar, observando que o
vivente respira (refrigera o corpo) enquanto que o morto não o faz.
Por isso, até hoje temos o costume de dizer “saúde” a quem espirra. É
que para os seguidores de Anaxímenes, o espirro é como se a alma
tivesse saindo do corpo e desejar saúde é um modo de orar, de pedir
aos deuses para que ela retorne ao corpo, restabelecendo a harmonia
do ser. E mesmo não tendo consciência disso, herdamos o costume,
como também herdamos muito do pensamento grego em nossa cultura
ocidental.
Anaxímenes de Mileto
O terceiro filósofo da "escola milesiana" foi Anaxímenes de Mileto (gr.
Αναξιμένης), que viveu entre -585 e -525 e fez importantes contribuições à
filosofia da natureza e à astronomia. Assim como se dá com os demais
milesianos, praticamente nada sabemos a respeito de sua vida.

Pensamento
Para ele, o princípio fundamental (gr. ἀρχή) da Natureza era o ar, e a própria
alma era constituída de ar. A rarefação ou condensação dessa substância
primordial produzia as transformações do mundo e até mesmo o calor e o frio
eram determinados por esses fenômenos (frio = condensação; calor =
"afrouxamento" do ar). Na astronomia, concebeu um sistema geocêntrico para
a posição relativa dos corpos celestes.

Contribuições à Astronomia
Anaxímenes de Mileto (-585/-525) achava que a Terra, o Sol, a Lua e os
demais corpos celestes eram planos e flutuavam no ar. Além disso, todos os
corpos celestes haviam se originado da Terra e se moviam em torno dela
(sistema geocêntrico).

Fragmentos, edições e traduções


Os fragmentos de Anaxímenes e as passagens doxográficas foram reunidas
por Mulach (1923) e Diels-Kranz (61951), notadamente; mais prática é a
antologia crítica de Kirk, Raven e Schofield (11957, 41994), que existe em
tradução portuguesa.

Os fragmentos e a doxografia foram traduzidos para o português por Eudoro de


Souza e por Gerd Bornheim, na década de '60. Nessa mesma época, os
fragmentos foram também traduzidos por José Cavalcante de Souza e os
trechos doxográficos, por Wilson Regis.
Fonte: Wikipédia

Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.) concordava com Anaximandro de Mileto


quanto ao a-peiron, e com as características desse princípio apontadas por
Anaximandro. Mas postulou que esse a-peiron fosse o Ar.

Foi discípulo e continuador da escola Jônica e escreveu sua obra: “Sobre a


natureza”, também em prosa. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o
primeiro a afirmar que a luz da Lua é proveniente do Sol.

Enquanto Tales sustentava a ideia de que a água é o bloco fundamental de


toda a matéria, Anaxímenes dizia que tudo provém do Ar e retorna ao Ar. Era
inquieto.

Adágio de Anaxímenes: "Exatamente como a nossa alma, o ar mantém-nos


juntos, de forma que o sopro e o ar abraçam o mundo inteiro…"

A Cosmologia de Anaxímenes
Simplício em seu livro Física nos conta: “Anaxímenes de Mileto, filho de
Eurístrates, companheiro de Anaximandro, afirma também que uma só é a
natureza subjacente, e diz, como aquele, que é ilimitada, não porém indefinida,
como aquele (diz), mas definida, dizendo que ela é Ar. Diferencia-se nas
substâncias, por rarefação e condensação. Rarefazendo-se, torna-se fogo;
condensando-se, vento, depois, nuvem, e ainda mais, água, depois terra,
depois pedras, e as demais coisas provêm destas. Também ele faz eterno o
movimento pelo qual se dá a transformação.”

A Terra, acreditava Anaxímenes, foi formada primeiro, e dela, ergueram-se as


estrelas, dando a impressão de que estas são rarefações do fogo. A Terra era
plana e boiava no Ar. O Sol também era “plano e largo como uma folha” e
caminhava através do Ar.

De acordo com uma passagem isolada escrita pelo teólogo sírio Aécio,
Anaxímenes pensava que as estrelas eram fixas como “pregos no cristalino”.
Ele também alegadamente acreditava que as estrelas não produziam calor por
causa de sua grande distância em relação à Terra, o que era uma visão mais
acurada do que a de Anaximandro, que considerava as estrelas mais próximas
da Terra do que o Sol.

A presunção feita por Anaxímenes de que o Ar estava eternamente em


movimento, traz ao pensamento a noção de que o Ar possuía vida – uma
crença razoável no contexto primitivo que sempre associou vida com sopro. Há
evidências de que Anaxímenes fez analogias entre o Ar-divino que sustenta o
Universo e o ar-humano, ou alma, que dá vida aos homens. Sobre isto, Aécio
escreve: “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos,
assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém”.

Tal comparação, entre o macrocosmo e o microcosmo, permitiu a Anaxímenes


desenvolver o argumento sobre a existência de uma única entidade – o Ar – a
sustentar a diversidade de todas as coisas.

Anaxímenes e a Física Moderna


Anaxímenes diz que as coisas sólidas são ar condensado e que as mais
rarefeitas são ar mais rarefeito (assim como a água para Tales, o ar deveria ser
meramente uma metáfora do Ar, para Anaxímenes). E dá como exemplo o ar
que sai da boca: se assopramos com os lábios mais apertados (fazendo beiço)
o ar sai frio, e se "assopramos" com a boca aberta, sai quente.

"A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as


coisas" é uma forma de se dizer que todas as coisas são diferentes "formas" de
Ar original. Isso é muito semelhante à teoria das supercordas, que diz que os
quarks (partículas que formam todas as outras, inclusive elétrons, prótons e
nêutrons) são como que vibrações de energia: as diferentes partículas seriam
mais ou menos como frequências diferentes da vibração da energia (mais ou
menos como as notas musicais são vibrações diferentes de um fio; a quarta
corda do violão, se tocada enquanto se aperta na primeira casa, faz um dó, na
segunda casa, um ré, e assim sucessivamente, porque quanto mais próxima a
casa estiver do corpo do violão, maior vai ser a frequência da vibração da
corda).

Se a teoria das supercordas estiver certa, Anaxímenes também estava. Pois,


se chamarmos o Ar de energia, e sabendo que "quente" e "frio" são estados
produzidos pela vibração dos elétrons (quanto mais os elétrons vibram, mais
quente a coisa que eles compõem está), ele descreveu a teoria há muito
tempo, utilizando expressões e imagens diferentes, como em uma analogia.
(Para um estudo e análise mais detalhada sobre Anaxímenes cf. SPINELLI,
Miguel. Filósofos Pré-Socráticos. Primeiros mestres da filosofia e da ciência
grega. Porto Alegre: Edipucrs, 2ªed., 2003). Nao podemos confudir
Anaximenes com Anaxagoras,são dois filosofos diferentes,com nomes
parecidos.
Fonte: Wikipédia

Anaxímenes
Filósofo grego pré-socrático

585 a. C., Mileto (na atual Turquia)


524 a. C., Mileto (na atual Turquia)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Terceiro e último representante da Escola de Mileto, Anaxímenes nasceu


nessa mesma cidade, provavelmente em 585 a. C., e aí teria morrido em 524
a.C. Não existe certeza absoluta quanto às datas. Foi amigo e discípulo de
Anaximandro. Diógenes Laércio - historiador e biógrafo de antigos filósofos
gregos - diz que ele escreveu um livro, "Sobre a natureza", em dialeto jônico,
num estilo simples e conciso.

Mileto foi uma importante cidade da Ásia Menor, no sul da Jônia, fragilizada
pelos conflitos de ordem política. Conquistada pelos lídios, acabou sendo
parcialmente destruída pelos persas. Mileto teria conhecido uma nova fase de
progresso durante o período imperial de Roma. Depois, no final do século 10,
teria sido destruída por um terremoto.

Para Anaxímenes, o elemento primordial é o ar, do qual as coisas resultam e


ao qual retornam por um duplo movimento de condensação e rarefação.
Identificado com a alma, o ar anima não só o corpo do homem, mas o mundo
todo.

As notícias que temos da cosmologia de Anaxímenes são escassas e, em


geral, manifestam opiniões bastante ingênuas. Para ele, por exemplo, a Terra,
o Sol, a Lua e os demais astros cavalgam sobre o ar e são planos. Os astros
não se movem debaixo da Terra, mas ao redor dela, "como gira um chapéu ao
redor da nossa cabeça".

Infelizmente, o que se sabe desse e de outros filósofos pré-socráticos é muito


incompleto, pois suas obras se perderam, delas restando, em alguns casos,
fragmentos ou citações.

Enciclopédia Mirador Internacional

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