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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

CURSO : ESPECIALIZAÇÃO EM ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO


DISCIPLINA: PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PROFº PHD. BRENO MACHADO GRISI.

ÁGUA – A ENERGIA DA VIDA

ALLAN SANTOS DE SOUSA


CORINE ANGÉLICA PIRONDI DE ALMEIDA
FELIPE FERREIRA DE FREITAS
MANOELLA MARIA SARAIVA CAVALCANTE
MARLINE MARQUES INOCÊNCIO SOUSA

João Pessoa – PB.


Fevereiro/2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
DISCIPLINA: PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PROFº. PHD. BRENO MACHADO GRISI

ÁGUA – A ENERGIA DA VIDA

Atividade apresentada ao professor


Breno Machado Grisi, da disciplina de
Proteção do Meio Ambiente, do curso
de especialização em Eng. De
Segurança do Trabalho na UNIPE.

João Pessoa – PB.


Fevereiro/2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................04
2 BACIAS HIDROGRÁFICAS.......................................................................................04
3 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP.................................................09
4 ÁGUA: RISCO DE ESCASSEZ.................................................................................09
5 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA...............................10
6 ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS..............................................................13
7 ESTUDO DE CAMPO: SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO
DISTRITO FEDERAL................................................................................................19
8 REUSO DE ÁGUAS...................................................................................................32
9 HIDROELETRICIDADE NO BRASIL......................................................................44

REFERÊNCIAS COSULTADAS...............................................................................47

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1. INTRODUÇÃO

O volume global de água da Terra é estimado em 1,42 milhões de metros cúbicos


e abrangem oceanos, mares, geleiras, águas do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios.
Os oceanos e mares ocupam 71% da área do globo. As águas continentais possuem um
volume total de 38 milhões de km cúbicos, cerca de 2,7% da água do planeta. A água
doce congelada (geleiras e calotas polares) corresponde a 77,2% das águas continentais; a
água doce armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), 22,4%; a água dos pântanos
e lagos, 0,35%; a água da atmosfera, 0,04% e a água dos rios, 0,01%.

A água, além de recurso estratégico, é um bem comum que deve ser


compartilhado por todos. “A água é muito mais do que um recurso natural. Ela é uma
parte integral do nosso planeta. Está presente há bilhões de anos, e é parte da dinâmica
funcional da natureza” (E. C. Pielou, 1998).

A água é necessária em todos os aspectos da vida. O objetivo geral de toda


humanidade é de assegurar que se mantenha uma oferta adequada de água de boa
qualidade para toda a população do planeta, ao mesmo tempo em que se preservem as
funções hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossistemas, adaptando as atividades
humanas aos limites da capacidade da natureza e combatendo vetores de moléstias
relacionadas com a água. Tecnologias inovadoras, inclusive o aperfeiçoamento de
tecnologias nativas, são necessárias para aproveitar plenamente os recursos hídricos
limitados e protegê-los da poluição.

2. BACIAS HIDROGRÁFICAS

2.1.Definição:
Pode-se definir Bacia Hidrográfica de maneira simples como a área na qual ocorre a
captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas
características geográficas e topográficas.

2.2.Importância Histórica:
• Bacia do Rio Jordão: Abrigou e proveu o sustento para o povo Hebreu;

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• Bacia do Rio Nilo: Berço da civilização Egípcia;
• Bacia dos Rios Tigre e Eufrates: Serviu como abrigo para os Mesopotâmicos;
• Bacia dos Rios Yang - Tse e Huang Ho: Ponto de partida para o desenvolvimento
do povo da China.

2.3.Principais Componentes:
• Divisores de águas: Cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra
bacia;
• Fundos de Vales: Áreas adjacentes a rios ou córregos e que geralmente sofrem
inundações;
• Sub-bacias: Bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal;
• Nascentes: Local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um
corpo d’água;
• Áreas de descarga: Locais onde a água escapa para a superfície do terreno;
• Recarga: Local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático;
• Perfis hidrogeoquímicos: Características da água subterrânea no espaço litológico.

2.4.Regiões Hidrográficas x Bacias Hidrográficas:


Regiões hidrográficas são maiores, podendo abranger várias bacias, e
Bacias Hidrográficas são menores, contendo várias sub-bacias.

2.5.Regiões Hidrográficas do Brasil:


De acordo com a Resolução CNRH n.º32 de 15/10/03, do Conselho Nacional
de Recursos Hídricos, o Brasil está dividido em regiões hidrográficas
denominadas:

• região hidrográfica Amazônica,


• do Tocantins-Araguaia,
• do Atlântico Nordeste Ocidental,
• do Parnaíba,
• do Atlântico Nordeste Oriental,
• do São Francisco,
• do Atlântico Leste,

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• do Atlântico Sudeste,
• do Paraná,
• do Paraguai,
• do Uruguai,
• do Atlântico Sul.

Figura 1. Regiões Hidrográficas Brasileiras

2.6.Principais Bacias Hidrográficas Brasileiras:


O brasil possui inúmeras Bacias Hidrográficas, mas as principais são:

• A Bacia Amazônica;
• Bacia do Tocantins;
• Bacia Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai);
• Bacia do rio São Francisco.

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Juntas, elas cobrem cerca de 80% do território brasileiro, porém de forma bastante
irregular.

Figura 2. Principais Bacias Brasileiras

 Bacia Amazônica
A bacia Amazônica responde sozinha por 70% da disponibilidade de recursos
hídricos no Brasil enquanto que as bacias da região sudeste respondem por apenas
6%, mas abastecendo 42% da população brasileira.

A Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas é ainda, a maior e mais extensa rede


hidrográfica do mundo com uma área total de 6.110.000 km² desde sua nascente
nos Andes Peruanos até sua foz no Atlântico na região norte do Brasil. Ela é
considerada uma bacia continental por se estender sobre diversos países da
América do Sul.

Possuí cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis. Fazem parte desta bacia
diversos afluentes do rio Amazonas como, por exemplo, rio Negro, Solimões,
Branco, Juruá, Xingu, Japurá, entre outros.

 Bacia do Araguaia-Tocantins

Localiza-se nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins,


Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul. Os dois rios principais que fazem parte desta

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bacia são o Araguaia e o Tocantins. O rio Tocantins possui bom potencial
hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de Tucuruí.

 Bacia do rio Paraná

Possui uma extensão de, aproximadamente, 800 mil quilômetros quadrados,


estando localizado em grande parte na região sudeste e sul do Brasil (região de
maior desenvolvimento econômico do país). Seu principal rio é o Paraná que
recebe as águas de diversos afluentes como, por exemplo, rio Tietê,
Paranapanema e Grande. Possui grande potencial gerador de energia elétrica.
Nesta bacia encontram-se as usinas hidrelétricas de Itaipu (maior do Brasil) e
Porto Primavera. A hidrovia Tietê-Paraná é uma importante rota de navegação
nesta bacia.

 Bacia do rio São Francisco

Localiza-se em grande parte em território do Nordeste, entre os estados da Bahia,


Sergipe e Alagoas. Porém, o trecho inicial da bacia está localizado no norte de
Minas Gerais. Possui uma área de, aproximadamente, 650 mil quilômetros
quadrados de extensão. O rio São Francisco é muito importante para a irrigação
de terras em seu percurso e também para a navegação. Os principais afluentes do
São Francisco são: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas.

 Outras Bacias Hidrográficas Importantes no Mundo:


• Bacia Hidrográfica do Rio Saint Lawrence: Divisa entre EUA e Canadá;
• bacia dos rios Tigre e Eufrates: Considerada o berço da civilização.

2.7.Comitê de Bacias Hidrográficas


Também conhecidos como Parlamento das Águas, os Comitês de Bacia Hidrográfica
têm por finalidade promover o gerenciamento participativo e democrático dos Recursos
Hídricos, visando o melhor uso possível da água. Compostos por representantes da
União, dos Estados e do Distrito Federal, cujos territórios se situem, ainda que em parte,
em suas respectivas áreas de atuação; dos Municípios; dos Usuários das águas em sua
área de atuação; e das entidades civis com atuação comprovada na bacia.

2.7.1. Principais Atribuições dos Comitês:


• Arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados a
recursos hídricos;
• Aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

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• Acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos e sugerir as providências
necessárias ao cumprimento de suas metas;
• Propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as
acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para
efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direito de uso de recursos
hídricos, de acordo com os domínios destes;
• Estabelecer mecanismo de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os
valores a serem cobrados.

3. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP


Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas.

As APPs se destinam a proteger solos e, principalmente, as matas ciliares. Este tipo de


vegetação cumpre a função de proteger os rios e reservatórios de assoreamentos, evitar
transformações negativas nos leitos, garantir o abastecimento dos lençóis freáticos e a
preservação da vida aquática.

• Alguns exemplos de APP, estabelecido pelo Código Florestal atual, no seu art. 4º
são:
• As faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e
intermitente, excluídos os efêmeros,
• Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais,
• Áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, decorrentes de
barramento ou represamento de cursos d'água naturais, na faixa definida
na licença ambiental do empreendimento;
• Áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes, qualquer que
seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;

4. ÁGUA: RISCO DE ESCASSEZ


Cerca de 75% da superfície terrestre é coberto por água, mas apenas 3% da
água disponível no planeta é doce. Dentre os 3%, apenas 1/3 desta água está
acessível em rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera, e os 2/3
restantes estão concentrados em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos
profundos.

Esses dados nos revelam em quão pouca é a quantidade de água disponível


para o consumo, e em decorrência disto, podemos perceber como é importante

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preservar o que há disponível na natureza, mas infelizmente vemos que a
quantidade disponível é fixa, e o consumo é cada dia maior, além do aumento
exponencial do nível de poluição.

5. CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA

5.1.Captação da água
A seleção da fonte abastecedora de água é um processo importante na construção
de um sistema de abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão
capaz de proporcionar perfeito abastecimento a comunidade, além de ser de grande
importância a localização da fonte, a topografia da região e presença de possíveis focos
de contaminação. A captação pode ser subterrânea ou superficial.

5.2.Captação Subterrânea
A Subterrânea é efetuada através de poços artesianos, perfurações com 50 a 100
metros no terreno para captar a água dos lençóis freáticos. Esta água também é extraida
por motorbombas instaladas perto do lençol d´água e enviada a superfície por tubulações.
A água dos poços artesianos está, em sua quase totalidade, isenta de contaminação por
bactérias e vírus, além de não apresentar turbidez.

5.3.Tratamento da água de captação subterrânea


A água captada através de poços profundos, na maioria das vezes, não
precisa ser tratada, bastando apenas a desinfecção com cloro. Isso ocorre porque, nesse
caso, a água não apresenta qualquer turbidez, eliminando as outras fases que são
necessárias ao tratamento das águas superficiais.

A água é armazenada em reservátorios, com duas finalidades:

- manter a regularidade do abasteciemnto, mesmo quando é necessário paralisar a


produção para manutenção em qualquer uma das unidades do sistema;

- atender ás demandas extraordinárias, como as que ocorrem nos períodos de calor


intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo (na hora do
almoço, por exemplo). Quanto á sua posição em relação ao solo, os reservatórios são
classificados em subterrâneos (enterrados), apoiados e elevados.

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5.4.Captação Superficial
A superficial é feita nos rios, lagos ou represas, por gravidade ou bombeamento.
Se por bombeamento, uma casa de máquinas é construida junto a captação. Essa casa
contém conjuntos de motorbombas que elevam a água do manancial e a enviam para a
estação de tratamento.

5.5.Tratamento da água de captação superficial


• Oxidação

O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e


manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se
cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a
sua remoção nas outras atapas de tratamento

• Coagulação

A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a


dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de
aglomerar a sujeira, formando flocos para serem facilmente removidos. Para otimizar o
processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado.

• Floculação

Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques


que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência, para serem facilmente
removidos no processo seguinte.

• Decantação

Na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água,


sedimentando-se pela ação da gravidade, no fundo dos decantadores, formando o “lodo”.
O período médio de retenção da água nesses tnques é de três horas.

• Filtração

Nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes, como filtros de carvão
antracito, areia e cascalho de diversos tamanhos, onde ocorre a retenção dos flocos
menores que não ficaram na decantação. A água então fica livre de impurezas.

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Estas três etapas: floculação, decantação e filtração recebem nome de clarificação.
Nesta fase, todas as partículas de impurezas são removidas deixando a água límpida.
Mais ainda não está pronta para consumo. Para garantir a qualidade da água, após a
clarificação é feita a desinfecção.

• Desinfecção:

Cloração

A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais
uma substância: o cloro. Este elimina os germes nocivos á saúde, garantindo
também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios.

Fluoretação

Finalmente a água é fluoretada, em atendimento a Portaria do Ministério


da Saúde. Sendo uma etapa adicional, consiste na aplicação de uma dosagem de
composto de flúor (ácido fluossilícico). Reduz a incidência da cárie dentária,
especialemnte no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade
de 15 anos.

Correção do pH

Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou


incrustações, a água recebe uma dosagem de cal hidratada, e que corrige o pH.

Análises Laboratoriais

Cada ETA ( Estação de Tratamento de Água) possui um laboratório que


processa análises e exames físico-químicos e bacteriológicos destinados á avaliação
da qualidade da água desde o manancial até o sistema de distribuição.

5.6.Redes de distribuição
Para chegar as casas, a água passa por vários canos enterrados sob a
pavimentação das ruas da cidade. Essas tubulações são chamadas de redes de
distribuição. Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, é
necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe menor pressão,
instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é bombear a água para locais mais
altos. Muitas vezes é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com

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bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com pressão em excesso, são
instaladas válvulas redutoras.

5.7. Ligações domiciliares


A ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição á rede
interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar ás torneiras. Para
controlar, medir e registrar a quantidade de água consumida em cada imóvel, instala-se
um hidrômetro junto á ligação. A tarifa miníma residencial de consumo fica em média de
6.000 litros de água por mês. Ultrapassar esse limite, a conta de água é calculada sobre a
quantidade de litros que foi consumida e registrada pelo hidrômetro.

6. ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS

 SANEAMENTO – Conjunto de ações sobre o meio físico, de controle ambiental,


cujo objetivo é a saúde do homem:
- Água;

- Esgoto;

- Resíduos Sólidos;

- Drenagem;

- Controle de vetores.

Compete a UNIÃO – Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano [...]

Compete aos MUNICÍPIOS – organizar e prestar, sob regime de conscessão ou


permissão, os serviços publicos

Compete ao PODER PÚBLICO

- o regime das empresas concessionárias;

- os direitos aos usuários; (Todos tem o direito à água, mais tem que pagar)

- politica tarifaria; (Investimentos)

- Serviços adequados (Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Ministério Público..)

 LEI ORGÂNICA DOS MUNICIPIOS


- Plano Diretor; (expansão do munícipio)

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- Uso e Ocupação do Solo; (usos de cada região.... Industrial, comercial...)

- Parcelamento do Solo.

 LEIS FEDERAIS
- Lei 9433, de 8 de Janeiro de 1977 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,
cria o sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hidrícos.

- Lei 9984, de 17 de julho de 2000 – Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de


Águas – ANA, entidade federal de implementação da política nacional de recursos
hidrícos e de coordenação do sistema nacional de gerenciamento de recursos hidrícos e dá
outras previdências.

- Lei 12344, de 20 de setembro de 2010 – Estabelece a política nacional de segurança de


barragens destinadas a acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final e
temporária de rejeitos e à acumulação de Resíduos Industriais, cria o sistema nacional de
informações sobre segurançade barragens.

 DECRETOS:
- Decreto 4613, de 11 de março de 2003 – Regulamenta o CNRH – Conselho Nacional de
Recursos Hidrícos.

I. Articulação do planejamento (nacional, regionais, estaduais e os setores dos


usuários);

II. Arbitrar os conflitos existentes entre os conselhos estaduais de recursos


hídricos;

III. Deliberar sobre o projeto que extrapole o âmbito dos estados;

IV. Deliberar sobre as questões que tenham sido encaminhadas pelo CNRH ou
pelos Comitês de Bacias;

V. Analisar propostas de alteraçãona PNRH;

VI. Estabelecer diretrizes da PNRH, aplicação dos instrumentos do SINGREH;

VII. Aprovar propostas de instituição dos comitês de bacias hidrográficas;

IX. Acompanhar a execução e aprovar o plano nacional de recursos hídricos;

X. Estabelecer critérios gerais para outorga de direitos de uso e cobrança por seu
uso;

XI. Aprovar o enquadramento dos corpos d´água em classes;

XIII. Formular o PNRH;

XVI. Autorizar a criação da agência nacional de águas.

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 Fundamentos da PNRH (art 1)
I. a água é um bem de dominío público;
II. a água é um recurso natural limitado, valor econômico;
III. em caso de escassez, o uso prioritário o consumo humano e dessedentação
de animais;
IV. a gestão proporciona o uso múltiplos das águas;
V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH e
atuação do SNGRH;
VI. a gestão deve ser descentralizada e contar com a participação dos usuários
e públicos;

 Objetivos da PNRH (art 2)


Assegurar à atual e ás futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em
padrões de qualidade adequados aos respctivos usos;

A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte


aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou


decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais;

 Diretrizes Gerais de Ação da PNRH (art 3)


1- A gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de
quantidade e qualidade;
2- A adequação da gestão às diversidades físicas, bióticas, demográficas,
econômicas, sociais e culturais;
3- A integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;
4- A articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários
e com o planejamento regionais, estadual e nacional;

 Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (art


33)
I. Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
II. Agência Nacional das Águas – ANA;
III. OS conselhos de Recursos Hidrícos do Estado;
IV. Os comitês de Bacia Hidrográfica
V. Os órgãos dos poderes públicos federal, estadual e municipais cuja
competência se relacionem com a gestão de recursos hidrícos;
VI. As agências das àguas

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 Objetivos do SINGRH (art 32)
I. Coordenam a gestão integrada das águas;
II. Arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos
hidrícos;
III. Implementar a Política Nacional de Recursos Hidrícos;
IV. Planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recursos hídricos;
V. Promover a cobrança pelo uso de recursos hidrícos.

 Composição do CNRH
I. Representantes dos ministérios e secretarias da Previdência da Republica
com atuação no gerenciamento ou no uso de Recursos Hidricos;
II. Respresentantes indicados pelos conselhos estaudais e Recursos Hidricos
III. Reprensentantes dos usuários dos recursos hidrícos;
IV. Representantes das organizações civis de Recursos Hidricos;
Paragrafo unico. O numero derespresentantes do Poder Executivo Federal não
pode exceder à metade mais um do total dos membros do CNRH.

 Concepção de Sistema de Abastecimento de Água ( S.A.A.)


o Usos:
Consutivos: (ocorre perda, e afetam a qualidade e quantidade em caso de
captação de água)

- Abastecimento Público;

- Abastecimento Industrial;

- Irrigação;

- Agricultura.

Não Consutivos: ( não ocorre perda de volume de água consumida)

- Energia;

- Navegação;

- Paisagismo;

- Recreação;

- Diluição de Efluentes.

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o Consumo
- Agricultura 60 – 70% (maior consumo, portanto dentro da área urbana
não tem agricultura, onde o consumo maior são das Industrias e domicilios...)

- Domiciliar 10%

- Industrial 20%

 USO COMERCIAL (quantidade de consumo variações de atividades, horários e


usos de água...)
- Restaurantes refeição

- Escritórios pessoas

- Hospitais leitos

- Lavanderia kg de roupas

- Hotéis hóspedes

- Postos de combustíveis veículos

 USO INDUSTRIAL
- Industrias

- Matadouros – estimado por cabeças de gado

- Laticínios

- Curtumes

- Fabrica de Papel – por kg de papel produzido.

 USO PÚBLICO
- Irrigação de jardins, áreas verdes;

- Lavagem de ruas e espaços públicos

- Fontes;

- Banheiros;

- Edifícios públicos;

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- Limpeza;

- Combate à incêndio.

 USO DOMÉSTICO
- Preparo de Alimentos (consumo próprio);

- Higiene (banho);

- Limpeza (lavagem de roupas);

- Descarga (bacia sanitária);

- Irrigação.

 PERDAS
Por ser responsabilidade do sistema, tende a encarecer o preço médio da conta dos
usuários. (macromedição => Saída do reservatório – micromedição de cada residência =
Perda (ratiada no preço da tarifa da água))

 DESPERDÍCIO
Responsabilidade do consumidor, custos individuais. (micromedição => hidrômetros)

 DEMANDA
Maior População - (Regiões Metropolitanas)

Maior Industrialização

Maiores Perdas

Maior Produção de Alimentos

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OFERTA X DEMANDA =
CONFLITOS

Alterações ambientais Crescimento populacional

Mudanças climáticas Aumento das perdas

Demanda por outros usos Industrialização

7. ESTUDO DE CAMPO: SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA


NO DISTRITO FEDERAL

 Objetivo Principal:
Analisar a situação da área de estudo no contexto das políticas públicas de abastecimento
de água e esgotamento sanitário, bem como seus impactos sociais.

 Objetivos Específicos: Identificação dos principais desafios e gargalos


tecnológicos no setor, buscando apresentar alternativas inovadoras do uso racional
de recursos hídricos.

 Caracterização da área:
O DF está localizado na região centro-oeste e tem área total de 5789 km² (0,06%
da superfície do país);
População estimada pelo censo 2004 – 2.333.108 habitantes (IBGE 2004);
População estimada pelo censo 2010 – 2.600.000 habitantes (IBGE 2010).

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 Clima:
O clima no Distrito Federal é marcado por dois períodos distintos. O correspondente aos
meses de maio a setembro é marcado pela baixa precipitação e umidade relativa do ar. O
outro período, entre os meses outubro e abril, apresenta maior incidência de
precipitações. Nos meses novembro, dezembro e janeiro, ocorre o maior índice de
precipitações, concentrando de 45% a 55% do total anual.

 Abastecimento de água no DF:


o Atende 99% da população urbana;
o Os serviços e abastecimento são disponibilizados através de cinco
Sistemas Produtores, dez Estações de Tratamento de Água, 56 Unidades
de Tratamento Simplificado ou de cloração de poços, 6469 km de redes de
distribuição/adutora e 434.060 ligações (Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal - CAESB em 2007);
o Principais Sistemas: Descoberto (5000 litros/s); Santa Maria/Torto (1.764
litros/s); Piripau (400 litros/s);
o Capacidade total dos Sistemas é de 8.142 litros/s. Porém, segundo dados
fornecidos pela CAESB a vazão produzida é de 6300 litros/s.

 Sistema Integrado Rio Descoberto:


o Considerado maior manancial;
o 63% do total da água abastecida pela CAESB;
o Segundo dados do SIÁGUA , o Sistema Integrado Rio Descoberto
abastece aproximadamente 61% da população do DF;
o Diante desta relevância muitos esforços de melhoramento são feitos
periodicamente para manter o padrão de qualidade das águas captadas;
o Situação mais crítica: Lago descoberto. Apesar da classificação da
qualidade da água estar entre boa e muito boa, existem alguns fatores que
vem comprometendo a qualidade dessas águas, como as atividades rurais,
uso de agrotóxicos, desgaste do solo e a progressiva ocupação urbana,
mais especificamente às margens do estado de Goiás onde vem sendo
identificados níveis consideráveis de cargas poluidoras.

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 ETA Rio Descoberto DF;
o Capacidade máxima de 6.000 litros/s;
o Processo de tratamento automatizado com objetivo de otimizar recursos e
aumentar qualidade;
o Água da lavagem dos filtros é reaproveitada. O lodo produzido passa por
um processo de desidratação em centrífugas, sendo utilizado,
posteriormente, na recuperação de áreas degradadas.

ETA Rio Descoberto


Vazão do projeto: 6.000 l/s
Vazão média atual: 4.451 l/s
Área de atendimento: Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras,
Samambaia, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria,
Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia
Tipo de Tratamento: Filtração direta
Manancial utilizado: Rio Descoberto.
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

 Sistema de Esgotamento Sanitário no Distrito Federal:


o Competência da CAESB;
o O Distrito Federal encontra-se entre as unidades com maiores índices de
cobertura de tratamento dos serviços de esgotamento;
o O sistema de coleta de esgoto abrange 93% da população, sendo o índice
de tratamento dos esgotos coletados de 100% (CAESB 2007);
o O tratamento é realizado através de 4736 km de redes coletoras;
o As estações de tratamento de esgoto da área em questão são: Brasília Sul,
Brasília Norte, Torto, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Vale do
Amanhecer, Samambaia, Santa Maria, Alagado, São Sebastião, Recando
das Emas, Riacho Fundo, Gama, Melchior e Paranoá.

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ETE Brasília Sul
Vazão do projeto: 1.500 l/s
Vazão média atual: 1.193 l/s
Área de atendimento: Asa Sul de Brasília, Lago Sul, Núcleo Bandeirantes,
Candangolândia, Cruzeiro/Octogonal, Guará, S.I.A., Sudoeste e Águas
Claras
Tipo de Tratamento: Remoção biológica de nutrientes + Polimento Final
(Lodos ativados a nível terciário)
Corpo Receptor: Lago Paranoá
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Brasília Norte


Vazão do projeto: 911 l/s
Vazão média atual: 479 l/s
Área de atendimento: Asa Norte de Brasília, Vila Planalto, Vila Varjão,
Taquarí, Vila Estrutural e Lago Norte
Tipo de Tratamento: Remoção biológica de nutrientes + Polimento Final
(Lodos ativados a nível terciário)
Corpo Receptor: Lago Paranoá
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

22
ETE Torto
Vazão do projeto: 10 l/s
Vazão média atual: 3 l/s
Área de atendimento: Vila Weslian Roriz
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente
compartimentado, seguido de um processo de infiltração dos efluentes no
solo
Corpo Receptor: Torto
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Brazlândia
Vazão do projeto: 86 l/s
Vazão média atual: 41 l/s
Área de atendimento: Brazlândia
Tipo de Tratamento: Lagoas de estabilização de tipo australiano (Lagoa
anaeróbia + Lagoa facultativa)
Corpo Receptor: Rio Verde, em Goiás ( efluentes são exportados)
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

23
ETE Sobradinho
Vazão do projeto: 86 l/s
Vazão média atual: 98 l/s
Área de atendimento: Sobradinho
Tipo de Tratamento: Lodos ativados + Tratamento químico
Corpo Receptor: Ribeirão Sobradinho
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Planaltina
Vazão do projeto: 256 l/s
Vazão média atual: 98 l/s
Área de atendimento: Planaltina
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA )
acoplado a Lagoa facultativa + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Ribeirão Mestre D'armas
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

24
ETE Vale do Amanhecer
Vazão do projeto: 35 l/s
Vazão média atual: 14 l/s
Área de atendimento: Vale do Amanhecer
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbia de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa aerada facultativa + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Rio São Sebastião
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Samambaia
Vazão do projeto: 284 l/s
Vazão média atual: 261 l/s
Área de atendimento: Samambaia
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa facultativa + Lagoa de alta taxa + Lagoa de polimento + Polimento
Final
Corpo Receptor: Córrego Gatume / Rio Melchior
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

25
ETE São Sebastião
Vazão do projeto: 226 l/s
Vazão média atual: 121 l/s
Área de atendimento: São Sebastião
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Escoamento superficial + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Ribeirão Santo Antõnio da Papuda
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Recanto das Emas


Vazão do projeto: 320 l/s
Vazão média atual: 138 l/s
Área de atendimento: Recanto das Emas e parte do Riacho Fundo II
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbico com fluxo ascendente, reator
aerado e lagoa aerada facultativa
Corpo Receptor: Córrego Vargem da Benção
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

26
ETE Riacho Fundo
Vazão do projeto: 94 l/s
Vazão média atual: 48 l/s
Área de atendimento: Riacho Fundo
Tipo de Tratamento: Lodos ativados por batelada a nível terciário
Corpo Receptor: Riacho Fundo
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Gama
Vazão do projeto: 328 l/s
Vazão média atual: 197 l/s
Área de atendimento: Gama
Tipo de Tratamento: Reator de fluxo ascendente, reatores biológicos e
clarificador
Corpo Receptor: Ribeirão Ponte alta
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

27
ETE Santa Maria
Vazão do projeto: 154 l/s
Vazão média atual: 42 l/s
Área de atendimento: Santa Maria
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa + Escoamento superficial + Polimento final
Corpo Receptor: Rio Alagado
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Alagado
Vazão do projeto: 154 l/s
Vazão média atual: 76 l/s
Área de atendimento: Santa Maria
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa + Escoamento superficial + Polimento final
Corpo Receptor: Rio Alagado
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

28
ETE Melchior
Vazão do projeto: 1.469 l/s
Vazão média atual: 889 l/s
Área de atendimento: Ceilândia, Taguatinga pequena parte de
Samambaia
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbico de fluxo ascendente seguido de
unitank (conjunto de tanques de aeração e clarificação com polimento final)
Corpo Receptor: Rio Melchior.
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

ETE Paranoá
Vazão do projeto: 112 l/s
Vazão média atual: 63 l/s
Área de atendimento: Paranoá e Itapoã
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa
Corpo Receptor: Rio Paranoá
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

29
 O Caso Melchior:
o A bacia do córrego Taguatinga acompanhou a expansão das maiores
cidades satélite do Distrito Federal, sendo estas, Taguatinga, Ceilândia e
Samambaia. O grande problema ocorreu a partir do momento em que
ocorreu o crescimento populacional, tornando o sistema de esgotamento
incapaz de atender de forma eficiente. Em consequência disso, um grande
volume de esgoto bruto foi sendo lançado nesta bacia ao longo dos anos,
tornando o córrego Taguatinga e o ribeirão Melchior um corpo d’água
extremamente deteriorado (CAESB 2004);
o Com o objetivo de recuperar essas águas a CAESB implantou no local o
Sistema Melchior de Esgotamento Sanitário, composto por um interceptor,
emissário geral e uma estação de tratamento de esgotos, a ETE Melchior;
o A ETE Melchior é a maior do Distrito Federal, com área aproximada de
210 mil km², tendo capacidade de tratar uma vazão máxima de 2.485
litros/s de esgoto. O Sistema Melchior foi projetado para atender uma
população de até 896.799 habitantes, nas cidades de Samambaia,
Taguatinga e Ceilândia;
o A destinação final dos resíduos, provenientes do tratamento do esgoto,
representa um grande desafio a ser enfrentado.

ETE Melchior
FONTE: CAESB Fevereiro/2016

30
 O Caso Águas Lindas de Goiás:
o A cidade de Águas Lindas se localiza no Estado de Goiás, no limite oeste
do Distrito Federal;
o Devido ao grande poder atrativo, exercido pelo Distrito Federal, a cidade
tem recebido um grande fluxo migratório. Esse fato, associado à
inexistência de recursos financeiros suficientes para dotá-la de
infraestrutura urbana, acarretou um aumento da demanda por serviços
básicos;
o Segundo último censo realizado a cidade possui 159.138 habitantes (IBGE
2010);
o Cidade não passou por nenhum tipo de planejamento;
o Fator preocupante: extensão da ocupação urbana que avança sobre áreas
de preservação permanente, as nascentes e as matas ciliares, incluindo a
possibilidade de contaminação do reservatório do Rio Descoberto;
o Na cidade praticamente não havia sistema de abastecimento público de
água, contando apenas com dois sistemas independentes implantadas pelo
Saneamento Básico de Goiás S/A (SANEAGO) e pela antiga Secretaria de
Desenvolvimento Urbano (SEDU);

Águas Lindas/GO

o Diante de tal quadro, o Governo do Distrito Federal resolveu participar do


equacionamento de tal questão, o que levou a Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal – Caesb a firmar, em 07 de abril de 2003,
Contrato de Constituição de Consórcio com a Saneamento de Goiás S.A. –
31
Saneago para exploração econômica dos sistemas de abastecimento de
água e esgotamento sanitário da referida localidade. Legitimando tal
situação, por meio da Lei nº 387, de 17 de junho de 2003, a Câmara
Municipal de Águas Lindas de Goiás, autoriza o Município a firmar
contrato de concessão com a Saneago e a Caesb, com duração de trinta e
um anos (CAESB);
o Consórcio entre CAESB/DF e SANEAGO/GO – Gestão Integrada.
Motivado pela manutenção da qualidade dos cursos de água das bacias
hidrográficas da região, que viabiliza a exploração conjunta dos sistemas
de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade de Águas
Lindas. Tem o objetivo de evitar contaminação do reservatório do
Descoberto, garantir a sustentabilidade das demandas da população e
melhoria do abastecimento de água e esgotamento sanitário de Águas
Lindas.

 Conclusão:
o De acordo com as informações obtidas através desse estudo de campo,
destacando os casos específicos abordados, percebe-se que a situação dos
recursos hídricos no Distrito Federal, no geral, tem influência direta de
suas condições geográficas e do clima, pois no período em ocorre a
estiagem ocorre à redução da disponibilidade hídrica.
o É importante salientar que não apenas os agentes naturais devem ser
levados em consideração, mas também o acompanhamento do crescimento
da população do DF e do seu entorno, que trazem como consequência o
aumento pela demanda dos serviços.

8. REUSO DE ÁGUAS

A reutilização de água não é um conceito novo, ela tem sido praticada há muito tempo,
principalmente por aqueles que sabem de sua importância. No entanto a escassez de água
resultante de diversos fatores como: aumento populacional, desordenada infraestrutura
urbana, impermeabilização e erosão do solo, ocupação de áreas de mananciais, dentre
outros diversos elementos; está fazendo com que a população e autoridades competentes

32
se importem e busquem outros meios para suprir a necessidade da escassez da agua, seja
para consumo ou para outras atividades.

8.1.Definição de réuso de água


Reuso de agua é definido por um tipo de agua que já foi consumida ou que tenha
cumprido sua função inicial, sendo necessária, na maioria dos casos, passar por um
tratamento de acordo com a necessidade de seu uso posterior.

Segundo o Art 3º da RESOLUÇÃO Nº. 54, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005, que


estabelece critérios e diretrizes gerais para reuso direto de água não potável, a água de
reuso pode ser destinada para cinco fins:

I - reuso para fins urbanos: utilização de água de reuso para fins de irrigação paisagística,
lavagem de logradouros públicos e veículos, desobstrução de tubulações, construção
civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área urbana;

II - reuso para fins agrícolas e florestais: aplicação de água de reuso para produção
agrícola e cultivo de florestas plantadas;

III - reuso para fins ambientais: utilização de água de reuso para implantação de projetos
de recuperação do meio ambiente;

IV - reuso para fins industriais: utilização de água de reuso em processos, atividades e


operações industriais;

V - reuso na aquicultura: utilização de água de reuso para a criação de animais ou cultivo


de vegetais aquáticos.

8.2.Vantagens do Reuso.
Apresenta vantagens do ponto de vista ambiental, social e econômico.

Assim, a reutilização das águas, de uma maneira geral, e das domésticas, de forma
particular, promove as seguintes vantagens: propicia o uso sustentável dos recursos
hídricos; minimiza a poluição hídrica nos mananciais; estimula o uso racional de águas de
boa qualidade; permite evitar a tendência de erosão do solo e controlar processos de
desertificação, por meio da irrigação e fertilização de cinturões verdes; possibilita a
economia de dispêndios com fertilizantes e matéria orgânica; provoca aumento da
produtividade agrícola; gera aumento da produção de alimentos; e permite maximizar a

33
infraestrutura de abastecimento de água e tratamento de esgotos pela utilização múltipla
da água aduzida.

De acordo com a Organização mundial da saúde (WHO) o reuso de água pode ocorrer de
forma direta ou indireta:

 Reuso indireto: ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é


descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma
diluída

 Reuso direto: ocorre quando os efluentes, após tratados, são encaminhados


diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados
no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria
ou irrigação.
Esses tipos de reuso ainda podem ser classificados em dois tipos o planejado e o não
planejado.

8.3.Reuso planejado
É consequente de um reuso com ações de forma consciente, a ser usado depois do ponto
de descarga de forma direta ou indireta. O reuso planejado das águas pressupõe a
existência de um sistema de tratamento de efluentes que atenda aos padrões de qualidade
requeridos pelo novo uso que se deseja fazer da água

34
8.4.Reuso não planejado
Ocorre quando a água após ser utilizada para devido fins é despejada no meio ambiente
novamente de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de
captação para um novo usuário a mesma está sujeita as ações naturais do ciclo da água,

8.5.Parâmetros para Reuso/Grau de tratamento


A NBR 13.969/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, é a normativa brasileira
que, embora seja referenciada para normativas referente a fossas sépticas, cita parâmetros
básicos para o reuso de águas.

Segundo a norma (item 5.6.4), o esgoto tratado de origem essencialmente domestica ou


com características semelhantes devem ser utilizados para fins que exijam qualidade de
água não potável, mas sanitariamente segura. Sendo assim esses valores de parâmetros
foram divididos em classes (item 5.6.4 – NBR 13.969), de acordo com o reuso.

Classe 1: Lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do usuário
com a água, com possível aspiração de aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes:
Nesse nível, serão geralmente necessários tratamentos aeróbio (filtro aeróbio submerso
ou LAB) seguido por filtração convencional (areia e carvão ativado) e, finalmente,
cloração. Pode-se substituir a filtração convencional por membrana filtrante;

Classe 2: lavagens de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, manutenção dos lagos e
canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes: Nesse nível é satisfatório um tratamento
biológico aeróbio (filtro aeróbio submerso ou LAB) seguido de filtração de areia e
desinfecção. Pode-se também substituir a filtração por membranas filtrantes;

Classe 3: reuso nas descargas dos vasos sanitários: Normalmente, as águas de enxágue
das máquinas de lavar roupas satisfazem a este padrão, sendo necessário apenas uma
cloração. Para casos gerais, um tratamento aeróbio seguido de filtração e desinfecção
satisfaz a este padrão;

Classe 4: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos
através de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual. As aplicações
devem ser interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita, não sendo o uso permitido
para hortaliças e frutas de ramas rastejantes (melão, melancia, etc.).

35
O ministério da saúde por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da
Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM), do Centro Nacional
de Epidemiologia (Cenepi), elaborou a portaria 518/2004 onde são dispostos os
procedimentos e as responsabilidades relativos ao controle e à vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Existem ainda dois tipos de reuso de água, sendo classificadas de acordo com sua origem
e impurezas: Águas cinzas e Águas negras.

8.6.Águas Cinzas
São resultantes dos lavatórios, chuveiros, tanques e máquinas de lavar roupa/louça.
Possui uma baixa quantidade de matéria orgânica e reaproveitamento, na maioria das
vezes, não requer um sistema complexo de tratamento.

A figura acima relata um exemplo de projeto de um sistema de separação de esgotos para


posterior reuso. Para que tal projeto seja possível é preciso que seja projetado para o fim
do reuso, respeitando todas as diretrizes e evitando a mistura das águas, não permitindo
água de reuso para preparação de alimentos e higiene pessoal.

36
Esquema do sistema de reuso de água cinza.

Corte esquemático de um sistema de reuso de águas cinzas em residências.(Revista


Techne,2008)

37
8.7.Águas Negras:
É proveniente dos vasos sanitários, pia de cozinha, tendo em sua composição material
fecal e produtos provenientes da pia da cozinha. Apresentam elevada carga orgânica e
presença de sólidos em suspensão, em grande parte sedimentáveis, em elevada
quantidade. Normalmente é indicado para reuso industrial, agrícola, meio ambiente, reuso
urbano. Para este tipo de sistema o tratamento mais comum é aquele destinado as
companhias de esgotos de cada cidade onde serão realizado os tratamentos necessários
para sua devolução, da parte liquida, ao rio e da sólida a ser disposto em aterro sanitários.

38
Imagem esquemática de captação de esgotos sanitários. Fonte: SABESP,2016

8.8.Águas Pluviais
A captação de água de chuva para reuso é um dos mais conhecidos sistemas de reuso de
água. Porem para fazer sua captação é preciso estar atento a diversos requisitos de
padrões de água para não oferecer riscos à saúde.

A agua de chuva não é apropriada para o consumo imediato após a sua captação, pois
mesmo que seja incolor ela capta poluição atmosférica e outros poluentes ao cair na zona
de captação. A classificação da água da chuva, segundo a CETESB, é tida como água de
esgoto.

39
Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.

A água da chuva é indicada para lavagens de pisos, calçadas, irrigação dos jardins e
descargas sanitárias, tendo como outros usos possíveis o banho, lavagem de louça e
roupas, desde que se tenha o tratamento adequado da água.

Tipos de filtragem básica para consumo de água com captação pluvial.

40
Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.

8.9.Captação das águas pluviais.


Para realizar uma captação adequada é necessário ter alguns cuidados como: filtrar e
remover sujeiras do local de queda da chuva, descartar a primeira água caída (como
mostra imagem abaixo), pois a mesma possui ainda resíduos mas finas não filtrados,

41
mesmo que tenha passado pela tela, no local da queda, e em seguida armazenar em um
reservatório apropriado.

Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.

Desenho esquemático de coleta de águas da chuva

A captação de águas pluviais jamais deverá ser realizada através dos pisos de passeio, ou
que não seja destinado a função de captação, pois a agua quando encontrada com o piso,
passa a se tornar imprópria para uso por muitos poluentes prejudiciais a saúde.

42
8.10. Telhados Verdes ou Teto Jardim
Além da captação direta da água da chuva temos também o método de captação através
dos telhados verdes. Telhado verde, ou teto jardim, é um sistema construtivo que consiste
em uma cobertura vegetal de uma superfície feita com grama ou plantas, normalmente
instalada em cobertas planas ou lajes. Além de captação das águas, o teto jardim serve
para diminuir as ilhas de calor urbana.

A implantação do sistema exige uma execução adequada para que não exija infiltração
que possa vir a danificar o imóvel em que foi instalado.

O descarte da primeira chuva neste caso pode ser desconsiderado, tendo em vista a ação
filtrante da areia, brita, funcionando como um biofiltro.

Imagem do teto jardim da escola Nanyang - Singapura

8.11. Considerações finais:


Com a crise hídrica em todo mundo é preciso estar atento para as novas e antigas
tecnologias que nos forneça oportunidades do reuso de agua nos mais diversos meios.
Devemos pensar no reuso de água não por sua compensação econômica, mas sim
ambiental e sempre obedecendo os padrões estabelecidos pelas legislações vigentes.

43
9. HIDROELETRICIDADE NO BRASIL

O Brasil tem uma abordagem interessante e bastante diferente para


hidroeletricidade. Ela difere de muitos outros países, baseando-se em grandes instalações,
em vez de uma série de represas menores.

Hidroeletricidade é uma fonte de energia alternativa para gerar eletricidade a


partir do uso das formas de água através da construção de uma barragem e,
consequentemente, a formação de um reservatório de um rio ou de um sistema de água
feito pelo homem. Quase 80% da energia gerada pelo Brasil e consumida internamente
provêm de usinas hidrelétricas.

Fonte: http://thebrazilbusiness.com/article/hydro-electricity-in-brazil.

Em 1883, a primeira usina hidrelétrica no Brasil entrou em operação no rio


Ribeirão do Inferno, mas não foi feito para a produção de eletricidade para os serviços
públicos.

Durante os anos 50 e 60, as mudanças no Brasileiro cenário político criado


debates nacionais sobre a participação do Estado e da iniciativa privada, nacional ou
estrangeiro no setor de infraestrutura brasileira . As empresas nacionais de energia foram
criadas a fim de desenvolver o país e promover a independência energética brasileira.

44
Com a ditadura militar - 1964-1985 - recursos hídricos brasileiros assumiu um
papel fundamental no Brasil e a participação do Estado começou um grande impulso para
a nacionalização de empresas de energia já existentes no setor.

O período também foi observado por grandes projetos públicos, como as


hidrelétricas de Tucuruí e Itaipu. Com o fim da ditadura, nacionalizações foram desfeitas
e hoje em dia privada e as empresas estatais operam no setor hidrelétrico no Brasil. Em
geral, a construção de usinas hidrelétricas foi resultado de desejo do Brasil para a
independência energética. Apesar das lutas entre a participação de empresas estrangeiras
e do estado ao longo dos anos, tanto promover o desenvolvimento deste mercado.

O potencial de energia hidráulica do Brasil é o terceiro maior do mundo. Os


únicos outros países com maior potencial são a Rússia e a China . A energia hidrelétrica é
responsável pela produção de 75 milhões de KW todo o país. O país também tem 158
usinas em operação, 9 plantas em construção e outros 26 autorizados a ser construído. O
Brasil utilizou a possuir a maior usina hidrelétrica do mundo no rio Paraná, com o nome
Itaipu. A planta tem uma capacidade de 14.000 MW, correspondendo a 20% da demanda
nacional e 95% da demanda paraguaia para a energia elétrica. No entanto, em 2009, a
planta chinesa Três Gargantas roubou o título de maior do mundo barragem hidroelétrica
de capacidade de energia do Brasil, a produção de 22.500 MW por mês.

Fonte: http://thebrazilbusiness.com/article/hydro-electricity-in-brazil.

45
9.1. COMO PODE HIDROELETRICIDADE SER PROBLEMÁTICO?

No Brasil, a expansão de projetos hidrelétricos nos últimos 30 anos do século 20,


por um lado, garantiu o fornecimento de energia elétrica para a industrialização e
urbanização brasileira. No entanto, por outro lado, apresentou ventures controversos e
não justificáveis com base no impacto ambiental e social gerada e a quantidade de
energia que as usinas hidrelétricas realmente produzem. A energia hidrelétrica é muitas
vezes visto como uma forma de gerar energia limpa, mas isso não é completamente
verdade. A construção de usinas hidrelétricas - e, portanto, a construção de barragens e
lagos - faz com que vários negativos sociais e ambientais impactos e danos. No Brasil,
alguns episódios têm demonstrado os lados negativos da energia hidroelétrica.

9.2. BELO MONTE


A construção de Belo Monte começou em março de 2013, mas a intenção de
construí-la é antiga. O projeto é dos anos 80 e desde então tem sido alvo de protestos. A
planta não irá operar em plena capacidade durante todo o ano. Durante a estação seca,
que é cerca de 6 meses, apenas 4.428 MW serão gerados, enquanto que na estação
chuvosa ele irá gerar 11.233 MW. A construção forçará quase 13 mil brasileiros nativos
indígenas de 24 grupos étnicos diferentes fora da sua terra.

9.3.BALBINA
A usina de Balbina hidro está localizada no rio Uatumã na Bacia Amazônica. A
planta tem sido internacionalmente criticado por ser caro e ter causado o maior desastre
ambiental em toda a história do Brasil, por causa da baixa geração de energia em relação
à zona húmida que tem sido ocupado. Balbina também é responsável pela emissão de
uma quantidade de gases de efeito estufa superiores ao que é emitido por uma instalação
térmica de a mesma energia potencial.

9.4.ITAIPU
A usina hidrelétrica de Itaipu era uma joint venture desenvolvido pelo Brasil e
pelo Paraguai no rio Paraná. Em 1982, a criação do reservatório artificial de Itaipu
inundou todo o parque nacional de Sete Quedas, em Guaíra, no Paraná. O parque
nacional foi uma das atrações turísticas mais visitadas do país. As quedas Sete Quedas
foram formadas 8 milhões de anos atrás e ocuparam um desfiladeiro de 70 metros de

46
largura e 170 metros de profundidade em alguns pontos. A inundação foi televisionada e
causou uma comoção nacional.

REFERÊNCIAS CONSULTADAS

FRANCISCO, Wagner De Cerqueira E. "Mortalidade infantil no Brasil "; Brasil Escola.


Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/mortalidade-infantil-no-brasil.htm>.
Acesso em 15 de fevereiro de 2016.

DURAN, Rebeca. Hydro Electricity in Brazil. Disponível


em<http://thebrazilbusiness.com/article/hydro-electricity-in-brazil>. Acesso em 12 de
fevereiro de 2016.

http://www.eia.gov/todayinenergy/detail.cfm?id=16731

BRAGA; B. Introdução à Engenharia Ambiental: O Desafio do Desenvolvimento


Sustentável. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 305 p.

TEIXEIRA, W. Decifrando a Terra, 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 558 p.

CARUSO, R. Água, Vida. 1. ed. Campinas: Cargill, 1998. 112 p.

MASSAMBANI, O; CAMPIGLIA, S. S. Meio Ambiente e Desenvolvimento. São Paulo:


USP – Coordenadoria de Comunicação Social, 1992. 130 p.

FELDMANN, F. Cuidando do Planeta Terra: Uma Estratégia para o Futuro da Vida. São
Paulo: UICN, PNUMA, WWF, 1991. 248 p.

CAMARGO, A. Meio Ambiente Brasil: Avanços e Obstáculos pós—Rio-92. 2. ed. São


Paulo: Estação Liberdade: Instituto Sócio Ambiental, 2004. 472 p. Atlas Soci-Água
Brasil/VIG – COPPE/UFRJ; [coordenador geral Luiz Pinguelli Rosa; coordenador
executivo Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas]. – Rio de Janeiro: Synergia, 2011

FRANCISCO, Wagner De Cerqueira E. "Mortalidade infantil no Brasil "; Brasil Escola.


Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/mortalidade-infantil-no-brasil.htm>.
Acesso em 15 de fevereiro de 2016
Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes
líquidos - Projeto, construção e operação - NBR 13.969/97 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas

47
Jornal informativo ambiente Brasil, artigos aguas urbanas – Reuso de águas: acesso em
14/02/2016, disponível em
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_aguas_urbanas/reuso_de_agua.htm
l>

Zanella, Luciano, Manual para captação emergencial e uso doméstico de água de chuva
[livro eletrônico] / Luciano Zanella. -- São Paulo : IPT - Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado

Portaria nº 518, de 25 de março de 2004 do ministério da saúde (norma de qualidade para


o consumo humano.)

Revista Téchne – Sistemas de Reuso de águas Pluvial – Disponível em:


www.Revistatechne.com.br/engenharia-civil/133/artigo77956-1.asp. acesso em
14/02/2016

48

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