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1 INTRODUÇÃO............................................................................................................04
2 BACIAS HIDROGRÁFICAS.......................................................................................04
3 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP.................................................09
4 ÁGUA: RISCO DE ESCASSEZ.................................................................................09
5 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA...............................10
6 ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS..............................................................13
7 ESTUDO DE CAMPO: SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO
DISTRITO FEDERAL................................................................................................19
8 REUSO DE ÁGUAS...................................................................................................32
9 HIDROELETRICIDADE NO BRASIL......................................................................44
REFERÊNCIAS COSULTADAS...............................................................................47
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1. INTRODUÇÃO
2. BACIAS HIDROGRÁFICAS
2.1.Definição:
Pode-se definir Bacia Hidrográfica de maneira simples como a área na qual ocorre a
captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas
características geográficas e topográficas.
2.2.Importância Histórica:
• Bacia do Rio Jordão: Abrigou e proveu o sustento para o povo Hebreu;
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• Bacia do Rio Nilo: Berço da civilização Egípcia;
• Bacia dos Rios Tigre e Eufrates: Serviu como abrigo para os Mesopotâmicos;
• Bacia dos Rios Yang - Tse e Huang Ho: Ponto de partida para o desenvolvimento
do povo da China.
2.3.Principais Componentes:
• Divisores de águas: Cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra
bacia;
• Fundos de Vales: Áreas adjacentes a rios ou córregos e que geralmente sofrem
inundações;
• Sub-bacias: Bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal;
• Nascentes: Local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um
corpo d’água;
• Áreas de descarga: Locais onde a água escapa para a superfície do terreno;
• Recarga: Local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático;
• Perfis hidrogeoquímicos: Características da água subterrânea no espaço litológico.
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• do Atlântico Sudeste,
• do Paraná,
• do Paraguai,
• do Uruguai,
• do Atlântico Sul.
• A Bacia Amazônica;
• Bacia do Tocantins;
• Bacia Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai);
• Bacia do rio São Francisco.
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Juntas, elas cobrem cerca de 80% do território brasileiro, porém de forma bastante
irregular.
Bacia Amazônica
A bacia Amazônica responde sozinha por 70% da disponibilidade de recursos
hídricos no Brasil enquanto que as bacias da região sudeste respondem por apenas
6%, mas abastecendo 42% da população brasileira.
Possuí cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis. Fazem parte desta bacia
diversos afluentes do rio Amazonas como, por exemplo, rio Negro, Solimões,
Branco, Juruá, Xingu, Japurá, entre outros.
Bacia do Araguaia-Tocantins
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bacia são o Araguaia e o Tocantins. O rio Tocantins possui bom potencial
hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de Tucuruí.
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• Acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos e sugerir as providências
necessárias ao cumprimento de suas metas;
• Propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as
acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para
efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direito de uso de recursos
hídricos, de acordo com os domínios destes;
• Estabelecer mecanismo de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os
valores a serem cobrados.
• Alguns exemplos de APP, estabelecido pelo Código Florestal atual, no seu art. 4º
são:
• As faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e
intermitente, excluídos os efêmeros,
• Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais,
• Áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, decorrentes de
barramento ou represamento de cursos d'água naturais, na faixa definida
na licença ambiental do empreendimento;
• Áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes, qualquer que
seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
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preservar o que há disponível na natureza, mas infelizmente vemos que a
quantidade disponível é fixa, e o consumo é cada dia maior, além do aumento
exponencial do nível de poluição.
5.1.Captação da água
A seleção da fonte abastecedora de água é um processo importante na construção
de um sistema de abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão
capaz de proporcionar perfeito abastecimento a comunidade, além de ser de grande
importância a localização da fonte, a topografia da região e presença de possíveis focos
de contaminação. A captação pode ser subterrânea ou superficial.
5.2.Captação Subterrânea
A Subterrânea é efetuada através de poços artesianos, perfurações com 50 a 100
metros no terreno para captar a água dos lençóis freáticos. Esta água também é extraida
por motorbombas instaladas perto do lençol d´água e enviada a superfície por tubulações.
A água dos poços artesianos está, em sua quase totalidade, isenta de contaminação por
bactérias e vírus, além de não apresentar turbidez.
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5.4.Captação Superficial
A superficial é feita nos rios, lagos ou represas, por gravidade ou bombeamento.
Se por bombeamento, uma casa de máquinas é construida junto a captação. Essa casa
contém conjuntos de motorbombas que elevam a água do manancial e a enviam para a
estação de tratamento.
• Coagulação
• Floculação
• Decantação
• Filtração
Nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes, como filtros de carvão
antracito, areia e cascalho de diversos tamanhos, onde ocorre a retenção dos flocos
menores que não ficaram na decantação. A água então fica livre de impurezas.
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Estas três etapas: floculação, decantação e filtração recebem nome de clarificação.
Nesta fase, todas as partículas de impurezas são removidas deixando a água límpida.
Mais ainda não está pronta para consumo. Para garantir a qualidade da água, após a
clarificação é feita a desinfecção.
• Desinfecção:
Cloração
A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais
uma substância: o cloro. Este elimina os germes nocivos á saúde, garantindo
também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios.
Fluoretação
Correção do pH
Análises Laboratoriais
5.6.Redes de distribuição
Para chegar as casas, a água passa por vários canos enterrados sob a
pavimentação das ruas da cidade. Essas tubulações são chamadas de redes de
distribuição. Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, é
necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe menor pressão,
instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é bombear a água para locais mais
altos. Muitas vezes é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com
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bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com pressão em excesso, são
instaladas válvulas redutoras.
- Esgoto;
- Resíduos Sólidos;
- Drenagem;
- Controle de vetores.
- os direitos aos usuários; (Todos tem o direito à água, mais tem que pagar)
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- Uso e Ocupação do Solo; (usos de cada região.... Industrial, comercial...)
- Parcelamento do Solo.
LEIS FEDERAIS
- Lei 9433, de 8 de Janeiro de 1977 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,
cria o sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hidrícos.
DECRETOS:
- Decreto 4613, de 11 de março de 2003 – Regulamenta o CNRH – Conselho Nacional de
Recursos Hidrícos.
IV. Deliberar sobre as questões que tenham sido encaminhadas pelo CNRH ou
pelos Comitês de Bacias;
X. Estabelecer critérios gerais para outorga de direitos de uso e cobrança por seu
uso;
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Fundamentos da PNRH (art 1)
I. a água é um bem de dominío público;
II. a água é um recurso natural limitado, valor econômico;
III. em caso de escassez, o uso prioritário o consumo humano e dessedentação
de animais;
IV. a gestão proporciona o uso múltiplos das águas;
V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH e
atuação do SNGRH;
VI. a gestão deve ser descentralizada e contar com a participação dos usuários
e públicos;
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Objetivos do SINGRH (art 32)
I. Coordenam a gestão integrada das águas;
II. Arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos
hidrícos;
III. Implementar a Política Nacional de Recursos Hidrícos;
IV. Planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recursos hídricos;
V. Promover a cobrança pelo uso de recursos hidrícos.
Composição do CNRH
I. Representantes dos ministérios e secretarias da Previdência da Republica
com atuação no gerenciamento ou no uso de Recursos Hidricos;
II. Respresentantes indicados pelos conselhos estaudais e Recursos Hidricos
III. Reprensentantes dos usuários dos recursos hidrícos;
IV. Representantes das organizações civis de Recursos Hidricos;
Paragrafo unico. O numero derespresentantes do Poder Executivo Federal não
pode exceder à metade mais um do total dos membros do CNRH.
- Abastecimento Público;
- Abastecimento Industrial;
- Irrigação;
- Agricultura.
- Energia;
- Navegação;
- Paisagismo;
- Recreação;
- Diluição de Efluentes.
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o Consumo
- Agricultura 60 – 70% (maior consumo, portanto dentro da área urbana
não tem agricultura, onde o consumo maior são das Industrias e domicilios...)
- Domiciliar 10%
- Industrial 20%
- Escritórios pessoas
- Hospitais leitos
- Lavanderia kg de roupas
- Hotéis hóspedes
USO INDUSTRIAL
- Industrias
- Laticínios
- Curtumes
USO PÚBLICO
- Irrigação de jardins, áreas verdes;
- Fontes;
- Banheiros;
- Edifícios públicos;
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- Limpeza;
- Combate à incêndio.
USO DOMÉSTICO
- Preparo de Alimentos (consumo próprio);
- Higiene (banho);
- Irrigação.
PERDAS
Por ser responsabilidade do sistema, tende a encarecer o preço médio da conta dos
usuários. (macromedição => Saída do reservatório – micromedição de cada residência =
Perda (ratiada no preço da tarifa da água))
DESPERDÍCIO
Responsabilidade do consumidor, custos individuais. (micromedição => hidrômetros)
DEMANDA
Maior População - (Regiões Metropolitanas)
Maior Industrialização
Maiores Perdas
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OFERTA X DEMANDA =
CONFLITOS
Objetivo Principal:
Analisar a situação da área de estudo no contexto das políticas públicas de abastecimento
de água e esgotamento sanitário, bem como seus impactos sociais.
Caracterização da área:
O DF está localizado na região centro-oeste e tem área total de 5789 km² (0,06%
da superfície do país);
População estimada pelo censo 2004 – 2.333.108 habitantes (IBGE 2004);
População estimada pelo censo 2010 – 2.600.000 habitantes (IBGE 2010).
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Clima:
O clima no Distrito Federal é marcado por dois períodos distintos. O correspondente aos
meses de maio a setembro é marcado pela baixa precipitação e umidade relativa do ar. O
outro período, entre os meses outubro e abril, apresenta maior incidência de
precipitações. Nos meses novembro, dezembro e janeiro, ocorre o maior índice de
precipitações, concentrando de 45% a 55% do total anual.
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ETA Rio Descoberto DF;
o Capacidade máxima de 6.000 litros/s;
o Processo de tratamento automatizado com objetivo de otimizar recursos e
aumentar qualidade;
o Água da lavagem dos filtros é reaproveitada. O lodo produzido passa por
um processo de desidratação em centrífugas, sendo utilizado,
posteriormente, na recuperação de áreas degradadas.
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ETE Brasília Sul
Vazão do projeto: 1.500 l/s
Vazão média atual: 1.193 l/s
Área de atendimento: Asa Sul de Brasília, Lago Sul, Núcleo Bandeirantes,
Candangolândia, Cruzeiro/Octogonal, Guará, S.I.A., Sudoeste e Águas
Claras
Tipo de Tratamento: Remoção biológica de nutrientes + Polimento Final
(Lodos ativados a nível terciário)
Corpo Receptor: Lago Paranoá
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Torto
Vazão do projeto: 10 l/s
Vazão média atual: 3 l/s
Área de atendimento: Vila Weslian Roriz
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente
compartimentado, seguido de um processo de infiltração dos efluentes no
solo
Corpo Receptor: Torto
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Brazlândia
Vazão do projeto: 86 l/s
Vazão média atual: 41 l/s
Área de atendimento: Brazlândia
Tipo de Tratamento: Lagoas de estabilização de tipo australiano (Lagoa
anaeróbia + Lagoa facultativa)
Corpo Receptor: Rio Verde, em Goiás ( efluentes são exportados)
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Sobradinho
Vazão do projeto: 86 l/s
Vazão média atual: 98 l/s
Área de atendimento: Sobradinho
Tipo de Tratamento: Lodos ativados + Tratamento químico
Corpo Receptor: Ribeirão Sobradinho
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Planaltina
Vazão do projeto: 256 l/s
Vazão média atual: 98 l/s
Área de atendimento: Planaltina
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA )
acoplado a Lagoa facultativa + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Ribeirão Mestre D'armas
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Vale do Amanhecer
Vazão do projeto: 35 l/s
Vazão média atual: 14 l/s
Área de atendimento: Vale do Amanhecer
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbia de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa aerada facultativa + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Rio São Sebastião
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Samambaia
Vazão do projeto: 284 l/s
Vazão média atual: 261 l/s
Área de atendimento: Samambaia
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa facultativa + Lagoa de alta taxa + Lagoa de polimento + Polimento
Final
Corpo Receptor: Córrego Gatume / Rio Melchior
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE São Sebastião
Vazão do projeto: 226 l/s
Vazão média atual: 121 l/s
Área de atendimento: São Sebastião
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Escoamento superficial + Lagoa de maturação
Corpo Receptor: Ribeirão Santo Antõnio da Papuda
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Riacho Fundo
Vazão do projeto: 94 l/s
Vazão média atual: 48 l/s
Área de atendimento: Riacho Fundo
Tipo de Tratamento: Lodos ativados por batelada a nível terciário
Corpo Receptor: Riacho Fundo
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Gama
Vazão do projeto: 328 l/s
Vazão média atual: 197 l/s
Área de atendimento: Gama
Tipo de Tratamento: Reator de fluxo ascendente, reatores biológicos e
clarificador
Corpo Receptor: Ribeirão Ponte alta
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Santa Maria
Vazão do projeto: 154 l/s
Vazão média atual: 42 l/s
Área de atendimento: Santa Maria
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa + Escoamento superficial + Polimento final
Corpo Receptor: Rio Alagado
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Alagado
Vazão do projeto: 154 l/s
Vazão média atual: 76 l/s
Área de atendimento: Santa Maria
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa + Escoamento superficial + Polimento final
Corpo Receptor: Rio Alagado
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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ETE Melchior
Vazão do projeto: 1.469 l/s
Vazão média atual: 889 l/s
Área de atendimento: Ceilândia, Taguatinga pequena parte de
Samambaia
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbico de fluxo ascendente seguido de
unitank (conjunto de tanques de aeração e clarificação com polimento final)
Corpo Receptor: Rio Melchior.
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
ETE Paranoá
Vazão do projeto: 112 l/s
Vazão média atual: 63 l/s
Área de atendimento: Paranoá e Itapoã
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) +
Lagoa de alta taxa
Corpo Receptor: Rio Paranoá
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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O Caso Melchior:
o A bacia do córrego Taguatinga acompanhou a expansão das maiores
cidades satélite do Distrito Federal, sendo estas, Taguatinga, Ceilândia e
Samambaia. O grande problema ocorreu a partir do momento em que
ocorreu o crescimento populacional, tornando o sistema de esgotamento
incapaz de atender de forma eficiente. Em consequência disso, um grande
volume de esgoto bruto foi sendo lançado nesta bacia ao longo dos anos,
tornando o córrego Taguatinga e o ribeirão Melchior um corpo d’água
extremamente deteriorado (CAESB 2004);
o Com o objetivo de recuperar essas águas a CAESB implantou no local o
Sistema Melchior de Esgotamento Sanitário, composto por um interceptor,
emissário geral e uma estação de tratamento de esgotos, a ETE Melchior;
o A ETE Melchior é a maior do Distrito Federal, com área aproximada de
210 mil km², tendo capacidade de tratar uma vazão máxima de 2.485
litros/s de esgoto. O Sistema Melchior foi projetado para atender uma
população de até 896.799 habitantes, nas cidades de Samambaia,
Taguatinga e Ceilândia;
o A destinação final dos resíduos, provenientes do tratamento do esgoto,
representa um grande desafio a ser enfrentado.
ETE Melchior
FONTE: CAESB Fevereiro/2016
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O Caso Águas Lindas de Goiás:
o A cidade de Águas Lindas se localiza no Estado de Goiás, no limite oeste
do Distrito Federal;
o Devido ao grande poder atrativo, exercido pelo Distrito Federal, a cidade
tem recebido um grande fluxo migratório. Esse fato, associado à
inexistência de recursos financeiros suficientes para dotá-la de
infraestrutura urbana, acarretou um aumento da demanda por serviços
básicos;
o Segundo último censo realizado a cidade possui 159.138 habitantes (IBGE
2010);
o Cidade não passou por nenhum tipo de planejamento;
o Fator preocupante: extensão da ocupação urbana que avança sobre áreas
de preservação permanente, as nascentes e as matas ciliares, incluindo a
possibilidade de contaminação do reservatório do Rio Descoberto;
o Na cidade praticamente não havia sistema de abastecimento público de
água, contando apenas com dois sistemas independentes implantadas pelo
Saneamento Básico de Goiás S/A (SANEAGO) e pela antiga Secretaria de
Desenvolvimento Urbano (SEDU);
Águas Lindas/GO
Conclusão:
o De acordo com as informações obtidas através desse estudo de campo,
destacando os casos específicos abordados, percebe-se que a situação dos
recursos hídricos no Distrito Federal, no geral, tem influência direta de
suas condições geográficas e do clima, pois no período em ocorre a
estiagem ocorre à redução da disponibilidade hídrica.
o É importante salientar que não apenas os agentes naturais devem ser
levados em consideração, mas também o acompanhamento do crescimento
da população do DF e do seu entorno, que trazem como consequência o
aumento pela demanda dos serviços.
8. REUSO DE ÁGUAS
A reutilização de água não é um conceito novo, ela tem sido praticada há muito tempo,
principalmente por aqueles que sabem de sua importância. No entanto a escassez de água
resultante de diversos fatores como: aumento populacional, desordenada infraestrutura
urbana, impermeabilização e erosão do solo, ocupação de áreas de mananciais, dentre
outros diversos elementos; está fazendo com que a população e autoridades competentes
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se importem e busquem outros meios para suprir a necessidade da escassez da agua, seja
para consumo ou para outras atividades.
I - reuso para fins urbanos: utilização de água de reuso para fins de irrigação paisagística,
lavagem de logradouros públicos e veículos, desobstrução de tubulações, construção
civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área urbana;
II - reuso para fins agrícolas e florestais: aplicação de água de reuso para produção
agrícola e cultivo de florestas plantadas;
III - reuso para fins ambientais: utilização de água de reuso para implantação de projetos
de recuperação do meio ambiente;
8.2.Vantagens do Reuso.
Apresenta vantagens do ponto de vista ambiental, social e econômico.
Assim, a reutilização das águas, de uma maneira geral, e das domésticas, de forma
particular, promove as seguintes vantagens: propicia o uso sustentável dos recursos
hídricos; minimiza a poluição hídrica nos mananciais; estimula o uso racional de águas de
boa qualidade; permite evitar a tendência de erosão do solo e controlar processos de
desertificação, por meio da irrigação e fertilização de cinturões verdes; possibilita a
economia de dispêndios com fertilizantes e matéria orgânica; provoca aumento da
produtividade agrícola; gera aumento da produção de alimentos; e permite maximizar a
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infraestrutura de abastecimento de água e tratamento de esgotos pela utilização múltipla
da água aduzida.
De acordo com a Organização mundial da saúde (WHO) o reuso de água pode ocorrer de
forma direta ou indireta:
8.3.Reuso planejado
É consequente de um reuso com ações de forma consciente, a ser usado depois do ponto
de descarga de forma direta ou indireta. O reuso planejado das águas pressupõe a
existência de um sistema de tratamento de efluentes que atenda aos padrões de qualidade
requeridos pelo novo uso que se deseja fazer da água
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8.4.Reuso não planejado
Ocorre quando a água após ser utilizada para devido fins é despejada no meio ambiente
novamente de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de
captação para um novo usuário a mesma está sujeita as ações naturais do ciclo da água,
Classe 1: Lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do usuário
com a água, com possível aspiração de aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes:
Nesse nível, serão geralmente necessários tratamentos aeróbio (filtro aeróbio submerso
ou LAB) seguido por filtração convencional (areia e carvão ativado) e, finalmente,
cloração. Pode-se substituir a filtração convencional por membrana filtrante;
Classe 2: lavagens de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, manutenção dos lagos e
canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes: Nesse nível é satisfatório um tratamento
biológico aeróbio (filtro aeróbio submerso ou LAB) seguido de filtração de areia e
desinfecção. Pode-se também substituir a filtração por membranas filtrantes;
Classe 3: reuso nas descargas dos vasos sanitários: Normalmente, as águas de enxágue
das máquinas de lavar roupas satisfazem a este padrão, sendo necessário apenas uma
cloração. Para casos gerais, um tratamento aeróbio seguido de filtração e desinfecção
satisfaz a este padrão;
Classe 4: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos
através de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual. As aplicações
devem ser interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita, não sendo o uso permitido
para hortaliças e frutas de ramas rastejantes (melão, melancia, etc.).
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O ministério da saúde por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da
Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM), do Centro Nacional
de Epidemiologia (Cenepi), elaborou a portaria 518/2004 onde são dispostos os
procedimentos e as responsabilidades relativos ao controle e à vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Existem ainda dois tipos de reuso de água, sendo classificadas de acordo com sua origem
e impurezas: Águas cinzas e Águas negras.
8.6.Águas Cinzas
São resultantes dos lavatórios, chuveiros, tanques e máquinas de lavar roupa/louça.
Possui uma baixa quantidade de matéria orgânica e reaproveitamento, na maioria das
vezes, não requer um sistema complexo de tratamento.
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Esquema do sistema de reuso de água cinza.
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8.7.Águas Negras:
É proveniente dos vasos sanitários, pia de cozinha, tendo em sua composição material
fecal e produtos provenientes da pia da cozinha. Apresentam elevada carga orgânica e
presença de sólidos em suspensão, em grande parte sedimentáveis, em elevada
quantidade. Normalmente é indicado para reuso industrial, agrícola, meio ambiente, reuso
urbano. Para este tipo de sistema o tratamento mais comum é aquele destinado as
companhias de esgotos de cada cidade onde serão realizado os tratamentos necessários
para sua devolução, da parte liquida, ao rio e da sólida a ser disposto em aterro sanitários.
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Imagem esquemática de captação de esgotos sanitários. Fonte: SABESP,2016
8.8.Águas Pluviais
A captação de água de chuva para reuso é um dos mais conhecidos sistemas de reuso de
água. Porem para fazer sua captação é preciso estar atento a diversos requisitos de
padrões de água para não oferecer riscos à saúde.
A agua de chuva não é apropriada para o consumo imediato após a sua captação, pois
mesmo que seja incolor ela capta poluição atmosférica e outros poluentes ao cair na zona
de captação. A classificação da água da chuva, segundo a CETESB, é tida como água de
esgoto.
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Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.
A água da chuva é indicada para lavagens de pisos, calçadas, irrigação dos jardins e
descargas sanitárias, tendo como outros usos possíveis o banho, lavagem de louça e
roupas, desde que se tenha o tratamento adequado da água.
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Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.
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mesmo que tenha passado pela tela, no local da queda, e em seguida armazenar em um
reservatório apropriado.
Fonte IPT – Instituto de pesquisas tecnológicas – Manual para captação de água para uso
doméstico.
A captação de águas pluviais jamais deverá ser realizada através dos pisos de passeio, ou
que não seja destinado a função de captação, pois a agua quando encontrada com o piso,
passa a se tornar imprópria para uso por muitos poluentes prejudiciais a saúde.
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8.10. Telhados Verdes ou Teto Jardim
Além da captação direta da água da chuva temos também o método de captação através
dos telhados verdes. Telhado verde, ou teto jardim, é um sistema construtivo que consiste
em uma cobertura vegetal de uma superfície feita com grama ou plantas, normalmente
instalada em cobertas planas ou lajes. Além de captação das águas, o teto jardim serve
para diminuir as ilhas de calor urbana.
A implantação do sistema exige uma execução adequada para que não exija infiltração
que possa vir a danificar o imóvel em que foi instalado.
O descarte da primeira chuva neste caso pode ser desconsiderado, tendo em vista a ação
filtrante da areia, brita, funcionando como um biofiltro.
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9. HIDROELETRICIDADE NO BRASIL
Fonte: http://thebrazilbusiness.com/article/hydro-electricity-in-brazil.
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Com a ditadura militar - 1964-1985 - recursos hídricos brasileiros assumiu um
papel fundamental no Brasil e a participação do Estado começou um grande impulso para
a nacionalização de empresas de energia já existentes no setor.
Fonte: http://thebrazilbusiness.com/article/hydro-electricity-in-brazil.
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9.1. COMO PODE HIDROELETRICIDADE SER PROBLEMÁTICO?
9.3.BALBINA
A usina de Balbina hidro está localizada no rio Uatumã na Bacia Amazônica. A
planta tem sido internacionalmente criticado por ser caro e ter causado o maior desastre
ambiental em toda a história do Brasil, por causa da baixa geração de energia em relação
à zona húmida que tem sido ocupado. Balbina também é responsável pela emissão de
uma quantidade de gases de efeito estufa superiores ao que é emitido por uma instalação
térmica de a mesma energia potencial.
9.4.ITAIPU
A usina hidrelétrica de Itaipu era uma joint venture desenvolvido pelo Brasil e
pelo Paraguai no rio Paraná. Em 1982, a criação do reservatório artificial de Itaipu
inundou todo o parque nacional de Sete Quedas, em Guaíra, no Paraná. O parque
nacional foi uma das atrações turísticas mais visitadas do país. As quedas Sete Quedas
foram formadas 8 milhões de anos atrás e ocuparam um desfiladeiro de 70 metros de
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largura e 170 metros de profundidade em alguns pontos. A inundação foi televisionada e
causou uma comoção nacional.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
http://www.eia.gov/todayinenergy/detail.cfm?id=16731
TEIXEIRA, W. Decifrando a Terra, 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 558 p.
FELDMANN, F. Cuidando do Planeta Terra: Uma Estratégia para o Futuro da Vida. São
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[livro eletrônico] / Luciano Zanella. -- São Paulo : IPT - Instituto de Pesquisas
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