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FORMAÇÃO
DO
IMAGINÁRIO
Agora imagine que todo elefante que você já viu fosse como
esse aqui. Seria difícil ter uma imagem real e viva do que é um elefante, lá
dentro da sua cabeça. Dá pra perceber então que nosso imaginário é uma
ponte necessária para a nossa mente compreender a realidade, mas
também para que possamos expressar a realidade a partir daquilo que
temos na nossa imaginação.
Se esse é o elefante que você conhece, quem vai te dar atenção? Com
quem você vai poder se comunicar acerca de elefantes? Somente com
aquelas pessoas que também não têm uma experiência verdadeira do que
é um elefante.
Sem essa ponte, a pessoa se torna o centro de tudo. Ela se torna um vazio
inacessível, cuja única referência é ela mesma. A Literatura nos reconcilia
com nosso interior, nos torna abertos e compreensíveis aos outros e nos
reata à realidade. Basta estarmos atentos.
Então vamos lá. Mas O QUE podemos fazer para ler melhor?
Evite se distrair. Evite ficar muito tempo sem ler. Nós sempre temos
tempo para fazer o que queremos, então guarde alguns minutos do dia
para ler. A leitura, para um homem maduro, é algo obrigatório. Não
deixe que outras coisas te distraiam. Concentre-se. E, acima de tudo, não
fique com preguiça de fazer anotações. Elas serão sua fonte depois da
leitura.
V. IMAGINE
VI. VÁ À MISSA
Concorde com o que você lê e não julgue os personagens dos quais está
lendo. Se a grande Literatura traz a síntese de experiências humanas
verdadeiras ou possíveis, ela é o melhor meio para exercitarmos a
compaixão. E compaixão é sentir junto. Se deixe levar pelos personagens
como você deveria se deixar levar pelas pessoas reais. Simplesmente tente
amá-las e compreendê-las. Com o tempo, você vai vendo que é possível
fazer isso com personagens e, a partir daí, se torna mais fácil fazer com os
amigos, a família. Porque você percebe que existe um mundo de coisas
que a literatura te apresenta e te ajuda a ter compaixão e que é impossível
perceber numa vida próxima a você. E, se já é sacanagem julgar um
personagem do qual você sabe até os pensamentos, imagine julgar
alguém que é um Mistério.
Um novo livro pode ser uma fonte de palavras novas. Tenha sempre a
mão um bom dicionário. Anote as novas palavras num bloco de notas.
Não perca seus insghts, as idéais e correlações que surgem durante a
leitura. Mantenha um bloquinho por perto. Os Pensamentos, de Pascal, foi
todo escrito de lampejos que ele tinha, rabiscava numa folhinha e
pendurava pela casa.